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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Saúde: São Paulo registra mais 20 mortes por coronavírus



Desde a chegada da pandemia no Brasil, estado contabiliza 608 óbitos


Agência Brasil


De ontem (12) para hoje (13), o estado de São Paulo teve mais 20 mortes causadas pelo novo coronavírus (covid-19). Agora, já são 608 óbitos no estado desde a chegada da pandemia no Brasil.
Entre os mortos, 351 eram homens. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, os óbitos se concentram principalmente entre pessoas com 60 anos ou mais, totalizando 82,2%.
O estado tem 8.895 casos confirmados do novo coronavírus, em 167 municípios, sendo que em 65 houve o registro de pelo menos um óbito.

Hospitais de campanha

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, há 112 pacientes internados nos dois hospitais de campanha da cidade, sendo que 61 deles estão no hospital de campanha do estádio do Pacaembu e 51 no do Anhembi.
Dos pacientes internados no Pacaembu, 58 estão internados em leitos de baixa complexidade, e três estão na sala de estabilização, para pacientes em situação mais grave. Cinco pacientes tiveram alta e estão se recuperando em casa, enquanto 11 devem ser transferidos de outros hospitais para o hospital de campanha ainda hoje.
No Anhembi há 44 pacientes internados em situação de baixa complexidade e sete na sala de estabilização. Um paciente teve alta e o hospital aguarda a chegada de sete pacientes transferidos de outras unidades hospitalares.
Os hospitais de campanha da capital tratam pacientes de coronavírus de baixa complexidade e são hospitais fechados, ou seja, os pacientes só chegam ali transferidos de outras unidades.

Saúde: Covid-19: Brasil tem 1,3 mil mortes e 23,4 mil casos confirmados


Número de casos confirmados da doença soma 23.430

Agência Brasil

O número de mortes decorrentes do novo coronavírus (covid-19) subiu para 1.328, um acréscito de 105 óbitos nas últimas 24 horas. A nova totalização foi divulgada pelo Ministério da Saúde hoje (13). O resultado marca um aumento de 9% em relação a ontem.
São Paulo concentra o maior número de casos (8.895) e de mortes (608), com mais da metade do total contabilizado na atualização. Em seguida, os estados com os maiores números de mortes são Rio de Janeiro (188), Pernambuco (102), Ceará (91) e Amazonas (71).
Além disso, foram registradas mortes no Paraná (31), Maranhão (27), Santa Catarina (24), Minas Gerais (23), Bahia (22), Rio Grande do Norte (17), Rio Grande do Sul (16), Distrito Federal (15), Pará (15), Espírito Santo (14), Goiás (15), Paraíba (13), Piauí (8), Amapá (5),  Sergipe (4), Mato Grosso do Sul (4), Mato Grosso (4), Alagoas (3),  Acre (3), e Roraima (3) Rondônia (2). Tocantins é o único estado onde ainda não houve morte.
Já o número de casos no país somou 23.430. O número representa um crescimento de 6% em relação a ontem, quando o balanço do Ministério da Saúde marcou 22.169. A taxa de letalidade do país ficou em 5.7%.

Perfil

No perfil das vítimas, 58,9% eram homens e 41,1%, mulheres. Do total, 74% tinham acima de 60 anos e 75% apresentavam algum fator de risco, como cardiopatia, pneumopatia, diabetes e doenças neurológicas.
Já os casos confirmados nas últimas 24 horas totalizaram 1.261, menos do que ontem, quando foram 1.442. O resultado é também menor do que os registrados na última semana, quando chegaram a ser agregados às estatísticas 2.210 novos casos na quarta-feira (8).
No coeficiente de incidência (número de casos por 1 milhão de habitantes), Amazonas lidera (303), seguido por Amapá (281), Distrito Federal (209), Ceará (196), São Paulo (192) e Rio de Janeiro (186). Todas essas unidades da Federação estão mais de 50% acima da média nacional (111), na categoria de “emergência” de acordo com a escala do  MS.
As capitais com maior incidência são Fortaleza (573), São Paulo (518), Manaus e entorno (482), Macapá (391) e Florianópolis (345). Na consideração por área de saúde, ganha destaque também na área central, no Amapá, com índice de 348, além de Rio Negro e Solimões, no Amazonas, com 305.
As hospitalizações por covid-10 totalizaram 4.926. No entanto, ainda há 31.605 pessoas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em investigação, dependendo de testes para averiguar se são casos de infecção por novo coronavírus ou não.

