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quinta-feira, 5 de maio de 2016

Geral: Usina de Itaipu completa 32 anos



Redação

A usina de Itaipu completa 32 anos de operação nesta quinta-feira, 5 de maio, com um projeto altamente sustentável, tanto do ponto de vista da geração de energia renovável quanto dos programas criados ao longo do tempo para garantir o  desenvolvimento do Brasil e do Paraguai, sócios do empreendimento, nas mais diferentes frentes: turismo, desenvolvimento territorial e política socioambientais, com atenção especial aos cuidados com a água do seu reservatório.

A produção acumulada desde a entrada em funcionamento da primeira unidade geradora soma 2.347.738.963 de megawatts-hora (MWh), total jamais atingido por qualquer outra usina no mundo.  Toda essa energia seria suficiente para atender o consumo do mundo inteiro por 40 dias; do Brasil, por cinco anos; da Argentina, por 18 anos e do Paraguai por 198 anos.

Os 2,35 bilhões de MWh seriam suficientes ainda para atender a demanda da cidade de São Paulo por 80 anos e do município do Rio de Janeiro, por 128 anos. Tudo isso com energia limpa e renovável. Se essa mesma produção fosse feita por termoelétricas, por exemplo, seriam necessários usar 4,9 bilhões de barris de petróleo ou 425 bilhões de m3 de gás natural.

                                                                   Meta dos 100 milhões
Este ano, a usina tem possibilidade de atingir a marca de 100 milhões de megawatts-hora (MWh) pela primeira vez em sua história, depois de fechar os melhores janeiro, fevereiro, bimestre, trimestre e quadrimestre. A perspectiva é que encerre o semestre com geração acima dos 50 milhões de MWh, o que só aconteceu até hoje duas vezes, em 2012 e 2013, anos de recordes mundiais de produção anual de Itaipu.

                                                                   Bons resultados
Os bons resultados da produção de Itaipu se devem a uma série de fatores, a começar pela localização privilegiada no Rio Paraná, que garante o suprimento de água na medida certa; instalações civis e eletromecânicas projetadas e construídas com o que havia de melhor na engenharia; manutenção das unidades geradoras capaz de assegurar um índice de disponibilidade comparável ao das melhores usinas do Brasil e do mundo.

Outros fatores importantes são o processo de operação, que gerencia os fatores de produção objetivando a produção máxima; um mercado que demanda toda a energia que Itaipu pode produzir; e, por fim, uma equipe de profissionais altamente comprometida com as melhores práticas.

                                                                  Satisfação
Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, “chegar aos 32 anos de operação registrando em 2016 o melhor bimestre, trimestre e quadrimestre, e com grandes chances de atingir a meta dos 100 milhões de MWh até o fim do ano, atendendo todos os objetivos propostos pela empresa do ponto de vista da binacionalidade e de toda a sociedade, é motivo de grande satisfação”.

Segundo Samek, a empresa, ao longo desses anos, vem trabalhando em várias frentes, indo além da geração da energia, se preparando para novos tempos. Isso significa se preparar para enfrentar os desafios da nova agenda mundial, como, por exemplo, mudanças climáticas, desenvolvimento territorial, inovação tecnológica e sustentabilidade.

O diretor também destacou “as ações que estão sendo feitas para fazer da região um dos melhores destinos turísticos do Brasil e do mundo, um lugar bom para se viver e ser visitado”. Samek aproveitou para agradecer o empenho de todos os trabalhadores e trabalhadoras de Itaipu para o sucesso dessa grande obra.

                                                                    Entrosamento
É preciso destacar ainda outro aspecto fundamental para o sucesso de Itaipu: o entrosamento. A parceria entre todas as áreas da empresa, aliada a um histórico de boas práticas, explica os resultados. “Na área Técnica, há uma perfeita sintonia entre Engenharia, Obras, Manutenção e Operação com a otimização e flexibilidade de cronogramas para o aproveitamento de oportunidades, o que têm se traduzido em alta eficiência”, avalia o diretor técnico executivo, Airton Dipp.

