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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Geral: Atraso em shows poderá ser considerado propaganda enganosa



Tim Maia era famoso pelos atrasos ou faltas em shows

Luís Alberto Alves

 O Projeto de Lei 8.026/14, do deputado César Halum, penaliza o descumprimento do horário de início de shows e outros eventos públicos pagos. Segundo o texto, o atraso será considerado propaganda enganosa e o consumidor poderá pedir a imediata restituição do valor pago pelo ingresso.
Halum afirma que o horário da apresentação informada nos ingressos é parte da oferta do show e deve obedecer ao que estabelece o Código de Defesa do Consumidor (CDC).
 Se o horário não for cumprido, os responsáveis pela organização do evento também pagarão multa, no valor equivalente a 10% da arrecadação total da apresentação. A multa deverá ser aplicada pelo Procon da localidade e ser destinada ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD).
 Os valores devolvidos ao consumidor poderão ser descontados da arrecadação total, para efeito de cálculo da multa.
 “O respeito ao consumidor é o que motiva esta proposição. O cumprimento do horário marcado para o início de apresentações é um sinal de respeito e consideração com o público”, disse o deputado.
                                                               Tramitação
 O projeto será analisado de 
forma conclusiva pelas comissões de Cultura; Defesa do Consumidor; e Constituição e Justiça e de Cidadania.



Geral: Usar muito computador pode provocar irritação nos olhos



Síndrome do usuário do computador ataca os olhos

Luís Alberto Alves

C omo meio de comunicação, diversão, estudo ou trabalho, o uso do computador tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas. Se você é daqueles que passa horas conectado, é melhor tomar cuidado: você pode sofrer de Síndrome do Usuário do Computador, um termo originário do inglês, o Computer Vision Syndrome.

 Causada pela má “lubrificação” dos olhos, a síndrome é uma reação natural do ser humano frente à atividade ocular interativa e estática dos olhos quando usamos um microcomputador, muito semelhante à leitura ou televisão. Este tipo de atividade contínua pode também piorar quando associado a outros fatores como o estresse, a presbiopia (dificuldade em enxergar de perto devido a idade), o cansaço, a falta de sono e outros fatores como ar condicionado e poluição.

  “Devido ao uso constante do computador, a frequência do piscar diminui, causando ressecamento dos olhos e o olho vermelho associado à coceira, lacrimejamento, maior sensibilidade à luz e sensação de peso nas pálpebras”, alertou o oftalmologista Richard Yudi Hida.

 Ainda de acordo com o especialista, pacientes com histórico de doenças oculares são mais afetados pelo problema. “Aqueles que têm hipermetropia, astigmatismo ou dificuldade para enxergar de perto (presbiopia), são mais vulneráveis a desencadearem o problema mais facilmente, principalmente se não consultarem um oftalmologista regularmente. É possível detectar este problema precocemente para evitar problemas mais graves no futuro", explicou o especialista.

 O oftalmologista ressalta que o uso prolongado do computador, combinado a locais com ar condicionado, agravam os sintomas. “Pessoas que trabalham em ambientes fechados com ar condicionado, estão mais suscetíveis a ter este problema, pois o ar gelado e seco desencadeia o ressecamento ocular, que expõe a superfície ocular da córnea causando os sintomas citados”, esclarece.  Apesar de ser mais comum em adultos, crianças e adolescentes podem desenvolver o problema. “A síndrome não se limita aos adultos, e pode dar sinais em crianças e adolescentes que usam o computador para estudo ou lazer”, alertou Hida.

 Confira abaixo as dicas do oftalmologista Richard Yudi Hida para evitar os sintomas da Síndrome da Visão do Computador:

                                                    Piscar
 Piscar várias vezes ajuda a lubrificar os olhos e previne irritações oculares. “Quando estiver diante do computador, procure realizar intervalos de um ou dois minutos a cada 2 a 3 horas para descansar os olhos piscando várias vezes seguidas, olhando para longe (mais que 6 metros)”, afirmou.

                                                    Iluminação
 Controlar a iluminação também ajuda. “Quando estiver usando um microcomputador, controle as iluminações que possam provocar reflexos na tela do microcomputador ou na mesa. Observe as intensidades das lâmpadas do ambiente e entrada de luz natural da janela ou espelhos”, recomendaoftalmologista.

                                                     Brilho
 Reduzir o brilho produzido pelas superfícies planas e pela tela do computador é uma dica importante. Hoje, a maioria das telas dos computadores provoca pouco reflexo. Aumentar a frequência de varredura do monitor (em Hz) pode ajudar a cansar menos os olhos.

