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segunda-feira, 16 de março de 2020

Saúde: Coronavírus limita atendimentos de odontologia a urgência e emergência



CRP-RJ emitiu nota orientando categoria no Estado


Agencia Brasil 

Com o objetivo de preservar a saúde dos profissionais e da sociedade em geral diante do “agressivo potencial de transmissão” do novo coronavírus, o presidente do Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro (CRO-RJ), Altair Andrade, divulgou hoje (16) nota em que recomenda aos profissionais do setor que limitem o atendimento à população, atendendo apenas os casos de urgência e emergência.
Segundo a entidade, a diminuição do contato com os pacientes reduzirá a possibilidade de contágio cruzado.
Andrade recomendou também a máxima atenção e rigor ao protocolo de esterilização e limpeza dos instrumentos e equipamentos entre os atendimentos. Os cirurgiões-dentistas do estado devem ainda fazer uso de adequados equipamentos de proteção individual (EPI), visando diminuir os efeitos da pandemia do coronavírus.

Cancelamento

O perigo de contágio do vírus, em especial em casos de aglomerações de pessoas, levou a direção do CRO-RJ a cancelar também, temporariamente, os cursos presenciais que oferece na sede da entidade, localizada no centro da capital fluminense, e no CRO-Barra da Tijuca, na zona oeste. A medida vai vigorar “até que as autoridades criem as normas necessárias para a contenção do vírus”.
Do mesmo modo, o CRO-RJ e todas as delegacias do órgão no estado suspenderam o atendimento ao público externo, que continuará, entretanto, sendo feito via e-mail, telefone e site .

Saúde: Quiropraxia, conheça a especialidade que pode aliviar a dor desde a primeira sessão


Especialidade não utiliza agulhas e nem aparelhos para o tratamento


Redação
A Quiropraxia é uma especialidade da medicina alternativa, utilizada para tratar problemas articulares, em especial da coluna vertebral.  A prática atua no diagnóstico, tratamento e prevenção das alterações mecânicas do sistema musculoesquelético e seus efeitos sobre a função do sistema nervoso e da saúde em geral, através dos ajustes osteoarticulares em todo o corpo humano.
 Segundo o fisioterapeuta do CAIS – Centro de Atenção Integral à Saúde, Sérgio Romera Júnior, diversos problemas podem ser tratados através da Quiropraxia. “A prática concentra-se principalmente em alterações do sistema neuro-músculo-esquelético, como por exemplo lombalgias, dorsalgias, cervicalgias, cefaleias, alterações posturais, hérnias discais, problemas musculares e articulares em geral. A Quiropraxia pode beneficiar pessoas de todas as idades, com técnicas específicas para cada idade. O objetivo do ajuste é restaurar o movimento máximo e indolor do sistema musculoesquelético no equilíbrio postural.”, explica.
 Vale ressaltar que essa é uma especialidade do fisioterapeuta, mas qualquer médico pode indicar o tratamento. “A Quiropraxia é um tratamento reconhecido no mundo todo, por apresentar resultados concretos no alívio da dor e restauração da função articular, além do bem-estar que proporciona ao paciente. Trabalha no corpo como um todo e ajuda a corrigir desvios posturais.”, explicou o fisioterapeuta.
 Após ajustes osteoarticulares bem realizados, observa-se redução da dor e sensibilidade local, melhora do movimento e redução da tensão muscular. Estudos governamentais, como o “The Manga Report – 1993” informa que não há nenhum estudo científico clínico ou caso-controle que demonstre que os ajustes da Quiropraxia são perigosos.”
É importante esclarecer que a Quiropraxia tem contraindicações para pessoas com qualquer patologia local que fragilize os tecidos a serem tratados, como por exemplo: pessoas com tumores, osteoporose, fraturas, malformações congênitas, luxações ou lesões infecciosas, osteomielite, artrite e lesões inflamatórias agudas, hérnias discais principalmente as centrais, espondilolistese, acidentes recentes, entre outros.
 “Dentro da Quiropraxia existem 15 técnicas utilizadas para o tratamento, tudo irá depender da avaliação e indicação realizada pelo Quiropraxista. Normalmente a sessão pode levar de 30 a 40 minutos e os resultados são imediatos, pois é possível sentir os efeitos benéficos através de um estímulo neurofisiológico desencadeado pelo ajuste articular.”, explica o especialista.
“A melhora da dor ocorre, pois, a Quiropraxia atua nas fibras que ativam circuitos locais inibitórios do corno posterior da medula, inibindo os estímulos dolorosos aferentes. A manipulação também é um fator importante, pois promove a redução do fuso muscular reduzindo a excitabilidade dos motoneurônios”, conclui Sérgio Romera Júnior.
 Serviço: Quiropraxia
Local: CAIS – Centro de Atenção Integral à Saúde
Endereço: Av. Paes de Barros, 1815 - Mooca, São Paulo - SP, 03115-001
Agendamento de consultas: (11) 2029-7805