Economia: Até amanhã (6) acontece a Semana Nacional de Aprendizagem





Luís Alberto Alves

Até amanhã (6), acontece a Semana Nacional de Aprendizagem. Parceria entre a Justiça do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), a ação contará com audiências públicas durante a Semana em todas as capitais e sedes dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho do País, buscando conscientizar empresas, sindicatos e instituições sobre o cumprimento da Lei de Aprendizagem, pela qual empresas de médio e grande porte devem ter em seu quadro de funcionários uma porcentagem de 5% a 15% de Aprendizes.

Das muitas formas de trabalho, esta é o que melhor protege e favorece a inserção de jovens ao mundo corporativo, pois devido à renda adquirida, possibilita a eles o acesso a bens e serviços e auxilia na redução da criminalidade, da evasão escolar e da baixa qualificação profissional, assim também contribui com o desenvolvimento do país.

Este ano, o Programa de Combate ao Trabalho Infantil enfatizará a Aprendizagem como uma alternativa efetiva à promoção de trabalho digno para adolescentes. Segundo a PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio de 2014 do IBGE, dos 3.331 milhões de crianças e adolescentes que possuem uma ocupação profissional, 83% têm entre 14 e 17 anos e trabalham ilegalmente, em situação de exploração, ou seja, que poderiam estar no programa Jovem Aprendiz, com direitos e proteção garantidos.

Segundo o Aprendiz Victor Hugo Pereira de Campinas, o programa o ajudou em seu crescimento profissional "Tanto os profissionais do Espro quanto da empresa em que trabalho, me dão suporte em tudo que necessito e me incentivam a procurar sempre o melhor". A Aprendizagem também auxilia no desenvolvimento pessoal dos jovens, é o que afirma a jovem Laís Olímpio, do Rio de Janeiro: "Eu era muito tímida e insegura. Começar a trabalhar, melhorou até a forma como me relaciono com minha família e amigos".

Atuação e participação

A ação do MTPS será identificar as 30 maiores empresas de médio e grande porte, de cada localidade, que descumprem o número de cotas atualmente. O Ministério do Trabalho conduzirá as audiências públicas e a Justiça do Trabalho participará da mesa diretora com o objetivo de colaborar com a orientação sobre o dever legal e social da Aprendizagem, com o intuito de prevenir litígios.

Além dos órgãos mencionados, entidades certificadoras do programa como o Espro - Ensino Social Profissionalizante, que atua em todo Brasil, também estarão presentes para orientar as empresas sobre o cumprimento da cota e as formas de contratação de Aprendizes.

Dia 6
Rio de Janeiro|RJ - auditório do TRT
Araucária|PR - 14h, na Câmara Municipal
Porto Alegre|RS - 14h, Tribunal Regional do Trabalho da 4ª região

Economia: Crise econômica poderá aumentar número de divórcios no Brasil



Luís Alberto Alves

O último levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que o brasileiro está se divorciando mais. Segundo o estudo, o número de divórcios no País cresceu 161,4% em 10 anos. Esse avanço deve continuar. A considerar pelo agravamento da crise financeira que atinge muitas famílias, é inevitável que o impacto dessa instabilidade se reflita nos relacionamentos.

Considerada uma das maiores especialistas do Brasil em Direito de Família, a Dra. Priscila Corrêa da Fonseca - do escritório Priscila M. P. Corrêa da Fonseca - acredita que a queda no rendimento familiar, em todas as classes, pode contribuir para a elevação dessa estatística. "Além disso, a crise financeira deve estimular também as demandas por alimentos em todos os sentidos (exoneração, redução, execução)", comentou.

De acordo com a advogada, historicamente, a situação financeira de um casal, quando está abalada, figura entre os principais motivos que determinam o pedido de divórcio. "Só perde para casos de adultério", explica.