                                                      Descanso e bom sono
 Pausas mais longas também é uma das maneiras de evitar o estresse visual e psicológico, mas não existem evidências a respeito destes fatores na síndrome do usuário do computador. “Apenas o descanso apropriado do corpo, da mente e procurar ter boa quantidade e qualidade do sono de forma sensata, nos permite ter boa qualidade da visão durante a jornada de trabalho”, finalizou Hida.

  


Variedades: Floripa (SC) ganha festival internacional de cinema focado no Meio Ambiente


O enfoque de todos os filmes é o Meio Ambiente

Redação

 “Mude o seu Olhar. Descubra a Terra. Com este slogan acontece em Florianópolis a primeira edição do Festival Internacional de Cinema Socioambiental – Planeta.Doc.  Viabilizado pelo Governo do Estado de Santa Catarina por meio do Fundo Estadual de Incentivo à Cultura (Funcultural), o projeto segue até o final de novembro com a proposta de unir cinema, educação e sustentabilidade.

 O Planeta.Doc busca a inserção do debate sobre a sustentabilidade nas escolas e universidades com o objetivo de apoiar uma nova cultura, que preste maior atenção às relações entre o homem e seus ambientes naturais, sociais e culturais.

 Foram fechadas parcerias com universidades que serão pontos de exibição do festival: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), além da Fundação Certi - Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras.  O Festival também acontece no Centro Integrado de Cultura (CIC), vinculado à Fundação Catarinense de Cultura.

O Festival estabelece um espaço de reflexão crítica que apoia o movimento geral de sensibilização sobre a importância vital de uma convivência harmoniosa do ser humano com a natureza, estruturado a partir de um extenso trabalho de envolvimento comunitário e na arte cinematográfica como mecanismo de educomunicação.

“Partimos da premissa de que a arte é uma das principais formas de sensibilizar a sociedade sobre as questões ambientais. Queremos discutir a sustentabilidade através do cinema, aliando a reflexão global à local”, destacou a idealizadora do projeto, produtora cultural e diretora do Festival, Mônica Linhares

                                               Concurso de vídeo
 As ações do Planeta.Doc iniciaram com o lançamento do concurso audiovisual Meu Mundo Mais Vivo, direcionado a estudantes de ensino fundamental, médio e universitário de Santa Catarina. O objetivo é fomentar a reflexão de crianças, adolescentes e jovens sobre a destruição da natureza e revelar ações que vêm contribuindo para a sua preservação.

Os filmes devem ter até um minuto e podem ser gravados com qualquer dispositivo eletrônico. As inscrições estão abertas até o dia 21 de novembro e podem ser feitas na sessão Meu Mundo Mais Vivo do site do festival (www.planetadoc.com).

Os vencedores receberão prêmios em dinheiro (R$ 5 mil cada categoria),sendo que o autor do vídeo na categoria universitária ganhará um troféu produzido pelo artista plástico Silvino Barão Goulart.
                                                             Exibições nas escolas
 O projeto também promoverá até o final do ano a exibição de filmes socioambientais em instituições de ensino, possibilitando aos estudantes o acesso à problemática mundial do meio ambiente.

 Realizada em parceria com a Aequo Sustentabilidade, a ação disponibilizará gratuitamente aos professores filmes, documentários e animações que contribuam para a educação de crianças e jovens.

Os filmes apresentados nas escolas discutirão questões como: radioatividade, emissões de carbono, efeito socioambiental do uso de armas, destinação do lixo, poluição da água, entre outros temas de relevância.
                                                               Mostra aberta ao público 
 Já a mostra ao grande público acontecerá de 14 a 21 de novembro em Florianópolis, com acesso gratuito em vários espaços públicos. Serão exibidos alguns dos mais importantes filmes socioambientais em nível internacional. Estão previstas também exposições fotográficas, peças teatrais, palestras e debates.

O Planeta.Doc receberá também a Mostra do FICA Itinerante - Festival Internacional de Cinema Ambiental, que traz as produções vencedoras da edição 2014. O FICA é um dos mais antigos e consolidados festivais do gênero no país, realizado há 16 anos. Será realizada também uma mostra do CINEECO, de Portugal, um dos mais importantes eventos de cinema ambiental da Europa.

O objetivo da organização é integrar ao projeto cineclubes e associações, a fim de democratizar e facilitar o acesso da população e ampliar o debate público sobre a sustentabilidade. Informações: www.planetadoc.com



Variedades: Guitarrista do Jota Quest é convidado do Breakout Brasil




Marco Túlio é convidado especial do Breakout Brasil

Redação

  Marco Túlio, guitarrista do Jota Quest, é o convidado especial do terceiro episódio de Breakout Brasil neste domingo, 02 de novembro, às 21h30 noCanal Sony. Desta vez, os jurados Supla, Bianca Jhordão (Leela) e Lucas Silveira (Fresno),além do apresentador Edu K e do expert musical Dudu Marote, contarão com a ajuda do músico para avaliar as performances musicais dos artistas que continuam no programa.

