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Crônica: Surpresas desagradáveis pregadas pelo tempo

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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Túnel do Tempo: Presidente do Egito é morto durante desfile




Sadat foi executado durante parada militar no Egito
Luís Alberto Alves

Retaliação: No dia 6 de outubro de 1981, enquanto assistia a um desfile militar pelo aniversário da Guerra do Yom Kipur, o presidente egípcio Anwar el-Sadat é assassinado por extremistas islâmicos.

 O líder pagou o preço por acenar a favor da concretização da paz com Israel. Durante os dias que se seguiram ao seu assassinato, o povo egípcio acreditou que os conflitos bélicos no Oriente Médio voltariam a ocorrer. Todavia, Hosni Moubarak, que sucederia Sadat, perseguiu a mesma via pacífica. 

 Os extremistas, liderados por Khaled el Islambouli, tenente do exército egípcio com ligações com o grupo terrorista Takfir Wal-Hajira, pararam diante do palanque governamental e abriram fogo contra a pequena multidão de altos funcionários do governo egípcio. Sadat, que foi alvejado quatro vezes, morreu duas horas depois. Dez outras pessoas também morreram no atentado. 

Radiografia de Sampa: Avenida Direitos Humanos




Luís Alberto Alves

 A História dos Direitos Humanos se confunde com a luta da humanidade pela realização de seus anseios democráticos. As primeiras tentativas ao longo da História, de registro sobre os Direitos Humanos nos remete à Antiguidade. O Código de Hamurábi, a filosofia de Mêncio na China, a civilização heleno-romana.

 Documentos como a Magna Carta de 1215, Bil of Rights de 1689, a Declaração Francesa dos Direitos Humanos de 1789 e a Declaração dos Estados Unidos da América de 1776, tiraram da oralidade, do âmbito do direito consuetudinário, costumeiro, estruturas jurídicas que instrumentalizaram em seu constante enfretamento com os abusos do poder político.

 A grande maioria das constituições promulgadas após o término da 1ª Guerra Mundial trazia dispositivos que amparavam os direitos humanos. Na História Constitucional Brasileira, desde a Constituição de 1824, já defendia, ainda que precariamente, os direitos humanos.

  A Organização das Nações Unidas proclamou em 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em seus 30 artigos a Declaração preconiza o direito a liberdade, a autodeterminação dos povos, a justiça. Lembramos que no palco onde se efetiva esses direitos, na rua, é importante o exercício da liberdade em sua plenitude. A Avenida Direitos Humanos (foto) fica no bairro do Mandaqui, Zona Norte de SP.


Política: Celso Russomanno, de São Paulo, é o campeão de votos no Brasil



Russomanno obteve 1,52 milhão de votos em São Paulo

Luís Alberto Alves
 O candidato a deputado federal mais votado em todo o País em números absolutos foi o jornalista e político Celso Russomanno (PRB), com 1,52 milhão de votos (7,26% dos votos válidos) em São Paulo. Russomano foi deputado federal por quatro mandatos consecutivos, de 1999 a 2011, e já presidiu a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Casa.
 O deputado Tiririca (PR-SP), campeão de votos em 2010 com 1,3 milhão de votos, ficou com 1 milhão de votos (4,8%) e foi o segundo mais votado de São Paulo. Russomanno e Tiririca foram os únicos candidatos no País a superar a marca de 1 milhão de votos.
                                                            Proporcional
 Em números proporcionais, o candidato com maior votação foi Arthur Bisneto (PSDB), atualmente deputado estadual no Amazonas, com 15,13% (250 mil) dos votos no Estado. Ele estreia na Câmara e é filho do atual prefeito de Manaus, Artur Virgílio.
 Em segundo lugar ficou a ex-coordenadora das ações sociais do governo de Roraima e psicóloga Shéridan (PSDB), com 14,95% (35 mil) dos votos. Em seguida, vem o atual deputado estadual em Sergipe Adelson Barreto (PTB), com 13,37% (131 mil) dos votos.
                                                             Recorde
 Com a reeleição obtida neste domingo, o deputado Miro Teixeira (Pros-RJ) se tornará, na próxima legislatura (2015-2019), o parlamentar com maior número de mandatos na Câmara, 11 ao total. O parlamentar começou a carreira como deputado federal em 1971. Desde então, só deixou de estar no legislativo federal de 1983 a 1987.
                                                             Quociente eleitoral
 Os deputados federais, estaduais e distritais são eleitos pelo sistema proporcional, por meio de um cálculo que envolve os votos recebidos e o total de votos dados ao partido ou à coligação.
 Funciona assim: primeiro, é calculado o quociente eleitoral, ou seja, a divisão do número total de votos válidos pelo número de vagas de cada Parlamento. Para participar da distribuição de vagas na Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas ou na Câmara Legislativa (DF), o partido ou coligação precisa alcançar este quociente eleitoral.
 Em seguida, é calculado o quociente partidário, que vai determinar o número de vagas de cada partido ou coligação na casa legislativa. O quociente partidário é determinado pela divisão do número total de votos do partido pelo quociente eleitoral.
 São esses cálculos que explicam, por exemplo, o fato de determinado candidato não ser eleito, mesmo tendo recebido muito mais votos do que outro candidato. Assim como também é possível a eleição de um candidato que tenha recebido votação baixa ou inexpressiva, desde que seu partido tenha alcançado o quociente eleitoral. Confira abaixo os candidatos mais votados.