Saúde: Outono deixa organismo mais vulnerável a doenças e alergias oculares


A baixa umidade do ar diminui a lubrificação ocular


Redação/Hourpress


Nesta sexta-feira (20) começa o outono, estação que se caracteriza pelo aumento da incidência de ventos, diminuição da umidade do ar e variações da temperatura. Esse conjunto de fatores influencia o sistema imunológico das pessoas deixando o organismo mais vulnerável a doenças oculares, como conjuntivite e Síndrome do Olho Seco, além de alergias.

De acordo com o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugenio, um dos fatores para o crescimento de problemas oculares nessa época do ano é o aumento da poeira, causado pela queda nas temperaturas e na umidade do ar. "O tempo seco aumenta a concentração de poluentes no ar, um agravante para as alergias oculares", explica o médico.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 57 milhões de brasileiros tenham algum tipo de alergia. Em mais da metade dos casos, a doença se manifesta nos olhos. 

A baixa umidade do ar diminui a lubrificação ocular, podendo causar a Síndrome do Olho Seco, que é caracterizada pela pouca ou má qualidade da lágrima, deixando a superfície dos olhos seca, facilitando o aparecimento de infecções e inflamações.

A melhor forma de se prevenir é lavar os olhos com soro fisiológico gelado quando sentir irritação, usar colírios lubrificantes (prescritos por um oftalmologista) e usar óculos de sol com lentes UVA e UVB. "Mesmo com menor quantidade de luz solar no outono, a luminosidade nesta época pode continuar alta", esclarece Hilton Medeiros.

Coçar os olhos é uma atitude quase que instantânea de quem está com a vista seca. Mas, segundo o médico, isso deveria ser a última coisa a ser feita, pois pode trazer problemas sérios. "Quando ao paciente coça o olho, expõe o globo ocular a um trauma constante e repetitivo", alerta o especialista.

O tratamento para os casos leves é feito com colírios lubrificantes. Os casos mais graves são tratados com géis lubrificantes oftalmológicos, corticoides e até mesmo cirurgias.
A redução da lubrificação nos olhos também os deixa mais expostos à ação de fungos e bactérias. Em função disso, neste período, a conjuntivite viral se torna frequente e pode responder por aproximadamente 90% dos casos. A transmissão costuma ocorrer pelas mãos, por toalhas, cosméticos, uso prolongado de lentes de contato, entre outros.

A conjuntivite é a inflamação da membrana externa do olho, chamada conjuntiva. Ela é responsável por produzir muco para proteger e lubrificar o olho. Na maioria dos casos, os sintomas e a doença desaparecem em até dez dias sem que seja necessário qualquer tipo de tratamento. Em algumas situações, no entanto, é preciso utilizar colírios ou pomadas.

Para evitar contrair a conjuntivite, Hilton Medeiros recomenda lavar as mãos frequentemente, não coçar os olhos e não compartilhar objetos pessoais (óculos, maquiagem, toalhas, colírios, roupa de cama). Além disso, é importante manter a casa e o ambiente de trabalho livres de pó e limpar com álcool equipamentos como o teclado do computador e o mouse.

