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terça-feira, 13 de maio de 2014

Radiografia de Sampa: Praça da República



Praça da República fica no Centro de SP


Luís Alberto Alves

 A atual Praça da República começou a ser formada ainda no século XVIII nas terras que pertenciam ao tenente José Arouche de Toledo Rendon. Ele utilizava esse espaço para exercícios militares, e ficou conhecido como "Praça dos Milicianos".

 Anos depois, ali se realizavam festas, cavalgadas e touradas e por isso, seu segundo nome foi o de "Praça dos Curros". Foi inclusive construído um anfiteatro de madeira por determinação do Marechal Daniel Pedro Muller. Mas, em 1823 tudo estava em ruínas.

No final de 1865, por iniciativa do vereador Malaquias Rogério de Salles, seu nome foi alterado para "Praça 7 de Abril", uma referência ao dia 07/04/1831, data da abdicação de D. Pedro I.

 Entre 1872 e 1875, a praça passou por algumas reformas com a finalidade de transformá-la num centro pitoresco e de descanso. Posteriormente, com a Proclamação da República em 1889, os vereadores paulistanos alteraram o nome de várias ruas e praças da cidade que lembravam o antigo regime.

Assim, a "Praça 7 de Abril" passou a ser chamada definitivamente de "Praça da República". A partir de finais do século XIX e início do XX, a Praça da República passou por grandes transformações. Foi construído um belo edifício onde funcionava a antiga "Escola Normal" e os seus jardins foram completamente remodelados com a implantação de lagos e pontes. A Praça da República fica no Centro de SP.


Variedades: Sesc Vila Mariana na Virada Cultural




Filme Contos da Noite, um dos destaque do cinema no Sesc durante a Virada Cultural


Redação

 Nos dias 17 e 18 de maio, o Sesc Vila Mariana participa da 10ª edição da Virada Cultural. Com 22 atividades gratuitas a partir das 16h do sábado, até às 18h do domingo, o eixo programático escolhido para 2014 explora, através das linguagens artísticas, a diversidade de expressões do corpo.

 Objeto de representação e simbolização, o corpo era, na Idade Média, visto como uma vestimenta da alma, totalmente desprovido de valor. No Renascimento, ganhou novas expressões, dissociando-se da espiritualidade. Hoje em dia, está em destaque como nunca: é suporte midiático, representação social, modelo de vida, identidade.

 Com tantas funções, não é de se estranhar que ele seja um dos temas mais visitados também pelas diferentes linguagens artísticas. No teatro, quando o corpo é o destaque, entram os gestos e saem os diálogos. Na dança e na performance, ele passa a ser o centro e o enredo fica em segundo plano. Na música, ele é o criador de sonoridades.

 A proposta do Sesc Vila Mariana, durante a Virada Cultural de 2014, é mostrar algumas das potencialidades dessa máquina, usadas nas distintas artes. Entre os destaques, a intervenção de artemídia Liberdade Virtual, da artista Sonia Guggisberg, que questiona o confinamento do cidadão moderno e convida à libertação momentânea; a Reeducação do Movimento abordada pelo coreógrafo Ivaldo Bertazzo, através de aula aberta; a oficina pedagógica ministrada por integrantes do Barbatuques, que apresenta o corpo como um instrumento não somente melódico, mas especialmente percussivo; a experiência sensorial alternativa, porém aconchegante do Cinema nas Nuvens, com exibição de filmes em 3D no Solarium da unidade.
 Parceria do Sesc São Paulo com a Secretaria Municipal de Cultura, a 10ª edição da Virada Cultural consolida-se como o maior evento da cidade de São Paulo.
Oficina com o grupo Barbatuque


 As mais de 300 atividades divididas entre as unidades Belenzinho (Zona Leste), Bom Retiro (Centro), Carmo (Centro), CineSesc, Consolação (Centro), Interlagos, Ipiranga (Zona Sul), Itaquera (Zona Leste), Pinheiros, Pompeia (Zona Oeste), Santana (Zona Norte), Santo Amaro e Vila Mariana (Zona Sul) dividem-se nas duas datas. As unidades estendem seu horário de atendimento noite adentro, com o objetivo de ampliar o alcance das atividades da Virada para toda a cidade. Programações especiais com propostas de projetos temáticos possibilitarão que o público conheça e se envolva com a abordagem de diversas culturas.

Veja programação completa

MÚSICA
DJ OSCAR BUENO: AMBIENTAÇÃO LOUNGE ELETRÔNICA
música eletrônica
450 minutos
Dia 17, sábado, 18h à 1h30
Praça de Eventos | 220 lugares
Livre para todos os públicos.
O DJ e produtor apresenta set de música eletrônica que explora desde o Jazz/Lounge e Deep house ao Techouse/Techno, passando pelas vertentes da House Music atual e clássica, com pitadas de Electro.

Oscar Bueno é reconhecido por seu conceituado projeto Paradise, o after-hours que há dezesseis anos figura na madrugada paulistana, cuja relevância já rendeu diversas itinerâncias nacionais e internacionais, incluindo clubes em Barcelona, Paris, Londres e Amsterdã. Sua trajetória está diretamente ligada ao surgimento da cena Clubber e Electro, sendo referência nacional e internacional do estilo.

QUARTETO RADAMÉS GNATTALI
música erudita
60 minutos
Dia 17, sábado, 18h30
Auditório | 128 lugares
Não recomendado para menores de 12 anos
Retirada de ingressos em 17/5, às 17h.

