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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Política: Líder do DEM diz que decisão de Maranhão não tem valor jurídico



Luís Alberto Alves

O líder do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM), disse há pouco que a decisão do presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a sessão de votação do impeachment da presidente Dilma, não tem nenhum valor jurídico porque o processo não está mais na Casa.

Para Avelino, a votação do processo é um ato jurídico perfeito e acabado. O líder disse que consultou vários juristas que também entendem que a decisão de Maranhão não tem valor nenhum.

Waldir Maranhão pediu que o processo seja devolvido pelo Senado Federal e determinou que seja realizada nova sessão para votar o pedido de impedimento de Dilma Rousseff no prazo de 5 (cinco) sessões contados a partir da devolução do processo.

Leia a íntegra da nota de Maranhão.

Avelino disse que Maranhão não tem legitimidade para tomar essa decisão e afirmou ainda que ele não tem condições de continuar presidindo a Câmara.

O líder do DEM afirmou que o partido deve recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra a decisão de Maranhão.

Política: Líder do governo defende decisão de Waldir Maranhão


Luís Alberto Alves
O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), negou que a decisão do presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), tenha sido intempestiva. Maranhã anulou a sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
“Foi uma decisão a bem da legalidade e da democracia brasileira”, disse Guimarães. Para ele, é preciso que o processo volte a Câmara e siga a lei.

Política: Waldir Maranhão anula sessão da votação do impeachment na Câmara


Luís Alberto Alves

Atendendo a pedido da Advocacia-Geral da União, o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu anular a sessão em que houve a votação do impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, ocorrida nos dias 15, 16 e 17 de abril.

Leia a íntegra da nota de Maranhão
Segundo Maranhão, os partidos não poderiam ter orientado a votação; os deputados não poderiam ter anunciado seus votos previamente; e a defesa da presidente não poderia ter deixado de falar por último.
Waldir Maranhão pediu que o processo seja devolvido pelo Senado Federal e determinou que seja realizada nova sessão para votar o pedido de impedimento de Dilma Rousseff no prazo de 5 (cinco) sessões contados a partir da devolução do processo.

Variedades: Programação de filmes no CineSesc de 12 a 18 de maio




Redação

EU QUERO, TU QUERES... AFETOS,VELHICES E DESEJOS
De 12 a 18 de maio, o CineSesc exibe filmes que revelam diferentes faces da sexualidade e do desejo, muito além da temporalidade e das transformações que o corpo sofre ao longo da vida. Ingressos de R$ 3,50 a R$ 12.

Saraband (DCP, Suécia/Dinamarca/Noruega/Itália/Finlânia/Alemanha/Áustria, 2003, 107 min., 16 anos)
Direção e roteiro: Ingmar Bergman
Direção de fotografia: Raymond Wemmenlöv, Per-Olof Lantto, Sofi Stridh, Jesper Holmström e Stefan Eriksson
Elenco: Liv Ullmann, Erland Josephson, Börje Ahlstedt, Julia Dufvenius e outros
Drama. A advogada Marianne decide impulsivamente visitar seu ex-marido, Johan, de quem se divorciou 30 anos atrás. Ele alcançou a independência financeira depois de ter recebido uma herança e assim deixou a universidade onde lecionava e agora vive em uma casa no interior da Suécia. Ao chegar, ela testemunha o relacionamento atormentado entre Johan, seu filho Henrik e sua neta Karin, de 19 anos. Incapaz de lidar com a morte da esposa, que faleceu há dois anos, Henrik expressa sua dor através de uma nada saudável obsessão pela filha. Pega de surpresa, Marianne se vê em meio a todo esse conflito familiar.
Quinta-feira, 12/5, 15h. Segunda-feira, 16/5, 17h30. Terça-feira, 17/5, 19h30.