Túnel do Tempo: Tomada de Istambul em 1204


Luis Alberto Alves/Hourpress

Em 13 de abril de 1204, Istambul, capital do Império Bizantino, foi tomada pelos cruzados da 4ª cruzada e saqueada por três dias. Um reino latino que durará 57 anos foi fundado após a ocupação durante a qual milhares de pessoas morreram.

Raio X de Sampa: Conheça a historia da Avenida Coronel Sezefredo Fagundes



Luis Alberto Alves/Hourpress


O coronel Sezefredo Fagundes, nasceu em Bragança Paulista, SP, em 1868. Muito jovem ainda ingressou nas fileiras da Guarda Nacional, chegando ao posto de coronel comandante da 76ª Brigada. Como tal tomou parte em diversos acontecimentos políticos administrativos do Estado. Cooperou com a Companhia Telefônica Bragantina na instalação dos serviços telefônicos interurbanos, de cuja companhia recebeu pelos serviços prestados, significativa concessão telefônica. 

Político de projeção, quer no município de Juquerí, onde exerceu por diversas legislaturas o cargo de presidente da Câmara, quer na Capital onde desfrutava de grande prestígio, dedicou-se ao bairro de Santana, tomando parte ativa em todos os seus empreendimentos públicos. 

Participou da criação da Paróquia do mesmo bairro, trabalhou ativamente na construção da nova Matriz, que era desmembrada da Santa Ifigênia. Cooperou também no serviço de construção das adutoras do Cabuçu, cujas vieram servir o bairro de Santana; da estrada para a velha Cantareira, manancial de abastecimento de águas da Capital, cooperou também na estrada da Cachoeira. Pertenceu ao Partido Republicano Paulista, que era o partido situacionista da época. Faleceu no dia 12 de maio de 1932.

A Avenida Sezefredo Fagundes, foto, que fica no Jardim Tremembé, Zona Norte 


 era conhecida anteriormente pelo nome de "Estrada de Juqueri" 

sábado, 4 de abril de 2020

Variedades: Titãs lançam primeiro EP de "Titãs Trio Acústico"

