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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Geral: Número de mortos pela covid-19 poderá superlotar cemitérios da capital paulista


A opção que a Prefeitura terá para substituir enterros é a cremação


Luís Alberto Alves/Hourpress

Arquivo
Caso o número de mortos pela covid-19 continue subindo e rompa a barreira dos 13 mil na capital paulista, os três maiores cemitérios municipais da cidade não terão mais vagas para novos sepultamentos. Metade dos 10.767 óbitos registrados nesta segunda-feira (15) no Estado de SP é da Capital.
Em abril, o prefeito Bruno Covas autorizou o Serviço Funerário abrir 13 mil sepulturas nos três principais cemitérios públicos de São Paulo (Vila Formosa, Zona Leste, 8 mil covas; Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte, 2 mil vagas; Jardim São Luiz, Zona Sul, 3 mil vagas), além da compra de 38 mil caixões.
A opção que a Prefeitura terá para substituir enterros é a cremação. Porém vai esbarrar em obstáculos. Este tipo de processo demora entre 2 e 3 horas, com o corpo sendo consumido sob temperatura de 1000ºC. Mas antes o cadáver passa por uma preparação 24 horas antes.
O Serviço Funerário precisará requerer à Justiça, por meio de liminar, que torne sem efeito a lei em que o falecido precisa autorizar, através de documento protocolado em cartório, o desejo de que pretende ser cremado.
O aumento do número de vítimas poderá provocar congestionamentos, porque ao contrário de sepultamento, que é rápido, não é possível queimar etapas para acelerar a cremação. A vantagem é que um corpo de 70 kg é reduzido para 1 kg de cinzas.
História
O hábito de cremar os corpos dos mortos já era utilizado na Grécia, no século 10 a.C, quando os corpos de soldados do Exército passavam por esse processo e os seus restos mortais enviados aos familiares, nas cidades onde residiam.

Saúde: Estudo mostra que coronavírus já circulava no Brasil antes do isolamento

O trabalho foi publicado na plataforma medRxiv


Agência Brasil 

Reuters
Um estudo que envolveu pesquisadores do Brasil e do Reino Unido mostra que o novo coronavírus (covid-19) já circulava no país antes da adoção de medidas de isolamento social. Para fazer a análise, o grupo identificou 427 genomas do vírus no Brasil a partir dos dados de 7,9 mil amostras de laboratórios públicos e privados. O trabalho foi publicado na plataforma medRxiv e ainda não passou pela revisão da comunidade científica.
O estudo identificou que entre 22 e 27 de fevereiro, três tipos do vírus, provavelmente vindos da Europa, estavam presentes no país e conseguiram se estabelecer antes das medidas para restringir o contágio. O primeiro caso no Brasil foi confirmado em São Paulo, no dia 24 de fevereiro, em um homem que tinha voltado de viagem à Itália. As primeiras medidas de isolamento social só foram adotadas no estado a partir de 16 de março, e a quarentena, com fechamento dos serviços não essenciais, em 24 de março.
O trabalho também mostra que as medidas de isolamento social conseguiram reduzir a disseminação da doença no país. Para avaliar esse impacto, os pesquisadores cruzaram o número de mortes diárias com dados sobre o deslocamento da população fornecidos pela empresa de geolocalização InLoco e pelo Google.
Apesar dos efeitos positivos da quarentena, o estudo mostra que com a queda na adesão ao isolamento social em São Paulo, houve também um aumento na velocidade de transmissão da doença.
A pesquisa mostra ainda que as viagens dentro do Brasil tiveram um papel importante para que o coronavírus circulasse entre as diferentes regiões do país. Segundo o artigo, as “altamente populosas e bem conectadas áreas urbanas do Sudeste agem como principais fontes de exportação do vírus dentro do país”, apontam os pesquisadores após analisar também as distâncias médias das viagens de avião no período da pandemia.
Assinam o trabalho pesquisadores ligados a 44 instituições no Brasil e no Reino Unido. Entre eles, está o grupo do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e da Universidade de Oxford, da Inglaterra, que em fevereiro fizeram o primeiro sequenciamento genético do coronavírus na América Latina.

Saúde: Covid-19: Brasil tem 43.959 mortes, 20.647 novos infectados


País chegou a 627 novos óbitos e 20.647 novos casos

Agência Brasil 

EBC
O Brasil teve 627 novas mortes e 20.647 novos casos de covid-19 registrados nas últimas 24h, de acordo com atualização do Ministério da Saúde divulgada hoje (15). Com esses acréscimos às estatísticas, o país chegou a 43.959 falecimentos em função do novo coronavírus e 888.271 pessoas infectadas.
O balanço traz um aumento de 2,3% no número de casos em relação a ontem, quando o total estava em 867.624. Já as mortes aumentaram 1,4% em comparação com o dado de ontem, quando foram contabilizadas 43.332. Os registros são menores aos domingos e segundas-feiras em função da dificuldade de alimentação dos dados aos fins de semana, e quantidades maiores são registradas às terças-feiras em razão do acúmulo de notificações atualizadas no sistema.
A taxa de mortalidade foi de 21 falecimentos por 100 mil habitantes. Já a incidência (casos confirmados por 100 mil habitantes) ficou em 423. Do total, 432.060 pacientes estão em observação e 412.252 foram recuperados. 
Os estados com maior número de óbitos são São Paulo (10.767), Rio de Janeiro (7.728), Ceará (4.999), Pará (4.201) e Pernambuco (3.886). Ainda figuram entres os com altos índices de óbitos em função da covid-19 Amazonas (2.512), Maranhão (1.499), Bahia (1.145), Espírito Santo (1.086), Alagoas (768) e Paraíba (656).
Os estados com mais infectados são São Paulo (181.460), Rio de Janeiro (80.946), Ceará (79.462), Pará (69.224) e Amazonas (56.777).

