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sexta-feira, 28 de março de 2014

Radiografia de Sampa: Praça da Sé



Praça da Sé fica no Centro de SP

Luís Alberto Alves

 Sé, do latim SEDES significa igreja principal de uma Diocese. A história da Praça da Sé está relacionada com as transformações que ocorreram a partir da construção da primeira igreja matriz no Largo da Sé, no final do século XVI. Tal construção transformou a área, então remota, em espaço para cerimônias religiosas, funcionando juntamente como local de referência para os moradores.

 Em 1745, a igreja passou por uma nova construção juntando-se à Igreja de São Pedro da Pedra da mesma irmandade. Estas permaneceram por um longo período até serem demolidas em 1911, obra discutida desde 1907, quando Dom Duarte Leopoldo e Silva tomou posse da diocese de São Paulo.

 As transformações urbanísticas que se sucederam após a demolição, originaram a Praça da Sé, a qual absorveu ruas e prédios para o alargamento da via, necessárias para construção da nova catedral, iniciada em 1913 e inaugurada por ocasião do IV Centenário da Cidade em 1954, mesmo com as duas torres inacabadas.

 A restauração e conclusão da Catedral da Sé, que está entre os principais monumentos históricos de arte e cultura do Brasil deu-se entre 1999 e 2002. Na década de 1970, em virtude da construção do Metrô, a Praça da Sé foi novamente remodelada e incorporada à Praça Clóvis Bevilacqua, tendo sido reinaugurada em 1978.

 A praça, então restaurada, cede novamente seu espaço para manifestações políticas e religiosas além de apresentações populares. Em 1984, foi palco da movimentação política denominada Diretas Já. Ao centro da praça está também o monumento denominado marco zero, que tem por função, demarcar o inicio da numeração de vias públicas e rodovias estaduais como referência para medição das linhas ferroviárias, aéreas e telefônicas.

 O marco zero esteve presente na Praça da Sé, que fica no Centro de SP, desde a construção da primeira igreja. Em virtude da demolição ocorrida no começo do século XX, este foi retirado voltando novamente à praça em 1934.


Geral: São Paulo começa novas instalações de placas turísticas





Luís Alberto Alves

 Começou ontem (27), a instalação das placas de sinalização turística para pedestre no Centro da capital paulista. Este tipo de placa ajudará o turista que visita a cidade a localizar os atrativos turísticos, a traçar o caminho ao destino seguinte e também a obter mais informações e curiosidades sobre cada local. A implantação das placas é uma das medidas da São Paulo Turismo (SPTuris, empresa municipal de turismo e eventos) para melhorar a estruturação do turismo na cidade, visando também a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014.
Placa no Mosteiro de S.Bento

 "O projeto visa orientar e estimular a visitação dos turistas e também aos paulistanos, oferecendo mais informações sobre nossa cidade. Ao todo, o plano prevê a sinalização de 72 atrativos", afirmou o secretário municipal para Assuntos de Turismo e presidente da SPTuris, Wilson Poit.

 Serão três tipos de placas: a direcional, que mostrará com setas a direção dos pontos turísticos; a placa interpretativa externa de monumento, que ficará em frente aos atrativos e trará texto sobre a história do local; e a interpretativa de região, com o mapa da área e a localização dos pontos de interesse turístico próximos. As placas serão trilingues e as duas últimas terão QRCode: quando o visitante apontar seu smartphone para a imagem usando o aplicativo necessário, será direcionado para uma página eletrônica com mais informações sobre os pontos turísticos.

 As primeiras placas implantadas são as interpretativas externas de monumento. Com este modelo, já foram sinalizados os seguintes monumentos: Igreja Santa Ifigênia, Mercado Municipal, Mosteiro São Bento, Beco do Pinto e Viaduto Santa Ifigênia. Na sequência, serão instaladas as placas interpretativas de região e, por último, a direcional. O término da instalação está previsto para maio.

