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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

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segunda-feira, 16 de março de 2020

Geral: Sindicato dos Delegados de Polícia repudia agressões a senador em São Paulo


Escolta do governador agrediu o senador Major Olímpio


Raquel Kobashi Gallinati, presidente do SINDPESP

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP) repudia de forma veemente as agressões da escolta do governador João Dória contra o senador Major Olímpio na manhã de hoje (16/3), dentro das instalações do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

O senador estava presente para se manifestar democraticamente, quando foi agredido e retirado à força do local pela escolta poucos momentos após a chegada do governador João Dória.


Parlamentares subservientes ao governador participaram do encontro sem qualquer tipo de constrangimento. O senador, porém, foi proibido de expor suas opiniões democraticamente, a mando do governador, que determinou o uso de violência para calar uma voz contrária ao seu Governo.

O Major Olímpio, uma das vozes mais atuantes na defesa da Segurança Pública paulista, foi hostilizado e agredido por ecoar os anseios de todos os policiais civis do Estado de São Paulo, vilipendiados em seus salários e direitos pelo Governo Dória.

Ele foi impedido de denunciar os direitos perdidos com a Reforma da Previdência e o irrisório aumento de 5% oferecido pelo Governo, duas das mais recentes ações do governador Dória para destruir a já combalida Polícia Civil do Estado de São Paulo.

O SINDPESP reitera seu repúdio às agressões e declara apoio à manifestação do senador Major Olímpio, que teve como único objetivo resgatar a dignidade dos policiais civis de São Paulo.

Geral: Aulas da rede estadual de SP começam a ser suspensas a partir desta segunda-feira


Medida visa diminuir risco de transmissão do novo coronavírus; secretário da Educação mediou videoconferência e tirou dúvidas nesta manhã


Redação-Hourpress

A partir desta segunda-feira (16) as escolas da rede estadual de São Paulo começam a ser suspensas gradualmente. Até sexta-feira (20) as unidades estarão abertas para que os responsáveis pelos estudantes se organizem para mantê-los em casa.
A partir do dia 23 de março, as escolas estarão fechadas por tempo indeterminado. A medida visa diminuir o risco de contaminação do novo coronavírus.
Nesta segunda pela manhã, o secretário estadual da Educação Rossieli Soares apresentou uma videoconferência direcionada aos dirigentes regionais, prefeitos, secretários municipais de educação, supervisores e diretores de escola.
Também participaram o secretário estadual da Saúde, José Henrique German; a presidente da Undime-SP Márcia Bernardes; secretário da Educação do município de São Paulo Bruno Caetano; e o presidente do Conselho Estadual da Educação Hubert Alqueres.
Rossieli tirou dúvidas e reforçou a importância do distanciamento social neste momento e a necessidade de proteger os idosos.
A partir desta terça-feira (17), todos os trabalhadores da Seduc com mais de 60 anos farão home office.
“Ao restringir o contato social tentamos evitar o aumento exponencial dos casos. Estudos apontam que a cada três dias o número de casos poder dobrar. Sem esse tipo de medida [de suspender as aulas], podemos vai chegar a um colapso.”
O secretário lembrou ainda que em muitos casos, crianças e jovens não apresentam sintomas, mas podem ser transmissores do vírus, pondo em risco as próprias famílias e os servidores da escola.
Rossieli ressaltou que a Seduc fará comunicações frequentes com toda a comunidade escolar por diversos canais, e pediu atenção às fake news.
“Procure informações em sites oficiais do Governo, se houver dúvidas nos enviem. Vamos evitar as fakes news, que não colaboram em nada, o que nos ajuda é o senso de colaboração. Esse vírus começou com uma pessoa e se espalhou. Para combatê-lo, a solução é trabalhar junto”, reforça o secretário.