 No palco, o apresentador Edu K e o produtor Dudu Marote proporão um novo desafio para as bandas e uma verdadeira dança das cadeiras toma conta do Breakout Brasil quando cada banda escolhe um de seus adversários para fazer uma versão de uma música sua.

 Bandas de rock tocando Reggae? Bandas de samba tocando Pop? Cada banda precisará aprender a funcionar totalmente fora de sua zona de conforto para apresentar o melhor resultado. Especialista em versões de sucesso com o Jota Quest, Marco Túlio ajudará a bancada de jurados a decidir quem avança para o próximo duelo.

 Ao fim do episódio, uma das bandas terá que se despedir das demais e do sonho de gravar um álbum pela Sony Music. Continuam no programa as bandas Sambaben, Moana, The Outs, Capela, Jéf, The Ladies, Retrosense e Donna Duo.

 Quem é louco por música não pode deixar de acompanhar Breakout Brasil. Só valem canções autorais. O programa acompanha músicos, cantores e compositores como se o público estivesse participando do ensaio deles: como colocar letra numa melodia? Como escolher o refrão? Colocar um solo de guitarra ou bateria? Todas estas dúvidas serão analisadas de perto pelos jurados do programa.



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Túnel do Tempo: Carlos Menem visita Reino Unido



Luís Alberto Alves


Cachimbo da paz: No dia 27 de outubro de 1998, Carlos Menem (foto) torna-se o primeiro presidente argentino a visitar o Reino Unido após a guerra das Malvinas.

Radiografia de Sampa: Avenida Lineu de Paula Machado


Luís Alberto Alves

Lineu de Paula Machado foi um dos pioneiros e grande incentivador da criação nacional de cavalos puro sangue. Organizou para esse fim estabelecimentos no gênero. Junto com Antonio Peixoto de Castro outro grande criador e turfistas idealizaram o Grande Prêmio Brasil, que desde a sua primeira edição em 1933, tornou-se a mais importante prova de turfe do País e uma das mais importantes do continente. A Avenida Lineu de Paula Machado (foto) fica no Morumbi, Zona Sul de SP.




Política: Brancos representam 71% dos eleitos da Câmara dos Deputados




Luís Alberto Alves
A bancada federal eleita para a próxima legislatura é composta por 71% de homens brancos, segundo levantamento feito pelo sociólogo e professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Luiz Augusto Campos. Entre os eleitos, 15% se declararam pardos e apenas 3,5%, pretos. No caso das mulheres, elas representarão quase 10% da Câmara dos Deputados no início de 2015. No conjunto de deputados, as pardas serão 1,6% e as pretas, 0,6%. Nenhum índio foi eleito.
 De acordo o professor da UERJ, a baixa representatividade desses grupos no parlamento não reflete uma ausência de candidaturas entre esses segmentos. “Se a gente observa os dados disponibilizados pelo TSE, por exemplo, a gente vai ver que apenas comparativamente com a composição da Câmara 43% dos candidatos eram homens brancos. Quando a gente vai, por exemplo, para a composição da Câmara, esses 43% de candidatos se transformam em 72% de deputados federais eleitos”, calculou.

 Para Luiz Augusto Campos, algumas discussões no parlamento são afetadas pela baixa representatividade de negros e mulheres no Legislativo. “Quando a gente observa um parlamento que tem 0,6% de mulheres pretas, fica difícil acreditar que serão discutidos os problemas desse setor da população com a qualidade necessária. Esse setor da população fica relegado a uma situação totalmente, ou quase totalmente, excluída das discussões políticas”, analisou.

Segundo o IBGE, as mulheres representam metade da população brasileira. Pelo Censo de 2010, 43% dos brasileiros se declaram pardos e 7,6%, pretos.

                                                          Reforma política
 Reeleita para a próxima legislatura com mais de 48 mil votos, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) faz parte do 0,6% de mulheres pretas na Câmara em 2015. Ela entende que, sem uma reforma política com financiamento público de campanha, será difícil ampliar a participação da população negra no Legislativo.

 “Os quadros existem, os negros estão aí, desde que haja condições financeiras de fazer em pé de igualdade a campanha que os outros fazem. Para quem levanta essas bandeiras, você não tem quem se interesse em contribuir com sua campanha. Pode achar muito linda sua história de vida, pode achar que é importante ter negros e negras, mas, quando é o financiamento privado, ele vai procurar dar recursos àqueles que o representam”, disse.

 Além do financiamento, o professor da UERJ Luiz Augusto Campos sugere mudanças legais que introduzam cotas para negros entre as candidaturas registradas pelos partidos, a exemplo do que existe para as mulheres.