Saúde: Coronovírus faz associação de classe recomendar adiamento de assembleias de condomínios


Ela também sugere intensificação de limpeza em áreas comuns, prática de home office de parte da equipe 


Redação/Hourpress

A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), maior entidade representativa do segmento no Estado, distribuirá nesta segunda-feira (16) uma circular às suas administradoras com orientações de prevenção e contra o avanço do contágio do novo coronavírus (Covid-19) em condomínios de todo o Estado. O objetivo é conscientizar síndicos e condôminos sobre novos hábitos para quem compartilha espaços comuns, em caráter preventivo para assegurar o bem-estar da população.

Uma das principais recomendações da AABIC é indicar às administradoras que orientem os síndicos dos empreendimentos a adiar a convocação de assembleias ou reuniões presenciais. A orientação atende aos alertas emitidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Ministério e Secretarias de Saúde para cancelamento de eventos com aglomerações de pessoas como medidas restritivas.

No material, a AABIC também orienta as administradoras a recomendar aos empreendimentos a intensificação da limpeza no percurso de chegada dos moradores, dando atenção especial a corrimãos, botões de elevadores e maçanetas. Isso porque, segundo o Ministério da Saúde, a transmissão do vírus pode ocorrer a partir do toque em objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos. A Associação também sugere que os condomínios disponibilizem dispensadores de álcool gel nas áreas de circulação.

A AABIC ainda esclarece que, em caso de confirmação de morador com coronavírus, a vigilância Epidemiológica de São Paulo deverá ser informada para fornecer as orientações pertinentes. Com essa informação, o síndico pode comunicar aos demais condôminos sobre a confirmação da doença no condomínio, sem, contudo, revelar a identidade do morador. "A pessoa contaminada ficará em quarentena domiciliar monitorada, expô-la aos demais não ajuda a controlar a disseminação do vírus", afirma José Roberto Graiche Júnior, o presidente da AABIC. "Nesse caso o melhor a se fazer é reforçar as orientações de limpeza e precaução", orienta.

Graiche Júnior também alerta os condomínios que devem evitar cair na armadilha de limitar suas ações de comunicação a grupos específicos de pessoas ou etnias. "Essas atitudes são consideradas eticamente condenáveis e até ilegais, configurando preconceito e xenofobia".

Por fim, a AABIC deve sugerir que os condomínios, além das próprias administradoras, repensem a rotina de trabalho, com criação de horários alternativos para reduzir o trânsito de funcionários e, quando for possível, incentivar o trabalho remoto, em modelo home office.

Sobre a AABIC
A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC) é uma entidade com 40 anos de atuação na formação qualitativa do mercado de administração e locação de imóveis. Com 77 empresas associadas, que respondem por 110 mil funcionários empregados, as associadas à AABIC administram atualmente 16 mil condomínios, onde moram mais de 5,1 milhões de pessoas. Fundada em 1978, a AABIC busca cumprir com excelência e rigor sua principal missão: orientar a administração de bens imóveis e condomínios em suas atividades. Com gestão voltada para o aperfeiçoamento contínuo da qualidade dos serviços de orientação e treinamento, a associação trabalha pela valorização do segmento no mercado imobiliário.

Política: Comissão do Senado votará projeto que regulamenta transporte gratuito para idosos




O texto procura restringir o endividamento dos idosos por meio de descontos na folha de pagamentos ou no débito direto em conta


Luis Alberto Alves/Hourpress/ Agência Senado

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) pode votar na quinta-feira (19) o Projeto de Lei do Senado (PLS) 328/2016, que regula a gratuidade no transporte público para maiores de 65 anos. A reunião, que tem outras 28 matérias na pauta, está marcada para as 9h.
De autoria do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), o projeto tem relatório favorável da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP). 

De acordo com o texto, para ter acesso à gratuidade, o idoso só precisa apresentar um documento pessoal ao poder público ou aos postos autorizados para ter direito a um cartão eletrônico de acesso. Se for aprovado na CDH e não houver recurso para votação em Plenário, o texto segue para a Câmara dos Deputados.

A CDH pode votar outra matéria que beneficia a terceira idade. O Projeto de Lei (PL) 4.213/2019, do senador Lasier Martins (Podemos-RS) e do ex-senador Siqueira Campos, estabelece normas de proteção contra a oferta abusiva de empréstimos financeiros para aposentados e pensionistas.

