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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Radiografia de Sampa: Avenida Cidade Jardim



A Avenida Cidade Jardim fica na elitizada área dos Jardins, Zona Sul de SP

Luís Alberto Alves

 A denominação desta avenida foi sugerida pela própria "Companhia Cidade Jardim" que projetou e abriu esta via pública, bem como outras na mesma região. Por isso, o bairro também recebeu o nome de Cidade Jardim. Na verdade, o termo "cidade jardim" representa um conceito de bairros ou loteamentos surgidos na Inglaterra no século XIX (garden-city).

 Em São Paulo, a Cia. City implantou o primeiro bairro "Jardim" em 1912, que ficou conhecido como "Jardim América". A Avenida Cidade Jardim, bem como outras ruas adjacentes, foram abertas na década de 1920. Em 1926, esta avenida já estava aberta e regularizada.

 Nesse mesmo ano, a Prefeitura a tornou oficial, indo da Avenida Europa até a Rua Iguatemi (atual Brigadeiro Faria Lima).  A Avenida Cidade Jardim fica no Jardim Europa, Zona Sul de SP.


Geral: Quando o luto vira doença




Poucas pessoas conseguem assimilar rápido a perda de alguém querido

Luís Alberto Alves

 Não é fácil lidar com qualquer tipo de perda significativa, principalmente a de alguém querido. Quando esse tipo de perda ocorre a pessoa vive um conjunto de reações, que fazem parte do processo natural do luto. Além do tempo, a intensidade das reações diferem o luto normal do luto complicado, tanto para proporções maiores ou menores.

 O processo de luto normal envolve alterações de diferentes ordens, como: física, emocional, cognitiva e social. Podendo ocorrer sentimentos de tristeza, culpa, além de alterações do sono e apetite e falta de ar. A palpitação cardíaca, isolamento, dificuldade de memorização e concentração, também são possíveis características no processo de luto. No luto complicado, entretanto, é necessário atenção a intensidade, duração ou ausência das reações comuns.

 Há pessoas que reagem de maneira inesperada, como se nada tivesse acontecido e voltam a sua rotina normalmente. "Geralmente, esse paciente não vivencia as etapas da perda e tendem a se calar. O ideal é que as pessoas próximas ao enlutado identifiquem que o paciente precisa de auxílio e, depois disso, estimulem a procura por psicoterapia para receber tratamento correto", esclareceu a Juliana Batista, especialista em luto complicado e psicóloga do HCor.

 Há, ainda, uma baixa identificação do diagnóstico do luto complicado, por ser muitas vezes confundido com depressão. As doenças podem acontecer ao mesmo tempo. "O problema é que muitas vezes, diante de um enlutado crônico, as primeiras coisas que querem fazer é medicar o paciente para sanar sintomas, da mesma forma ocorre com a depressão geriátrica", ressaltou.

 O mix de sentimentos deve se atenuar gradualmente. "Não é possível prever o tempo do processo do luto, mas o primeiro ano do enlutado normalmente é bem difícil. Por exemplo, o primeiro aniversário sem a pessoa querida ao lado. Essas datas costumam ser complicadas para o paciente", segundo Batista.

 Alguns fatores de risco, como o tipo de morte: precoce, violenta, ou até, episódio de suicídio, costumam ser mais dolorosos e difíceis de serem aceitos. Ainda, relações de intensa dependência e falta de suporte social, podem ser considerados fatores de risco para luto complicado e devem ser olhadas com especial atenção.

 Reconstruir a identidade e a vida não são tarefas fáceis para quem está passando pelo processo de luto. “Mas não se deve esquecer que há casos em que o enlutado precisa de ajuda profissional para lidar com as mudanças causadas pela ausência do outro,visando a melhoria na qualidade de vida e a busca de sentido para este novo e doloroso momento”, finalizou a psicóloga do HCor.



Geral: Doença dos rins atinge quase 10% da população mundial

Doença dos rins atormenta quase 10% da população do mundo



Redação

 Caracterizada pela perda das funcionalidades dos rins, a insuficiência renal atinge principalmente as pessoas com diabetes e hipertensão e exige cuidados por toda a vida. Pensando nisso, o programa 'Saúde em Prática' da TV Unesp convidou a nefrologista e professora da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, Vanessa dos Santos Silva, para falar sobre as causas, os sintomas e os tratamentos dessa doença. Ela explica ainda como funciona o processo de diálise e quando o transplante de rim é necessário.

