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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Economia: Reforma tributária deve ser encaminhada até abril, diz líder do governo

 Deputado diz que Executivo vai aproveitar propostas que já tramitam no Congresso

    Pixabay

A ideia é simplificar o sistema tributário nacional pela unificação de tributos


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), anunciou em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (2) que o Executivo deve enviar proposta sobre reforma tributária ao Congresso até abril. Ele informou que a discussão do tema deve ser iniciada no início da próxima semana com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Está sob o comando do ministro Fernando Haddad. Nós vamos começar a dialogar a partir de segunda-feira (6) sobre o conteúdo dela, sobre o que nós podemos fazer antecipadamente para termos uma reforma tributária robusta e que dê conta dos problemas”, informou o líder.

O texto vai aproveitar aspectos da Propostas de Emenda à Constituição (PEC) 45/19, do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), que simplifica o sistema tributário nacional pela unificação de tributos sobre o consumo, e da PEC 110/19, do Senado, para dar mais agilidade à tramitação da matéria.

“Tem coisas muito boas do ponto de vista do pacto federativo na proposta da PEC 110, como tem coisas muito relevantes na PEC 45, que trata mais da certificação dos tributos. Não será uma nova PEC", disse. Sobre o novo arcabouço fiscal, que vai substituir a disciplina de teto de gastos, o líder informou que uma proposta deve ser apresentada até julho.

Guimarães disse que não há definição sobre qual Casa iniciará a apreciação da proposta de reforma tributária, o que depende, segundo ele, de entendimento entre os presidentes da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).



Economia: Preço do litro da gasolina registra alta de 0,97% nos postos de abastecimento do País

 Entre fevereiro e março a oferta do produto deve aumentar no mercado

    EBC

O  Norte mantém a liderança do preço médio mais caro para a gasolina


Redação/Hourpress

O mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente à análise de 1º a 27 de janeiro, apontou que, faltando poucos dias para o encerramento do mês, o preço médio do litro da gasolina aumentou 0,97% em todo o País, se comparado ao fechamento de dezembro, sendo comercializada a R$ 5,32. “Devemos ficar atentos aos reflexos do último aumento de 7,47% para a gasolina vendida às refinarias, válido desde o dia 25 de janeiro, que deve refletir ainda mais no preço do litro e deixá-lo mais caro”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.”

Já o etanol fechou o período a R$ 4,38 e registrou um aumento de 1,56% em relação a dezembro. De acordo com o IPTL, apesar de ser mais barato, o aumento no valor do etanol vem sendo mais expressivo que o da gasolina. Estamos no período de entressafra da cana-de-açúcar, o que diminui a oferta do etanol no mercado e eleva os preços nas usinas, como também nas bombas. Entre fevereiro e março a oferta do produto deve aumentar no mercado e refletir na redução do preço do litro”, reitera Pina 

Nos destaques regionais, o Norte mantém a liderança do preço médio mais caro para a gasolina, comercializada a R$ 5,51, com acréscimo de 1,14%. Todas as regiões apresentaram aumento no preço da gasolina, porém, o mais expressivo foi registrado nos postos nordestinos, de 1,27%, que passou de R$ 5,28 para 5,34. Já o menor preço médio para o litro foi identificado nas bombas do Sudeste, a R$ 5,14. 

A Região Sul assumiu o posto que foi do Norte no mês anterior e, em janeiro, comercializou o etanol pelo preço médio mais alto de todo o País (R$ 4,60), com aumento de 1,39%. Mesmo assim, a maior alta para o combustível foi identificada nas bombas de abastecimento do Nordeste, de 4,68%. Apenas a Região Norte registrou recuo no preço do etanol, mas o combustível pelo preço médio mais barato foi comercializado no Centro-Oeste, a R$ 4,02. 