O texto procura restringir o endividamento dos idosos por meio de descontos na folha de pagamentos ou no débito direto em conta. O relatório do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) é favorável ao projeto, que ainda precisa passar pela Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC).

Outros três projetos na pauta da CDH beneficiam os menores de 18 anos. O PL 5.650/2019, da Câmara dos Deputados, inclui entidades dedicadas à proteção dos direitos de crianças e adolescentes entre os agentes legitimados para propor a ação civil pública. O relatório do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) é favorável ao texto, que ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O PL 1.120/2019, do senador Lasier Martins, inclui a Defensoria Pública como legitimada a ter acesso ao cadastro da criança ou adolescente submetido a medida de proteção. A relatora, favorável ao texto, é a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS).

O PLS 506/2018, proposto pela CPI dos Maus-Tratos, prevê reserva de vagas em universidades federais e escolas técnicas para estudantes que vivem em abrigos. O texto, que tem relatório favorável do senador Marcos Rogério (DEM-RO), ainda precisa passar pela Comissão de Educação (CE).

A CDH pode apreciar ainda matérias que asseguram direitos às mulheres. O PL 2.902/2019, da senadora licenciada Rose de Freitas (MDB-ES), dá prioridade às chefes de família na contratação de financiamento da casa própria. O relatório do senador Paulo Paim (PT-RS) é pela aprovação.

O PL 116/2020, da senadora Leila Barros (PSB-DF), tipifica como violência contra a mulher as condutas abusivas praticadas em meios eletrônicos, como dispositivos e aplicativos digitais. O texto, que altera Lei Maria da Penha (Lei 11.340, de 2006), também tem relatório favorável do senador Paulo Paim e precisa passar pela CCJ.

Sugestões

A CDH tem ainda seis sugestões na pauta. As matérias resultam de ideias legislativas apresentadas por cidadãos por meio do Portal e-Cidadania e que obtiveram o apoio de mais de 20 mil internautas durante um período de quatro meses de consulta pública. Destaque para a Sugestão (SUG) 1/2020, que procura impedir a privatização dos Correios. O relator, senador Paulo Paim, recomenda que a matéria seja analisada na forma de uma proposta de emenda à Constituição.
Outra sugestão na pauta (SUG 11/2019) fixa o piso salarial dos fisioterapeutas em R$ 4,8 mil, para uma jornada de 30 horas semanais. O relatório do senador Fabiano Contarato é favorável à tramitação da matéria na forma de um projeto de lei.


Política: Senadores condenam apoio de Bolsonaro a manifestações em meio a coronavírus


Davi Alcolumbre classificou como “inconsequente estimular a aglomeração nas ruas”


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Senado

Senadores usaram suas redes sociais para comentar os atos pró-governo neste domingo (15) em diversas cidades brasileiras. A maior parte dos parlamentares condenou a participação do presidente Jair Bolsonaro na manifestação em Brasília em meio ao aumento dos casos de coronavírus no País.

Contrariando as recomendações médicas de isolamento devido ao contato com pessoas diagnosticadas com coronavírus, Bolsonaro cumprimentou manifestantes que carregavam faixas com pedidos inconstitucionais como intervenção militar e o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). A conta pessoal do chefe do Executivo no Twitter também compartilhou imagens e vídeos dos atos pelo País. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, classificou como “inconsequente estimular a aglomeração nas ruas” e apontou que Bolsonaro contraria as orientações do Ministério da Saúde.

“A gravidade da pandemia exige de todos os brasileiros, e inclusive do presidente da República, responsabilidade! Todos nós devemos seguir à risca as orientações do Ministério da Saúde”, escreveu o senador.

Pelo Twitter, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também afirmou que “convidar para ato contra os Poderes é confrontar a democracia”.

“É tempo de trabalharmos iniciativas políticas que, de fato, promovam o reaquecimento da economia, criem ambiente competitivo para o setor privado e, sobretudo, gerem bem-estar, emprego e renda para os brasileiros”, defendeu o presidente do Senado.

Para o senador Humberto Costa (PT-PE), que já foi ministro da Saúde, Bolsonaro presta um desserviço à nação. Costa afirmou que o presidente deveria dar o exemplo.

