São Paulo
Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil
Após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciar, no início da tarde de hoje (4), a suspensão da reorganização escolar por um ano, professores se reuniram em assembleia na Praça Roosevelt, região central da capital paulista, para decidir os próximos passos do movimento contra as mudanças.
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Truculência foi a tônica do governo Alckmin contra a ocupação das escolas |
Segundo a presidente do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeosp), Maria Izabel Azevedo Noronha, o anúncio do governador não basta para que alunos e professores parem o movimento.
Ele informou que na sexta feira (11) deverá ocorrer um novo ato. “Ele disse que o ano que vem será um ano de debates sobre a reorganização, escola por escola. Ele não colocou nenhuma condição, mas a normalização não é uma coisa automática.”
Maria Izabel ressaltou a necessidade de professores e alunos avaliarem a situação, porque as mudanças haviam sido impostas. “A reorganização ia ser na marra. Com a organização dos alunos e professores nas ruas, ele recuou, mas isso não quer dizer que ele não vá 'tirar o saco de maldades'. Eu não acredito nisso.”
A presidente da Apeosp disse que os movimentos devem continuar conversando, de modo a fechar o ano em alerta para o que pode ocorrer em 2016. Sobre as notícias de renúncia do secretário de Educação, Herman Voorwald, Maria Izabel afirmou que, se confirmada, a saída teria sido resultado das consequências do autoritarismo do secretário.
O Palácio dos Bandeirantes e a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo não confirmam a saída de Herman Voorwald.
O Palácio dos Bandeirantes e a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo não confirmam a saída de Herman Voorwald.