Política: Índice de abstenções atinge 19,4%, o maior das últimas quatro eleições gerais

Luís Alberto Alves
 O número de eleitores que deixaram de votar neste domingo (5) chegou a 27,7 milhões, 19,4% do total, o maior percentual desde 2002. No comparativo com as últimas eleições gerais, em 2010, houve um aumento de 2,2 milhões de eleitores que deixaram de ir às urnas. Em 2010, 18,12% dos eleitores não votaram, o que dá 24,6 milhões de votos não validados. Em 2002, a abstenção foi de 17,74% e em 2006 de 16,75%.

 Os Estados com maior abstenção foram o Maranhão com 23,63% (1 milhão de eleitores) e a Bahia 23,2% (2,3 milhões). A menor abstenção foi no Distrito Federal, onde 11% dos eleitores (221 mil) não compareceram aos locais de votação.
                                                            Nulos e brancos
 Os votos nulos reverteram o indicativo de queda e chegaram a 5,8% do total (6,67 milhões). O percentual de anulação estava em queda desde 2002: 7,35% em 2002, 5,68% em 2006 e 5,51% em 2010 (6,1 milhões).
 A votação em branco também atingiu o maior percentual das últimas quatro eleições: 3,8% (4,4 milhões). Em 2010 foram 3,13% (3,4 milhões), contra 2,73% em 2006 e 3,03% em 2002.
                                                              Pelo mundo
 Em países com o voto facultativo, como o Chile, o índice de abstenção é bem maior. No segundo turno das últimas eleições presidenciais, em 2013, menos de 40% dos chilenos foram às urnas. Já na Argentina, onde o voto é obrigatório, a abstenção chegou a 21% nas últimas eleições presidenciais, em 2011.
                                                               Anulação
 A cada eleição, surgem campanhas de votação nula em massa. Muitos eleitores acabam acreditando que se mais de 50% dos votos forem nulos ou brancos será precisa uma nova eleição.
 O Código Eleitoral (Lei 4.737/65) prevê que, se a nulidade chegar a mais da metade dos votos do País, Estado ou município, haverá novas eleições dentro de 20 a 40 dias. A nulidade que o código cita, porém, é a anulação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dos votos de candidatos em casos de fraude, abuso de poder, corrupção, compra de voto, extravio ou furto de urnas. Somente nesses casos a eleição pode ser cancelada.
 A nulidade que o Código Eleitoral (Lei 4.737/65) cita, porém, é a anulação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dos votos de candidatos em casos de fraude, abuso de poder, corrupção, compra de voto, extravio ou furto de urnas. Somente nesses casos a eleição pode ser cancelada. Caso isso aconteça e a nulidade chegar a mais da metade dos votos do País, estado ou município, haverá novas eleições dentro de 20 a 40 dias.


Política: Dilma e Aécio vão ao 2º turno; brasileiros voltam às urnas em 26 de outubro