 O quarteto apresenta repertório em homenagem ao maestro César Guerra-Peixe [1914-1993], que em 2014 completaria 100 anos.

 Além da notada carreira nacional, que inclui ter sido o primeiro grupo a registrar em DVD os 17 Quartetos de Cordas do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, já foi indicado ao Grammy Latino em 2012 e realizou turnês pela Europa, África, América do Sul e do Norte, sempre divulgando a música brasileira de concerto.

 A apresentação integra o projeto Sesc Partituras, concertos com o propósito de divulgar o acervo da biblioteca digital homônima, localizada em www.sesc.com.br/sescpartituras.
Com Andréia Carizzi e Carla Rincón (violinos), Estevan Reis (viola) e Hugo Pilger (violoncelo).

STOP PLAY MOON
synth pop
60 minutos
Dia 18, domingo, 0h30
Teatro | 451 lugares
Não recomendado para menores de 12 anos
Retirada de ingressos em 17/5, às 17h.

 O duo formado por Geanine Marques (voz) e Paulo Bega (sintetizadores) apresenta show baseado em seu segundo e mais recente álbum. Little Joy, lançado em 2013, foi produzido em Londres e mixado no estúdio The Exchange, já utilizado por bandas referências do universo eletrônico, como Hot Chip e Justice.

 Com alusões a sonoridades dos anos 80 como o New Wave, o Pós Punk e o Industrial, o grupo aproxima-se do eletrônico, com synths analógicos, beats marcantes e sons experimentais, aliados à hipnotizante voz de Geanine, definida como “soturna, sexy e pop”. Tais características podem ser ouvidas em faixas como Teardrops e na própria Little Joy, presentes no repertório da banda.

Nascido em 2007, o Stop Play Moon conta com a produção de Paulo Bega e as composições de Geanine. Ganhou visibilidade do grande público ao tocar no palco principal do segundo dia do festival Lollapalooza em 2013, data com line up que incluiu Black Keys e Franz Ferdinand.
A apresentação tem a participação de Pedro Falcão na bateria.
Espetáculo Contornos


LABORATÓRIO SONORO DO CENTRO DE MÚSICA
vivência
60 minutos
Dia 18, domingo, 14h30
Praça de Eventos | consulte disponibilidade de vagas no local
Livre para todos os públicos.

Espaço para experimentação, onde serão trabalhados os elementos técnicos da linguagem musical, tais como melodia, ritmo e harmonia, a partir de dinâmicas coletivas que exploram a voz, a percussão corporal e instrumental, convidando o participante a exercitar sua musicalidade de forma lúdica e criativa.

Atividade ministrada por instrutores de música do Sesc Vila Mariana.

AULA SHOW COM INTEGRANTES DO BARBATUQUES
oficina
45 minutos
Dia 18, domingo, 17h
Praça de Eventos | 200 lugares
Livre para todos os públicos.

Uma oficina pedagógica, em que são ensinados os sons básicos que podem ser produzidos pelo corpo, além da apresentação de músicas executadas e conduzidas por percussão corporal. Com integrantes do Barbatuques.

Fundado em 1996 pelo músico Fernando Barba, Barbatuques produz música, utilizando o próprio corpo como instrumento. Melodias e ritmos são criados a partir de efeitos de voz e da exploração de sons, tais como: palmas, estalos, batidas, mãos e pés em sintonia. Atualmente conta 15 integrantes e seu método de trabalho levou ao reconhecimento tanto no meio artístico como no pedagógico.

DANÇA
100 GESTOS
com a Cia. Dani Lima
espetáculo
80 minutos
Dia 17, sábado, 19h
Sala de atividades, 6º andar - Torre A | 100 lugares
Não recomendado para menores de 14 anos
Retirada de ingressos em 17/5, às 17h.

Resultado de longa pesquisa sobre os gestos cotidianos, o espetáculo mapeia movimentos corporais emblemáticos que construíram o século XX: dos requebros de quadris do rock na década de 1950 à comunhão eletrônica das raves, de Isadora Duncan a Michael Jackson, da elegância marcial ao exagero kitsch, do modernismo ao videogame, do indivíduo ao coletivo, num caleidoscópio de gestos icônicos, ações cotidianas, intenções, posturas e trejeitos.

O espetáculo conta com a direção de Alex Cassal, ambientação do artista plástico João Modé, Rodrigo Marçal na trilha sonora, Valéria Martins nos figurinos e Adriana Ortiz no desenho de luz, além do grupo de bailarinos oriundos de diversas partes do Brasil.

SOBRE EXPECTATIVAS E PROMESSAS
com Cena 11 Cia. de Dança
espetáculo
50 minutos
Dia 18, domingo, 0h e 15h
Sala de atividades, 6º andar - Torre A | 100 lugares
Não recomendado para menores de 14 anos
Retirada de ingressos em 17/5, às 17h.

 Espetáculo solo concebido, dirigido e executado pelo bailarino e coreógrafo Alejandro Ahmed, fundador e diretor do grupo de dança contemporânea catarinense Cena 11 Cia. de Dança.

A coreografia é uma investigação em dança, que propõe a gestão do movimento para um encontro com o passado, não o passado histórico, mas aquele que instaura novas possibilidades a cada instante. Seu conceito apresenta o desejo de desaparecer como uma provocação, visando questionar sobre a aparência, aquela definida como propaganda das escolhas individuais.