A formação traz Branco Mello, Sergio Britto e Tony Bellotto


Redação/Hourpress
Os Titãs formam um grupo indescritível. Em 38 anos, surpreendem a cada lançamento - nos 15 álbuns de estúdio anteriores gabaritaram os gêneros (do new wave ao punk), tiveram todo tipo de formação (do trio ao octeto), e em todas ocasiões se recusaram ao conforto de uma estrada conhecida. Não poderia ser diferente agora, no projeto “Titãs Trio Acústico”, que lançam com o primeiro de três EPs.
A formação traz Branco Mello, Sergio Britto e Tony Bellotto. Os três se revezam nos vocais, enquanto Britto assume piano ou baixo, Branco, baixo ou violão, e Tony, violão, violão de 12 cordas ou guitarra acústica. Titãs Trio Acústico EP 01, já disponível nas plataformas digitais, traz novas versões para "Sonífera Ilha", "Porque Eu Sei Que é Amor", "Isso", "O Pulso", "Miséria", "Tô Cansado", "Querem Meu Sangue" e "Família". 
O registro era para ter marcado a efeméride de 20 anos do lendário “Acústico MTV”, só que o seria se fosse lançado em 2017. Mas na época eles estavam focados na composição e lançamento da primeira ópera-rock escrita e composta por uma banda no país, “Doze Flores Amarelas”. Só um reforço de que não dá para esperar lugar-comum da banda.
“Nós marcamos, então, quatro shows em teatros (neste formato acústico), e o resultado foi tão impactante que virou uma turnê. Quando vimos o material que tínhamos, resolvemos entrar estúdio para gravar”, diz Branco Mello.
Neste “Trio Acústico - EP01”, o desafio foi recriar canções com o mínimo de elementos, já que nem no acústico de 23 anos atrás fizeram essa economia. Algumas ganharam versões onde um deles somente a conduz em voz e algum instrumento.
A escolha do repertório, aliás, é outro ponto de atenção no trabalho, já que mais uma vez encararam o desafio de desnudar as canções seja qual fosse a complexidade de elementos no registro original.
“Fazer de maneira diferente é algo intrínseco nos Titãs. Nosso desafio é sempre sermos diferentes do trabalho anterior. Temos que surpreender a nós mesmos”, diz Tony Bellotto.
“Trio Acústico - EP01” começa com “Sonífera Ilha”, que é o primeiro single e data do disco de estreia da banda, de 1984. Aqui, ela viaja para um ska essencial, com piano, baixo, guitarra acústica e um acento percussivo ganhando uma despretensão como se tivesse sido composta na semana passada.
“O clipe (desta versão) é como se fosse um retrato emocional desses 38 anos de carreira. Com direito a participações especialíssimas de pessoas queridas, que amamos e admiramos. É como se estivéssemos fechando mais um ciclo, relançando o nosso primeiro single totalmente repaginado”, conta Sérgio Britto.
Na sequência, “Porque Eu Sei que é Amor” encaixa como se ganhasse uma versão R´n´B/soul dos Temptations. A balada, aliás, é de 2009, posterior ao primeiro acústico.
“Isso” igualmente é futura ao especial da MTV - é de 2001 -, mantém certo tom da original e traz uma dramaticidade ainda maior do que foi gravada no trabalho mais sensível do conjunto, “A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana”, quando perderam o guitarrista Marcelo Frommer. Marca também a estreia de Tony Bellotto como vocalista na banda.
O desafio inovador a que o guitarrista se referiu, aliás, é explícito na sequência, com duas do álbum inventivo de 1989, em que mesclaram o rock a programações eletrônicas, “Õ Blésq Blom”. “O Pulso” e “Miséria” mostram porque desde suas primeiras versões sinalizaram para onde a música brasileira apontaria nos anos seguintes, com a explosão de mangue beat e Cia.
É também uma abertura para as performances quase solo de “Trio Acústico - EP01”. “Miséria” é conduzida em piano e voz por Sérgio Britto, além de percussão, “Tô Cansado” é levada por Branco Mello no vocal e violão e Tony empunha guitarra e novamente microfone em “Querem Meu Sangue”.
Do raivoso “Cabeça Dinossauro”, de 1986, vem “Família”, que fecha o primeiro EP, na vibe reggae/ska daquela gravação e tocada por quinteto - com o acréscimo de Mario Fabre na bateria e Beto Lee no violão.
E a única coisa que dá para adiantar para o próximo é que os fãs não devem esperar a mesma coisa.