Suspensão das aulas
Durante esta semana os alunos ausentes não receberão faltas e não haverá aplicação de conteúdo pedagógico.
O Conselho Estadual da Educação se reúne nesta quarta-feira (18) para discutir como as escolas poderão manter atividades pedagógicas mesmo a distância e dessa forma garantir os dias letivos previstos pela legislação.
“Estamos em um processo de construção, nós temos um inimigo em comum. Como se defender? Com muita união e solidariedade e acolhimento. As medidas estão sendo tomadas”, afirmou presidente do Conselho Estadual da Educação Hubert Alqueres.
A Seduc também estuda parcerias com empresas de tecnologia para disponibilizar conteúdos por meio de EAD (ensino a distância). Além disso, a pasta analisa a questão do fornecimento de merenda para os estudantes mais vulneráveis.
As aulas na rede municipal de São Paulo também serão fechadas gradualmente assim como no estado. O secretário municipal de Educação Bruno Caetano lembrou que até a última sexta-feira as pessoas que não tinham viajado para o exterior e também não tinha tido contato com pessoas diagnosticadas pelo coronavírus, sentiam-se protegidas. Mas agora a doença mudou de patamar.
“Por isso houve mudanças nas medidas anunciadas, para que a gente possa preservar as nossas crianças e nossas famílias. A pessoa que mora em um bairro distante da cidade de São Paulo precisa entender que existe o risco da contaminação doméstica. É preciso tomar cuidado com isso”, explica Bruno Caetano.

Rede particular e municípios
A orientação é para que a rede particular, assim como os demais municípios do estado, também acompanhem a medida.
A presidente da Undime-SP, Marcia Bernardes, afirmou a importância de os municípios pequenos, do interior do estado, aderirem à suspensão como prevenção ao novo coronavírus.
“Conversem com seus prefeitos e ouçam a orientações da Undime, passadas em conjunto com a Secretaria da Educação. A suspensão das aulas não significa isolamento e sim, distanciamento social. Se a gente conseguir fazer isso de forma coletiva, no estado todo, temos mais chances de retomar a rotina das aulas o quanto antes”, diz Marcia.
No caso da educação infantil, que fica a cargo dos municípios, o secretário Rossieli Soares lembrou que há ainda a dificuldade de conscientizar crianças muito pequenas a não colocarem as mãos na boca ou ainda tossirem cobrindo a boca.

Saúde
Na videoconferência o secretário estadual da Saúde José Henrique German reforçou que 80% das pessoas infectadas pelo covid-19 terão sintomas leves.
“As pessoas que apresentam sintomas não precisam procurar serviço de saúde, só se eles se agravarem. E a entrada é sempre pela UBS”, explica German.
Desde sexta-feira, a transmissão do vírus passou a ser comunitária, ou seja, não ocorre mais somente entre pessoas que fizeram viagens internacionais.
Como a transmissão ocorre por meio de gotículas, por via respiratória, todo cuidado é importante. Helena Sato, diretora técnica da secretária de Saúde, lembra que neste período é necessário evitar até mesmo beijos, abraços e apertos de mãos. “Nós brasileiros somos muito efusivos, vamos ter de mudar o comportamento por um período.”

Geral: SP restringe atendimento presencial para coibir disseminação do coronavírus


Detran.SP, Poupatempo e Centros de Integração da Cidadania vão priorizar serviços online


