O maior sucesso de Lulu foi cantar o tema principal do filme Ao Mestre com Carinho, no final da década de 1960
Aos 15 anos, a garota Marie McDonald McLaughlin Lawrie, depois famosa com o apelido de Lulu, entrou para badalado mundo do rock. Em 1963 ela foi a um programa de auditório de Londres e surpreendeu todo mundo; primeiro com sua voz rouca e depois com sua interpretação de “Shout”, autoria dos Isley Brothers e regravada pelos Beatles nesse mesmo ano. Depois, surfando na onda da fama, quase no final da década de 1960 participou do filme Ao Mestre com Carinho, ao lado de Sidney Potier. Ao gravar a música tema, entrou para sempre no imaginário de quem gosta de baladas. O hit “To Sir, With Love” chegou aos primeiros lugares das paradas dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo em que cantava, participava de diversas séries de televisão na Grã-Bretanha. Em 1969, representou o Reino Unido com a música “Boom bang-a-bang” no Festival Eurovisão da Canção. Pela primeira vez, o hit interpretado por Lulu empatou com canções apresentadas por artistas da França, Espanha e Holanda. Nesse mesmo ano casou-se com o Bee Gee Maurice Gibb, matrimônio que durou até 1973. Para não ficar só, Lulu tornou marido o seu cabeleireiro John Frieda. Ele ficou ao seu lado 20 anos. Em 1974 ela gravou o tema do filme James Bond e o Homem da Pistola de Ouro. A partir dai, sua carreira passou a andar em marcha lenta. Na década de 1990 gravou outra versão para o hit “Relight My Fire”, que chegou aos primeiros lugares das paradas britânicas. Já em 2004 lançou o álbum “Back on Track” e fez uma turnê para comemorar 40 anos de carreira.
Serão beneficiados alunos do ensino público e privado
Luís Alberto Caju
A Comissão de Viação e
Transportes aprovou hoje (21) projeto (PL 79/11) que cria o Programa Nacional do Passe Livre
Estudantil. O programa beneficiará alunos dos ensinos público e privado com a
isenção total do pagamento de transporte público coletivo. A tarifa zero para o
transporte público tem sido o esteio das manifestações populares que começaram
a ocorrer em junho deste ano.
Segundo a proposta, a União, por
meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vai conceder
subvenção financeira, em caráter suplementar, ao Distrito Federal e aos
municípios que aderirem ao programa.
O projeto determina que o repasse
dos recursos financeiros será calculado com base no número de alunos
beneficiados pelo programa, observada a contrapartida do município ou do
Distrito Federal.
O relator da proposta na comissão,
deputado Washington Reis (PMDB-RJ), disse que alguns pontos podem ser
questionados no texto, mas nenhum deles é de responsabilidade da Comissão de
Viação e Transportes.
O primeiro é a capacidade de o
FNDE arcar com esse novo ônus que lhe é atribuído, o que deverá ser analisado
pela Comissão de Finanças e Tributação. O segundo é a imposição de tarefas ao
Conselho Deliberativo do FNDE, o que pode ser considerado inconstitucional em
uma proposta de iniciativa parlamentar.
Essa análise deverá ser feita
pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. O projeto prevê que o
conselho deverá, anualmente, definir a forma de cálculo dos repasses; o valor a
ser repassado ao Distrito Federal e ao município; a periodicidade dos repasses;
e as instruções necessárias à execução do programa.
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada ainda pelas
comissões de Educação; Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de
Cidadania.
A Avenida Braz Leme contorna o Aeroporto Campo de Marte em São Paulo
Luís Alberto Caju
Braz Esteves Leme foi
Bandeirante paulista do século XVIII. Desde 1715 já realizava expedições por
Minas Gerais visando encontrar esmeraldas. Bem sucedido nesta empreitada ganhou
o título de Fidalgo e Mestre de Campo, com direito às minas que descobrisse.
Concentrou suas explorações no norte mineiro e defendia as lavras ferozmente.
Acabou muito temido no sertão. É
desconhecida a data de sua morte, mas em 1734 acabou preso e levado até a Bahia
por causa de conflitos envolvendo suas minas. A Avenida Braz Leme, antes de
1964 conhecida como Avenida Casa Verde, fica em Santana, Zona Norte de SP.
Trotsky, um dos líderes da Revolução Russa foi assassinado no México
O time de basquete do Brasil ganhou de virada dos Estados Unidos
O presidente Getúlio Vargas não resistiu às pressões e se suicidou
Luís Alberto Caju
Trotsky:
Em 21 de agosto de 1940 morria assassinado no México Leon Trotsky (Lev
Davidovitch Bronstein). Ele foi um dos líderes da Revolução Russa em 1917 que
criou a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, tornando na época um dos
maiores países do mundo, com 11 fusos horários e milhões de habitantes.
Vitória: No dia 23 de agosto de 1987, numa
partida inesquecível, o basquete do Brasil vence, de virada, os Estados Unidos
(120 a 115) em Indianápolis. O jogador Oscar Schmidt foi um dos melhores na
quadra, ganhando reconhecimento dos próprios atletas norte-americanos.
