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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Variedades: Divirta-se


Variedades: Carlos Pazetto é o nome deste Carnaval 2020




Redação/Hourpress
Isso porque o diretor criativo assina o projeto de três dos maiores ícones da maior festa popular brasileira. Começando pelo Baile da Vogue, no Copacabana Palace, dia 7 de fevereiro, seguindo para o Camarote Salvador, a partir de 20 de fevereiro, e encerrando com o Camarote Numero 1, da Sapucaí, dias, 21, 22 e 28 de fevereiro. Cada projeto conta com criação e conceitos exclusivos, muitos cenários instagramáveis e projetos de luz inacreditáveis

Variedades: Sorriso Maroto grava novo projeto audiovisual em Alagoas

Luís Alberto Alves/Hourpress

Um pouco antes do afastamento dos palcos, Bruno Cardoso, vocalista do Sorriso Maroto, teve a ideia de criar um projeto audiovisual que tivesse a música como uma ferramenta de transformação coletiva. Durante o período em que esteve longe do grupo, o cantor refletiu e se questionou como seria se o mundo acabasse amanhã. A partir dessa reflexão, voltou todo seu pensamento para os amigos, família e a música com o objetivo de gerar ações que tenham impacto na vida das pessoas e do mundo. Nasceu, então, o “AMA – Antes que o Mundo Acabe, um projeto audiovisual, que será gravado pelo Sorriso Maroto, em Alagoas, no mês de fevereiro.
O registro do DVD será feito na Praia do Frances, com ingressos já a venda para o público, com a participações já confirmadas de Belo, Lauana Prado, Mc WM e o Parangolé, com Tony Sales.
O set list do show reúne canções inéditas e alguns sucessos recentes da banda. A apresentação terá a faixa “Acidentes Acontecem”, com a participação de Lauana,”100 Likes”, quando dividem o palco com Belo, “Fogo na Gasolina”, com Mc WM e Parangolé, e canções como “50 Vezes”, “Escondido dos Seus Pais” e “Reprise”.
“É mais que música, é mais que um audiovisual/turnê, é mais que uma marca. O AMA é um movimento que tem a música como ferramenta de transformação coletiva. É reflexão e atitude por um mundo melhor”, explica Bruno Cardoso. “Causar impactos positivos na sociedade será o foco principal da turnê”, completa.
A banda já lançou o primeiro single desse trabalho. “Sinal Vital” ganhou também um clipe, que foi disponibilizado no final de janeiro, com o tema de superação. As próximas faixas serão lançadas a partir de abril, quando começa também a turnê nova pelo Brasil.

Chumbo Quente: População não acredita nos políticos nem na imprensa



Ali, durante quase meio século, senti na pele o desprezo da classe política



Luís Alberto Alves/Hourpress

Pesquisa recente CNT/MDA apontou que o brasileiro confia, em grande maioria, nos bombeiros, igreja e Forças Armadas. De 100%, os partidos políticos e imprensa ficaram com 2,3% e 0,2% de confiança do povo, respectivamente.

Qual a razão disto? Intelectuais dirão que este dado reflete a “burrice” da população. Discordo! Quem enfrenta ônibus lotado, metrô ou trem; recebe péssimos salários e moram, em grande parte afastada dos grandes centros, onde falta infraestrutura, sabe do que fala.

Durante quase 50 anos de minha vida tive casa a cerca de 30 quilômetros do Centro de SP. Conheço a dificuldade de enfrentar ônibus lotado de manhã e de noite, no retorno do trabalho. Quando doente, sofrer na fila dos hospitais públicos, totalmente sucateados.

Periferia
Quantas vezes ouvia conversa fiada de políticos prometendo asfaltar a rua onde passei minha infância, adolescência e juventude. A escola pública caindo os pedaços, sem professores; postos de saúde carente de funcionários. Enfim, era periferia. O povo que se lixe!

Ali, durante quase meio século, senti na pele o desprezo da classe política. Os grandes jornais da época (Jornal da Tarde, Diário Popular, Folha da Tarde, Notícias Populares, Estadão) só lembravam-se daquele pedaço da Zona Norte de SP, quando a pauta era sobre crime.