O amor é estranho (DCP, EUA, 2014, 98 min., 12 anos)
Direção: Ira Sachs
Roteiro: Ira Sachs e Mauricio Zacharias
Direção de fotografia: Christos Voudouris
Elenco: John Lithgow, Alfred Molina, Marisa Tomei, Darren Burrows e outros
Drama. Quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo é legalizado em Nova York, Ben e George, juntos há 39 anos, finalmente formalizam sua união. Mas, com a demissão de George pela escola católica onde trabalhava, o casal se vê obrigado a vender seu apartamento e morar temporariamente separado. George se muda para o apartamento de um casal de amigos e Ben vai para o Brooklyn viver com seu sobrinho, sua mulher e o filho adolescente do casal. Em um esforço continuo para, civilizadamente, ocuparem esses novos espaços, eles tentam se adequar à nova condição. Exibido no Sundance Film Festival e no Festival de Berlim.
Quinta-feira, 12/5, 17h30. Sábado, 14/5, 19h30. Quarta-feira, 18/5, 15h.

Gerontophilia (DCP, Canadá, 2013, 100 min., 14 anos)
Direção: Bruce LaBruce
Roteiro: Bruce LaBruce e Daniel Allen Cox
Direção de fotografia: Nicolas Canniccioni
Drama romântico. Lake é um garoto de 18 anos que descobre ter uma obsessão por homens idosos. Quando sua mãe, que é enfermeira numa casa de repouso, lhe oferece um trabalho na instituição, ele não hesita em aceitar. Lá, descobre que os pacientes estão sendo medicados com um psicotrópico que os deixa em estado catatônico. Ele então foge com seu paciente favorito, o Sr. Peabody, e o acompanha em uma viagem pelas estradas do Canadá, em direção ao mar, resultando em uma aventura inusitada a dois. Exibido nos festivais de Toronto e Veneza.
Quinta-feira, 12/5, 19h30. Domingo, 15/5, 21h30.

Dólares de areia (DCP, República Dominicana/México/Argentina, 2014, 84 min., 14 anos)
Direção e roteiro: Israel Cárdenas e Laura Amelia Guzmán
Direção de fotografia: Israel Cárdenas e Jaime Guerra
Elenco: Geraldine Chaplin, Yanet Mojica, Ricardo Ariel Toribio, Bernard Bizel e outros
Drama. Noelí, uma jovem dominicana, vive em Samana, uma cidade litorânea. Nos últimos dois anos, ela tem uma relação com Anne, uma francesa bem mais velha que escolheu viver o que lhe resta da vida perto do mar. A relação é puramente de interesse, já que Noelí também tem um namorado, com quem trama um plano em que as duas viajarão para Paris e lhe enviarão dinheiro todo o mês. Mas os sentimentos que Noelí tem por Ana tornam-se mais intensos a cada dia, enquanto a data de embarque se aproxima.
Quinta-feira, 12/5, 21h30*. Terça-feira, 17/5, 17h30.

Violência e paixão (DCP, Itália/França, 1974, 126 min., 16 anos)
Direção: Luchino Visconti
Roteiro: Suso Cecchi D'Amico, Enrico Medioli e Luchino Visconti
Direção de fotografia: Pasqualino De Santis
Elenco: Burt Lancaster, Helmut Berger, Silvana Mangano, Claudia Marsani e outros
Drama. Um velho professor vive sozinho em seu apartamento, cercado de livros, esculturas, pinturas e outras obras de arte. Certo dia, a marquesa Bianca Brumonti aparece com uma proposta para ocupar o apartamento de cima. Mesmo não gostando muito da ideia, o professor acaba por aceitar. Juntamente com a marquesa, vem a sua filha, Lietta, o namorado de sua filha, Stefano, e seu amante, Konrad. Com o passar do tempo, o professor acaba por se envolver com a complicada família.
Sexta-feira, 13/5, 15h. Terça-feira, 17/5, 21h30.