 Elas também terão o conteúdo em português, inglês e espanhol, situando a região ou local no contexto urbano, histórico e turístico, indicando os atrativos no mapa e informando as distâncias entre os bens culturais próximos àquela área. Com informações na frente e no verso, as placas de região também apresentarão o QR Code, e serão instaladas em 19 pontos do centro da cidade de São Paulo.

 O projeto é uma parceria entre o Ministério do Turismo e a Prefeitura de São Paulo, por meio da São Paulo Turismo, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, Departamento do Patrimônio Histórico, Conpresp - Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo e Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).


Política: Alexandre Padilha diz que Alta Paulista precisa receber investimentos que não sejam presídios






Luís Alberto Alves

 Em 80 km da SP-294, entre as cidades de Tupi Paulista e Osvaldo Cruz, o Governo do Estado de São Paulo instalou 11 presídios. A caravana Horizonte Paulista percorreu essas cidades e ouviu de lideranças políticas locais que a região tem a maior concentração de presídios do mundo. E eles reclamam da falta de investimentos compensatórios em saúde, educação e segurança. 
Caravana percorreu várias cidades da região

 “A Alta Paulista precisa receber mais do que presídios. O Estado precisa instalar um hospital regional aqui, melhorar a oferta do ensino médio e ainda aumentar o efetivo de policiais nas cidades”, comentou o coordenador da caravana Horizonte Paulista, Alexandre Padilha.

 Para Padilha, a região ainda precisa de um Plano de Desenvolvimento Regional que estimule as potencialidades locais e traga investimentos, emprego e renda para as cidades, que atualmente perdem recursos da iniciativa privada para municípios do vizinho Mato Grosso do Sul.

 A caravana foi até a divisa do Estado, em Paulicéia, onde foi construída uma nova ponte com recursos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento). Com lideranças locais, Padilha voltou a destacar que o Governo do Estado deve investir na duplicação completa da SP-294, que vai de Marília até a divisa. Além disso, o coordenador da caravana ressaltou a importância de se retomar o transporte sobre trilhos em São Paulo. “É fundamental resgatar o transporte ferroviário para diminuir o custo do frete”, analisou.

 A caravana Horizonte Paulista começou a manhã em Pacaembu, onde foi recebida pelo prefeito Maciel Corpa (PP). Em Junqueirópolis, a recepção ficou por conta do prefeito Hélio Furini e da vice-prefeita Nair de Souza (PT). Em Tupi Paulista, Padilha conversou com o prefeito Oswaldinho Benetti. Paulicéia foi o destino seguinte. Lá, além de visita ao prefeito Mazinho (PV), a caravana Horizonte Paulista percorreu as instalações de uma unidade de usina Caetés, que produz álcool e açúcar.

 Em Santa Mercedes, Padilha participou de plenária na Câmara Municipal e foi a uma Unidade Básica de Saúde, que tem problemas de falta de médicos e não aderiu ainda ao Programa Mais Médicos. Por fim, em Dracena, houve nova plenária na Câmara, depois de recepção do prefeito local José Antonio Pedretti (PR).


Economia: Cresce o número de empresas brasileiras ao Home Office




Trabalhar tem suas vantagens, uma delas é a escolha da alimentação

Luís Alberto Alves

 Trabalhar meio período ou à distância (Home Office) é o sonho de muitos profissionais, principalmente das grandes cidades brasileiras. Alguns buscam fugir do trânsito, outros querem ter mais tempo para as suas atividades pessoais. Na verdade, o que todos querem é ter mais qualidade de vida pessoal e profissional. O Home Office é uma realidade recente no dia a dia de muitas empresas, e vem crescendo em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde a legislação não favorece essa atividade.

 De acordo com o Top Employers Institute, empresa que pesquisa e certifica as práticas de RH de maior relevância, em todo o mundo, 15% das companhias brasileiras instituíram o Home Office para os seus colaboradores; em 2013 esse índice era de 6%. O número ainda é baixo se comparamos com outros países. O Reino Unido, por exemplo, tem um dos mais elevados índices, com 65%, seguido pela Holanda, com 60% e de 58% na Alemanha, segundo o mesmo estudo.