Hoje, com 33 anos de jornalismo, ainda custo a entender o motivo de só tragédia virar notícia. O povo, na sua sabedoria, também gosta de alegria. Aliás, o pobre não vai de roupa suja batizar o filho, ou mesmo a um culto religioso. Gosta que as pessoas da cidade os vejam com outros olhos.

Democracia
É neste quesito o olhar clínico sobre a imprensa. Como vai merecer confiança algo que só valoriza o lado podre da vida? O pobre gosta de democracia, mas se vier sem comida sobre a mesa, não vale nada. Certa vez, numa entrevista, uma faxineira me respondeu: “moço, democracia se come”?

Por outro lado, o povo admira muito os bombeiros, segundo os dados da pesquisa da CNT/MDA. Simples! A qualquer hora da noite ou dia, eles prestam socorro a quem o Poder Público trata igual pária. Às vezes até parto realizam, dependendo da situação.

Apesar de muitos vendilhões da fé, a igreja aparece em segundo lugar como instituição confiável. Essa informação não pode ser interpretada como ignorância. Quando tudo parece ruir debaixo dos pés, a população procura ajuda divina.

Periferia
Mas qual a razão disto tudo. Após 21 anos de Regime Militar, a nossa classe política ainda não soube valorizar a democracia. Temos um Congresso Nacional horrível. Preocupado apenas na votação de leis prejudiciais ao eleitor. Prova disto é a Reforma Trabalhista, onde os beneficiados foram os empresários.

Não temos políticos interessados no bem-estar da população, apenas na conta bancária. Seja de direita, esquerda ou centro; a mesma sacanagem se faz presente. Só quem sofre na pele a dor de receber um salário de miséria, e obter poucos benefícios do governo, e se equilibrar na corda bamba para continuar vivendo, sabe o que é morar na periferia.

O mundo é bonito na televisão, assim como nas revistas que exibem as festas da elite. Também no Congresso Nacional, onde se trabalha pouco e se ganha muito. Agora, no Brasil real, onde o crime organizado dá as cartas e existe pouca presença do Estado, o buraco é mais embaixo.


Política: Golpe faz trabalhador assinar rescisão com empresa sem receber o dinheiro



A não homologação da rescisão do contrato de trabalho, tem sido artifício utilizado por algumas empresas

Redação/Hourpress/Diap

Até a entrada em vigor da Lei 13.467, o artigo 477 da CLT estabelecia que o pedido de demissão ou o recibo de quitação de rescisão do contrato de trabalho firmado pelo empregado com mais de 1 ano só seria válido quando feito com a assistência do respectivo sindicato ou perante a autoridade competente. A Reforma Trabalhista acabou com essa exigência. 

“Os trabalhadores estão sendo vítimas de golpe”, adverte o advogado Sergio Batalha. Há 2 casos que O DIA teve acesso mostram prática não usual na dispensa de empregados. Em um deles, o ex-empregado, que é analfabeto, dá quitação da verba trabalhista sem ter recebido. Em outro, a ex-funcionária também assinou os papeis e não recebeu a rescisão. Os 2 casos, por acaso, se referem à mesma empresa.
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E como seria esse golpe? “O empregado é dispensado e convocado ao departamento de pessoal para ‘assinar a rescisão’. Quando comparece, é informado de que tem de ‘assinar a rescisão para sacar o FGTS’ e que a empresa irá depositar as verbas rescisórias nos próximos dias”, conta o advogado. O que não ocorre. “A empresa não deposita e, quando o empregado entra com o processo na Justiça do Trabalho, essa alega que pagou as verbas rescisórias ‘em espécie’, ou seja, em dinheiro”, acrescenta Batalha.
E faz um alerta: “O trabalhador não deve assinar o Termo de Rescisão do contrato de trabalho sem ter recebido as verbas nele discriminadas, pois o termo tem a natureza jurídica de um recibo de quitação. Ou seja, se o valor líquido das verbas rescisórias discriminadas for de R$ 5 mil, por exemplo, quando o trabalhador assina o termo dá um recibo de R$ 5 mil ao empregador”.
Não assine sem receber
Uma das justificativas para os trabalhadores assinarem o termo de rescisão do contrato de trabalho quando são demitidos é a liberação das vias para saque do FGTS e do seguro-desemprego. Por conta disso Claudinei e Nilma, os 2 trabalhadores que foram lesados por uma empresa, assinaram os papeis.

