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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Radiografia de Sampa: Avenida Doutor Ricardo Jafet

O antigo nome desta avenida era Água Funda

Luís Alberto Caju

 Ricardo Jafet nasceu em 1907 na capital paulista. Estudou no colégio do Mackenzie e cursou advocacia na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro. 

Também foi banqueiro e industrial, inclusive presidente do Banco do Brasil entre 1951 e 1952, e diretor da Mineração Geral do Brasil.

 Associou-se ao Jóquei Club, do Clube Monte Líbano e do Clube Atlético Ipiranga. Morreu na cidade de Cleveland, Ohio, Estados Unidos em março de 1968. A Avenida Doutor Ricardo Jafet fica no bairro da Saúde, Zona Sul de SP. Antes foi chamada de Avenida Tereza Cristina e Avenida Água Funda.



Túnel do Tempo: Roubo da Taça Jules Riment



O troféu original nunca mais foi encontrado

Luís Alberto Caju

Roubo da Taça Jules Riment: No dia 19 de dezembro de 1983, conquistada com tricampeonato no México, é roubada de dentro da sede da CBF no Rio de Janeiro. O troféu nunca foi mais encontrado, virando alvo de piadas e até trechos de enredo da escola de samba Caprichosos de Pilares no Carnaval de 1985.

Economia: Amil condenada a reembolsar clientes


Quem pagou depois de 2007 deverá ser ressarcido


Luís Alberto Caju

 A Amil está proibida de cobrar por stents, dispositivo usado para evitar entupimento das artérias e que pode custar mais de R$ 10 mil. Quem pagou por ele desde 2007 deverá ser ressarcido. A medida vale também para angiografia, um tipo de exame dos vasos sanguíneos.

 É pelo menos a segunda vez, desde 2012, que o grupo Amil – o maior do mercado de saúde suplementar do Brasil, com cerca de 10% dos beneficiários de planos de saúde – é condenado a restituir dinheiro aos clientes a pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

A nova decisão se aplica a todos os clientes da Amil que sofreram cirurgias cardíacas/vasculares e tiveram negada a cobertura do stent ou da angiografia desde 2007, e foi tomada pelo juiz Marcelo Augusto Oliveira, da 41º Vara Cível de São Paulo, em 29 de novembro. 
 A Amil, que já recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), deverá defender que a obrigação se aplique apenas aos beneficiários do Estado de São Paulo, mas, para o MP-SP, a decisão vale para todo o Brasil. A operadora tem três meses para apresentar à Justiça a lista de clientes que tiveram negado o direito ao dispositivo ou ao exame.
 O juiz determinou, ainda, que a Amil publique a decisão em seu site e, domingo sim, domingo não, em dois jornais de grande circulação de São Paulo, ao longo de três meses. A Amil informou, em nota, que “não comenta decisões das quais ainda caiba recurso”.
O stent é um dos principais motivos de disputa judiciais entre operadoras e beneficiários de planos de saúde. Tanto que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que considera a cobrança ilegal, estabeleceu uma súmula sobre o assunto em 2012, para tentar reduzir o número de processos.
 A Amil também briga na Justiça para não ter de pagar uma outra conta imposta pelo MP-SP. A empresa foi condenada em 2012 a rever os reajustes aplicados a planos contratados por micro e pequenas empresas nos quais foi usado o critério da sinistralidade, que leva em conta a taxa de utilização de serviços médicos por parte dos beneficiários.
A sinistralidade pode levar a reajustes elevados. No caso que gerou o processo, uma beneficiária teve aumento de 1.000% num intervalo de poucos meses.



Economia: Denúncias de passagens aéreas a preços abusivos viram debates em Brasília


O preço abusivo das passagens aéreas foi muito criticado pelos parlamentares


Luís Alberto Caju
 Deputados da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle rebateram dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e das companhias aéreas que apontaram queda no preço das passagens nos últimos dez anos. Os parlamentares denunciaram a existência de cobranças abusivas.
 Para o deputado Edio Lopes (PMDB-RR), os números oficiais não refletem a realidade. "Sem ironia, se eu chegasse aqui vindo do Exterior, depois dessa exposição, daria um prêmio de eficiência para as empresas e a Anac", comentou, sobre os dados positivos apresentados, ontem (18), em audiência pública na Câmara.
 O presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse que, em 2002, não havia passagens vendidas a menos de R$ 100, enquanto, em 2012, cerca de 13% dos bilhetes domésticos estavam nessa faixa de preço. O valor do quilômetro voado, segundo ele, caiu 56% entre 2002 e 2012.
 Os dados apontam, no entanto, um aumento de 4,16% entre 2013 e 2012. Esse impacto seria fruto da elevação do custo do combustível das aeronaves.
 Edio Lopes, por sua vez, sustentou que as passagens são caras e o serviço é ruim. "Tenho aqui cópia de uma pesquisa que mostra que uma empresa cobrou R$ 8 mil na passagem de um trecho Brasília-Boa Vista. No mesmo dia, um bilhete ida e volta entre Brasil e Tóquio estava mais barato", criticou. Segundo o parlamentar, o custo das empresas não justifica um preço tão alto. O deputado propôs a criação de uma CPI para apurar o valor das tarifas aéreas.
                                                             Tarifas abusivas
 O deputado Hugo Motta (PMDB-PB) questionou a política de acompanhamento de preços da Anac e o fato de as tarifas continuarem altas mesmo com o aumento do número de passageiros. Ele pediu a aprovação de um projeto de lei (PL 6.860/13), de sua autoria, que permite a entrada de empresas estrangeiras no mercado brasileiro por tempo determinado. "Isso vai possibilitar a concorrência e diminuir disparidades de preços em períodos como o das Olimpíadas", disse.