 A trilha sonora é composta e executada ao vivo por Hedra Rockenbach, integrante do Cena 11, a partir dos sons e ruídos da performance.
Cinema nas nuvens


REEDUCAÇÃO DO MOVIMENTO
com Ivaldo Bertazzo
aula aberta
90 minutos
Dia 18, domingo, 13h
Praça de Eventos | 50 lugares - consulte disponibilidade no local
Livre para todos os públicos.

 Aula aberta que proporcionará ao público o contato com o Método Bertazzo de Reeducação do Movimento, que reorganiza os movimentos corporais para melhora na qualidade de vida. O método visa ampliar a consciência, a autonomia e a estrutura do movimento, transformando, com criatividade, materiais simples do nosso dia a dia em instrumentos terapêuticos. Essa abordagem lúdica, associada ao uso do ritmo, amplia o repertório motor do praticante e o conhecimento do próprio corpo.

 Em 1976, Ivaldo Bertazzo criou a Escola de Reeducação do Movimento e seu método. Ao longo de sua trajetória profissional, criou ainda mais de 30 espetáculos de dança, como o Cidadão Dançante , e trabalhou diretamente com jovens da periferia, através do programa Dança Comunidade.

TEATRO
AUSÊNCIA
Cia. Dos à Deux com Luís Melo
espetáculo
65 minutos
Dias 17 e 18, sábado, 18h e 22h, domingo, 16h
Sala Corpo & Artes | 100 lugares
Não recomendado para menores de 14 anos
Retirada de ingressos em 17/5, às 17h.

O espetáculo solo coloca em pauta a solidão no mundo moderno, o homem frente a uma existência-limite. Com direção de André Curti e Artur Ribeiro, a peça acontece em uma Nova York futurista, em mundo em meio ao caos da falta de água e energia elétrica. O protagonista vive confinado no último andar de um arranha céu dessa cidade e se descobre arrebatado pela ausência total – de humanidade, de coragem e de vida.

A peça faz parte de uma linha de pesquisa característica dos 15 anos de carreira da companhia Dos à Deux: o teatro gestual, em que a palavra dá lugar ao poder dos gestos e da interpretação corporal. A montagem traz uma parceria entre a companhia franco-brasileira Dos à Deux e o ator Luís Melo.
Outro bom filme: Caverna dos Sonhos Esquecidos


ASSIM É (SE LHE PARECE)
espetáculo
90 minutos
Dias 17 e 18, sábado, às 21h, domingo, às 18h
Teatro | 611 lugares
Não recomendado para menores de 12 anos
Retirada de ingressos em 17/5, às 17h.

Uma família sobrevive a um terremoto e muda-se para uma pacata cidade no interior da Itália. Logo desperta o interesse da população local, pois o parentesco que os une não fica muito claro aos olhos e ouvidos das pessoas. Além disso, os integrantes da família apresentam versões distintas para os desdobramentos da catástrofe. Todos desejam saber qual é a verdade, mas como descobrir se as coisas são como parecem ser?

Em uma mescla de humor e suspense, o primeiro sucesso do dramaturgo e poeta italiano Luigi Pirandello (1867-1936) conta com a direção de Marco Antônio Pâmio e tem no elenco Bete Dorgam, Rubens Caribé, Joca Andreazza, Nicolas Trevijano, Martha Meola, Fábio Espósito, Regina Remencius, Ella Bellissoni, Hugo Coelho, Mara Monteiro, Amanda Hayar e Luís Deschamps.

VOZES DISSONANTES

Com Denise Stoklos
espetáculo
75 minutos
Dia 18, domingo, às 17h30
Auditório | 128 lugares
Não recomendado para menores de 18 anos
Retirada de ingressos em 17/5, às 17h.

O espetáculo reflete os rumos apontados por grandes personalidades brasileiras em cinco séculos de história, abordando expressões de filósofos, estetas, políticos, poetas, de figuras como Padre Antônio Vieira se manifestando contra a escravatura, passando por análise do papel de Tiradentes, manifestações de José Bonifácio, ideias de Milton Santos e outros que lideram e inspiram o direcionamento da sociedade.

Denise Stoklos é diretora, atriz e escritora. Seus espetáculos são caracterizados pela crítica à sociedade contemporânea e expressividade rebuscada. Foi a primeira atriz brasileira a se apresentar em Moscou (Rússia) e Pequim (China), entre diversas outras cidades do mundo.
Seu trabalho é calorosamente admirado tanto por público como por crítica especializada, em todo o mundo.

CINEMA E VÍDEO

CINEMA NAS NUVENS 3D: OS CONTOS DA NOITE
Michel Ocelot, França, 2013, 84min
Dia 17, sábado, às 19h
Solarium | 150 lugares
Livre para todos os públicos
Retirada de ingressos em 17/5, às 17h.

Retirada de fones de ouvido e óculos 3D mediante apresentação de documento original
Um pequeno cinema é o cenário em que se reúnem dois jovens e um técnico. Lá, eles imaginam e inventam histórias que ganham vida própria ao cair da noite.

Os seis contos percorrem da África ao Tibete, da Europa na Idade Média ao Império Asteca.
Entre elas, há a do garoto caribenho que vai parar no mundo dos mortos; a da jovem que vê o amado se casar com sua irmã maléfica, que o transforma em lobisomem; a do menino do tambor, desacreditado em sua aldeia africana, e a do herói que tenta libertar uma cidade asteca do conquistador que só quer saber de ouro.