 Outros dados desta pesquisa apontam que por aqui 45% das empresas têm práticas de trabalho com tempo flexível, já a média mundial é de 77%. Essa prática, porém, tem dois lados da moeda. Será que o trabalhador remoto é visto de forma igual ao que está presente diariamente no escritório? Segundo os pesquisadores Kimberly Elsbach e Daniel Cable, da Universidade da Califórnia e da London Business School, respectivamente, a resposta é não! Quem trabalha de casa tem menos chances de ser promovido, de acordo com o estudo que eles realizaram por mais de 10 anos.

 Eles concluíram que os trabalhadores presenciais são mais lembrados entre os grupos que cumprem seus horários e os que excedem suas jornadas. Assim, o tempo que a pessoa passa no escritório afeta a sua avaliação, facilitando futuras promoções. Quando se trata de uma pessoa que cumpre seu horário de trabalho, os diretores foram 9% mais propensos a dizer que era confiável e responsável. Quando se menciona um colaborador que excede o tempo de trabalho, o índice de valorização sobe para 25%.

 O SAS, uma das empresas certificadas como Top Employers Brasil 14, é uma das companhias que incentivam seus colaboradores a trabalhar de forma remota. "Os nossos funcionários possuem ferramentas, como notebook e celular, que possibilitam o home office. O SAS preza pelo equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e essa prática é mais uma ferramenta que ratifica a nossa cultura", afirma Tato Athanase, gerente de RH da empresa.

 Para Fabiane Panaro, responsável pela Top Employers no Brasil, essa mudança de perfil mostra que as empresas brasileiras estão se moldando ao novo trabalhador, às novas realidades da sociedade e do mercado de trabalho. "As tecnologias estão aproximando as pessoas, ao mesmo tempo em que o trânsito e os custos de locomoção dificultam os trajetos das pessoas. Assim as empresas estão encontrando meios de seguirem produzindo, mantendo o colaborador ativo e alinhado com a companhia", finalizou Panaro.


Economia: Governo de SP anuncia pagamento de bônus a servidores da Educação



       
O valor geral do bônus representa aumento de 24%

Luís Alberto Alves

 O Governo do Estado de São Paulo pagará este ano R$ 700 milhões em bônus por resultado para mais de 255 mil funcionários da Secretaria da Educação. Na capital e Região Metropolitana de SP, são R$ 296,3 milhões e 123,8 mil servidores contemplados.

  O valor geral do bônus representa um aumento de cerca de 24% no número de servidores do Estado beneficiados com até quase 3 salários (2,9 salários) a mais, em comparação ao ano passado (quando 206 mil receberam). A ampliação acarreta acréscimo de R$ 100 milhões do que foi pago em 2013. Do total, 206 mil contemplados com o bônus são professores, dos quais 47 mil ganharão mais de R$ 5 mil (16 mil deles recebendo mais de R$ 8 mil).

  "A educação é um desafio permanente, que exige esforço e dedicação. Nada mais justo, portanto, que reconhecer o trabalho dos profissionais dessa área não só por meio de uma política inédita de valorização salarial, mas também com a bonificação por desempenho", afirmou o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

  O pagamento aos funcionários da rede estadual acontecerá na próxima segunda-feira (31). O Governo do Estado tem uma política de valorização por mérito desde 2008. Todos os funcionários (incluindo diretores, professores, educadores e equipe de limpeza) das escolas que atingiram ou superaram as metas estabelecidas pelo Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) podem ganhar até 2,9 salários a mais por merecimento.

 Se atingida a meta do Idesp, o bônus é de 2,4 salários. Se superada a meta, o limite de bônus é de 2,9 salários. Se não atingida a meta, é calculado o avanço da escola (se avançou, por exemplo, 50% da meta, o bônus é de 1,2 salário).