Os belos dias (DCP, França, 2013, 94 min., 14 anos)
Direção: Marion Vernoux
Roteiro: Marion Vernoux e Fanny Chesnel
Direção de fotografia: Nicolas Gaurin
Elenco: Fanny Ardant, Laurent Lafitte, Patrick Chesnais, Jean-François Stévenin e outros
Drama romântico. Caroline é uma mulher de 60 anos, casada, com duas filhas, e recém-aposentada. Ela está de luto pela morte de sua melhor amiga, quando ganha de presente das filhas a matrícula em um clube de aposentados e idosos que se chama Les Beaux Jours (Os Belos Dias). No clube, Caroline acaba se envolvendo com um dos professores, que tem a idade de suas filhas, e esse romance lhe fará redescobrir o prazer de viver. Indicado a dois César, incluindo melhor atriz (Ardant).
Sexta-feira, 13/5, 17h30. Domingo, 15/5, 19h30. Quarta-feira, 18/5, 21h30.

Em três atos (DCP, Brasil, 2015, 76 min., 12 anos)
Direção e roteiro: Lucia Murat
Direção de fotografia: Dudu Miranda
Elenco: Nathalia Timberg, Andréa Beltrão, Angel Vianna, Maria Alice Poppe e outros
Drama. Quando uma intelectual de 80 anos é confrontada com questões da velhice e da morte, ela se vê 30 anos antes enfrentando a morte de sua mãe. O filme contrapõe dança contemporânea, através de uma bailarina de 85 anos e uma jovem bailarina em seu auge, com diálogos inspirados nos escritos de Simone de Beauvoir sobre a velhice e a morte. Revela-se a crueza de um corpo velho, e a diferença entre a experiência de perder alguém para a morte e o medo de morrer. Um filme sobre o ciclo da vida.​
Sexta-feira, 13/5, 19h30*. Domingo, 15/5, 17h30. Quarta-feira, 18/5, 19h30.

Irina Palm (DCP, Bélgica/Alemanha/Luxemburgo/Reino Unido/França, 2007, 103 min., 14 anos)
Direção: Sam Garbarski
Roteiro: Martin Herron e Philippe Blasband
Direção de fotografia: Christophe Beaucarne
Elenco: Marianne Faithfull, Miki Manojlovic, Kevin Bishop, Siobhan Hewlett e outros
Drama romântico. Maggie é uma viúva na casa dos 50 anos que enfrenta uma grande crise em sua família quando seu neto Olly é internado com uma doença rara e de difícil tratamento. Sem dinheiro, e tendo um relacionamento frágil com seu único filho e nora, Maggie aceita um emprego em uma boate onde torna-se um estranho tipo de prostituta: pela idade avançada, recebe a inusitada tarefa de masturbar os homens através de um buraco. Com o tempo, ela se acostuma com o emprego e logo recebe o apelido de Irina Palm, conhecida por ter as mãos mais macias de Londres. Exibido na competição do Festival de Berlim.
Sexta-feira, 13/5, 21h30. Segunda-feira, 16/5, 15h. Quarta-feira, 18/5, 17h30.

Os invisíveis (DCP, França, 2012, 115 min., 12 anos)
Direção: Sébastien Lifshitz
Direção de fotografia: Antoine Parouty
Documentário. Na França, homens e mulheres, nascidos entre as duas guerras mundiais, não têm nada em comum a não ser a sua homossexualidade e a decisão de viver assumidamente em um tempo em que a sociedade os rejeitava. Hoje, eles falam das suas vidas pioneiras e de como conciliaram o desejo de se manterem normais com a necessidade de se libertarem para crescer. Seres humanos destemidos, contam suas histórias. Vencedor do César de melhor documentário e exibido no Festival de Cannes.
Sábado, 14/5, 15h. Segunda-feira, 16/5, 19h30.