Além da entrevista, o programa traz o quadro 'Opção Saudável', com dicas para otimizar a qualidade de vida. Nessa semana, será apresentada a prática do Slackline; trazida para o Brasil em 2010, ela exige concentração, flexibilidade e equilíbrio, já que os praticantes executam os exercícios em uma fita amarrada em dois pontos fixos. Quem fala sobre esse esporte é o educador físico Giuliano Bacci.
Você pode assistir ao Saúde em Prática às terças-feiras, às 12:45, no
site da TV Unesp: www.tv.unesp.br.


Economia: Calote com cheque chega a 2,24% em julho





Comércio amargou prejuízo com cheques sem fundo

Luís Alberto Alves

 O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi de 2,24% no mês de julho, é o que revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. No mesmo mês do ano passado, esse percentual foi de 2,03%. Este é o maior nível de inadimplência para o mês de julho deste o início da série histórica em 1991. Foi uma alta também em relação ao mês de junho/14, quando a inadimplência com cheques foi de 1,92%.
J á no acumulado dos primeiros sete meses deste ano, o percentual de devoluções foi de 2,11%. No mesmo período do ano passado, esse percentual foi de 2,07%.

 Segundo os economistas da Serasa Experian, a alta da inadimplência com cheques revela a maior dificuldade que o brasileiro está tendo para honrar com seus compromissos financeiros no início deste segundo semestre do ano. Estagnação da economia, juros elevados, inflação ainda em patamar desconfortável e enfraquecimento do mercado de trabalho são alguns dos elementos que contribuem para esta elevação.

                                                           Nos Estados e regiões
 Roraima liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos nos primeiros sete meses de 2014, com 12,13% de devoluções. O Amazonas, por sua vez, foi o estado com o menor percentual (1,15%). Entre as regiões, a Norte foi a que liderou o ranking, com 4,31% de cheques devolvidos, ao passo que a região Sudeste foi a que apresentou o menor percentual (1,62%).

 Em todo o País, a devolução de cheques em julho/14 foi de 2,24% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,92% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no país havia sido de 2,03% do total de cheques compensados.

                                                              Norte
 Na Região Norte, a devolução de cheques em julho/14 foi de 4,50% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 3,91% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Norte havia sido de 4,46% do total de cheques compensados.

 No Acre, a devolução de cheques em julho/14 foi de 7,83% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 5,30% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Acre havia sido de 8,76% do total de cheques compensados.

 No Amazonas, a devolução de cheques em julho/14 foi de 1,12% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,01% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Amazonas havia sido de 1,33% do total de cheques compensados.

 No Amapá, a devolução de cheques em julho/14 foi de 13,89% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 11,10% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Amapá havia sido de 6,52% do total de cheques compensados.

 No Pará, a devolução de cheques em julho/14 foi de 5,17% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,41% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Pará havia sido de 4,93% do total de cheques compensados.

 Em Rondônia, a devolução de cheques em julho/14 foi de 6,62% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 6,40% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Rondônia havia sido de 6,09% do total de cheques compensados.

 Em Roraima, a devolução de cheques em julho/14 foi de 13,32% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 11,91% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Roraima havia sido de 12,94% do total de cheques compensados.

 No Tocantins, a devolução de cheques em julho/14 foi de 6,14% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 5,13% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Tocantins havia sido de 5,83% do total de cheques compensados.

                                                                 Nordeste
  Na Região Nordeste, a devolução de cheques em julho/14 foi de 4,66% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,08% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Nordeste havia sido de 4,06% do total de cheques compensados.

 Em Alagoas, a devolução de cheques em julho/14 foi de 7,44% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 6,13% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Alagoas havia sido de 6,95% do total de cheques compensados.

 Na Bahia, a devolução de cheques em julho/14 foi de 3,89% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 3,32% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Bahia havia sido de 3,46% do total de cheques compensados.

 No Ceará, a devolução de cheques em julho/14 foi de 4,12% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 3,76% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Ceará havia sido de 3,51% do total de cheques compensados.

 No Maranhão, a devolução de cheques em julho/14 foi de 9,39% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 8,63% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Maranhão havia sido de 7,09% do total de cheques compensados.