CINEMA NAS NUVENS 3D: A CAVERNA DOS SONHOS ESQUECIDOS
Werner Herzog, França/Canadá/EUA/ Alemanha,
2010, 90min
Dia 17, sábado, às 21h
Solarium | 150 lugares
Livre para todos os públicos
Retirada de ingressos em 17/5, às 17h
Retirada de fones de ouvido e óculos 3D mediante apresentação de documento original
Filmado em 3D, o documentário conduz a uma jornada pelo tesouro arqueológico e artístico contido nas profundezas das cavernas de Chauvet, em Vallon-Pont-d'Arc, no sul da França. 

Em 1994, um grupo de cientistas descobriu que essa caverna estava perfeitamente preservada por mais de 32 mil anos, contendo as pinturas mais antigas de que se tem notícia.
Entendendo a importância cultural que a caverna de Chauvet tomou com essa descoberta, o governo francês imediatamente cortou todo o acesso a ela, salvo por alguns poucos arqueólogos e paleontólogos. 

Entretanto, foi dado ao documentarista Werner Herzog acesso para filmar suas paredes e examinar as obras de arte criadas por nossos ancestrais. Tentando construir uma ponte entre o passado remoto e o presente, o cineasta entrevista cientistas e historiadores a fim de descobrir como teriam sido os seres humanos por trás dessas pinturas.
A caverna reúne desenhos intocados e surpreendentemente realistas de cavalos, bois e leões, que por um momento ganham vida pela luz das tochas. A narração hipnótica de Herzog carrega-se de contemplações metafísicas sobre a arte paleolítica e seus criadores.

CINEMA NAS NUVENS 3D: PINA
Wim Wenders, França/Reino Unido/Alemanha, 2012, 106min
Dia 17, sábado, às 23h
Solarium | 150 lugares
Não recomendado para menores de 16 anos
Retirada de ingressos em 17/5, às 17h.

Retirada de fones de ouvido e óculos 3D mediante apresentação de documento original
Um espetáculo de dança e teatro inspirado pelo trabalho da coreógrafa alemã Pina Bausch [1940 - 2009], ressaltado em seus detalhes, formas e cores através da tecnologia 3D. É estrelado por dançarinos da cidade de Wuppertal e seu entorno, local de origem de Pina e por ela considerado como sua força criativa.

ARTES VISUAIS
LIBERDADE VIRTUAL: SUBMERSÃO
intervenção
420 minutos
Dia 17, sábado, 18h à 1h
Praça Externa
Livre para todos os públicos
Uma projeção de vídeo que complementa a obra Submersão, um painel de grande formato (427m²), exposto desde novembro na área externa do Sesc Vila Mariana.

A obra de autoria da artista Sonia Guggisberg, inaugurou, em novembro de 2013, o Projeto Colateral, que consiste numa sequência periódica de intervenções artísticas visuais em grande formato e que pretende explorar as dimensões das treliças em ferro que revestem toda a lateral da Praça Externa da unidade do Sesc Vila Mariana.

Ainda em exposição, e com 427 metros quadrados, Submersão é uma imagem decorrente da pesquisa da artista em torno do elemento água. A obra apresenta crianças brincando, mas, que paradoxalmente, estão aprisionadas em bolhas submersas.

“Meu trabalho faz uma reflexão sobre a imobilidade do cidadão e a morosidade da condição sociocultural e política do mundo contemporâneo. Trata-se de entender o processo de confinamento imposto aos cidadãos no espaço de grandes metrópoles”, fala Sonia Guggisberg.

O vídeo Liberdade Virtual é composto por imagens onde as mesmas crianças se libertam da clausura e da submersão proposta no painel que deu origem ao trabalho, e passam a transitar livres pelas estruturas e entorno do Sesc Vila Mariana.
O vídeo inédito será exibido ininterruptamente.

CONTORNOS com Coletivo Pi
performance
45 minutos#Dia 17, sábado, 18h30
Espaços da unidade
Livre para todos os públicos.

A performance inédita propõe a reflexão sobre o corpo feminino na cidade, dialogando assim com um dos temas da Virada deste ano: o corpo e a luz na cidade. Inspirada na pintura gestual de Jackson Pollock, que substituía os pincéis pelo seu próprio corpo, e na artista contemporânea Heather Hansen, que cria grandes desenhos a carvão com movimentos de dança, a performance Contornos também une as artes visuais e a expressão corporal. Mulheres embebidas em tintas fluorescentes vão deixar suas marcas em uma enorme tela branca.

 A criação de contornos coloridos com os corpos femininos questiona poeticamente que contornos são esses que definem, segregam e diferenciam o gênero feminino. Além de tratar da figura da mulher, o trabalho também remete ao direito de cada um construir sua subjetividade, seu gênero, sua estética, tendo espaço e respeito na sociedade.

“A performance trata do conceito do contorno como algo que define e, ao mesmo tempo, que limita, oprime, questionando as formações de identidades, do que é ser um corpo. E, neste caso, um corpo feminino dentro de uma sociedade, ainda patriarcal, e de uma cidade bélica, em que agressões e violências às mulheres nos transportes e nas ruas são constantes”, comenta Pâmella Cruz, uma das diretoras do Coletivo PI e idealizadora da performance.