 Já Marcelo Guaranys destacou que a Anac não tem competência para intervir nas passagens aéreas e defendeu o modelo de livre tarifa. "A agência não é competente para determinar o que é preço abusivo, o que é conduta predatória. O que podemos fazer é notificar o Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica]", explicou.
 Segundo ele, a sugestão de estabelecer tetos para os valores cobrados poderá inviabilizar as promoções. “A imposição de um teto, do ponto de vista técnico, aumenta o ‘preço menor’ e é esse valor que permite o acesso de parte da população ao transporte aéreo", declarou.
 O presidente da Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas), Eduardo Sanovicz, sugeriu que um grupo de deputados monte uma comissão para visitar as companhias aéreas e, dessa forma, tenha acesso a dados sobre a composição das tarifas. "Lá podemos explicar como se formam os preços", disse.
 Sanovicz argumentou que o valor das passagens aéreas é pressionado pela "explosão" do valor do querosene de aviação, o combustível das aeronaves. Ele afirmou que o modelo de preços adotado pela Petrobras está defasado e que os impostos incidentes aumentam o custo das empresas.
O dirigente da Abear criticou a cobrança de ICMS sobre o combustível. "Em nenhum lugar do planeta, cobra-se tributo regional sobre querosene de aviação", comentou.

Variedades: Sambista Ana Clara se apresenta no Bar Brahma Aeroclube e lança clipe




O ator Caio Castro participa do clipe de Ana Clara

Luís Alberto Caju

A jovem sambista Ana Clara se apresenta hoje, a partir das 22h, no Bar Brahma Aeroclube, diante do Palácio das Exposições do Anhembi, Avenida Olavo Fontoura, 650, Santana, Zona Norte de SP. 

No repertório o melhor do samba de raiz, canções inéditas e regravações. Ela mostra hoje o clipe da música “Essa Sou Eu”, com participação do ator Caio Castro.

 Ana Clara lançou neste ano o primeiro CD, Aos Quatro Cantos, produzido por Leandro Sapucahy, com 13 faixas, nove delas inéditas. Também, ainda neste mês, solta um EP com cinco canções, lapidadas pelo cantor e produtor Rodriguinho. Ela dividiu o palco com Fabio Jr., Só Pra Contrariar, Zeca Pagodinho, Sambô entre outros.

Serviço: Bar Brahma Aeroclube, Av. Olavo Fontoura, 650, Campo de Marte, Santana, SP. Data: 19/12/2013, às 22h. Preço: R$ 30,00.



terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Radiografia de Sampa: Praça Orlando Silva




A Praça Orlando Silva fica no bairro de Santana, Zona Norte de SP

Luís Alberto Caju

 Orlando Silva foi considerado o Cantor das Multidões. Nascido em 1915, começou a carreira em 1934, aos 19 anos, na Rádio Cajuti do Rio de Janeiro, no programa de Francisco Alves. Em dez anos de carreira gravou cem discos, primeiro pela Columbia e depois na RCA Victor.

 Com grandes sucessos, em 1937, como “Lábios que Beijei”, “Rosa”, “Carinhoso”, “Dama do Cabaré”, marchinhas de carnaval como “A Jardineira”, “Mal-me-quer”, “Favela Querida”, entre várias, ficou na lembrança do povo.

Seus 25 anos de carreira, em 1959, foram alvos de grande comemoração, com ele gravando o disco Carinhoso, coletânea dos maiores sucessos. Silva morreu em 1978 quando trabalhava na reedição de outra grande reedição de canções que marcaram época no Brasil. A Praça Orlando Silva fica em Santana, Zona Norte de SP.



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Economia: Pesquisa revela hábito de compras da classe média paulistana

Segundo a pesquisa, 14% dos entrevistados vão gastar o dinheiro extra  do salário a mais para compra de presentes


Luís Alberto Caju


 O natal está cada vez mais próximo e para entender o consumidor paulista, a Hibou empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, realizou uma pesquisa feita em campo e online, com 540 pessoas da classe média paulistana (BC), entre os dias 2 e 5 de dezembro em toda a capital de São Paulo. “A idéia desta pesquisa era entender como o paulistano está vendo este final de 2013, o que fará com o 13º salário e como as comemorações afetam o seu bolso”, explicou Lígia Mello, sócia da Hibou e Coordenadora da Pesquisa.

