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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Economia: Como abordar o tema ‘crise’ com as crianças e jovens?



O governo enfrenta grave crise política e econômica
*Reinaldo Domingos


Estamos no meio de uma crise que não apresenta expectativas curtas de fim, é claro que as crianças percebem que algo está errado, e aí fica a pergunta por parte dos pais e professores: Como falar sobre o tema com as crianças de uma forma que haja entendimento?

Inevitavelmente esse tema deve ser abordado, até mesmo para que não ocorram entendimento errôneos, nem mesmo preocupações exacerbadas dos pequenos. Ocorre que qualquer criança está inserida em um sistema social e desde o seu nascimento é percebida como atuante nas relações de consumo.

A partir dos 3 anos já tem discernimento para compreender as movimentações que acontecem ao seu redor, principalmente, no âmbito familiar e nisso se inclui as questões financeiras, com as primeiras percepções do impacto que uma crise pode ocasionar em sua vida, exemplos são simples, como: espera maior por um brinquedo, troca de marcas de seus alimentos favoritos, impossibilidade de aquisição de equipamentos eletrônicos, dentre outras ações normais.

Mas a abordagem desse tema deve levar em conta principalmente a faixa etária, para que se utilize uma linguagem apropriada para melhor absorção e considerando os recursos adequados para transmissão dessas informações.

Assim, na idade de 3 a 6 anos a criança não consegue ainda postergar desejos, tudo o que vê quer comprar e não estabelece relação entre dinheiro e compra de bens. Assim como da relação entre querer e poder, por este motivo frustra-se com facilidade. Por isso, nesse momento para entendimento são necessárias ferramentas ilustrativas, pictóricas, lúdicas que trabalhem o eixo entre o real e o fantasioso.

O pai ou educador deve atentar-se a estas características e condições para debater a temática. Pode iniciar com conversas amigáveis, evitando fazer o famoso “terrorismo”, que tende a gerar traumas. Na sala de aula é interessante um levantamentos prévios utilizando tirinhas ou quadrinhos que abordem uma situação de crise financeira e a partir daí resgatar as informações que o grupo tem sobre o assunto.

Com base nas respostas, poderá desenvolver possíveis soluções não só para o problema apresentado, como também para situações do cotidiano. Nesse momento, será possível abordar a necessidade de educar-se financeiramente por meio dos pilares DSOP (Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar), o que levará a ter um ensinamento extra, que possibilitará a aprender a priorizar os sonhos.

Já a criança de 7 a 12 anos é capaz de compreender o que ocorre no meio e já lida de maneira revogável com as perdas. Nessa idade já é possível estabelecer relações entre o dinheiro ou a falta dele, o trabalho, as despesas e as aquisições, dentro do padrão de vida que está inserida.

Nesse caso a conversa focando em objetivos para vencer a crise é interessante e, também, o tema pode ser trabalhado por meio de reportagens, leituras complementares, tirinhas, recortes que permitam a construção de conhecimento. Na escola se deve solicitar pesquisas e comparativos, além de produções de texto, estimulará a discussão e desenvolverá de maneira autônoma soluções para as próprias vivências. O professor poderá fazer inferências e aplicar o programa DSOP de Educação Financeira para mediar tais reflexões.

Lembrando que o termo crise financeira não será um conceito aprendido como definição, mas suas características e consequências poderão ser entendidas pelas crianças por meio das ações sugeridas, bem como as possibilidades de equilíbrio e sustentabilidade financeira.

Enfim, o tema crise deve ser assunto nas casas e sala de aula, lógico que dentro de um planejamento prévio. Mas, o mais importante é ter em mente que mesmo perante as dificuldades existentes é possível tirar algo bom, que é o conhecimento.

Mas cuidado, pois devido à dificuldade do tema é necessária muita atenção e, principalmente, mostrar naturalidade perante ao tema, não associando o momento às respostas agressivas que ocorrem por parte da sociedade, pois o papel como educador é criar jovens capazes que interpretarem o mundo que vivem e tomarem suas próprias conclusões.

*
Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), DSOP Educação Financeirae Editora DSOP, autor do lançamento do livro Mesada não é só dinheiro – Conheça os 8 tipos e construa um novo futuro e do best-seller Terapia Financeira.
 