No dia 26, o brasileiro vai decidir se o tucano Aécio Neves ou 

A presidente Dilma Rousseff estarão à frente da direção do Brasil

Luís Alberto Alves
 A disputa pela Presidência da República será decidida em segundo turno entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Marina Silva (PSB) ficou em terceiro lugar.
 Dilma alcançou 41,6% dos votos válidos (43,27 milhões), contra 33,6% de Aécio Neves (34,89 milhões) e 21,3% de Marina Silva (22,18 milhões). Para evitar o segundo turno, a petista precisaria de mais votos que a soma de todos os outros candidatos.
 O resultado surpreendeu porque as pesquisas apontavam um empate entre Aécio e Marina, ambos com entre 22 e 24%, e o tucano atingiu 12% a mais de votos, principalmente em São Paulo, onde venceu as eleições com 10 milhões dos votos válidos (44,71%), contra 6 milhões (25,61%) de Dilma.
 Dilma venceu no Norte e no Nordeste, e Aécio venceu no Centro-Oeste. Os dois dividiram Sudeste e Sul. No total, a candidata do PT foi a mais votada em 15 Estados, enquanto o representante do PSDB ficou à frente em 10 e a do PSB, em 2.
 Em Minas Gerais, a petista obteve 43,61%, contra 39,63% do tucano. No Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral, Dilma atingiu 35,67% dos votos válidos. Marina ocupou o segundo lugar no estado, com 31,06%.
                                                             Outros Estados
 No eleitorado amazonense, Dilma conquistou 54,52% de votos válidos; Marina, 21,54% e Aécio 19,54%. A candidata do PSB, foi a mais votada no Acre, com 42%, seguida de Aécio, 29%. Em Rondônia, a petista atingiu 45%, Dilma 41%.
 No Distrito Federal, Aécio Neves foi o mais votado, com 36,10%, em resultado apertado com Marina Silva, que atingiu 35,81%. Aécio também liderou em Goiás com 41,54% contra Dilma 32,10% e no Mato Grosso do Sul, onde teve 41,31% dos votos válidos, contra 37,51 de Dilma.
 A candidata do PSB foi a mais votada em Pernambuco, com 48% dos votos válidos, contra 44% atribuídos à petista.
 No Rio Grande do Sul, Dilma obteve 43,03%; Aécio, 41,53%. Já no Paraná, sexto maior eleitorado, o candidato tucano atingiu 49,79%; e Dilma, 32,54%. Aécio também venceu em Santa Catarina, com 52,9%, enquanto a petista alcançou 30,07%.
 Dilma venceu na Bahia, onde obteve 60,77%, seguida de Marina Silva, com 18,79%, e de Aécio Neves, 18,50%. No Ceará, a liderança também coube à petista, com 68%; Aécio totalizou 15% contra 14% de Marina.
 Esta é a quinta eleição presidencial decidida no segundo turno desde 1989, quando Fernando Collor de Melo, à época candidato pelo PRN, foi eleito presidente da República, na primeira eleição direta desde o golpe militar de 1964.
                                                             Horário eleitoral
 A propaganda eleitoral do segundo turno no rádio e na TV está prevista para se iniciar nesta terça-feira (7) e terminar em 24 de outubro, dois dias antes das eleições.
 No segundo turno, cada candidato vai dispor de 20 minutos diários no rádio e na TV para veicular propaganda eleitoral. Essa regra se diferencia da adotada no primeiro turno, quando os blocos de 25 minutos eram divididos com base na representatividade dos partidos, cabendo a Dilma Rousseff a maior parcela desse tempo (11min24s).
 O novo arranjo garante maior espaço para Aécio Neves, que antes dispunha de 4min35s, ou seja, cerca de 40% do tempo reservado à candidata petista.
                                                              Propostas dos candidatos
 Entre as propostas de Dilma Rousseff (PT) para educação, destacam-se a extensão do ensino integral a 20% da rede pública até 2018 e a ampliação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
 O ensino integral também é prioridade para Aécio Neves (PSDB), que se compromete a eliminar progressivamente o ensino noturno para jovens que não trabalham.
 Na área tributária, Aécio Neves propõe conferir racionalidade ao sistema tributário por meio da unificação de impostos. Dilma Rousseff defende também a redução de custos financeiros e insumos.
 Os direitos de LGBTTs, indígenas, portadores de deficiência e o combate à violência contra a mulher são alvos de políticas assistencialistas e preventivas propostas pelos candidatos.


Variedades: Sangue Azul participa de Mostra Internacional de Cinema em SP




O diretor de Sangue Azul, Lírio Ferreira

Redação

 Estrelado por Daniel de Oliveira, Carolina Abras, Sandra Coverloni, Rômulo Braga, Matheus Nachtergaele, Milhem Cortaz e com participações especiais de Ruy Guerra e Paulo César Pereio, o longa-metragem tem roteiro de Lírio Ferreira, Fellipe Barbosa e Sérgio Oliveira, trilha sonora assinada por Pupillo e conta a produção de Renato Ciasca.

Filme, que tem direção de Lírio Ferreira, recebeu os Troféus Menina de Ouro de Melhor Fotografia (Mauro Pinheiro Jr, ABC) e Figurino (Juliana Prysthon) no VI Paulínia Film Festival

 SANGUE AZUL, o mais novo filme de Lírio Ferreira, conta a história de Pedro, um garoto de dez anos que é entregue por sua mãe a Kaleb, o ilusionista do circo Netuno, que passava pela ilha onde eles moravam. Rosa dá o filho, temendo uma relação fora do normal entre ele e sua irmã Raquel. Este é o aquecimento de uma trama que tem seu ponto de partida no retorno de Pedro, agora chamado de Zolah, à sua ilha natal, 20 anos depois.

 Zolah é o epicentro de toda a trama, tem em torno de 30 anos e é um homem que vive perdido no seu passado que lhe foi tirado e que por isso não consegue amar plenamente. Zolah é forte, atlético, sedutor, carismático: a estrela do circo. No entanto, o passado o engessa como se apenas a ruptura na sua infância fosse o fator preponderante para os seus próximos passos.

Sangue Azul faz um paralelo entre o cinema e o circo para falar de mar, arte e amor.



sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Túnel do Tempo: Alemanha volta a ser única nação





Portão de Brandemburgo em Berlim

Luís Alberto Alves


Um  só país: Em 3 de outubro de 1990, dividida em dois estados desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha volta a ser uma única nação.