Sempre bela (DCP, Portugal/França, 2006, 68 min., 12 anos)
Direção e roteiro: Manoel de Oliveira
Direção de fotografia: Sabine Lancelin
Elenco: Michel Piccoli, Bulle Ogier, Ricardo Trêpa, Leonor Baldaque e outros
Comédia. Encontramos Henri Husson e Séverine, personagens de A bela da tarde (1967), de Luis Buñuel, 38 anos depois da história original, agora septuagenários. Henri vê Séverine no teatro, durante um concerto. Ele decide segui-la e força-la a encarar seu passado, quando se prostituía pelas tardes de Paris. Ela o evita a todo custo, mas ele insiste em encontrá-la. Ela só aceita quando Henri promete revelar um poderoso segredo, a convencendo a jantar em seu hotel. Lá, ela pergunta o que ele revelou a seu marido, quando este estava mudo e paralítico. Mas Henri se recusa a dizer se contou ou não sobre o passado de Séverine. Com toques de sadismo, ele prepara uma vingança lenta. Exibido no Festival de Veneza.
Sábado, 14/5, 17h30*. Segunda-feira, 16/5, 21h30.

Juventude (DCP, Itália/França/Reino Unido/Suíça, 2015, 124 min., 14 anos)
Direção e roteiro: Paolo Sorrentino
Direção de fotografia: Luca Bigazzi
Elenco: Michael Caine, Harvey Keitel, Rachel Weisz, Jane Fonda e outros
Drama. Fred e Mick, dois velhos amigos com quase 80 anos cada, estão passando as férias em um luxuoso hotel. Fred é um compositor e maestro aposentado e Mick é um cineasta em atividade. Juntos, os dois passam a se recordar de suas paixões da infância e juventude. Enquanto Mick luta para finalizar o roteiro daquele que acredita que será seu último grande filme, Fred não tem a mínima vontade de voltar à música. Entretanto, muita coisa pode mudar. Exibido na competição do Festival de Cannes.
Sábado, 14/5, 21h30. Domingo, 15/5, 15h*. Terça-feira, 17/5, 15h.

* Sessões precedidas pela exibição do curta “Guida”, de Rosana Urbes.

Guida (DCP, Brasil, 2014, 11 min., 12 anos)
Direção e roteiro: Rosana Urbes
Direção de fotografia: Fábio Yamji
Animação. Guida trabalha como arquivista há 30 anos e tem sua rotina modificada ao se deparar com um anúncio para aulas de modelo vivo.
Quinta-feira, 12/5, 21h30. Sábado, 14/5, 17h30. Domingo, 15/5, 15h.

CINECLUBINHO
Kikoriki – A Turma Invencível (DCP, Dir.: Smeshariki Nachalo, Rússia, 90 min., livre)
Muita gente acha que tudo o que aparece na TV é real. Foi justamente isso que aconteceu com Krash e Chico quando eles encontraram uma velha TV em uma caverna. Pensando que a Terra estava em perigo, eles partem numa expedição de salvamento que terá consequências inevitáveis.
Domingo, 15/5, 11h. Grátis. Retirada de ingressos com 30 min. de antecedência.

EXPOSIÇÃO
Interpretação ilustrada dos filmes premiados no 42° Festival Sesc Melhores Filmes e dos 120 anos do Cinema criados pelo artista e ilustrador Igor Tadeu, nas paredes do hall do CineSesc.
Até 31/5.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Túnel do Tempo: Febre aftosa aparece no Brasil



Luís Alberto Alves

Febre: Em 5 de maio de 2001, aparece em Santana do Livramento (RS), o primeiro foco de febre aftosa no Brasil desde que se declarou a epidemia, na Argentina e no Uruguai.

Radiografia de Sampa: Rua 7 de abril



Luís Alberto Alves

 Rua 7 de Abril teve origem entre os anos de 1786 e 1798. Nessa época, era governador da Capitania de São Paulo o capitão general Bernardo José de Lorena, Conde de Sarzedas, responsável por várias providências sobre o calçamento da cidade, alinhamento de ruas e construção de estradas.