Variedades: Rionegro e Solimões: a maior verdade do primeiro de abril


Dupla comemora 31 anos de carreira


Redação/Hourpress
Contrariando as piadinhas que ouvimos em todo primeiro dia do mês de abril, Rionegro e Solimões é aquela mentira que virou verdade. É nesta data que os sertanejos completam 31 anos de carreira levando nas costas o lema: "Bote um sorriso na cara e mande embora a solidão". E foi assim, levando alegria ao povo que se tornaram uma das duplas mais respeitadas do Brasil, colecionando números extremamente satisfatórios.
A ligação dos cantores com o 1° de abril é bem forte. Foi em 1989 que eles lançaram o primeiro LP de carreira, que levava apenas o nome da dupla. De lá pra cá, a caminhada foi seguida de sucessos e glórias, conquistadas merecidamente em uma carreira consolidada, com muito amor e dedicação. E por incrível que pareça, o primeiro DVD dos artistas também foi gravado em primeiro de abril.
Comemorando 31 primaveras, é o tipo de dupla que agrada desde aquela criancinha que começa a descobrir as notas musicais até as pessoas que alcançam a melhor idade. Não tem uma faixa etária específica para curtir clássicos populares como “Peão Apaixonado”, “Frio da Madrugada”, “A gente Se Entrega”, “De São Paulo a Belém”, entre tantas outras canções que marcaram e ainda marcam a vida das pessoas. 
Quem nunca cantou uma melodia dos artistas em um karaokê, que atire a primeira pedra. "Na Sola da Bota" é um desses clássicos do cancioneiro popular que está na boca de todos os brasileiros, de norte a sul do país. “Ela foi lançada originalmente em 2003 e de lá pra cá conquistou todos. É sucesso em festa de rodeio, festa de criança e até em velório eu já ouvir tocar”, diverte-se Solimões.
O carimbo de todo esse sucesso vem com os números do YouTube – com  os inúmeros perfis que publicaram os clipes da música "Na Sola Da Bota", a faixa ultrapassa a impressionante marca de 20 milhões de views. “O povo publica vídeo gravado ao vivo pelo celular de algum show nosso, de coreografia feita pelas criancinhas em festa infantil e até videoaula ensinando os acordes na gaita. Esse é o maior presente que um artista pode ter. Esse reconhecimento popular não tem preço”, analisa o primeira voz. 
Mas, engana-se quem pensa que Rionegro e Solimões tem apenas esses grandes hits ao longo da carreira. Entre coletâneas e registros de sucesso, somam mais de 300 músicas gravadas , 19 CDs e 4 DVDs.  A dupla já  subiu ao palco mais de 7.000 vezes, vendeu mais de 13 milhões de cópias e bateu recorde de público em festas de peão. Como reconhecimento, recebeu dezenas de discos de ouro, prata, platina e platina dupla. Alguns de seus sucessos fizeram parte da trilha sonora das novelas Laços de Família ("Peão Apaixonado", 2000), Cabocla ("Floresce", 2004), América ("Na Sola da Bota", 2005) e A Favorita ("Vida Louca, 2008).  “Ultrapassamos 3 décadas de estrada. O artista precisa ter a percepção do que está acontecendo na atualidade e se reinventar quando for necessário. Graças a Deus, meu parceiro e eu conseguimos ter esse olhar crítico e por isso estamos na ativa até hoje”, analisa Rionegro.
De uns anos pra cá, os cantores também se tornaram referência na internet. Disponibilizando todos os discos nas plataformas streaming e capitaneando um canal de sucesso no YouTube, a dupla chega próximo aos 125 milhões de views em suas frentes digitais. Particularmente, quem entrou de cabeça na onda da internet foi Solimões. O sertanejo tem quase 360 mil seguidores no Instagram e não poupou esforços para conquistar novos fãs nessa plataforma. Ele é febre por lá e diversas vezes viralizou na rede ao postar fotos e vídeos irreverentes. Todavia, Rionegro também é referência. Tratando com mais seriedade suas postagens, o artista retrata seu cotidiano na fazenda, entre sua criação de cavalo e novas melodias compostas. Sua rede atualmente conta com 256 mil seguidores. E não é só. A dupla também tem o instagram oficial, ultrapassando os 300 mil seguidores - nesta frente são retratados os bastidores dos shows e dos programas de TV, além de alguns recados exclusivos dos artistas direcionados aos fãs. 
E é por todo esse know how e carisma que a dupla mudou de casa recentemente.  É isso mesmo que o título diz. Os sertanejos mais queridos do Brasil acabaram de assinar um contrato de gerenciamento de carreira com a Mega Produções Artísticas – escritório responsável também pelas carreiras de May e Karen e os talentosos Diego e Arnaldo. Essa mudança trará muitas novidades ainda neste semestre de 2020.
Capitaneada por Claudio Roberto Santos Boaventura Oliveira (conhecido como Manolo) a label promete um gerenciamento artístico no modelo de grandes agências internacionais, atuando em várias frentes. Importante ressaltar que o escritório foi responsável pela ascensão de Gusttavo Lima João Neto e Frederico "Além da venda de shows, faremos também gestão de redes sociais e marketing digital e também assinaremos a distribuição dos novos produtos da dupla", detalha Manolo. "Rionegro e Solimões são artistas extremamente conhecidos em todo o Brasil. Com certeza eles vão somar muito fazendo parte do casting do escritório e juntos vamos decolar e conquistar todo o território nacional. Assim como fizemos como May e Karen, Diego e Arnaldo, vamos inserir a dupla em festivais, festas e feiras agropecuárias de todo o Brasil" comemora Cláudio.
 Esse novo caminho agregará ainda mais valor à marca dos sertanejos. A Mega não vai deixar essa data passar batida. “A história da dupla é muito grande. Eles já construíram muitas coisas e tem uma essência única. A qualidade do trabalho deles é impecável. Assumimos agora para dar a eles mais 31 anos de glórias – agregando a estrada deles a agressividade que a label em para trazer muitas datas de shows”, detalha Manolo.  
A primeira faixa escolhida foi a bela e apaixonada "Arruma Essa Casa", composta por  Alexandre / Rodrigo Reys /  Pedro Souto Maior / Lauana Prado / William Santos. Trata-se de um modão pra lá de apaixonado que retrata a realidade de muitos casais brasileiros que um dia se amaram. “Quando o homem ama de verdade, ele sofre muito quando um relacionamento termina e essa música fala realmente sobre isso. Tenho certeza de que muitos vão se identificar”, analisa Rionegro. “Até mesmo quem já tá arranjado pode ouvir e lembrar de um relacionamento antigo. Daquela namoradinha do passado... “, completa Solimões sem perder o bom humor.