Na análise por Estados e o Distrito Federal, Roraima continua em primeiro lugar no ranking da gasolina mais cara do País, vendida a R$ 6,03. Já o acréscimo mais expressivo ficou com o Ceará, de 7,02%, vendido a R$ 5,74 em janeiro. A média mais baixa foi registrada na Paraíba, a R$ 4,93, e a maior redução, no Rio Grande do Norte, de 1,73%, que passou de R$ 5,33 para R$ 5,24.

Quanto ao etanol comercializado nos Estados, o destaque entre os acréscimos foi da Bahia, onde o combustível ficou 11,71% mais caro para os motoristas e passou de R$ 4,13 para R$ 4,61. Já a média mais alta foi identificada nas bombas de Roraima, a R$ 5,15. Rondônia registrou a redução mais importante para o etanol, de 2,10%, com o litro comercializado a R$ 4,47. 

Como consequência dos frequentes acréscimos no preço do etanol, em janeiro, o combustível se apresentou como a opção mais econômica para abastecimento apenas no Mato Grosso, que registrou a média mais baixa do País para o litro, de R$ 3,85.  Ainda assim, ao optar pelo etanol, o motorista conta com um combustível ecologicamente mais viável. Por ser produzido a partir da cana-de-açúcar ou milho, o etanol é capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

Economia: Mercado imobiliário segue impactado pela alta na taxa Selic

 No Butantã, por exemplo, os preços dos novos imóveis chegaram a subir 10% em 2022

    Arquivo

Os preços dos imóveis poderão continuar subindo em 2023


Redação/Hourpress

O ano de 2022 foi bom para o mercado imobiliário brasileiro. Segundo pesquisa do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de imóveis de São Paulo (SECOVI-SP), 56,2 mil imóveis residenciais novos foram comercializados entre janeiro e outubro apenas na região da Grande São Paulo. Entretanto, o cenário pode estar prestes a sofrer mudanças para 2023 pois, apesar do número positivo, o total de contratos de venda de novas casas e apartamentos firmados foi menor do que o de novas residências construídas, que somou 56,6 mil.

 

De acordo com Nathan Varda, head da Propdo, proptech israelense que fornece soluções em software para tomada de decisão no segmento imobiliário, essas mudanças decorrem de fatores como a taxa Selic, que está em uma crescente desde abril de 2021.

 

“Em termos históricos, 2022 foi um grande ano para o mercado imobiliário brasileiro, mas será também lembrado como o ano que indicou o início de um novo cenário no segmento na capital paulista”, diz. Segundo ele, “o setor registrou forte crescimento a partir de abril de 2019, quando a Selic atingiu os 2%. Porém, desde abril de 2021, os juros voltaram a subir e já estão em 13,75%. Isso significa maiores riscos e mais gastos para todo mundo”.


Inflação

 

Varda reforça que “há muitas oportunidades de compra, mas a demanda ainda está baixa, o que impacta em outro ponto: está mais fácil para os compradores negociarem valores abaixo dos pedidos pelos vendedores, mesmo nos casos em que os valores dos imóveis sobem abaixo da inflação”.

 

Outro dado trazido por Varda é sobre os imóveis na região central de São Paulo. “Em bairros como o Jardim Paulista, por exemplo, novos apartamentos custaram em 2022 em média R$ 27.000 pelo m², o que significa um aumento de 25% em relação ao ano de 2021. Imóveis de segunda mão, que já tiveram um ou mais donos, na mesma região custam cerca de R$ 14.000 por m², quase metade de um novo”, comentou.

 

Tendências para 2023


De acordo com estimativas da Propdo, apesar dos números apresentados pelo estudo do SECOVI-SP, há oportunidades para os investidores. No Butantã, por exemplo, os preços dos novos imóveis chegaram a subir 10% em 2022, o dobro da média registrada no município. Além disso, foram apontados mais de 50 novos empreendimentos residenciais e comerciais na região. “Esse movimento decorre da proximidade da Universidade de São Paulo (USP) e do fácil acesso ao bairro por meio de transporte público, somado a outros fatores”, diz. Ainda segundo ele, “esse cenário deve se manter em 2023, o que é positivo para quem quer investir em novas casas e apartamentos no bairro”.