“Enquanto líderes mundiais vêm adotando rígidas medidas contra a pandemia do coronavírus, os integrantes do governo Bolsonaro e seus defensores prestam um completo desserviço à nação e ao planeta.”

Já o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) saudou as manifestações e afirmou que os atos teriam atraído uma quantidade maior de pessoas não fosse pela pandemia.

“Impressionante o nível das manifestações democráticas de hoje. Se não fossem as recomendações contrárias devido ao coronavírus, as ruas não comportariam o público verde e amarelo. Muito elevado o grau de insatisfação do povo com parlamentares e magistrados”, avaliou.

Enquanto Bolsonaro estimulava as manifestações, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), saiu às ruas para pedir o encerramento do ato na Praça Cívica, em Goiânia, para evitar a disseminação do coronavírus. A atitude de Caiado foi elogiada pelo senador Luiz do Carmo (MDB-GO):

— Eu quero aqui apoiar o governador Ronado Caiado pelo que ele está fazendo para proteger os goianos desse vírus maldito que está chegando no Brasil. A população saberá reconhecer no momento grave dessa crise — afirmou o parlamentar. 

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) alerta que o momento não é de incentivar aglomerações de nenhum tipo:

“Temos de ter clareza: a hora não é para manifestação nas ruas, aglomerações, seja da direita seja da esquerda. Estamos buscando minimizar o impacto do coronavírus. Já manifesto a minha solidariedade a quem passa pela dificuldade de lidar com essa contaminação”.

Outros senadores também se manifestaram pelas redes sociais:
Eliziane Gama (Cidadania-MA): “Surreal. O mundo em isolamento, por conta de uma pandemia, e aqui no Brasil o presidente comemora e ainda acompanha uma aglomeração. Inacreditável”

Renan Calheiros (MDB-AL): “Lamento repetir que a reação dos chefes do Legislativo está aquém dos arreganhos de @jairbolsonaro”

Jean Paul Prates (PT-RN): “É tanto absurdo que não cabe num tuíte espaço para comentar este Circo de Horrores que foram essas 'manifestações' de hoje. Começando pela cobertura presidencial, passando por veículos do Exército desfilando e pastores descredibilizando a gravidade da pandemia. Lamentável ao cubo!”

Paulo Rocha (PT-PA): “Passamos pela maior crise de saúde pública do século 21 e o presidente da República incentiva pessoas a irem às ruas, quando o próprio governo incentiva o contrário? O Congresso Nacional não pode se calar diante de tamanha irresponsabilidade institucional."

Randolfe Rodrigues (Rede-AP): “Qualquer chefe de Estado minimamente sério está tomando medidas duras para conter o avanço do novo coronavírus. Mas o presidente do Brasil irresponsável, está no Twitter comemorando as aglomerações formadas através do seu chamado contra o Congresso e o STF. O nosso país pagará caro!”

Fonte: Agência Senado

Economia: Mercado financeiro reduz estimativa de crescimento da economia em 2020



Expansão do PIB caiu de 1,99% para 1,68%


Agencia Brasil 

Pela quinta semana seguida, instituições financeiras consultadas pelo Banco central (BC) reduziram a estimativa de crescimento da economia este ano. De acordo com o boletim Focus, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – caiu de 1,99% para 1,68% em 2020.
O boletim semanal do BC traz as projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos nos próximos anos. As previsões do mercado para o PIB de 2021, 2022 e 2023 continuam em 2,50%.
Já a cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 4,35. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana continue no patamar alto e encerre o ano em R$ 4,20.

Inflação

As instituições financeiras consultadas pelo BC também reduziram a previsão para a inflação de 2020. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – caiu de 3,20% para 3,10%.
Para 2021, a estimativa de inflação também foi reduzida, de 3,75% para 3,65%. A previsão para os anos seguintes, 2022 e 2023, não teve alterações e permanece em 3,50%.
A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic seja reduzida para 3,75% ao ano até o fim de 2020.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. A manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para atingir a meta de inflação.
Para 2021, a expectativa é que a taxa básica suba para 5,25% ao ano. Para 2022 e 2023, as instituições estimam que a Selic termine os períodos em 6% ao ano e 6,25 ao ano, respectivamente.