Vargas: em 24 de agosto de 1954, às 8h, o
então presidente da República, Getúlio Vargas, comete suicídio no Palácio do
Catete, morrendo com um tiro no peito. Deixa carta testamento que terminou com
famosa frase: “Saio da vida para entrar na história”.
Banheiros do Horto Florestal continuam sem fechaduras
Próximo de algumas pistas de corridas, desocupados aproveitam para usar drogas e roubar frequentadores
Luís Alberto Caju
Abandono: Enquanto Gilberto Gil dizia numa de
suas músicas que o Rio de Janeiro continua lindo, eu digo que o Horto Florestal,
na capital paulista, está horroroso. Nunca imaginei que a administração Geraldo
Alckmin (PSDB) fosse tão péssima. A falta de fechaduras nos banheiros ainda é
realidade, assim como os buracos nas via de acesso, pelo portão no bairro da
Pedra Branca, e nas internas, por onde são feitas caminhadas e corridas. Outro
problema é a presença constante de desocupados usando drogas em algumas áreas
do Horto. Eles também furtam celulares e outros objetos de valor dos
frequentadores. Veja o link abaixo.
Chacina: Como tenho noticiado neste blog, a
chacina em Vila Brasilândia, bairro da Zona Norte de SP, ainda mantém vários
pontos misteriosos. Para a cúpula da Polícia Civil, responsável investigação, o
autor das quatro mortes (inclusive de seus pais) seria o garoto Marcelo Eduardo
Pesseghini, 13, filho do casal, que teria se matado depois. Após vários
depoimentos, algumas pessoas diziam que ele era boa gente, sossegado; outros
afirmaram que o menino gostava de jogos violentos na internet e inclusive sabia
atirar. Acredito que um dia a verdade aparecerá, principalmente após as
eleições de 2014, quando a candidatura tucana não correr mais riscos. Pela
minha experiência de três anos em reportagens policiais; as cinco mortes foram
obras de pistoleiros do crime organizado. O tempo dirá se estiver errado.
Cracolândia: no final de 2012 os governos federal
e estadual fizeram grande estardalhaço com o programa de internação compulsória
para os drogados que se encontram na Cracolândia, na região da Rua Santa Efigênia
e proximidades, no Centro de SP. O problema não teve solução e a cada dia
aumenta o número de consumidores de crack naquele local. Passar a noite em
qualquer uma das ruas onde os dependentes químicos se concentram, é pedir para
perder todos os objetos de valor e até a vida. O anúncio do governo não passou
de grande bravata. Como já passei dos 40 anos, não acredito mais em Papai Noel
e Fada Madrinha.
De acordo com reportagem da Rede Record, testes feitos pela perícia com
luminol (reagente químico capaz de identificar manchas de sangue, mesmo que tenha
sido removidas) revelaram que havia sangue limpado até no teto do cômodo e nas
paredes do quarto em que dormima Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e sua irmã,
Bernadete Oliveira da Silva, 55 anos. Esse dado revela que o autor (es) dos
homicídios tentou tirar todos os vestígios de sangue da cena do crime. Essa
informação deverá constar nos laudos do Instituto de Criminalística. Eles
ficarão prontos ainda nesta semana.
A
filha de Benedita, a cabo da PM Andreia Bovo Pesseghini, e o marido dela, o
sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, também foram mortos, na sala de outra
casa no mesmo terreno. O principal suspeito dos assassinatos, de acordo com a
polícia é o filho do casal, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, que teria se matado
horas depois. No tênis do menino foram encontradas manchas de sangue visíveis,
que podem ser dele, e também indícios de sangue que foi limpo. O material foi
recolhido e deverá passar por exames de DNA para comprovar de quem era.
No carro da cabo Andreia, o par de luvas encontrado passou por perícia e
o resultado foi negativo para a presença de pólvora. Nas mãos de Marcelo e de
toda a família também não havia resíduos, segundo a polícia. Passadas duas
semanas das mortes, a polícia não conseguiu encontrar as roupas que Marcelo
vestia quando teria assassinado os parentes e nem o pano que ele poderia ter
usado para limpar as paredes. Buscas foram feitas em um córrego próximo à
casa da família, mas nada foi achado.
Imagens divulgadas pela TV Record, no sábado (17), mostram que, no
dia do crime, o garoto saiu do colégio a pé, com dois colegas. Ele aparece indo
até o carro da mãe, onde permaneceu por cerca de dez minutos e retornou para
pegar carona com um amigo. A suspeita da polícia é de que ele tenha tentado
sair com o veículo, mas pode não ter conseguido por causa de dois carros
estacionados na frente e atrás. Quando ele volta ao automóvel, já de carona,
teria sido para pegar o controle remoto do portão de casa.
A cabo Andreia teria sido chamada para participar de roubo a caixa eletrônicos
Um dos carros usados em assalto a caixa eletrônico em Parada de Taipas
Luís Alberto Caju
Algumas coincidências chamam a atenção no caso da chacina em que morreu
um casal de Pms em Vila Brasilândia, Zona Norte de SP, no dia 5 de agosto. A
primeira delas é que nos últimos cinco anos três militares do 18º Batalhão da
Polícia Militar foram executados a tiros.