 O Coletivo PI realiza, desde 2009, intervenções urbanas efêmeras utilizando diferentes linguagens, tais como a performance, o teatro, a dança e as artes visuais, para compor suas criações. A pesquisa do grupo tem como base o diálogo entre o artista e o espaço, na construção de formas poéticas que representem e transformem um espaço (físico ou imaginário), resgatando a memória deste espaço, discutindo suas funções e propondo novas percepções. Um de seus objetivos é pensar e realizar intervenções e performances urbanas sob a ótica do gênero feminino reafirmando a rua e locais utilizados cotidianamente pela população como espaços da experiência, memória e afetividade.

BICHITOS DE LUZ

com Eduardo Salvino
performance
30 minutos
Dia 17, sábado, 20h
Espaços da unidade
Livre para todos os públicos
Ação interativa em que o público poderá criar inscrições ou desenhos em lâmpadas frias, disponibilizadas pelos três performers. Esse material será posicionado nos bocais presentes em suas roupas, que servem de suporte para os "bichitos de luz".

Eduardo Salvino tem formação como artista visual e arte educador, tendo realizado suas exposições em vídeos, instalações e áudio. Mineiro, está em São Paulo há quatro anos. Desenvolve um projeto sobre apontamentos em audiovisual à luz do espaço háptico de Deleuze e Guattari via interfaces onlines.

VIDEOCRIATURA CIRCUS
com Otavio Donasci
performance
40 minutos
Dia 17, sábado, às 22h
Espaços da unidade
Livre para todos os públicos
Performance histórica da carreira de Donasci, as VideoCriaturas das décadas de 80 e 90 serão reperformizadas em uma Videocleta (bicicleta performática) que remete ao universo circense.

Um híbrido que é meio gente e meio máquina, a VideoCriatura é a junção de um monitor de TV, que exibe um rosto recitando monólogos ou dialogando ao vivo com o público e o corpo do ator, escondido em um figurino.

A proposta de Donasci amplia os recursos expressivos do ator com a incorporação da linguagem dos meios audiovisuais. O vídeo ganha a dimensão cênica do teatro, libera-se da bidimensionalidade e pode relacionar-se fisicamente com a plateia.
Mestre em artes plásticas, Otávio Donasci atua como diretor de criação e de espetáculos multimídia. Na década de 1970, trabalhou como cenógrafo, tendo recebido em 1984 os prêmios APCA e Mambembe pelo conjunto de sua obra. Nos anos 1980, iniciou suas videoperformances com VideoCriaturas, apresentadas em festivais de vídeo no país e no exterior.

PEDALANDO IN.VISÍVEIS:
Com Rosana Judkovitch, Lara Dau Pinheiro, Marcio Barreto e coordenação de Livio Tragtenberg
performance
30 minutos
Dia 17, sábado, 20h30 e 23h30
Atrium
Livre para todos os públicos
Através de uma sinalização gráfica indicativa no espaço, e do incentivo dos performers, o público se movimenta e dispara - através de pedais - sensores que acionam luzes que detonam ações corporais, gestuais e verbais. São acionadas luzes coloridas, de forma randômica, que impulsionam o performer a um determinado tipo de ação.

Em meio a tudo isso, uma projeção e uma ambientação sonora mutante dialogam com as ações dos performers. As imagens da projeção constroem uma narrativa que combina imagens high-tech digitais e abstratas com imagens de arquivo do passado. Pedalando in.visíveis se constitui a partir de oito atos: os gestos, a memória, o desejo, os símbolos, as trocas, os olhos, os nomes e os mortos. 

Esses atos têm como ponto de partida os textos de Cidades invisíveis, de autoria de Ítalo Calvino. Com Rosana Judkovitch, Lara Dau Pinheiro, Marcio Barreto.
Compositor e saxofonista, o coordenador do projeto Lívio Tragtenberg escreve música para teatro, vídeo, cinema e instalações sonoras. Seu catálogo inclui várias obras instrumentais, sinfônicas, eletroacústicas e também ópera.

MÁQUINA DE DESENHAR
Com Michel Groisman
performance
120 minutos
Dia 17, sábado, às 22h
Praça de Eventos | 220 lugares
Livre para todos os públicos
Como seria transformar o traçar de uma linha em um processo coletivo? A máquina de desenhar surge a partir desta ideia: proporcionar a experiência de um desenhar grupal, um desenho que escapa ao controle de cada um. A dinâmica consiste na ativação de uma máquina de fazer desenhos pelo público e sob orientação do próprio artista. Ancorado em uma produção artística participativa, Groisman propõe uma arena de negociação, análoga às relações sociais que acontecem nos múltiplos espaços de convívio. A própria natureza política da arte contemporânea se faz presente de maneira constante na relação com seu público espectador.
Michel Groisman cria trabalhos que integram arte visual e jogos corporais, desenvolvendo equipamentos para serem utilizados com o corpo em performances, jogos e propostas interativas com o público.

CRIANÇAS
TEM GATO NA TUBA
com a Cia. Megamini
espetáculo
40 minutos
Dias 17 e 18, sábado, às 16h, domingo, às 11h
Praça de Eventos | 220 lugares
Livre para todos os públicos
Um cortejo carnavalesco abre o espetáculo em clima de festa. A música Tem Gato na Tuba faz as personagens lembrarem as canções e histórias do compositor João de Barro, o Braguinha. A trupe resolve, então, contar as histórias que antigamente fizeram sucesso na colorida coleção Disquinho. Interpretam, cantam e narram três histórias muito divertidas: História da Baratinha, A Festa no Céu e Chapeuzinho Vermelho, tudo entrecortado por marchinhas carnavalescas e famosas canções de Braguinha.
A Cia Megamini foi fundada em 1996, a partir das oficinas de palhaço de teatro ministradas pelo ator Gabriel Guimard. O espetáculo tem direção de Hugo Possolo.