 

Para ter sucesso, porém, as pessoas interessadas em fazer aportes nesse segmento precisam seguir o caminho da “transparência e igualdade” nas operações “Por aqui, a competição entre os corretores influencia na busca por melhores serviços, tecnologias e produtos. Isso leva os profissionais da área a adotarem um modelo de trabalho pautado nos pilares de confiança, experiência e conhecimento”, disse o especialista.

 

“Observamos que cada vez mais corretores estão seguindo o modelo norte-americano de trabalhar em esquema de negociação exclusiva, ou seja, o contrato só pode ser firmado por meio do trabalho do corretor. Nos Estados Unidos, 90% das transações acontecem com a presença de um profissional. No Brasil, os números não são tão claros, mas estimamos que já chegam ao patamar de 40%, número que vem crescendo com o tempo. Isso pode ser explicado pela profissionalização do ramo, com o uso de novos recursos tecnológicos, que possibilitam mais precisão nas negociações e vantagens para todos os envolvidos nas operações”, explicou.

 

Novos recursos


Para estimular o mercado paulistano, a Propdo, em parceria com Quick2Sell, empresa de soluções para compradores, vendedores e corretores de imóveis, com mais de 5.000 associados, e Animacasa, empresa do mercado imobiliário com 20 anos de experiência, anuncia o lançamento da Investire, ferramenta baseada em inteligência artificial e tecnologia de ponta para auxiliar pessoas que desejam investir no ramo na capital paulista. A plataforma está disponível neste site e visa apoiar investidores com pouca experiência ou conhecimento no setor.

 

“O que percebemos é que muitas pessoas possuem o dinheiro para investir, mas hesitam em entrar no mercado por conta da complexidade e por não terem ferramentas que as auxiliem. Além disso, o cenário de negócios nessa área ainda é muito arriscado, o que faz com que apenas investidores com experiência se sintam seguros para fazer aportes. Por isso, a plataforma fornece, por exemplo, informações sobre os imóveis que não costumam ser divulgadas em anúncios, permitindo que o profissional passe a seu cliente dados mais específicos, o que favorece a negociação”, finalizou Varda.

Opinião: Fome pode ser combatida com as Plantas Alimentícias não Convencionais

 Diversas espécies nativas de plantas com um alto potencial econômico e nutricional 

   Divulgação

Grande parte desses alimentos apresenta valor nutricional igual ou superior às hortaliças


Redação/Hourpress

O aproveitamento dos alimentos pode sanar a demanda de insegurança alimentar de grande parte da população mundial. Além dos vegetais comercializados em hortas, feiras e mercados, as Plantas Alimentícias não Convencionais (PANC) podem ganhar protagonismo na mesa da população brasileira. Grande parte desses alimentos apresenta valor nutricional igual ou superior às hortaliças, raízes, tubérculos e frutas. Visando difundir o potencial das PANC na alimentação, a estudante de Nutrição do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Isabella Borges realizou uma pesquisa sobre os hábitos de consumo relacionados aos alimentos não convencionais - que são geralmente desconhecidos, com exceção de alguns hábitos regionais.

Com a alimentação cada vez mais baseada em produtos industrializados, as diversas espécies nativas de plantas com um alto potencial econômico e nutricional tendem a continuar no desconhecimento. Ao todo, 5 mil espécies de plantas e vegetais podem ser utilizados para a alimentação, mas destas, apenas 130 são de fato cultivadas e consumidas e apenas 30 suprem as necessidades básicas da alimentação da população. “Isso demonstra a reduzida variedade na alimentação e a necessidade de conscientização a respeito das Plantas Alimentícias Não Convencionais, para a melhora da qualidade de acesso e aumento do consumo de alimentos de origem vegetal,”, destaca a pesquisadora.