nilda casarias golpe da rescisao
Nilda Casarias: emprego por 9 anos com carteira assinada e na demissão não recebeu verbas rescisórias | Foto: Ricardo Cassiano | Agencia O Dia

Mas o advogado Sergio Batalha adverte: a solução para sacar o FGTS mesmo sem o recebimento das verbas rescisórias seria fazer uma ressalva no próprio termo de rescisão, esclarecendo que não recebeu as verbas nele discriminadas.
“O ideal nestes casos é procurar um advogado trabalhista especializado, mas nunca assinar um termo de rescisão sem depósito prévio das verbas ou pagamento no ato”, acrescenta.
Vale ressaltar que o prazo limite para o pagamento das indenizações previstas em contrato é de até 10 dias — a partir do dia do rompimento contratual entre as partes diretamente interessadas. O mesmo período máximo se aplica ao envio dos documentos que comprovem o fim do vínculo com a empresa aos órgãos competentes. Os documentos são a GRRF (Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS) e Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
3 pessoas diferentes e o mesmo problema: vítimas de calote
Morador de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Claudinei Jesuíno, de 50 anos de idade, trabalhou por 5 anos em uma empresa prestadora de serviços que cedia funcionários para grandes empresas. Ou seja, ele era terceirizado. No ano passado, Claudinei foi demitido e ao se dirigir para o departamento pessoal da empresa recebeu orientação para assinar o termo de rescisão para sacar FGTS e seguro-desemprego. O dinheiro da rescisão, segundo a empresa informou ao trabalhador, seria pago outro dia. Mas não foi.

“Ficava indo e vindo e eles enrolando para pagar. Até que entrei na Justiça para tentar receber o dinheiro que a empresa me deve”, diz Claudinei. Mas ao chegar na audiência no final deste mês, a empresa alegou que pagou o trabalhador em espécie e mostrou o documento assinado por ele. Só tem um detalhe: o Claudinei só sabe escrever o próprio nome, não sabe ler. O trabalhador lamenta: “Não recebi 1 centavo da minha rescisão, nem férias, nem horas extras, nada. E agora eles dizem que me pagaram em espécie!”
luiz claudio golpe rescisao
Luiz Cláudio foi demitido e não recebeu a rescisão | Arquivo Pessoal

Com dificuldade Nilma Casadias, 58, moradora de Botafogo, desce a escadaria que dá acesso à sua casa. Nilma também trabalhou na mesma empresa que Claudinei de 2009 a 2018, quando foi demitida. Ela conta a O DIA que em maio do ano passado foi dada a baixa na carteira de trabalho, a rescisão foi assinada e — assim como Claudinei — o pagamento não foi feito.
“Na última vez que fui tentar receber na empresa, a funcionária disse que eu não era a única a ‘encher o saco’ e me mandou ir atrás dos meus direitos. Eu fui”, conta. No caso de Nilda ainda há outro agravante: ela está em auxílio-doença pelo INSS e faz uso de muitos remédios. “Minha saúde acabou, não tenho como trabalhar e não recebi o que era meu direito. Não sei o que vou fazer”, lamenta.

E o golpe de alegar que “pagou o que não desembolsou” não se limita à empresa onde trabalharam Claudinei e Nilda. Uma firma de serviços de segurança, também deu o cano em trabalhadores. Luiz Claudio Santos, 56, de Vila Kennedy, conta que por 11 anos trabalhou como prestador de serviços, mas em agosto passado foi demitido. O “modus operandi” foi similar: assinar o termo de rescisão para sacar FGTS e seguro-desemprego. “Recebi os papeis, mas não vi dinheiro nenhum. A saída foi entrar na Justiça”, diz.