 Na Paraíba, a devolução de cheques em julho/14 foi de 7,47% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 6,66% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Paraíba havia sido de 7,10% do total de cheques compensados.

 Em Pernambuco, a devolução de cheques em julho/14 foi de 3,05% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,69% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Pernambuco havia sido de 2,62% do total de cheques compensados.

 No Piauí, a devolução de cheques em julho/14 foi de 10,65% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 8,88% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Piauí havia sido de 9,85% do total de cheques compensados.

 No Rio Grande do Norte, a devolução de cheques em julho/14 foi de 7,66% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 6,13% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio Grande do Norte havia sido de 6,13% do total de cheques compensados.

 Em Sergipe, a devolução de cheques em julho/14 foi de 10,95% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 9,01% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Sergipe havia sido de 9,90% do total de cheques compensados.

                                                               Sudeste
 Na Região Sudeste, a devolução de cheques em julho/14 foi de 1,69% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,46% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Sudeste havia sido de 1,58% do total de cheques compensados.

 No Espírito Santo, a devolução de cheques em julho/14 foi de 2,47% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,05% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Espírito Santo havia sido de 2,23% do total de cheques compensados.

 Em Minas Gerais, a devolução de cheques em julho/14 foi de 2,06% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,80% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Minas Gerais havia sido de 1,88% do total de cheques compensados.

 No Rio de Janeiro, a devolução de cheques em julho/14 foi de 1,59% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,46% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio de Janeiro havia sido de 1,51% do total de cheques compensados.

 Em São Paulo, a devolução de cheques em julho/14 foi de 1,54% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,45% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em São Paulo havia sido de 1,45% do total de cheques compensados.

                                                                 Sul
 Na Região Sul, a devolução de cheques em julho/14 foi de 2,19% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,87% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Sul havia sido de 1,92% do total de cheques compensados.

  No Paraná, a devolução de cheques em julho/14 foi de 2,20% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,90% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Paraná havia sido de 1,91% do total de cheques compensados.

 No Rio Grande do Sul, a devolução de cheques em julho/14 foi de 2,18% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,85% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio Grande do Sul havia sido de 1,90% do total de cheques compensados.

 Em Santa Catarina, a devolução de cheques em julho/14 foi de 2,20% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,87% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Santa Catarina havia sido de 1,94% do total de cheques compensados.

                                                                    Centro-Oeste
 Na Região Centro-Oeste, a devolução de cheques em julho/14 foi de 3,44% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,83% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Centro-Oeste havia sido de 2,85% do total de cheques compensados.

 No Distrito Federal, a devolução de cheques em julho/14 foi de 4,06% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 3,40% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Distrito Federal havia sido de 3,31% do total de cheques compensados.

 Em Goiás, a devolução de cheques em julho/14 foi de 3,54% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,93% registrada em maio/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Goiás havia sido de 2,93% do total de cheques compensados.

No Mato Grosso do Sul, a devolução de cheques em julho/14 foi de 1,72% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,46% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Mato Grosso do Sul havia sido de 1,55% do total de cheques compensados.

 No Mato Grosso, a devolução de cheques em julho/14 foi de 5,61% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,44% registrada em junho/14. Em julho/13, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Mato Grosso havia sido de 4,45% do total de cheques compensados.

A série histórica deste indicador está disponível em
http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/cheques_devolvidos.htm
Metodologia do indicador


Variedades: Rádio Táxi se apresenta no Rock In Concert II



Com mais de 30 anos de estrada, a Rádio Taxi é o destaque amanhã (21)
Redação
 O Rock In Concert II recebe em sua terceira noite de shows em São Paulo a lendária banda de rock dos anos 80, Rádio Taxi. A apresentação, que dá continuidade à programação do Mês dos Pais, acontece nesta quinta-feira às 20h, no espaço Atrium, do Shopping SP Market.

 Formada em 1981, a banda hoje é composta pelos integrantes fundadores da Rádio Táxi, o baterista Gel Fernandes e o baixista Le Marcucci, seguidos do músico e vocalista Fábio Nestares e o guitarrista Gabriel Navarro. O grupo, que comemora 30 anos de carreira, promete agitar o público presente com um belíssimo pocket show ao vivo, relembrando os seus maiores sucessos como "Coisas de casal", "Dentro do coração", "Com o rádio ligado", "Sanduíche de coração", "Um amor de verão" e a inesquecível "Eva".