Economia: Plenário da Câmara aprova anistia a multa de produtores rurais e conclui votação de MP


Luís Alberto Alves
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou emenda do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) à Medida Provisória 707/15 para conceder anistia de multas pelo atraso na entrega da Guia de Recolhimento do FGTS (Gfip), ainda que somente informativa, no período de 27 de maio de 2009 a 31 de dezembro de 2015.
Com o fim da análise dos destaques, a matéria será enviada ao Senado.
Os deputados aprovaram o parecer do relator da comissão mista que analisou a MP, deputado Marx Beltrão (PMDB-AL). O texto reabre prazos e concede mais benefícios para a quitação ou renegociação de dívidas rurais.
Originalmente, a MP somente prorrogava prazos para evitar que mutuários com pagamentos em atraso fossem cobrados judicialmente ou suas dívidas encaminhadas à Dívida Ativa da União. A data final de dezembro de 2015 passou a ser dezembro de 2016.

Economia: Fisco aperta o cerco e dificulta a possibilidade de dinheiro não declarado fora do país




Redação

Receita Federal terá acesso à movimentações bancárias de mais de 90 países 

De acordo com um tratado internacional assinado pelo Brasil, agora, a Receita Federal terá acesso aos dados financeiros de contribuintes em mais de 90 países, trata-se da Convenção Multilateral sobre Assistência Mútua Administrativa em Matéria Tributária, considerada a ferramenta mais abrangente de cooperação tributária em países estrangeiros.
É sabido que hoje, existe um número significativo de brasileiros que adquiriam bens no exterior e não informaram ao Governo, fazendo assim com que estes bens, na maioria imóveis, ocupem uma posição de irregularidade perante ao Banco Central, ou seja, estes bens não são declarados no Imposto de Renda do contribuinte. Com esta nova medida, os países poderão trocar informações sobre as contas correntes, previdências, investimentos, rendimentos de fundos, entre outros.
De acordo com Francisco Arrighi, diretor da Fradema Consultores Tributários, a instabilidade interna que o Brasil vem passando faz com que um elevado número de Brasileiros desistam de morar no país, entretanto, aqueles que aqui permanecem, devem regularizar sua situação com o fisco brasileiro, desta forma quem tem mais que USD 100.000,00, além de obrigado a declarar para o Imposto de Renda estes bens, deve também fazer declaração junto ao Banco Central informando a localização destes ativos.
“Devemos também chamar a atenção dos contribuintes que mantem recursos ou bens adquiridos fora do Brasil sem declará-los ao Fisco brasileiro, pois estes, continuando nesta situação, poderão até responder por crimes fiscais de lavagem de dinheiro, descaminho, além de pesadas autuações. Nunca é tarde para regularizar a situação”, explica Arrighi.
Segundo ainda o diretor da Fradema, é bom estar atento também à nova Lei de repatriação aprovada pela Presidente Dilma 13.254/2016, onde os recursos de origem licita de pessoa Física ou Jurídica que tenham sido transferidos ou mantidos no exterior sem serem declarados à Receita, poderão ser repatriados com os devidos pagamentos das multas ali previstas.
Porém, para que o Brasil possa efetivar a medida internamente, precisa ainda depositar o instrumento de ratificação junto à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e promulgar um decreto presidencial, fazendo com que o acordo entre em vigor no primeiro dia do mês seguinte a um período de três meses depois da promulgação. E dentro desta concordata, fazem parte os países que representam os principais centros financeiros mundiais, países estes que integram o G-20 e a OCDE - Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
O acordo ainda demanda de detalhamentos e a expectativa da troca de informações por parte do Brasil deve acontecer em 2018, onde serão enviados os dados referentes à 2017.

Política: "Não contem com renúncia”, diz Dilma à BBC



  • Brasília
Da Agência Brasil*
Em entrevista ao canal de notícias britânico BBC, a presidenta Dilma Rousseff voltou a afirmar que está sofrendo um golpe. "O que acontece num golpe parlamentar? Na prática, geralmente, [são feitos por] aqueles que não têm votos suficientes e, portanto, legitimidade suficiente, nem aprovação, nem popularidade suficientes", disse.