Redaçao Hourpress

O Governador João Doria anunciou nesta segunda-feira (16) a restrição do atendimento presencial nas repartições públicas estaduais. A medida visa impedir aglomerações e reduzir a chance de disseminação do novo coronavírus.
 Serviços como os do Detran.SP, Poupatempo e Centros de Integração da Cidadania (CICs) vão priorizar serviços online e atendimento à distância. Já a rede de restaurantes Bom Prato terá horário estendido para redistribuir o fluxo diário de atendimentos.
 “São Paulo já alcançou a margem de 70% de digitalização e melhoramos as condições de atendimento à distância da população por computadores e celulares. Evidentemente, não deixaremos à margem as pessoas de baixa renda ou desempregados que não tenham equipamentos. Essas pessoas não deixarão de ser atendidas pelos serviços básicos do Governo de São Paulo”, disse Doria.
 A regulação do fluxo de pessoas vai atingir todos os postos do Detran.SP, bem como as 76 unidades do Poupatempo, os 17 Centros de Integração da Cidadania e os 58 restaurantes Bom Prato. A determinação é que os agendamentos deem prioridade a serviços digitais e que possam ser atendidos pela internet ou por correspondência.
 Nos 58 restaurantes Bom Prato, a disposição de mesas e cadeiras será alterada para impedir que as pessoas se sentem muito próximas nos salões. Também fica suspensa a limitação de horários para servir cafés da manhã e almoços – as refeições serão servidas enquanto o estoque diário de cada unidade durar.
 O Governador também confirmou a determinação para que parte do funcionalismo estadual passe a trabalhar de casa a partir desta terça. A medida vale por 30 dias, mas pode ser prorrogada. O sistema de teletrabalho vai abranger servidores com idade a partir de 60 anos, gestantes, portadores de doenças crônicas, hipertensos e pacientes com baixa resistência imunológica.
 A medida não vale para servidores que atuam nas pastas de Saúde, Segurança Pública e Administração Penitenciária, além de outros serviços essenciais – metrô, trens, ônibus metropolitanos, Sabesp, Fundação Casa e Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual).
 Também a partir desta terça, museus, bibliotecas e centros culturais administrados pelo Governo do Estado ficam fechados por 30 dias. O Governador também estende a recomendação para fechamento de cinemas, teatros e casas de espetáculos pelo mesmo período.
 Já os 153 Centros de Convivência do Idoso – equipamentos do Estado para acolhimento diário a pessoas com idade igual ou superior a 60 anos – ficam fechados por 60 dias. “A prioridade absoluta do Governo de São Paulo é salvar vidas”, declarou Doria.
 Comitê extraordinário
 Doria ainda determinou a criação de um comitê administrativo extraordinário com poder de decisão para tomar medidas emergenciais durante a pandemia de coronavírus. O grupo é comandado pelo Vice-Governador Rodrigo Garcia, que também é Secretário de Governo.
 Entre as medidas já tomadas pelo grupo, estão a decretação imediata de férias e licenças-prêmio para servidores de áreas que não prestam serviços essenciais e o corte imediato de viagens nacionais e internacionais de funcionários públicos estaduais a trabalho.
 Eventos cancelados
 O Governo de São Paulo restringiu ainda mais a realização de eventos públicos que poderiam gerar aglomerações. Pelos próximos 30 dias, estão suspensos todos os eventos estaduais que venham a agrupar pessoas em qualquer número – antes, havia tolerância a atos com até 500 pessoas.
 A mesma recomendação vale para eventos de cunho privado, embora o Estado não tenha determinado proibição administrativa ou punições a organizadores que descumprirem a medida.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Internacional: Trump declara coronavírus uma emergência nacional


Decisão libera cerca de US$ 50 bilhões para combater a doença


Agencia Brasil 

Arquivo
O presidente norte-americano, Donald Trump, declarou sexta-feira (13) uma emergência nacional devido ao rápido crescimento do coronavírus, abrindo a porta para fornecer o que ele disse ser cerca de US$ 50 bilhões em ajuda federal para combater a doença.
Trump fez o anúncio em uma entrevista coletiva nos jardins da Casa Branca.
O presidente dos Estados Unidos disse que estava declarando emergência nacional para "liberar todo o poder do governo federal". Ele fez um apelo para que todos Estados criem centros de emergência para ajudar a combater o vírus.
Trump estava sob pressão para declarar uma emergência de doenças infecciosas sob lei de 1988 que permitiria à Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) fornecer fundos de desastres para governos estaduais e municipais e equipes de suporte de implantação. Esse poder raramente é usado. O ex-presidente Bill Clinton, em 2000, declarou tal emergência para o vírus do Nilo Ocidental.

Saúde: Como enfrentar o coronavírus de frente


Chumbo Quente: Coronavírus dá nocaute na economia



coronavírus deu grande rasteira em vários setores da economia



Luis Alberto Alves/Hourpress


A regra básica do capital é produção e consumo. Ninguém fabrica algo para não ser comprado. Mesmo o produto mais banal, precisa de alguém no final da linha para gerar lucro. Essa lógica começa a ser questionada pelo coronavírus.

Em diversos países, as pessoas entraram em quarentena. O funcionário deixou de ir ao trabalho. Mesmo com o forte processo de automação, qualquer máquina precisa de alguma pessoa para ligar e avaliar qualquer erro que possa acontecer. Imagine a gigantesca indústria chinesa em marcha lenta, derrubando o crescimento.

Durante décadas diziam que se os Estados Unidos espirrassem, o mundo ficaria gripado. Agora mudou: um resfriado da China pode provocar pneumonia na economia mundial. É o maior mercado consumidor do planeta. Calcule a suspensão de um milionário contrato de exportação para os chineses por causa do coronavírus?

Ajuda financeira

Outro problema grave é o custo com as pessoas, empregadas, que ficarão de quarentena por causa do coronavírus. No Brasil, da era Bolsonaro, aonde os direitos trabalhistas foram demonizados, para o crescimento da economia, que não saiu do chão, o quadro pode ficar crítico.