Para avaliar o conhecimento da população sobre o consumo das PANC, a estudante entrevistou 303 pessoas, entre 18 e 75 anos sobre o aproveitamento de partes comestíveis de alimentos, espécies mais consumidas e formas de preparo. Quando questionados sobre o conhecimento do que são Plantas Alimentícias Não Convencionais, 53,5% dos entrevistados responderam não conhecer sobre, enquanto 46,2% possuíam algum tipo de conhecimento do termo. Ao apresentar uma lista de PANC, foram reconhecidas as seguintes espécies: Aipo (58,6%), como o mais consumido, seguido da Taioba (46%) e a Ora-pro-nóbis (45,4%).

Renda

Isabella Borges afirma que explorando a biodiversidade brasileira e usufruindo do seu elevado potencial nutritivo pode-se mudar o cenário de insegurança alimentar. Ela destaca que as PANC têm baixo custo, visto que não necessitam de condições especiais para se reproduzirem, tem fácil reprodutividade, ajudam a variar sabores e coloração dos pratos, “garantindo um melhor aporte de vitaminas e minerais e fortalecendo a soberania alimentar de muitas famílias, além de serem uma ótima fonte de renda”, frisou.

Para a orientadora do projeto, Alessandra Santos, professora do curso de Nutrição do CEUB, do ponto de vista nutricional, as PANC se enquadram no contexto de dietas saudáveis e sustentáveis, pois, além de nutritivas e saborosas, são importantes para a preservação da biodiversidade de fauna e flora brasileira. “Esse cultivo caminha contra o atual sistema de produção do Brasil, tido como líder do agronegócio, que propaga o cultivo de monoculturas, responsáveis pela redução dessa biodiversidade”, considerou.

Plantas Alimentícias não-convencionais no Brasil


O Brasil está entre um dos países com a maior biodiversidade de fauna e flora no mundo. Entretanto, o seu sistema agroalimentar ainda é nutrido por uma raiz agrícola convencional e por um padrão alimentar habitual industrializado e limitado. De acordo com a pesquisa do CEUB, a questão da insegurança alimentar pode ser solucionada através de recursos que possibilitem o acesso ao alimento saudável e ao conhecimento destes, respeitando sempre a variedade alimentar, cultural, ambiental, econômica e sustentável.

Podendo ser espontâneas, cultivadas, nativas ou exóticas, as PANC podem ser encontradas em quintais ou até mesmo em áreas comuns de cultivo agrícola, mas acabam sendo consideradas plantas invasoras ou daninhas, e desperdiçadas sem o conhecimento que servem como fonte alimentar. Alimentos como folhas de batata doce, umbigo de bananeira, maxixe, Ora-pro-nobis e Jambu são conservadas e utilizadas em alguns estados brasileiros, porém a maioria dos hábitos alimentares regionais não chega ao conhecimento da população nas grandes cidades.

A partir do resultado, Isabella Borges defende a divulgação do potencial econômico e nutricional das PANC, contribuindo para uma maior diversidade alimentar e preservando a biodiversidade regional. “Não existem feiras e locais onde essas plantas podem ser encontradas, embora estejam presentes em diversas regiões. É necessário, também, investir em acesso ao conhecimento científico, até aos produtores, além de suas formas de preparo e consumo,” concluiu.

Geral: Período de chuvas aumenta risco de mofo pode prejudicar a saúde infantil

 Crianças e bebês são os mais vulneráveis a essas alterações

    Divulgação

O cenário é o ambiente ideal para o desenvolvimento de diferentes infecções respiratórias


Redação/Hourpress

O ano de 2023 começou marcado por chuvas intensas e constantes: de acordo com o boletim informativo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o final de janeiro e o início de fevereiro terão volumes pluviométricos significativos na região sudeste -- acúmulo de 60 mm (moderado) até mais de 100 mm de água (forte). O cenário é o ambiente ideal para o desenvolvimento de diferentes infecções respiratórias, por conta do aumento de fungos e mofos, além da propagação de vírus e bactérias. Crianças e bebês são os mais vulneráveis a essas alterações e os cuidados com saúde devem ser redobrados.


A coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, professora Fernanda Ingrid Da Silva Toledo Santos, alerta que qualquer quadro gripal entra na suspeita de covid-19 e o paciente deve realizar os exames necessários, assim como cumprir isolamento. Contudo, as condições do clima trazem o risco para outras doenças respiratórias, como rinites alérgicas, asma, resfriados e sinusites. “Esses problemas tendem a ser mais agressivos na primeira infância e a atenção de uma equipe de saúde deve ser imediata”, explicou.


Algumas medidas podem evitar o contágio e a proliferação dessas infecções. Uma das recomendações da enfermeira da Anhanguera é para que os guardiões adotem o hábito de realizar a limpeza nasal diária em crianças, para que secreções não se acumulem no canal respiratório, e aumentar a ingestão de líquidos e alimentos leves no dia a dia.
 

Ambientes


Para os quartos de crianças a bebês, é necessário que o espaço esteja bem ventilado e com janelas abertas, para que a umidade trazida pelas chuvas possa ser eliminada pelo calor. Lençóis, colchas, utensílios de berço e as roupas infantis, que costumam ser guardadas por muito tempo, precisam ser lavados com alta periodicidade, para que fiquem livres de fundos e ácaros.


Alternativas simples na decoração podem controlar o bolor em paredes. Os móveis da casa não devem ficar encostados em pontos com mofo, uma vez que os fungos conseguem se proliferar em locais abafados. A limpeza periódica com uma solução de água, água sanitária e detergente não irá remover a umidade da estrutura, porém, pode ajudar a conter o problema de forma pontual, além de prevenir o desenvolvimento de alergias e doenças respiratórias.


Casos de rinite alérgica constantes por conta do ambiente devem ser observados. Quando há a inflamação recorrente da mucosa do nariz, o indicado é procurar por profissionais especializados para fazer exames clínicos para identificar o agente causador e começar o acompanhamento de uma equipe de saúde.

Geral: Startup mineira atinge 70 milhões de pessoas com tecnologia e interatividade

 Zanzar se posiciona num mercado que movimenta cerca de US$ 7 bilhões

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Para entender essa evolução, é preciso conhecer o conceito de OOH


Redação/Hourpress

O investimento e a forma de realizar propagandas e anúncios evolui de maneira acelerada, e uma das justificativas é a quantidade de dinheiro que esse mercado movimenta. Segundo levantamento realizado pela Statista, em 2022, o investimento em DOOH (Digital Out of Home, em tradução livre “fora de casa”), ou seja, propagandas digitais “externas”, deve atingir na Europa este ano cerca de US$ 3,09 bilhões, enquanto nos Estados Unidos, a projeção é de US$ 3,62 bilhões.

Mesmo que ainda seja difícil ter uma projeção para o Brasil, a verdade é que esse aquecimento é mundial, com cada vez mais empresas buscam maneiras inteligentes e eficazes de oferecer seus produtos e ganhar mais clientes. Para entender essa evolução, é preciso conhecer o conceito de OOH e o seu crescimento nos últimos anos. A sigla significa “Fora de Casa” (Out of Home) e se refere a todo tipo de mídia externa veiculada em ambiente urbano, como outdoors, paines digitais, LEDs, empenas, monitores e totens. 

No Brasil a mídia OOH está entre os que mais cresceram junto com a internet. A segunda, que no ano passado faturou R$ 3,6 bilhões, passou para R$ 4,4 bilhões no período de 2022. Já o OOH, um dos setores mais afetados pela pandemia, passou de R$ 992 milhões para R$ 1,4 bilhões, segundo dados do Cenp-Meios. 