 A explosão do megasucesso "Eva" marcou definitivamente o Rádio Táxi como um dos maiores fenômenos da época, um passaporte para escrever seu nome na história do rock nacional, finalmente reconhecido pela RockWalk Brasil® - Calçada da Fama do Rock Nacional, em cerimônia oficial realizada em abril deste ano.
 
O evento Rock In Concert II é sucesso desde sua primeira edição em 2013; nesta temporada permanecerá até a semana que vem, fechando com chave de ouro na quinta-feira 28 com a apresentação do roqueiro Kid Vinil, que, com sua poderosa e competente banda, promete agitar o público com seus inesquecíveis hits que explodiram nas pistas e rádios dos anos 80, e continuam visitando as programações das FMs até hoje.
O Rock In Concert II acontece no Shopping SP Market, Av. das Nações Unidas, 22.540, São Paulo, e a entrada é totalmente gratuita.


Variedades: Conheça a programação da Indie 2014




 
Cinema japonês marca presença com o filme Adeus Verão
Redação

 Um festival é espaço de ressonância do cinema contemporâneo, do intercâmbio de ideias, estilos e modos diversos do fazer cinematográfico, e o Indie propõe há 14 edições que o espectador descubra novos diretores, conheça filmografias e mantenha vivo o seu interesse pelo cinema. O Indie 2014, que acontece em Belo Horizonte, entre os dias 3 e 10 de setembro, e em São Paulo, de 17 de setembro a 1º de outubro, apresenta 62 filmes, de 20 países, com entrada franca.

 No programa Mostra Mundial, o Indie exibe 28 filmes, inéditos no Brasil, e vindos dos mais importantes festivais do circuito internacional. Alguns destaques: o aclamado filme polonês Ida, de Pawel Pawlikowski; o documentário imperdível e cult Nick Cave - 20.000 Diasna Terra; o cinema argentino, direto da competição do Festival de Locarno, o novo filme de Matias Piñeiro (A princesa da França) e Martín Rejtman(Dois disparos); os novos filmes de dois diretores japoneses que tiveram retrospectiva no Indie: Meu Homem de Kazuyoshi Kumakiri e O sétimo códigode Kiyoshi Kurosawa.

 O Indie traz ao País também, pela primeira vez, a obra completa de dois dos mais autorais, inventivos e importantes diretores do cinema contemporâneo: o catalão Albert Serra e o franco-americano Eugène Green. Com estilos estéticos diferentes e, absolutamente únicos, Serra e Green impõem originalidade e novos significados para a linguagem do cinema. Destaque para o último filme de Eugène, La Sapienza, que concorreu ao Leopardo de Ouro no Festival de Cinema de Locarno 2014; e os últimos filmes de Serra, o longa História da minha mortee o curta Cubalibre (2014).O Indie apresenta todos os filmes realizados por Serra, cinco longas e cinco curtas, e por Green, cinco longas e três curtas.

 A programação do Música do Underground (MU), dedicado aos documentários sobre música, traz este ano a novidade de ser um programa retrospectivo. O tema escolhido para este INDIE 2014 é o punk - como movimento, filosofia, arte, expressão, e claro, música. Nove documentários, produzidos de 1980 a 2014, traçam o panorama do punk, sua explosão para o grande público e as mutações sofridas durante todos estes anos e que o levaram ao que é hoje.

 E apenas em Belo Horizonte, o Indie Brasil traz uma novidade: novos filmes e clássicos fundamentais do cinema brasileiro juntos para entender melhor a construção do nosso cinema. Destaque para A História de Eternidade do pernambucano Camilo Cavalcanti eSinfonia da Necrópole, da paulista Juliana Rojas; com os cults Memórias de um estrangulador de loiras (1971)de Júlio Bressanee O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla.

 O Indie acontece em Belo Horizonte no Belas Artes Cinema, Cine Humberto Mauro e no Sesc Palladium. Em São Paulo, no CineSESC.
O Indie 2014 - Mostra de Cinema Mundial, em Belo Horizonte, tem patrocínio da Oi, apoio da Cemig e Oi Futuro, é realizado através dos benefícios da Lei Rouanet - Ministério da Cultura e Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, com a parceria do SESC.
O Indie 2014 em São Paulo é uma correalização com o SESC SP.