AGORA EU ERA O HERÓI
com a Cia. Um
espetáculo
40 minutos
Dia 18, domingo, 12h
Auditório | 128 lugares
Livre para todos os públicos
Retirada de ingressos em 17/5, às 17h
O enredo apresenta um andarilho misterioso que encontra, em um espaço e tempo perdidos no mapa, o lugar ideal para a construção de seu circo imaginário. Nesse local, ele vislumbra a filha dos artistas circenses, uma jovem bailarina que tenta convencer um garoto, um assíduo espectador que lhe questiona como é o mundo longe dali, a deixar tudo para trás e fugir com sua trupe.
Em uma tarde de brincadeiras, os dois trocam suas histórias imaginadas e percebem-se próximos, parecidos, mas completamente diferentes. Ele precisa decidir se fica ou se foge. Nesse intervalo entre o encontro e a decisão, eles vivem um universo de possibilidades.
Com a maior parte da equipe oriunda do CPT, Centro de Pesquisa Teatral do Sesc, o espetáculo marca a própria estreia da companhia. Com texto e direção de Rodrigo Audi, e direção de arte de Clissia Morais, a apresentação exercita o naturalismo e a interpretação por meio da simplicidade dos recursos. O elenco conta com Hercules Morais, Marcelo Diaz e Rita Pisano.

PROGRAMAÇÃO POR HORÁRIO
Sábado, dia 17

16h Crianças TEM GATO NA TUBA – Praça de Eventos
18h Artes Visuais LIBERDADE VIRTUAL: SUBMERSÃO – Praça Externa
18h Música DJ OSCAR BUENO - AMBIENTAÇÃO LOUNGE ELETRÔNICA – Praça de Eventos
18h Teatro AUSÊNCIA – Sala Corpo & Artes
18h30 Música QUARTETO RADAMÉS GNATTALI – Auditório
18h30 Artes Visuais CONTORNOS – Espaços da unidade
19h Cinema e vídeo OS CONTOS DA NOITE – Solarium
19h Dança 100 GESTOS – Sala de atividades, 6º andar - Torre A
20h Artes Visuais BICHITOS DE LUZ – Espaços da unidade
20h30 Artes Visuais PEDALANDO IN.VISÍVEIS – Atrium
21h Cinema e vídeo A CAVERNA DOS SONHOS ESQUECIDOS – Solarium
21h Teatro ASSIM É (SE LHE PARECE) – Teatro
22h Artes Visuais VIDEOCRIATURA CIRCUS – Espaços da unidade
22h Artes Visuais MÁQUINA DE DESENHAR – Praça de Eventos
22h Teatro AUSÊNCIA – Sala Corpo & Artes
23h Cinema e vídeo PINA – Solarium
23h30 Artes Visuais PEDALANDO IN.VISÍVEIS – Atrium

Domingo, dia 18

0h Dança SOBRE EXPECTATIVAS E PROMESSAS – Sala de atividades, 6º andar - Torre A
0h30 Música STOP PLAY MOON – Teatro
11h Crianças TEM GATO NA TUBA – Praça de Eventos
12h Crianças AGORA EU ERA O HERÓI – Auditório
13h Dança REEDUCAÇÃO DO MOVIMENTO - COM IVALDO BERTAZZO – Praça de Eventos
14h30 Música LABORATÓRIO SONORO DO CENTRO DE MÚSICA – Praça de Eventos
15h Dança SOBRE EXPECTATIVAS E PROMESSAS – Sala de atividades, 6º andar - Torre A
16h Teatro AUSÊNCIA – Sala Corpo & Artes
17h Música AULA SHOW COM INTEGRANTES DO BARBATUQUES – Praça de Eventos
17h30 Teatro VOZES DISSONANTES - COM DENISE STOKLOS – Auditório
18h Teatro ASSIM É (SE LHE PARECE) – Teatro

RETIRADA DE INGRESSOS
Retirada de ingressos somente nas bilheterias da Rede Sesc, a partir de 17/5, às 17h. Limite de dois ingressos por apresentação (quatro ingressos para as apresentações infantis), para até três apresentações diferentes, desde que os horários não coincidam.

CAPACIDADE DOS ESPAÇOS
Auditório - 128 lugares
Teatro - 611 lugares
Praça de Eventos - 220 lugares
Solarium - 150 lugares
Sala Corpo & Artes - 100 lugares
Sala de atividades, 6º andar - Torre A - 100 lugares.

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DURANTE A VIRADA CULTURAL
Unidade
Das 9h do sábado, à 1h30 do domingo; reabertura das 9h às 18h30
Central de Atendimento
Sábado e domingo, das 10h às 18h30
Comedoria
Das 10h do sábado, à 1h do domingo; reabertura das 10h às 19h
Bilheteria
Sábado, das 10h às 21h e domingo, das 10h às 18h30. Das 21h do sábado à 1h do domingo: somente para retirada de ingressos da Virada Cultural
Estacionamento
Das 9h do sábado, à 1h do domingo; reabertura das 9h às 18h30
Valor: R$ 3 a primeira hora + R$ 1 a hora adicional (matriculados no Sesc). R$ 6 a primeira hora + R$ 2 a hora adicional (não matriculados). 200 vagas.

Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas, 141
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Artigo: Pancada deseduca e forma pessoas inseguras



Crianças ainda são alvos de violência doméstica

*Francisca Paris

 Todos sabemos, ou ao menos temos percepção, de que o autoritarismo ou as atitudes violentas – físicas, psicológicas, verbais ou de outro tipo – são prejudiciais ao desenvolvimento humano, especialmente quando ocorrem na primeira infância, momento em que a criança inicia a sua leitura e interpretação de mundo. Fase essa que exige atenção e cuidados específicos dos seus responsáveis.

 Agora uma pesquisa aponta a relação entre a violência e problemas futuros com drogas. Pesquisadores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) acabam de divulgar o 2.º Lenad (Levantamento Nacional de Álcool e Drogas ), em que afirmam que crianças agredidas têm quase três vezes mais chances de se tornarem dependentes químicas na vida adulta. A razão disso é que a vítima fica neurologicamente mais vulnerável ao uso de drogas.

 Considerando 4.607 pessoas com mais de 14 anos de 149 municípios brasileiros, o estudo aponta que 21,7% apanharam dos pais ou cuidadores quando crianças. Esse número cresce para 47,5% entre os usuários de maconha e para 52% entre os dependentes de cocaína.

 Uma das coordenadoras do estudo explicou que qualquer tipo de evento estressante no começo da vida afeta áreas do cérebro que são as mesmas responsáveis pelo desenvolvimento de dependência química e também pela administração do nosso humor e da nossa motivação. Assim, esse estresse torna a pessoa mais vulnerável ao uso de drogas, especialmente se for fácil obtê-las e se faltar amparo social.

                                                                          Anônimo
 É preciso acabar com essa cultura de que a agressão contra os filhos é natural e faz parte da boa educação. Isso não é verdade. E essa ideia é ainda muito forte no Brasil, segundo essa mesma pesquisa da Unifesp, que mostra que enquanto aqui uma em cada cinco crianças são agredidas, outros países têm índice abaixo de 12%.

 Como parte desse trabalho de prevenção e combate à violência, é fundamental estimular a denúncia das agressões, de modo aberto ou anônimo. Isso não só contra as crianças, claro. Mas como aqui estamos falando dessa que é uma das fases mais indefesas da vida, a identificação de um abuso também cabe aos educadores, profissionais de hospitais e postos de saúde, familiares e vizinhos. Não podemos fechar os olhos a esses absurdos!

 Uma das principais funções dos pais ou responsáveis é ajudar as crianças a se tornarem independentes e preparadas para os direitos e deveres da vida adulta. Para isso, é necessário estabelecer limites e também cumpri-los, sem ceder diante das chantagens emocionais infantis, e chegar a um meio termo entre o que é adequado e inadequado. O não pode ser tão bom quanto o sim, quando dialogado e explicado. Assim, eles se apropriam desde cedo da ideia de que fazem parte de diferentes grupos sociais e constroem-se na coletividade. Fazer renúncias, respeitar o espaço e os direitos do outro e conviver com frustrações são condições essenciais para uma vida saudável, seja individual ou coletivamente.

 O diálogo, sem ameaças físicas ou psicológicas, e atitudes coerentes são essenciais para a construção de uma relação entre crianças e adolescentes e seus responsáveis fundamentada na confiança e respeito. Uma vez que o ser humano se constrói como pessoa do mundo na interação com os ambientes sociais nos quais está inserido, faz-se necessário que os responsáveis por crianças, adolescentes e jovens reflitam a respeito de sua postura diante deles e da sociedade. Reflexão e coerência entre discurso e atitudes cotidianas são uma boa medida.

(*) Francisca Paris é pedagoga, mestra em Educação e diretora de serviços educacionais do Ético Sistema de Ensino (www.sejaetico.com.br), da Editora Saraiva


Geral: Osteoporose na menopausa




O avanço da idade traz a menopausa e a osteoporose

Redação

 Um dos principais problemas no climatério é a incidência de osteoporose, doença que afeta e fragiliza a estrutura óssea. Isso ocorre por que a produção de estrogênio, um dos principais hormônios femininos responsáveis por manter a saúde do esqueleto com a quantidade adequada de cálcio, cai drasticamente nesta fase e, consequentemente, há uma perda significativa de massa óssea. No Brasil, 30% das mulheres acima de 50 anos apresentam este problema.

“Podemos afirmar que a osteoporose é um problema de saúde pública, especialmente para as mulheres. A cada cinco pacientes, quatro são do sexo feminino. A reposição hormonal é uma das melhores indicações terapêuticas para evitar um quadro mais grave, como uma fratura e suas complicações”, explicou dr. Ben-Hur Albergária, delegado no Espírito Santo da Associação Brasileira de Climatério (Sobrac).

 O tema será um dos destaques do 8º Congresso Brasileiro de Climatério e Menopausa, promovido de 15 a 17 de maio, no Centro de Convenções Frei Caneca, pela Associação Brasileira de Climatério (Sobrac).

 No evento, especialistas de todo o País debaterão o problema e também a sua relação com as cerca de 9 milhões de fraturas por mês que acontecem em todo o mundo, ou uma a cada três segundos.

                                   Osteoporose e as mulheres O Estudo Latino-Americano de Osteoporose Vertebral (Lavos), que contou com a participação de seis países da América Latina, mostrou que uma a cada três mulheres após os 50 anos desenvolve osteoporose, com chances de se fraturar, especialmente nas vértebras, punho ou fêmur.