Túnel do Tempo: Martinho Lutero é excomungado pelo Papa


Luís Alberto Alves/Hourpress


Em 15 de junho de 1520, o  Papa,  Leão X excomunga Martinho Lutero através da bula papal Exsurge Domine.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Alamenda Fernão Cardim

Em 1604, depois de resgatado, voltou ao Brasil com o cargo de provincial, que exerceu até 1609


Luís Alberto Alves/Hourpress

O  padre Fernão Cardim nasceu em Viana do Alvito. Foi arcebispado de Évora em 1548. Pertenceu à Companhia de Jesus, veio para o Brasil, e aqui chegou em 9 de maio de 1583. Com o padre Cristovão de Gouveia visitou as aldeias indígenas de Ilhéus, Porto-Seguro, Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente. 

Em outubro de 1585 estava na Bahia, onde exerceu o cargo de reitor do Colégio da Bahia até 1593.  Em 1598 dirigiu o Colégio do Rio de Janeiro e foi então eleito procurador. Seguiu para Roma, de onde devia voltar ao Brasil, mas foi aprisionado por corsários ingleses e levado para a Inglaterra. Em 1604, depois de resgatado, voltou ao Brasil com o cargo de provincial, que exerceu até 1609. Tornou, mais tarde, a ser reitor do Colégio da Bahia. Faleceu na aldeia do Espírito Santo,Bahia, em 27 de janeiro de 1625. Deixou valiosíssimos escritos, indispensáveis para o estudo de nossa História e principalmente da Etnografia Brasileira.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Chumbo Quente: Câmara gasta mais de R$ 1 bilhão por ano para pagar deputados


O absurdo é que dos 513 deputados, apenas 48 não aceitaram o auxílio-moradia


Luís Alberto Alves/Hourpress

Existe Projeto de Lei tramitando na Câmara dos Deputados propondo redução dos salários dos parlamentares, inclusive do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia da covid-19.

No Brasil o melhor emprego, apesar de não ser considerado trabalho, é conseguir eleger-se deputado federal. Por ano, a Câmara gasta R$ 1.132.093.853,19 para pagar salários de 513 parlamentares.

Em 12 meses, cada um deles custa aos cofres públicos R$ 405.156,00. Em ajuda de custo, neste mesmo período, são pagos R$ 16.881,48. O auxílio-moradia (outra mamata para justificar a presença em Brasília) solta nas mãos de cada um deles, por ano, R$ 51.036,00.

Cotão

O absurdo é que dos 513 deputados, apenas 48 não aceitaram o auxílio-moradia. Até maio/2020, este benefício consumiu dos cofres da Câmara R$ 2.780.851,20. Cada parlamentar tem direito à verba gabinete, que por ano soma R$ 1.282.399,08.

Outro absurdo é o famoso “cotão”, pacote que inclui passagens aéreas, fretamentos de aviões, alimentação, consultoria pública, internet, segurança. Cada deputado recebe R$ 40.256,17 (ano) e os 513 absorvem em 12 meses R$ 483.073,99.

Detalhe: o salário de um deputado federal, atualmente, é de R$ 33.763,00. Tem férias de 60 dias (uma na metade do ano e outra no final). Quando se aposenta, recebe benefício integral, enquanto a maioria dos trabalhadores fica com minguados R$ 4 mil, se tiver sorte.
Para tirar mais dúvidas, assista meu programa Café com Caju Hein e Por quê??? no Youtube e tire suas conclusões. Aqui está o link: https://www.youtube.com/watch?v=aQFrplUthqE&t=210s



Internacional: Europa teme 2ª onda precoce do coronavírus após protestos em massa


Alerta é de autoridades e especialistas da União Europeia

Agência Brasil 


A Europa pode enfrentar uma disparada de infecções por covid-19 nas próximas semanas devido aos protestos em massa ocorridos no continente nos últimos dias, disseram, hoje (11), em Bruxelas,  autoridades e especialistas da União Europeia.
Dezenas de milhares de manifestantes se reuniram em grandes cidades europeias recentemente para protestar contra o racismo após o assassinato do afro-norte-americano George Floyd, sob custódia da polícia dos Estados Unidos.
"Se você aconselha todos a ficarem a um metro e meio uns dos outros e no final todo mundo fica perto dos outros, se abraçando, então não tenho um bom pressentimento disso", disse, em uma conferência, Jozef Kesecioglu, que preside a Sociedade Europeia de Medicina de Tratamento Intensivo.
Indagado se pode haver um aumento de infecções na próxima quinzena, ele respondeu: "Sim, mas espero estar errado".

Abertura gradual

A maioria das 27 nações do bloco já passou pelo pico da epidemia e está reabrindo negócios e fronteiras gradualmente porque a doença recuou nas últimas semanas.
Antes dos protestos recentes, cientistas acreditavam em uma segunda onda só depois do verão, mas as aglomerações podem afetar esta tendência positiva.
"Como em qualquer doença respiratória infecciosa, eventos em massa podem ser uma grande rota de transmissão", disse à agência de notícias Reuters, Martin Seychell, autoridade de saúde da Comissão Europeia, quando questionado sobre a possibilidade de uma segunda onda precoce desencadeada pelas manifestações.
O vírus ainda está circulando, mas em índices menores do que há algumas semanas, explicou.
A probabilidade e o tamanho de uma segunda onda dependeriam da manutenção eficiente das medidas de distanciamento social e de outros fatores, muitos dos quais ainda são desconhecidos, afirmou ele.