O nome 7 de Abril foi sugerido pela primeira vez em 4 de maio de 1831pelo vereador Cândido Gonçalves Gomide para "perpetuar-se a memória da gloriosa vitoria conseguida no Rio de Janeiro pelo povo contra o poder injusto e iniquo, vitória que libertou a pátria do pesado jugo que a oprimia ". Referia-se ele à Abdicação de D. Pedro I ao trono brasileiro que, naquela época, foi considerada como a segunda Independência do Brasil. 

Porém, sugeriu que este nome fosse aplicado à antiga Rua do Rosário, hoje 15 de Novembro. Tal alteração não foi aceita e o nome foi aplicado à Ponte do Lorena. Porém, também aqui o nome foi esquecido. No dia 28 de novembro de 1865, por proposta do vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra, a Câmara aprovou o nome de Largo 7 de Abril para o antigo Largo dos Curros, atual Praça da República. No dia 8 de maio de 1873, o vereador Alves Pereira sugeriu a mudança de Rua da Palha para Rua 7 de Abril, porque ela seguia para o largo de mesmo nome.  A Rua 7 de Abril (foto) fica no Centro de SP.

Geral: Relatório de comissão da OAB do Rio indica responsáveis por escravidão no Brasil


  • Rio de Janeiro
Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil
A escravidão no Brasil e as violações de direitos humanos cometidas por mais de três séculos contra africanos e descendentes tiveram três grandes responsáveis: o Estado brasileiro, o Estado português e a Igreja. É o que indica o relatório parcial da Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra no Brasil da Ordem dos Advogados do Brasil o Rio de Janeiro (OAB-RJ), apresentado esta manhã (5) no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia em Engenheiro Paulo de Frontin, no interior do estado, primeiro dos 11 municípios visitados pela comissão.

A comissão foi criada em março de 2015. O trabalho durou oito meses, após audiências públicas pelo estado e visitas a terreiros e comunidades quilombolas, além de contato com as universidades. O  presidente da comissão, advogado Marcelo Dias, informou que a próxima etapa é a busca por reparação aos que ainda sofrem as consequências do período, com direitos negados.
                                                                         Próximo passo
“Apontamos inicialmente esses três agentes responsáveis. Os estados brasileiro e português, por motivos óbvios. A igreja, por legitimar o processo escravocrata ao negar humanidade aos africanos, ao dizer que os africanos eram coisas, inclusive ao arrancar o direito do nome africano, justificar essa perda de identidade dos descendentes dos africanos no Brasil”,
acrescentou Dias.

“O próximo passo é resgatar essa identidade africana e exigirmos da Igreja, do Estado brasileiro e do Estado português a reparação desse crime cometido durante 350 anos de escravidão e 127 anos de exclusão do negro em nosso país.”
                                                                           Relatório
Entre as reivindicações da comissão está a criação de centros de referência da herança africana em algumas regiões do estado. “O prédio, chamado Docas Dom Pedro II, na região portuária, foi construído no período da escravidão pelo engenheiro negro André Rebouças, que se recusou a usar mão de obra escrava e só utilizou trabalhadores livre. Queremos que esse prédio se torne um centro de referência.” 

De acordo com o presidente da comissão, as seis reuniões ampliadas e cinco audiências públicas mobilizaram mais de mil pessoas, que ajudaram a reescrever a história do negro no Brasil. “O relatório reconta a história do negro e da escravidão do ponto de vista daqueles que foram escravizados, que ficaram sem voz durante 350 anos de escravidão, além de apontar os responsáveis por essa tragédia que se abateu sobre o continente africano, os africanos escravizados e seus descendentes.”

O relatório final deve ser concluído em dezembro de 2018. Até lá, a comissão pretende visitar metade dos 92 municípios do estado.
*Colaborou Nanna Pôssa do Radiojornalismo