Em Portugal, a serenidade mostrou algo diferente. O Conselho de Ministros daquele país aprovou medidas de apoio à proteção social dos trabalhadores e das suas famílias, como faltas justificadas para funcionários que ficaram em casa para acompanhar filhos até 12 anos, apoio financeiro excepcional para quem não pode ir ao serviço, nesta situação provocada pelo coronavírus, no valor de 66% da remuneração.

A divisão deste apoio financeiro fica dividida em 33% (empresa), 33% (Seguridade Social). O valor desta ajuda financeira será de 1/3 da remuneração média. Portugal criou um apoio extraordinário de formação profissional, no valor de 50% da remuneração do trabalhador até o limite do salário mínimo (equivalente a R$ 3.543, 00) daquele país, acrescida do custo da formação, para as situações dos trabalhadores sem ocupação em atividades produtivas por longo tempo.

Bolsa de Valores

O coronavírus deu grande rasteira em vários setores da economia. Nem a indústria do entretenimento escapou. Diversos shows e turnês de artistas foram cancelados. Partidas de futebol na Europa ocorrem sem torcida nos estádios. Viagens turísticas acabaram suspensas.

Hoteis sem hóspedes significa ausência de dinheiro no caixa, assim como restaurantes vazios, vai reduzir compras de produtos alimentícios. Transportadoras de caminhões vazios vão amargar prejuízos.  O mesmo já começou ocorrer nas companhias aéreas. Como manter o custo de uma tripulação impedida pelo coronavírus de entrar e colocar no ar os aviões?

Em toda a cadeia produtiva, o coronavírus bate forte. Nas Bolsas de Valores, investidores retiram dinheiro. O valor das empresas cai impactando no bolso dos acionistas. Afinal de contas, o lucro é dividido, agora o prejuízo é outra conversa. Menos dinheiro nas Bolsas de Valores atingem em cheio a economia de qualquer país.

UTIs

Por outro lado, a indústria do medo investe pesado contra a população. O desconhecimento ajuda esfriar os relacionamentos. Muitos não aceitam mais sair em grupo ou mesmo ficar junto no mesmo lugar. A regra é a solidão, como se a quarentena resolvesse a situação. Resultado: aumento da depressão e quem sabe até de suicídios.

A rede pública de saúde em alguns países ficará sobrecarregada, provocando jornada de trabalho excessiva a esta categoria. Portugal, por exemplo, autorizou a contratação, emergencial, de médicos já aposentados para atender à demanda. E os doentes crônicos, como ficarão nesta história? As UTIs, disputadas a ouro, atenderão só casos de coronavírus ou outras doenças?

No país considerado a Meca do capitalismo, Estados Unidos, não existe saúde pública. Só quem tem dinheiro pode acessar os hospitais. Se aumentar muito os casos de coronavírus entre os norte-americanos, eles ficarão abandonados? Donald Trump, sem perceber, foi nocauteado pelo coronavírus!!!

Politica: PL aumenta pena de quem desobedecer medidas para conter doença contagiosa



Uma lei em vigor, aprovada pelo Congresso no mês passado, prevê a adoção de algumas medidas sanitárias de emergência por conta do coronavírus, como quarentena e fechamento de portos e aeroportos



Luis Alberto Alves/Hourpress/ Agência Câmara 

O Projeto de Lei 601/20 aumenta a pena para quem desrespeitar medida sanitária preventiva, determinada pelo poder público para evitar a ocorrência ou o alastramento de doenças contagiosas, como o novo coronavírus (Covid-19) ou o sarampo.

Conforme o texto, que tramita na Câmara dos Deputados, a pena atual (
detenção de um mês a um ano, e multa) passará a ser de reclusão, de 1 a 4 anos, e multa.

A proposta altera o Código Penal, que tem um capítulo específico sobre crimes contra a saúde pública.

Para a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), autora do projeto, a pena atual está muito aquém da necessária para quem desrespeita medida sanitária preventiva. Isso acontece porque o crime é hoje visto como de menor potencial ofensivo. Em tempos de pandemia do novo coronavírus, segundo ela, essa visão tem que ser mudada.

“Não se pode esquecer que é ônus do Estado preservar a saúde da população, providenciando os meios indispensáveis a salvaguardar este direito social”, disse Hasselmann.


Tramitação
A proposta ainda será despachada para análise das comissões da Câmara.


Fonte: Agência Câmara de Notícias