 Você pode conferir “Arruma Essa Casa”: https://www.youtube.com/watch?v=HYPERLINK "https://www.youtube.com/watch?v=umxOhtUCepc"umxOhtUCepc   ou baixar em anexo

Obra completa de Rionegro e Solimões – incluindo coletâneas, trabalhos ao vivo e DVDs: 
1989 - Samba e Cachaça 
1991 - Primeiro Vento 
1993 - Meu Amor 
1995 - Sonhei 
1997 - Peão Apaixonado 
1998 - O Amor Supera Tudo 
1999 - De São Paulo À Belém 
1999 - Bate o Pé 
2000 - Bailão do Rionegro e Solimões 
2000 - Bate o Pé - Ao Vivo 
2001 - Só Alegria 
2002 - Ensaio Acústico 
2003 - Na Sola da Bota 
2004 - De Bem com a Vida 
2005 - O Grito da Galera 
2005 - Clube do Batidão 
2006 - Do Jeito da Gente 
2008 - Arrastão 
2011 - Virou Festa 
2013 - O Cowboy Vai Te Pegar 
2017 - Sucessos de Hoje 
2018 - Deus Abençoou

ARRUMA ESSA CASA – Rionegro e Solimões - Composição: Alexandre/ Rodrigo Reys/ Pedro Souto Maior/Lauana Prado/ William Santos

E essa casa abandonada aí 
Não tem flores mais no seu jardim
Nem crianças, nem cachorro  
Não é mais o que era antes 
Companheiro eu to vendo os seus dias e o que tem passado
A sua tristeza já bateu na porta da casa do lado
Sei que não é fácil ver uma família desaparecer
Você ta se matando, mas saiba que ela
Não deixou de viver   
Arrume essa casa, Apare essa barba,
Levante a cabeça e pense em você  
Vou abrindo a garrafa que ganhou de presente
No seu casamento pra gente beber 
Arrume essa casa
Apare essa barba
Levante a cabeça e vamos beber 
Já que ela não volta
Eu conheço um lugar que você vai poder escolher  
Companheiro eu to vendo os seus dias e o que tem passado   A sua tristeza já bateu na porta da casa do lado   
Sei que não é fácil ver uma família desaparecer
Você ta se matando, mas saiba que ela
Não deixou de viver
Arrume essa casa
Apare essa barba
Levante a cabeça e pense em você  
Abra aquela garrafa que ganhou de presente  no seu casamento pra gente beber 
Arrume essa casa
Apare essa barba 
Levante a cabeça e vamos beber 
Já que ela não volta
Eu conheço um lugar que você vai poder escolher    
Já que ela não volta
Eu conheço um lugar que você vai poder escolher  
Pra que sofrer?