Com o DOOH, esse tipo de anúncio acrescentou o fator “Digital”, ou seja, a ideia é gerar mais dinâmica entre o anúncio e o potencial cliente. “Antigamente, víamos grandes outdoors espalhados e aquilo chamava nossa atenção. Mas o mundo evoluiu e hoje focamos muito mais no digital, com as empresas investindo rios de dinheiro para encontrarem a melhor maneira de captar seus clientes”, explica Herbert Viana, CEO e cofundador da Adtech Zanzar, startup que explora o mercado de DOOH e tem acompanhado de perto essa evolução.

Geral: Pesquisa, 92% preferem as TVs para se informar e entreter

 A TV ainda é o meio mais usado para acessar diferentes gêneros

Erik Mclean

O televisor ainda é fonte de informação nas casas


Redação/Hourpress

Para saber como os brasileiros se relacionam com telejornais, novelas, TV e outros dispositivos, a Hibou - empresa de pesquisa e insights de mercado e consumo - conduziu a pesquisa inédita “Audiência - O que o brasileiro assiste e por quê". Foram mais de 1900 respostas válidas, por meio de painel digital, em Janeiro de 2023.

 

“Sabemos que existem diferentes gostos e hábitos relacionados ao consumo de conteúdos. Seja por lazer ou para manter-se informado, o brasileiro gosta de se entreter e os streamings vieram ampliar esse hábito. Tal comportamento foi facilitado pelo amplo acesso à internet, além do poder de consumo de diferentes dispositivos pelos quais é possível assistir a séries, filmes, novelas, ou ainda acessar o jornal do dia anterior, por exemplo”, observa Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.
 

Gêneros, hábitos e dispositivos

A TV ainda é a tela preferida! Para acessar os conteúdos de interesse, a televisão está no topo para os brasileiros, com 92% das preferências. Os celulares estão em segundo lugar, com 55%; seguidos, com uma distância grande entre as preferências, pelos computadores (14%) e os tablets (4%).


Em relação a gênero, de acordo com a pesquisa, a maior preferência são os filmes com 80%. Séries vêm logo atrás com 73%, telejornais em terceiro lugar com 59%, as novelas não saíram dos top 5, com 33%, em quinto lugar desenhos, animações e animes, com 27%, programas de auditório ganham a atenção de 25% e por fim, reality shows estão no gosto de 22%.


Filmes

Foram 251 títulos citados pelos brasileiros. O ranking dos top 5 é formado por produções de diferentes tipos e que empatam entre si nas preferências. São eles: “À espera de um milagre”; “Top Gun”; “Poderoso Chefão”; “Milagre da cela 7”; “Avatar”; “Titanic”; “Vingadores”; “Uma linda mulher”; “Harry Potter”; “Senhor dos anéis” e “Como eu era antes de você”.
 

Já entre os que não assistem a filmes, as declarações estão mais relacionadas à falta de hábito (45%) do que ao não gostar (18%). A disponibilidade de horários para assistir na hora que querem afeta a 19% e 15% se queixam por não serem transmitidos dentro dos seus horários de lazer. 13% não se interessam por não notarem novidades.


“A falta de diferenciais é o verdadeiro plot twist entre os gêneros. Para quem produz conteúdo, estar de olho nas tendências, buscar inovações e temas diferenciados são iniciativas que podem gerar grande atrativo para um público ansioso por coisas novas”, analisa Ligia.


Novelas

Famosas no Brasil por seus enredos, as novelas são produções acompanhadas por 33% dos entrevistados. Destes, 30% apontam o consumo das novelas por hábito e 24% acompanham as tramas enquanto fazem outras atividades. Elas atraem 48% que gostam do formato; 37% as veem como um meio de diversão e 34% como forma de relaxar ou se desligar da rotina.
 

Foram citados 66 títulos de novelas considerados como os melhores de todos os tempos, o Top 5 é composto por: Pantanal (25%) e Avenida Brasil (11%). Abaixo de 0,7% das preferências estão: A viagem; O cravo e a rosa; Vale tudo; O Clone; Roque Santeiro e Caminho das Índias.