 “As conseqüências das fraturas também merecem atenção. Para se ter uma ideia, uma em cada quatro pessoas que fraturam o fêmur perdem definitivamente a independência, com limitação importante para locomover-se e mesmo para realizar as tarefas diárias. No primeiro ano após a fratura, 25% delas morrem em decorrência de complicações, como trombose e pneumonia, entre outros”, alertou o especialista.

 O estudo norte-americano do Women's Health Initiative (WHI), de 2002, avaliou os riscos e benefícios da Terapia de Reposição Hormonal na menopausa em mais de 16 mil mulheres, confirmando que o tratamento reduz significativamente o risco de fratura. Segundo dr. Ben-Hur, tanto o estrogênio isolado quanto a sua combinação com a progesterona possuem um resultado benéfico para os efeitos do climatério.

                                Prevenção e sintomas
 As medidas gerais não-farmacológicas para aliviar os sintomas e até mesmo ajudar a prevenir consistem em aumento da ingestão de alimentos ricos em cálcio (se não for adequada, o médico pode recomendar uma suplementação), uso de vitamina D para ajudar na absorção do nutriente e incorporar adequadamente ao organismo, atividade física regular, assim como evitar – e até mesmo abolir – o tabagismo e o álcool.

                                 8º Congresso Brasileiro de Climatério e Menopausa

 São esperados mais de mil médicos e convidados de todo o País, para discutir os aspectos que envolvem o climatério. Serão duas salas simultâneas, que debaterão risco cardiovascular, associação entre hormônios e câncer, osteoporose, anticoncepção da mulher próxima da menopausa, bem como a fertilidade dessa mulher, entre outros.

 Outro destaque do evento será o lançamento do novo Consenso Brasileiro sobre Terapia Hormonal, elaborado por especialistas de todo o país, sob a coordenação da SOBRAC. “Embora esta área da medicina esteja evoluindo muito nos últimos anos, infelizmente grande parte da população ainda vive sob o estigma de que a terapia de reposição hormonal traz riscos imensos à saúde, sem conhecer os seus reais benefícios e indicações”, explicou dr. Luciano Pompei, vice-presidente da Associação Brasileira de Climatério - Sobrac.

  O consenso, segundo o dr. Pompei, será uma forma efetiva de orientar o especialista, para que este também se sinta mais seguro para expor à sua paciente a melhor terapia para o seu caso, tendo em mãos a posição oficial da Sobrac, além de informações sobre riscos e benefícios.


Economia: Diversas empresas terão rotina alterada durante Copa do Mundo




 
Durante os jogos do Brasil na Copa do Mundo as empresas vão alterar rotina de serviço
Luís Alberto Alves

 A maioria das empresas no Brasil planeja mudar a rotina de trabalho de suas equipes durante a Copa do Mundo. Levantamento realizado pela Robert Half com 100 diretores de Recursos Humanos no Brasil revela que 39% das organizações permitirão que os funcionários assistam aos jogos no local de trabalho, enquanto 34% disseram que vão liberar os empregados mais cedo em dias de partida da seleção brasileira.

 A pesquisa também revela quais as iniciativas relacionadas ao ambiente de trabalho as empresas devem realizar durante o período dos jogos. Segundo 38% dos diretores de RH, as organizações investirão em decoração especial nos dias de jogos do Brasil. Bolões (28%), festas temáticas para comemorar os jogos (28%) e happy hours (24%) são as demais ações programadas pelas companhias.

 De acordo com o levantamento, 52% dos diretores de RH acreditam que o período da Copa do Mundo trará impacto positivo na motivação e disposição dos colaboradores, enquanto 23% aposta em impacto negativo, e 20% indica que não haverá interferência.

                                                                       Robert Half
A Robert Half é a primeira e maior empresa de recrutamento especializado no mundo. Fundada em 1948, a empresa opera sete divisões no Brasil, selecionando executivos de finanças, contabilidade, mercado financeiro, engenharia, tecnologia, jurídico, RH, marketing e vendas. A Robert Half tem 345 escritórios presentes na América do Norte, Europa, Ásia, América do Sul e Oceania. 


segunda-feira, 12 de maio de 2014

Túnel do Tempo: Jimmy Carter visita Cuba



Carter e o ditador Fidel Castro

Luís Alberto Alves

Viagem a Ilha:  No dia 13 de maio de 2002, o presidente Jimmy Carter visita Cuba, tornando-se o primeiro presidente dos Estados Unidos a colocar os pés naque país, durante ou depois do mandato, desde a revolução que levou Fidel Castro ao poder em 1959.

Radiografia de Sampa: Avenida Cidade Jardim




A Avenida Cidade Jardim fica na Região dos Jardins, Zona Sul de SP


Luís Alberto Alves

 A denominação desta avenida foi sugerida pela própria "Companhia Cidade Jardim" que projetou e abriu este loteamento, bem como outros na mesma região. Daí o nome de Cidade Jardim para o bairro. O termo “cidade jardim” representa um conceito de bairros ou loteamentos lançados na Inglaterra no século XIX, conhecidos como garden city.

 Em São Paulo a empresa a Cia. City criou o primeiro bairro “jardim” em 1912, mais tarde conhecido como Jardim América. A Avenida Cidade Jardim, que fica na região dos Jardins, Zona Sul de SP, foi aberta na década de 1920.