Mostra mundial
 O diretor Pawel Pawlikowski construiu sua carreira na Inglaterra, mas voltou à sua terra natal, a Polônia, para fazer Ida. Um dos mais elogiados filmes lançados no último ano, com sua bela fotografia em preto e branco. O documentário mais aguardado do ano: Nick Cave – 20.000 Dias na Terra. Se o universo pode ser absurdo, ele deve estar em um filme húngaro: de Gyorgi Pálfi, Queda livre(Melhor Diretor e Prêmio Especial do Júri no Festival Karlovy Vary). Todos estes filmes são destaques na Mostra Mundial (28 filmes), saiba mai.

 O cinema argentino está vivo e atuante e o INDIE traz quatro lançamentos: o novo filme de Matias Piñeiro (A princesa da França); o primeiro longa de Benjamín Naishtat (História do Medo); o primeiro filme de Martín Rejtman depois de onze anossem lançar um longa (Dois Disparos); e a comédia O escaravelho de ouro, de Alejo Moguillansky (codirigido pela sueca Fia-Stina Sandlund).

 O cinema japonês, que sempre tem seu lugar no Indie, além dos novos filmes de dois diretores que tiveram retrospectiva no Indie, Kiyoshi Kurosawa (O sétimo código) e Kazuyoshi Kumakiri (Meu homem), traz o segundo filme deIkeda Akira (Anatomia de um clipe de papel)que recebeu oTiger Awards (2014) no Festival de Roterdã.

 Da Inglaterra, dois filmes interessantes para entender uma nova onda do cinema inglês, duas diretoras (coincidentemente chamadas Joanna): em seu terceiro filme Joanna Hogg (Exibição)mantém seu estilo íntimo, realista, focado no comportamento e mal-estar da classe burguesa inglesa;  já a estreante Joanna Coates (Hide and Seek), recebeu o Prêmio de Melhor Filme Inglês no Festival de Edinburgh (2014), também faz um retrato intímo e utópico, mas de uma geração mais jovem.

 O cinema de contemplação, a força do tempo para observação no cinema: o povo chinês, no belo O Ministério das Ferrovias, do americano J.P. Sniadecki; a mémoria e o tempo, no mexicano Os ausentes de Nicolás Pereda; e o impacto entre o mundo meditativo e a vida urbana no últmo filme de Tsai Ming-Liang (Jornada ao Oeste).

Retrospectiva
 O catalão Albert Serra, aos 39 anos, construiu uma filmografia original, influenciada por sua formação literária, que propõe aressignificação de personagens históricos e literários como o Don Quixote e Sancho Pança (Honra dos cavaleiros- 2006), os Três Reis Magos (em O canto dos pássaros - 2008), Casanova e Drácula (História da minha morte – 2013). Nos últimos anos, Serra também flertou com as artes visuais e realizou projetos de instalações para museus como para sua retrospectiva no Centro Georges Pompidou, em Paris, em 2013; e para a dOCUMENTA de Kassel, na Alemanha, em 2012, com o revolucionário filme de 100 horas de duração The Three Little Pigs.Filmes no Indie:

História da minha morte (Història de la Meva Mort / Story of my death), Albert Serra, 2013, Espanha, 148 min, 35 mm
O Senhor fez em mim maravilhas (El Senyor ha Fet en Mi Meravelles / Lord Worked Wonders In Me), Albert Serra, 2011, Espanha, 146 min, DCP
Os nomes de Cristo (Els Noms de Crist / The Names of Christ), Albert Serra, 2010, Espanha, 193 min, DCP
O canto dos pássaros (El Cant des Ocells / Birdsong), Albert Serra, 2008, Espanha, 98 min, 35 mm
Honra dos cavaleiros (Honor de Cavallería (/ Honour of the Knights), Albert Serra, 2006, Espanha, 103 min, 35 mm
Cubalibre, Albert Serra, 2014, Espanha, 18 min, DCP
Leitura de um poema  (Lectura d’un Poema),  Albert Serra,2010, Espanha, 20 min, DCP
Bauçà, Albert Serra, 2009,Espanha, 6 min, DCP
Alto Arrigo (L’Alto Arrigo), Albert Serra, 2007, Espanha, 12 min, DCP
Rússia (Rusia / Russia), Albert Serra, 2007, Espanha, 26 min, DCP
Esperando Sancho (Waiting for Sancho), Mark Peranson, 2008, Canadá, 105 min, Digital.