Sobre a possibilidade de afastamento pelo Senado, Dilma disse que continuará lutando para voltar ao governo. "O que nós iremos fazer é resistir, resistir e resistir. E lutar para quê? Para ganhar [o julgamento] no mérito e retornar ao governo".

Ela acrescentou que não pretende renunciar. "Eu não temo porque eu não devo nada. E por isso eu sou extremamente incômoda, porque eu sou uma pessoa que seria melhor que renunciasse. Porque, se eu renuncio, a prova viva de que há um golpe, de que foi cometida uma injustiça, de que tem uma pessoa que está sendo vítima porque é inocente, desaparece. Não contem com isso porque eu não vou renunciar", disse à BBC.

Perguntada se o avanço do processo de impeachment se devia à sua baixa popularidade, ela respondeu que falta de apoio popular não serve para justificar seu afastamento.
"Se a questão fosse popularidade, o vice-presidente [Michel Temer] tem menos aprovação do que eu. Quem não tem voto suficiente, porque jamais foi eleito numa eleição majoritária, não teve 54 milhões de votos, o que fazem? Criam essa roupa de impeachment. Na verdade essa roupa é um disfarce para uma eleição indireta em que o Parlamento passa a indicar o presidente, e não o voto direto e secreto das urnas".

Ao comentar a possibilidade de não estar no cargo durante os Jogos Olímpicos, que ocorrem em agosto, no Rio de Janeiro, Dilma disse que Temer "usurpa seu cargo". "Não há certeza se eu comparecerei como presidenta ou não, mas o mero temor de não ser eu, ser uma pessoa que usurpa o meu lugar, é que dá essa sensação de tristeza e injustiça".

À BBC, Dilma reafirmou que não teme investigações. Na terça-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal autorização para iniciar uma investigação contra ela, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. O procedimento tramita de forma sigilosa.

"Eu aceito qualquer forma de investigação porque tenho certeza que sou inocente. Então, não será por conta de investigação [que não voltarei à Presidência]. Não há o menor problema. A mim, podem investigar", afirmou à BBC

Política: Cunha diz que vai recorrer de afastamento determinado por ministro do STF


  • Brasília
Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil
O deputado Paulinho da Força (SD-SP) chega à residência oficial de Eduardo Cunha, que teve mandato de deputado suspenso por ministro do Supremo na manhã desta quinta-feira
O deputado Paulinho da Força (SD-SP) chega à residência oficial de Eduardo Cunha, que teve mandato de deputado suspenso por ministro do Supremo na manhã desta quinta-feira José Cruz/Agência Brasil
O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve o mandato suspenso na manhã de hoje (5) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, está reunido com seus advogados e com deputados na residência oficial da presidência da Câmara e disse que vai apresentar recurso da decisão. Cunha está com o deputado Paulinho da Força (SD-SP) e Benjamin Maranhão (SD-PB).

De acordo com sua assessoria, Cunha permanecerá na residência oficial até o julgamento de outra ação no STF, marcado para a tarde de hoje, quando os ministros julgam ação aberta pelo partido Rede, que também pediu à Corte o afastamento de Cunha da presidência da Câmara com base no argumento de que ele não poderia estar na linha de sucessão presidencial, uma vez que é réu na Justiça.

Cunha foi notificado por volta das 7:30 da manhã da decisão do ministro Teori Zavascki, que deferiu uma liminar determinando a suspensão do mandato de Cunha em atendimento a um outro pedido de afastamento do parlamentar, que havia sido feito em dezembro pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Em frente à residência oficial de Eduardo Cunha, segurança reforçada e muitos jornalistas aglomerados
Em frente à residência oficial de Eduardo Cunha, segurança reforçada e muitos jornalistas aglomerados José Cruz/Agência Brasil
Janot argumentou em seu pedido que Cunha se valia do cargo de presidente da Câmara para constranger deputados e atrapalhar o processo de cassação de seu mandato, em tramitação no Conselho de Ética da Casa.

A segurança foi reforçada em frente à residência oficial de Cunha, onde se aglomera uma grande quantidade de jornalistas e começam a chegar manifestantes contrários a Cunha.