 Segundo o estudo, em relação ao 13º Salário, o paulistano está se segurando mais. A primeira pergunta da pesquisa era sobre o 13º salário. 20% dos entrevistados responderam que irão quitar dívidas em atraso. Já 15% irão viajar e curtir, seguido de 14% que preferem usar o dinheiro a mais para equilibrar as finanças e comprar presentes agora no final do ano (14%). Apenas 1% investirá em rendimentos bancários ou próprios. Outro dado importante é que 39% dos paulistanos pretendem gastar¼ do 13º em presentes, bens de consumo da época e festas de fim de ano.

Quanto à quantidade de pessoas que serão presenteadas este ano, 11% dos entrevistados não pretendem presentear ninguém, 35% presentearão até três pessoas, 29% até cinco pessoas, 16% até 10 pessoas, já 6% deles presentearão 15 pessoas e apenas 3% devem presentear mais de 15 pessoas. 

“Percebemos que a forma de presentear do paulistano está mudando, optando por produtos melhores a simples lembranças, mas, ao mesmo tempo, ele está sendo mais seletivo na lista de presenteados, diminuindo assim o número de presenteados”, diz Ligia. “No início de dezembro, 51% dos entrevistados disseram que já haviam comprado ao menos um presente de natal, reforçando que 11% deles não comprarão nenhum presente,” complementou Lígia.

                                                              Hora das compras
 Neste natal as “lembrancinhas” de menos de R$ 30,00 perderam a força de consumo. Apenas 7% dos entrevistados gastarão entre R$ 10,00 e R$ 30,00. Por outro lado, 65% comprarão presentes entre R$ 30,00 e R$ 100,00. Com relação ao vale presente, os paulistanos são categóricos: 43% acham totalmente impessoal para se presentear e 31% dos presenteados pensam a mesma coisa.

 “Estávamos também curiosos para sabermos para quem seria o presente mais caro, e vimos que, o namorado/a marido/esposa é a preferência dos paulistanos (35%) seguido de filhos (20%) e mãe (11%)” descreveu.

Com a praticidade da internet ficou mais fácil e cômodo comprar sem sair de casa, presentes, ingressos, vestuário e outros. No entanto, ainda tem muito paulistano que duvida principalmente da entrega e prefere por isso comprar em loja física. “Em nossa pesquisa observamos que 33% pretendem comprar ao menos um presente pela internet, já 36% garantem que não comprarão nenhum via web e 31% ainda estão bem indecisos se vão ou não arriscar” explicou.

 ”Vale reforçar também que as entrevistas de rua são essenciais para sairmos do viés da web”, enfatizou. Independente do local de compra, 65% dos entrevistados pagarão à vista (débito/ dinheiro), 12% a vista no cartão de crédito e apenas 23% irão parcelar suas compras no cartão de crédito.

 “Isso nos mostra claramente a preocupação do paulistano em não gerar novas dívidas para o início do ano que vem” completa Ligia.

Sobre o tipo de produtos a serem adquiridos, roupas e brinquedos aparecem com 60 % e 40% de intenção de compra, liderando o ranking. Livros e eletrônicos aparecem logo em seguida com quase 30% (eletrônicos) e 32% (livros).

                                                              Promoções
 As promoções de Natal que informam as reduções de preços parecem não estar convencendo mais, pois 49% não acreditam que há de fato uma redução, 15% dos entrevistados acham que os descontos oferecidos não passam de 15%e apenas uma minoria de 7% acredita que as promoções oferecem descontos efetivos ente 25% e 50%.

Nesta época do ano também, a maioria dos shoppings realiza promoções com brindes e sorteios, e observou-se que apenas 29% dos entrevistados se deslocam até o local caso seja de interesse o brinde oferecido. A maioria com 52% garantem que este formato de estímulo não os motiva a visitar um shopping. “Um dado que achamos interessante é que 57% das pessoas preferem brindes ao invés de concorrem a um sorteio, por exemplo, de carro ou viagem ao final da promoção do Shopping. É a certeza real do benefício adquirido” disse.

                                                              A Comemoração
 A noite de 24/12 é uma data especial no calendário da grande maioria dos paulistanos e brasileiros em geral. Na pesquisa, 71% dos entrevistados irão comemorar com um jantar especial entre família. 18% terão um almoço especial e 11% afirmaram que não comemoram a data.

 Além da celebração em si, foi perguntado qual é o significado do natal para o paulistano. 64% disseram ser uma festa para reunir a família. Já para 17% significa uma celebração religiosa, seguido de 9% que acreditam que é apenas uma data comercial. “Perguntamos também se o paulistano vê o próximo mais feliz e solidário nesta época do ano e notamos que 40% acreditam que algumas pessoas mudam e 32% afirmaram que a maioria fica sim de fato mais gentil e solidária no natal” ressaltou Lígia.


 Ao final da pesquisa foi questionado a todos, se hipoteticamente, o paulistano pudesse pedir ao Papai Noel que solucionasse um problema do País, qual seria. A maioria com 31% pediria para que resolvesse a Saúde, seguido de Educação (28%), Segurança (18%), Corrupção na política (14%) e desemprego (4%). Trânsito e moradia apareceram também com 3% e 2% respectivamente.