 Eugène Green nasceu nos Estados Unidos em 1947, mas com 20 e poucos anos abandona seu país natal e parte para a Europa para construir sua nova identidade e adotar seu novo país, a França. Dramaturgo, teórico das artes e poeta, Green teve uma estreia tardia no cinema, lançando seu primeiro filme, Todas as noites, apenas em 2001, aos 54 anos. O teatro, o barroco, os elementos espirituais e, principalmente, a palavra constroem a estrutura fílmica de Eugène, um cinema marcado pela cadência e a entonação particular da interpretação dos atores. Filmes no Indie:

 La Sapienza, Eugène Green, 2014, França/Itália, 104 min, DCP
A Religiosa Portuguesa, Eugène Green, 2009, Portugal/França, 128 min, 35 mm
A Ponte das Artes (Le Pont des Arts), Eugène Green, 2004, França, 122 min, 35 mm
O mundo dos vivos (Le Monde Vivant), Eugène Green, 2003, Bélgica/França, 70 min, 35 mm
Todas as noites (Toutes les Nuits), Eugène Green,2001, França, 110 min, 35 mm
Correspondências (Correspondances), Eugène Green,2009, Coreia do Sul/França, 35 min, Digital
Os sinais (Les Signes),Eugène Green, 2006, França, 31 min, 35 mm
O nome do fogo (Le Nom du Feu), Eugène Green, 2002, França, 20 min, 35 mm

Música
 O programa traz filmes seminais como Hardcore Logo, realizado em 1996por Bruce McDonald, que expõe as contradições e a cultura da autodestruição do punk; A Fábrica de botas(2000) de Lech Kowalski sobre os punks poloneses; e Malcolm McLaren é o pilar de A grande farsa do rock and roll(1980), dirigido por Julien Temple, sobre a sempre dúbia postura dos ingleses do Sex Pistols.
Ápice do conceito “Faça Você Mesmo”, Crass - não há autoridade além de si (2006), de Alexander Oey, traz o grupo anarco-punk inglês Crass e sua defesa ao anarquismo e a autonomia, orgulhosos de nunca terem se rendido ao grande sistema, ao contrário de seus contemporâneos.
O MU abre espaço também para a amplificação da voz feminina no punk: A cantora punk (2014) um retrato cortante e singelo de Kathleen Hanna, que com seu grito “Girls to the front” convidava o público feminino a tomar as primeiras fileiras dos shows do Bikini Kill; e o Queercore, o espaço dedicado à expressão das causas LGBT no movimento, é o foco de She’s Real (Worse Than Queer, 1997).

Já The Punks Are Alright (2006), de Douglas Crawford, vai do Canadá com os Forgotten Rebels a Indonésia do Superman Is Dead, passando pelo Brasil dos Blind Pigs. E a cena brasileira, mais precisamente paulista, está também em Viva Viva (2013), de Carolina Pfister, documentário que traça o efeito do tempo no punk paulistano e suas diferentes filosofias como o Anarco-punk, o Straight Edge e o movimento Riot Grrl.

E como todo o punk não teria acontecido sem eles, o MU exibe End of a Century – The Story of The Ramones (2003), documentário fundamental não apenas para os fãs dos Ramones, como para todos os fãs de rock, independente de gênero. 

Serviço: Indie 2014 em BELO HORIZONTE | 3 – 10 de setembro
Abertura: 03 de setembro
Belas Artes Cinema (Sala 1: 138 lugares |Sala 2: 123 lugares | Sala 3: 76 lugares)
Rua Gonçalves Dias, 1581 – Funcionários
Cine Humberto Mauro (136 lugares)
Av. Afonso Pena, 1537 – Centro.
Sesc Palladium - Sala Prof. José Tavares de Barros (82 lugares)
Rua Augusto de Lima, 420 -  Centro
Grátis.