Política: Projeto obriga GPS a informar usuário sobre locais perigosos


O Projeto de Lei 6446/19 obriga fornecedores de mapas para dispositivos de navegação global por satélite (GPS) a ofertarem recurso de alerta ao usuário em caso de aproximação de áreas com alto índice de crimes

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara
 A proposta, do deputado Bibo Nunes (PSL-RS), tramita na Câmara dos Deputados.
Segundo a proposição, as informações sobre crimes, incluindo as coordenadas de geolocalização, deverão ser ofertadas aos desenvolvedores de mapa de maneira gratuita, exclusivamente pelo Poder Público, por meio de repositórios públicos disponíveis na internet, de acesso universal e irrestrito, preferencialmente em seus portais de dados abertos.
“Ao colocar que a informação será fornecida exclusivamente pelo Poder Público, procuramos evitar a perda de neutralidade e seriedade dos dados fornecidos. Cidadãos mal-intencionados poderiam acrescentar informações deturpadas que poderiam levar ao direcionamento deliberado de usuários a zonas criminosas”, exemplifica Bibo Nunes.
O parlamentar lembra que os aplicativos de mapa auxiliam cidadãos em suas atividades, principalmente fora dos seus municípios de residência. “Contudo, sua popularização também traz riscos. Um dos mais evidentes é a condução dos usuários de maneira inadvertida a áreas de risco. Nos anos recentes, inúmeros casos de pessoas que adentraram áreas de conflito e foram roubadas, feridas ou até mesmo assassinadas, povoaram os noticiários”, observa.
Bino Nunes acrescenta que, devido a esses fatos, diversos desenvolvedores de mapas têm adicionado funcionalidades de alerta aos usuários. Ao sugerir a obrigatoriedade, o deputado compara a interferência do Poder Público àquela vista para que o airbag se tornasse item obrigatório nos veículos.
O descumprimento das regras previstas poderá ser punido com multa, o que não se aplicará aos casos em que os dados do Poder Público estejam indisponíveis.
Se a proposta for aprovada e virar lei, ela entrará em vigor 360 dias depois de sua publicação.
Tramitação
O projeto tramita em 
caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Política: Congresso retoma trabalhos nesta segunda-feira (3)






Uma sessão solene conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado, às 15h, abre os trabalhos legislativos em 2020

Agência Brasil
 Na solenidade, será lida a mensagem encaminhada pelo presidente da República ao Parlamento, com as prioridades do Executivo para 2020.
Em um ano legislativo mais apertado por causa as eleições municipais, que tradicionalmente esvaziam o Congresso na época de campanha, a expectativa é de que a mensagem priorize duas reformas, a tributária e a administrativa. Ambas vêm sendo debatidas há meses pela equipe econômica do governo e os presidentes Rodrigo Maia ( Câmara) e Davi Alcolumbre ( Senado).
Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que vai representar o presidente Jair Bolsonaro na sessão, além de ressaltar a importância das reformas administrativa e tributária, a mensagem trata do combate à criminalidade, à corrupção e do  fortalecimento da imagem do País no Exterior.
 “Nós recuperamos, no primeiro ano [de governo], a confiança interna no Brasil e recuperamos a confiança externa. Hoje, onde quer que a gente vá, os países olham para o Brasil com certeza de que aqui tem presente e tem bom futuro, quer para o investidor externo, quer para o brasileiro e para a sociedade”, lembra o texto de Bolsonaro, que cumpre agenda hoje (3) em São Paulo.

Rito

Para recepcionar as autoridades antes da sessão solene foram feitos dois roteiros: um para ser executado se o tempo estiver bom, e outro, caso chova. Se o tempo estiver firme, as autoridades dos Três Poderes chegam à rampa de acesso ao Congresso. Alcolumbre será o primeiro a subir a rampa, cumprindo rito tradicional: ouvirá o Hino Nacional, assistirá à execução de salva de 21 tiros de canhão pelo 32º Grupo de Artilharia de Campanha e passará a tropa em revista.
Maia subirá a rampa em seguida e será recebido por Alcolumbre no Salão Negro do Congresso, onde serão aguardados pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, e por integrantes da Mesa do Congresso Nacional, líderes partidários da Câmara e do Senado e demais parlamentares.
O chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, será recebido por Maia e Alcolumbre, que o conduzirão até o plenário da Câmara dos Deputados. Se chover, a cerimônia será transferida para a Chapelaria do Congresso Nacional, sendo canceladas a execução do Hino Nacional, a revista à tropa e a salva de gala de 21 tiros.