Economia: Donos de veículos elétricos de São Paulo receberão de volta metade do IPVA





Luís Alberto Alves

O decreto que regulamenta a isenção de metade do IPVA para os veículos elétricos da cidade de São Paulo, assinado hoje pelo prefeito Fernando Haddad, é um importante passo para a popularização desta tecnologia na avaliação da ABVE-Associação Brasileira do Veículo Elétrico. Para Island Faria Costa, um dos diretores da entidade presentes na cerimônia, realizada na manhã desta sexta, 21 de agosto, na Prefeitura de São Paulo, a lei poderá gerar um efeito cascata, levando outras prefeituras e os governos estaduais e federal a reverem a carga tributária que incide sobre os veículos elétricos.

  “O custo de aquisição é um dos grandes impeditivos da disseminação desta tecnologia, que, por outro lado, é muito mais barata no abastecimento e manutenção”, explica.  “Além de custar menos no uso, o veículo elétrico contribui com a saúde pública, pois não gera poluição sonora e do ar”, ressalta.

 Durante o evento, representantes do setor apresentaram ao prefeito a proposta de liberar os veículos elétricos do rodízio municipal.  “Dada a pequena frota existente na cidade, não haveria impacto sobre o trânsito, mas sim sobre a prática de ter dois carros para driblar o rodízio, já que muitas vezes o segundo carro é um modelo mais antigo e mais poluente”, explica.  “Além de reduzir a poluição, a troca por um único veículo de tecnologia muito mais econômica proporcionará uma redução significativas de gastos para os consumidores”, completa.

 A isenção do IPVA deve ser um estímulo para que os paulistanos procurem saber mais sobre o veículo elétrico.  Quem quiser conhecer as novidades do setor poderá visitar gratuitamente a 11a edição do Salão Latino Americano de Veículos Elétricos, que acontece de 24 a 26 de setembro no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo.  Além de carros, o evento terá lançamentos em motos, bikes, patinetes, skates e até ônibus – todos movidos a eletricidade.

 Atualmente, 5% da frota mundial é elétrica, sendo que o Brasil está muito aquém desse número: estimativas da ABVE indicam que no Brasil há cerca de 3000 veículos elétricos em circulação. “O crescimento da demanda é fundamental para gerar a escala necessária para termos produção local de carros elétricos”, lembra Island. “A tecnologia do carro elétrico tem potencial para estimular a substituição da atual frota, com tremendos efeitos sobre toda a cadeia automotiva, incluindo uma forte geração de empregos”, destaca. 

 Embora seja um tributo estadual, o IPVA tem metade de seu valor repassado às prefeituras dos municípios onde os veículos são emplacados.  É dessa parte que a Prefeitura de São Paulo está abrindo mão para estimular a migração para uma tecnologia não poluente.  Este ano, o requerimento da isenção deverá ser feito manualmente, mas a partir de 2016 o sistema estará totalmente automatizado, em formato semelhante ao da nota fiscal paulistana. 

 “Os carros elétricos são tão eficientes que o valor gerado pela economia com abastecimento e manutenção chega a cobrir parte significativa de seu financiamento.  Mesmo com o aumento da conta da luz, abastecer um veículo elétrico custa menos que um modelo convencional”, detalhou Island. 

Política: Aprovada regra sobre inversão do ônus da prova para consumidor



A bomba fica nas mãos do consumidor

 Luís Alberto Alves
 A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou de forma conclusiva na quarta-feira (19) projeto (PL 6371/13) que acrescenta um artigo ao Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) para determinar que o juiz ordenará a inversão do ônus da prova no mesmo despacho em que marcar a audiência de instrução e julgamento.
 De autoria do deputado Eli Correa Filho (DEM-SP), a proposta segue agora para o Senado.
 Atualmente, o código permite que, nas ações de direito do consumidor, o ônus da prova se inverta, fazendo com que a obrigação de provar recaia sobre o fornecedor, e não sobre o consumidor.
 O relator na comissão, deputado Felipe Maia (DEM-RN), defendeu a aprovação da matéria. Segundo ele, a proposta atende aos pressupostos de constitucionalidade e juridicidade. Maia apenas apresentou substitutivo corrigindo a técnica legislativa, pois a proposição original não traz artigo inaugural com o objeto da lei e contém cláusula de revogação genérica. “O projeto consagra o equilíbrio desejado pelo Código de Defesa do Consumidor e prestigia os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório”, afirma o parlamentar.