Séries
Entre os 73% que amam as histórias contadas em formato de série, a possibilidade de assistir quando quer é um diferencial importante. 51% gosta do estilo porque consegue ver na hora que deseja, reforçando o crescimento do streaming na rotina.


Dentre os 183 títulos de séries citados como os melhores de todos os tempos, os que ranquearam no TOP 5, são: “Game of Thrones”; "Grey's Anatomy”; “This is us”; “Friends”; “Breaking Dad”; e “La Casa de papel”. Essas séries caem no gosto de 60% dos brasileiros pelo formato; 53% vêem as produções como diversão; e 38%, como momento para relaxar ou se desligar da rotina.
 

Telejornais

59% dos brasileiros gostam de acompanhar os telejornais, principalmente para se manterem informados - concordância entre 90% dos entrevistados. Entre aqueles listados como os melhores de todos os tempos, 55 títulos foram mencionados e a programação da rede Globo está entre os que ocupam o TOP 5. Em primeiro lugar está o Jornal Nacional (TV Globo), para 38%. Os demais telejornais estão abaixo de 0,7% das preferências e são: SPTV; Jornal da Band; Jornal Hoje; Jornal da Jovem Pan; CNN; Globonews; Jornal da Globo e Band News.


37% assistem aos telejornais por hábito e 36% por gostarem do formato. Para 32%, eles refletem situações da vida real; para 30% os jornalistas, âncoras e a produção em geral fazem a diferença; e 19% creem que sempre há algo novo nesse tipo de programação.


Reality Show

O primeiro reality show foi ao ar em 1973. An American Family (“Uma Família Americana”) foi produzido pela rede de TV americana PBS. O formato conquistou o público e hoje, o formato ganhou diferentes temas, elencos e temporadas. Para os 22% que consomem o formato, a diversão (77%), a confusão e os barracos (42%) são os motivos de interesse. 13% concordam que assistem por hábito, 21% por refletir situações da vida real e 27% por sentirem relaxamento e desligamento da rotina.
 

Por outro lado, há uma grande parcela que não vê nada de interessante e prefere outros gêneros. 71% não se interessam por não ver graça, 58% declaram que não gostam do formato e 39% não consideram diversão e descontração. 8% não se interessam porque avaliam que os reality shows não apresentam situações da vida real.


22 títulos foram citados como os melhores de todos os tempos, com os dois primeiros lugares ocupados por BBB (70%) e A Fazenda (12%). Os demais representam 02% das preferências cada e são Masterchef, De férias com o ex, Casamento às cegas e Casa dos Artistas.


Desenhos animados e Animes

Entre os 27% que gostam de desenhos animados, animações e animes, o gosto e a diversão são importantes. 5 em 10 brasileiros não possuem o hábito de consumir estes gêneros e isso é uma boa oportunidade para gerar curiosidade e atrair um novo público.


Dos 85 títulos mencionados como os melhores de todos os tempos, estão entre os cinco primeiros: Pica Pau; Naruto; Tom e Jerry; O Rei Leão; Divertidamente; Turma da Mônica; Dragon Ball; Três espiãs demais e Procurando Nemo.
 

Programas de Auditório

Os programas de auditório, gênero preferido de 25%, oferecem entretenimento e diversão para aqueles que consomem o formato. Inclusive, 26% deles assistem por hábito e outros 26% porque ajudam a relaxar e fugir da rotina. 75% se divertem vendo programas de auditório e 49% assistem porque gostam. 12% se emocionam com os quadros exibidos e 9% admiram as boas histórias contadas.

 

Entre os 22 citados estão no topo da lista o Caldeirão com Mion; Programa Sílvio Santos; e Domingão com Huck. Na sequência foram citados The Voice; Caldeirão do Huck; Domingo Legal; Chacrinha e Domingão do Faustão.
 

Metodologia

A pesquisa “Audiência. O que o brasileiro assiste e porque” foi conduzida pela Hibou em Janeiro de 2023, por painel digital, com 1952 respostas válidas obtidas.