Em
janeiro de 2008, o coronel José Hermínio Rodrigues acabou assassinado na
Avenida Engenheiro Caetano Álvares, próximo do bairro do Imirim, Zona Norte, quando
andava à paisana de bicicleta. Segundo o DHPP (Departamento de Homicídio e
Proteção à Pessoa), ele teria sido morto por combater a atuação de policiais em
grupos de extermínio na região de Vila Brasilândia. Três soldados acusados do homicídio
saíram livres do Tribunal de Justiça Militar por falta de provas.
Em julho de 2008, seis meses
após morte do comandante do 18º Batalhão da PM/SP, coronel José Hermínio
Rodrigues; um outro comandante e três policiais militares da Força Tática
tiveram a prisão decretada pela Justiça Militar sob a acusação de prender,
matar e simular um tiroteio para justificar o assassinato de Everton Torres
Rodrigues, de 21 anos, na madrugada de 30 de julho no bairro de Parada de
Taipas, também na Zona Norte.
No mês de agosto de 2011, um policial militar foi preso
suspeito de participar de uma tentativa de assalto a caixas eletrônicos no supermercado
Comprebem, localizado à Avenida Elísio Teixeira Leite, diante do Hospital Geral
de Taipas. Seis pessoas morreram durante tiroteio entre assaltantes e policiais da Rota (Rondas Ostensivas
Tobias de Aguiar). De acordo com a Corregedoria da PM, o policial estava perto
do estabelecimento na hora do crime. Próximo ao local fica o 74º DP (Parada de
Taipas). A Rota apreendeu dois fuzis 556, duas carabinas, duas metralhadoras,
uma pistola, três coletes, um maçarico e botijões de gás. Dez bandidos
conseguiram fugir.
Policial feminina morta na porta de casa
A noite de 4 de novembrode 2012 terminou com a morte da
policial feminina Marta Umbelina da Silva, alvejada a tiros quando saiu do
carro para abrir o portão de sua casa na Rua Dr. Roberto Zwicker, Vila
Brasilândia, a poucos minutos da Rua Dom Sebastião, no mesmo bairro, onde
ocorreria a chacina de 5 de agosto de 2013, matando o casal de Pms Luís
Pesseghini e Andreia Bovo Pesseghini. Marta era colega de Andreia no 18º
Batalhão da PM. Naquele sábado, ela estava de folga e à paisana, quando acabou
atacada por dois homens que atiraram sete vezes e fugiram num Honda Civic
prata. Dia após a morte do casal de PMs, uma testemunha ressaltou que viu várias
vezes um carro prata circulando na Rua Dom Sebastião, inclusive chegando a
parar diante da residência onde morava o sargento da Rota, Luís Pesseghini.
A cabo
Andreia avisou, em 2011, sobre o convite do roubo ao caixa eletrônico instalado
no supermercado Comprebem em Parada de Taipas, a seu superior, o capitão Fábio
Paganotto, na época comandante da 1ª Companhia do 18º Batalhão. Paganotto
tentou apurar o fato e acabou transferido, posteriormente, para o 9º Batalhão. Na ocorrência da
tentativa de assalto ao estabelecimento comercial, o capitão foi um dos
policiais que esteve presente, com soldados da Rota.
Coronel desmente
entrevista
No dia
7 de agosto, o tenente-coronel Wagner Dimas, então comandante do 18º
batalhão, disse em entrevista à rádio Bandeirantes que a cabo Andreia havia denunciado colegas envolvidos em roubo
a caixas eletrônicos e que não acreditava que o menino fosse o responsável
pelas mortes. No dia seguinte, ele foi chamado para depor na Corregedoria da PM
e desmentiu os fatos. Anteontem (12) o tenente-coronel Dimas
foi afastado do comando do 18º Batalhão. A PM não se pronunciou sobre o
afastamento.
Nessa
terça-feira (12) o deputado major Olímpio Gomes (PDT) disse que não foi
punido nenhum policial que chamou a cabo Andreia para participar de roubo a
caixas eletrônicos. Ele comunicou no mesmo dia o corregedor da PM, o coronel
Rui Conegundes. Nesse mesmo dia, a delegada Elisabete Sato, do DHPP
(Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) afirmou que a casa onde a
família foi morta não teve a cena de crime totalmente preservada.
Mais tarde, a Secretaria de Segurança Pública ressaltou que isso não iria interferir nas
investigações, que coloca como principal suspeito o adolescente Marcelo
Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, de ter matado a mãe, o pai, sargento da Rota
Luís Marcelo Pesseghini, 40, a avó Benedita Oliveira da Silva, de 65 anos a tia avó, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos. O crime
ocorreu no dia 5 e o menino se matou após ir até a escola.
Sebastião de Oliveira Costa, 54, parente das vítimas, disse, no último
sábado, que chegou à casa às 17h45 do dia 5 e que havia ao menos 30 PMs dentro
dela, antes da chegada da perícia. A polícia pretende chamar para depor os
policiais militares que entraram na casa antes da chegada da perícia.