Política: Câmara aprova projeto que torna Dom Helder Patrono dos Direitos Humanos


Don Hélder combateu o Regime Militar de 1964

Luís Alberto Alves

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou em caráter conclusivo, na quarta-feira (12), projeto do deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) que declara Dom Helder Câmara "Patrono Brasileiro dos Direitos Humanos" (PL 7230/14). A proposta segue agora para votação no Senado.

O relator, deputado Luiz Couto (PT-PB), apresentou parecer pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposta. “Dom Hélder ficou conhecido por ter se tornado um líder contra o autoritarismo e os abusos aos direitos humanos, frequentemente praticados pelos militares”, disse o parlamentar.
Dom Helder foi líder católico que lutou em benefício de melhores condições de vida para os mais pobres e defendeu os direitos humanos durante o regime militar. Ele morreu em 1999 e, por ter tido o trabalho reconhecido pelo mundo, chegou a ser indicado para o prêmio Nobel da Paz em 1972.
O patrono de determinada categoria ou ramo da ciência e do conhecimento deve ser aquele cuja excepcional atuação serve de paradigma e inspiração a seus pares. “Mais que uma liderança religiosa, Dom Helder Câmara era referência na luta pela paz e pela justiça social. Pregava uma igreja simples, voltada para os pobres, e a não-violência”, destacou Jordy.


Variedades: Cracks Of Soul "Fendas da Alma", de Janssen Hugo lage, tem reestreia em 13 de setembro




Redação

Sinopse - Sucesso de público em sua primeira temporada, Osho – Cracks Of Soul “Fendas da Alma” é um mergulho no misterioso universo vazio existencial do homem contemporâneo. Uma aprofunda reflexão sobre crenças, ações, sentimentos, delírios, enganos, erros, acertos, dúvidas, certezas e incertezas, que nos levam aos confins da alma.
Um ensaio sobre o abandono, o retorno, a iluminação e a jornada, livremente inspirado na herança literária e espiritual deixada por Rajneesh (Osho) – Seus pensamentos descritos em textos, ensaios, discursos e palestras.
Durante a narrativa, Janssen Hugo Lage nos oferece, em seus ritos de linguagem, o controle do tempo de todas as coisas, de situações que são inerentes aos desejos e anseios, jogados à sorte na existência de soluções efêmeras, abominavelmente dependentes e trágicas, ausência de espiritualidade que, de certa forma, atinge grande parte da população mundial.
 Então, segundo Rajneesh: “A felicidade só existe quando pode ser compartilhada. Se por alguma razão não conseguimos compartilhar, entre amigos, familiares, chegados ou estranhos, estamos mergulhados em Maya, ilusão”.
                                                               Elenco

Jorge Mesquita, Marjorie Gerardi, Gustavo Merighi, Lucas Scalco, Arthur Alavarse, Leandro Borges, Michele Mitsue, Maurício Belfante, Gabriel Muglia e Rai Teichmann.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Túnel do Tempo: Morte “acidental” do presidente JK




Luís Alberto Alves


JK:  Em 21 de agosto de 1996, o delegado Robson da Silva, de Resende RJ, conclui ter sido acidental a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek, ocorrida na rodovia Presidente Dutra em agosto de 1976.

Radiografia de Sampa: Avenida Nadir Dias de Figueiredo




Luís Alberto Alves

Pioneiro da industrialização de São Paulo. Nadir Dias de Figueiredo, nasceu em 1891. Iniciou sua atividade empresarial no início do século XX, depois de ter trabalhado como empregado nas oficinas da Casa Guinle. Seu primeiro estabelecimento foi instalado no bairro da Liberdade, onde juntamente com seu irmão Morvan Dias de Figueiredo, se especializou na eletrificação de luminárias a gás.

 A guerra de 1914, abriu um novo mercado, permitindo a substituição das importações de equipamentos elétricos. A empresa só se consolidou no ramo de vidros em 1932, com a compra de uma indústria falida, a Cristaleira Baroni, até então a principal fornecedora de peças para os lustres produzidos por Figueiredo.


Durante a II Guerra Mundial, compra a Fábrica de Louças Santa Rita, e juntamente com Roberto Simonsen, Eduardo Jafet e Manuel Barros Loureiro, funda a Companhia Bandeirantes de Seguros Gerais. Foi posteriormente indicado para presidente da Fiesp, e nomeado líder Número Um da indústria brasileira. Faleceu em abril de 1983. A Avenida Nadir Dias de Figueiredo (foto) fica na Vila Maria, Zona Norte de SP.