(ingressos disponíveis nas bilheterias dos espaços 30 minutos antes de cada sessão)
Indie 2014 em São Paulo | 17 de setembro a 1º de outubro
Abertura: 17 de setembro
CineSesc - www.sescsp.org.br
Rua Augusta, 2075 - Cerqueira César
Tel.: 3087.0500
Grátis
(ingressos disponíveis nas bilheterias do cinema 1 hora antes de cada sessão)


Variedades: L´Oréal Professionnel e Rosner num encontro de beleza



Cabelos está no centro das atenções da moda

Redação

 L’Oréal Professionnel está na moda. Na verdade, sempre esteve. Mas, agora, a marca assume definitivamente sua identidade fashion com o relançamento da linha de Tecni.Art durante o desfile de Rodrigo Rosner. O estilista lançou ontem, dia 19, em São Paulo, a coleção que celebra seus 18 anos de carreira e seis anos de sua grife R. Rosner. Durante o evento, no Museu de Arte Sacra, Célio Faria, embaixador de L’Oréal Professionel, produziu os cabelos das modelos com os novos produtos de styling Tecni.Art.

 A moda é vocação e a passarela, o habitat natural de L’Oréal Professionnel. A parceria com Rodrigo Rosner reforça a nova estratégica da marca de assumir sua identidade com a moda e focar tanto na consumidora quanto no profissional. O lançamento de It Looks, em que três it-girls internacionais - Ella Waldmann, Mary Charteris e Langley Fox Hemingway -, junto com a equipe criativa da marca, desenvolveram uma coleção cheia de it, reforçou a proposta de L’Oréal Professionnel de se aproximar mais de suas consumidoras. 

 Para traduzir o conceito da nova coleção de Rodrigo Rosner, que teve como inspiração o Rococó e o Barroco, o hairstylist mineiro Célio Faria usou toda a sua expertise em penteados de festa e a alta tecnologia dos produtos de styling Tecni.Art para criar looks ultraelaborados. Afinal, a exuberância é a característica principal dos estilos de época que o estilista usa em suas criações. Rodrigo confirma seu gosto pelo exagero com a seguinte declaração: "As pessoas dizem que sou muito barroco, e eu, de fato, tenho uma obsessão pelo ornamento, pelo volume aplicado, mas sou rococó também, que é o barroco exacerbado." Nas criações, destaque para as roupas de festas, em tecidos luxuosos, como organza de seda, cetim de seda, rendas, tafetá, linho encerado com película metalizada, neoprene e plumas. Na cartela cores, tons metalizados, como ouro, cobre e prata, além de turquesa, rosa, cinza e grafite. 

                                                            Coiffeur
 Proprietário do Instituto Célio Faria em Belo Hoirzonte, o embaixador da L’Oréal Professionnel é cabeleireiro há 25 anos. Depois de formado pelo Senac, Célio Faria cursou as academias internacionais Vidal Sassoon e Tony & Guy, em Londres, e Jacques Dessange, em Paris. Já participou do lançamento da coleção internacional L’Oréal Primitive Beauty 2011/2012, em Paris, e criou a técnica das Mechas Tridimensionais - Balayage Riviera, sucesso em todo o mundo, Célio também está sempre presente na produção do calendário Cabeleireiros Contra Aids. Expert em penteados de festa e noivas, o hairstylist mineiro faz questão de imprimir brasilidade em seu trabalho, apesar das influências internacionais. 

                                                              Embaixador
 Um dos grandes nomes da coiffure mundial, o austríaco Bertram K responde como embaixador internacional de L’Oréal Professionnel desde 2004 e esteve no país especialmente para o lançamento de Tecni.Art. 

O corte de cabelo é um meio de Bertram K expressar sua filosofia e conceitos. Suas ideias são trazidas à vida, mais do que em qualquer outro lugar, durante suas impressionantes performances no palco. "Não é coloração, pin-up ou escova, é o corte de cabelo que representa a disciplina suprema", resume o artista. 

 Durante a temporada que morou em Londres, trabalhou na Toni & Guy, e suas tesouras assinaram os cortes de personalidades como Julian Lennon, Björk, Donna Karan, Jamie Lee Curtis. Também foi contratado para desfiles da Dior, Helmut Lang, Issey Miyake, Balenciaga, Copperwheat Blundell, moldando os cabelos de topa como Nadja Auermann, Kate Moss e Alec Wek. Hoje está situado em Viena e desde 2006 tem o próprio salão Folgeeins. "A beleza sempre vem em primeiro lugar. Não gosto de coisas esquisitas; os cabelos devem ser sedutores e pedir para serem acariciados", ensinou.