 As faltas dos profissionais são consideradas no cálculo do bônus. Para receber a bonificação os professores devem ter atuado, no mínimo, em dois terços do ano. Ou seja, devem ter trabalhado pelo menos durante 244 dias. No caso de faltas, haverá desconto proporcional no valor do benefício. São permitidas por lei apenas ausências decorrentes de licença-maternidade, licença-paternidade, adoção e férias.

  Além dos professores, que receberão o bônus de acordo com o resultado do nível de ensino que atuam, também são contemplados diretores, supervisores, professores-coordenadores, agentes de organização escolar, agentes de serviços escolares, assistentes de administração, secretários de escola e demais profissionais da Educação. A equipe escolar recebe de acordo com a média da unidade. Dirigentes regionais de ensino e supervisores ganham pela média das escolas das respectivas regiões.

  Dos 255 mil funcionários que receberão bônus, 152.264 receberão até R$ 2.500 (em 2013 foram 114 mil). Outros 54.772 terão de R$ 2.500,01 a R$ 5.000 (em 2013 foram 52.701 pessoas). Mais 32.237 terão de R$ 5.000,01 a R$ 8.000,00 (em 2013 foram 29.987) e 16.281 acima de R$ 8000,01 (no ano passado, 9.894 receberam).


Variedades: Shopping Bonsucesso apresenta peça teatral O Preço de Uma Lágrima


A peça fala de uma mãe que perdeu o filho para a violência e drogas

Redação
 Para encerrar o mês da mulher, no dia 29 de Março o Shopping Bonsucesso em parceria com a UBS Dinamarca promove uma apresentação teatral gratuita especialmente para as mulheres. O grupo Cia de Teatro Pedras Vivas leva para ao ar a peça “O Preço de uma lágrima”.
 A curta encenação  aborda o tema da violência e das drogas sob a perspectiva de uma mãe, que perdeu seu filho, e sua luta para reconstruir sua vida após a tragédia.
 A intervenção cênica tem como proposta a discussão sobre os danos da perda sobre a vida de um indivíduo em uma cultura de violência. A ação é gratuita, aberta ao público e acontece na entrada principal do Shopping às 15h.
 Serviço: Teatro: O Preço de uma lágrima, 29 de março às 15h, entrada principal do Shopping Bonsucesso, Estrada Juscelino Kubitschek de Oliveira, 5.308, Bairro Pimentas, Guarulhos, tel.: (11) 2489-9690.


Variedades: Spartacus, A Guerra dos Condenados estreia no FX





 
Spartacus retrata a guerra contra o império romano

Redação

 Na segunda-feira, dia 7 de abril, às 23h, o FX estreia a última temporada de uma das séries mais populares dos últimos tempos "Spartacus: A Guerra dos Condenados", estrelada por Liam McIntyre, Manu Bennett e Dustin Clare.

 Vários meses se passaram desde a morte de Caio Claudiuss Glaber (Craig Parker) e do exército rebelde, liderada por Spartacus (Liam McIntyre) e seus generais Crixus (Manu Bennett), Gannicus ( Dustin Clare) e Agron ( Daniel Feurriegel) continuam acumulando vitórias em Roma. Mas Spartacus está determinado a derrubar toda a República Romana.

 Enquanto isso, o Senado romano está em contato com o político da classe alta, Marco Crasso (Simon Merrells), para elaborar um plano estratégico que o ajudará, ao lado do jovem Júlio César (Todd Lasance) como aliado, enfrentar os rebeldes, desencadeando assim uma guerra final nunca visto antes, e um fim épico.

 Dirigido por Steven DeKnight, e composta por 10 episódios de uma hora, " Spartacus: A Guerra dos Condenados" combina ação, drama e sensualidade. Com estreia no dia 7 de abril, e exibição às segundas-feiras, às 23h, no FX.