Variedades: "O Amor é o Segredo" é o novo single de Vitor Kley



O próprio Vitor diz que a canção “tem um negócio diferente


Redação/Hourpress

O primeiro single do novo álbum de Vitor Kley, “O Amor é o Segredo”, é a prova incontestável de que ele foi muito além do que é esperado, mesmo para um dos principais talentos musicais do país atualmente. Com a canção, Vitor ultrapassou o estágio da música que traz bons sentimentos e alcançou a marca de compositor que transforma melodia e harmonia em emoções. Ouça aqui.
Em um texto de apresentação, isto parece apenas um exercício de palavras. Mas na prática, alcançar o poder de transferir emoções através da música é um dos clímaces da carreira de um artista.
Pois é isso que a canção traz e o que promete o álbum que ela anuncia, que terá o nome de “A Bolha” (a explicação para o nome vem mais para frente).
O próprio Vitor diz que a canção “tem um negócio diferente, tem algo inexplicável”, que fez as pessoas que a escutaram em primeira mão se emocionarem. “É hoje a favorita na minha família, da Carol (namorada), meu irmão chorou, eu chorei, até o Rick (Bonadio) se emocionou”, diz.
Soará piegas, mas a verdade é que o título entrega a razão: o amor é o segredo. Podemos até colocar parte da letra aqui: “Um dia me disseram que nada vai adiantar / Que o mundo tá perdido e não sai do lugar / Pena de quem acreditou / Se a gente existe, ainda existe o amor / Então eu te quero muito bem / Quero te amar sem medo / Sorrir sem saber por quê / O amor é o segredo que falta a gente entender”.
É poesia plena. Mas a letra colocada dessa forma, fria, não representa completamente o que é escutá-la acompanhado de progressão de acordes de violão, piano, baixo e arranjo de cordas redondíssimos que emolduram balada impecável.
Talvez o motivo de a canção (e as demais) tocar tão profundamente nossas almas sem sabermos por quê esteja no progresso de composição, registro e produção do álbum.
O trabalho foi conduzido no estúdio caseiro de Rick Bonadio, que produziu e dirigiu artisticamente o disco (nisto, junto a Renato Patriarca), além de fazer arranjos, tocar piano, baixo etc. “Entramos num’A Bolha (NR: taí o nome do disco), com a filhinha dele recém-nascida em casa, um alinhamento total de planetas entre ele e eu que trouxe uma verdade gigantesca para todo o disco”, conta.
Por falar no álbum, a promessa é de a variedade exemplificada no single permear toda a obra. “Tem uma diversidade maior. Retrata bem quem sou, o cara que toca violão de (cordas de) nylon em casa, que usa acordes de sétima para um lance mais MPB, pega a guitarra e curte tocar um rock´n´roll de duas notas”, diz Vitor.
Temos também o timing em que a canção é lançada. Um instante nunca vivido na humanidade, que mistura isolamento social, certo estado de guerra e pânico generalizados. Daí ser o momento propício para que artistas nos tragam luz e alento.
“Parece que estamos vivendo um filme. E o que tenho a oferecer é a música. Quero que ela ajude a alimentar de coisas boas as pessoas. Como não posso abraçar a todos que estão recolhidos, “O Amor é o Segredo” é um abraço a todo mundo que está em casa, e uma afirmação de que vamos passar por isso”, afirma.
O próprio artista fez isso no clipe do single, que será lançado em breve. Com a arte a aflorar o melhor de nossas emoções, com certeza superaremos esta fase e estaremos juntos mais fortes para celebrar a música. O segredo foi revelado.