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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Economia: A abertura de novos mercados desafia a indústria, principalmente o pecuarista





Redação

 A potencialidade de comercialização da carne brasileira para a China e Estados Unidos se tornou um desafio para indústria, mas também para os criadores brasileiros que ampliam a responsabilidade de produzir animais, em maior volume e qualidade, na meta de atender mercados cada vez mais criteriosos. Segundo a JBS, dentro deste cenário, a falta de sincronia entre os pecuaristas pode não deve prevalecer e a região Centro-Oeste terá papel imprescindível, por se tratar da região com maior volume de produção e com níveis de qualidade a se elevar. 

 Segundo Eduardo Krisztán Pedroso, do setor de originação da multinacional, há um processo de produtividade com qualidade a ser superado e que atenda aos desafios. “Temos que mudar a fase da nossa produção de proteína, sair da carne ingrediente para alcançar a culinária e a gourmet. A evolução de mercado requer mudança de modelo mental. Há um longo caminho a ser seguido, ainda que tenhamos projetos de ponta em nossa pecuária, não há sincronia do campo”, sinalizou. 

 Entre as respostas para a frenética demanda por carne dentro e fora do País, o diretor geral do Grupo Nelore Grendene, Ilson Corrêa, aponta que há estratégias da porteira para dentro, mas concorda quanto à necessidade de sincronia entre os produtores rurais. “Realizamos, anualmente, o maior leilão de touros do mundo, com a finalidade de distribuir genética capaz de desenvolver outros plantéis com a mesma capacidade que a Fazenda Ressaca.

 Em contrapartida, verificamos que há produtores que não cumprem com o dever de casa e deixam de investir.  Isso estimula um decréscimo na qualidade, com impacto para toda classe produtora”, destaca Corrêa. “A busca por qualidade está na base. Cabe ao pecuarista empreendedor optar pela produção de carne de alto padrão e ter valorização do seu produto, ou então se manter em moldes arcaicos, oferecendo ao mercado uma carne sem muitos atributos, ignorando a genética disponível”, completou. 

 Como todo o mercado, independente do ramo, há o que se melhorar na pecuária nacional e não é diferente no Estado que concentra o maior rebanho do País, Mato Grosso. “Nós, e os pecuaristas, temos a responsabilidade de colocar, na mesa do consumidor, uma carne macia e saborosa, que será apreciada diariamente. A população está crescendo e dispondo de mais renda, isso aumenta o nosso trabalho, pois, a cada dia, haverá mais pessoas demandando um produto melhor, que vem de animais castrados, novilhas gordas ou animais inteiros, com idade máxima de dois anos e acabamento de gordura superior a três milímetros”, afirmou Pedroso. 

 Dados que confirmam o cenário desenhado pelo diretor da Nelore Grendene foram levantados, recentemente, pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), no estudo sobre a imagem da carne brasileira no mercado externo. 

Das classificações possíveis entre carne ingrediente, culinária ou gourmet, a proteína animal produzida no Brasil ainda está no nível ingrediente, sob a ótica dos importadores, com destino prioritário para produtos industrializados, como embutidos, conservas e carne moída, ou seja, produto regular de mercado, sem valor agregado. “Existem oportunidades para melhoria dos resultados da cadeia produtiva da carne bovina, em geral. Para tanto, é necessário expandir a educação comercial do produtor, com foco na produção de carne de qualidade e atendimento das expectativas do consumidor”, garantiu Eduardo Krisztán Pedroso. 

 Há uma barreira a ser derrubada pelos criadores, segundo o JBS, que ao analisar os abates de animais no sudoeste de MT com o Brasil, detecta a oportunidade para reduzir a idade de abate e melhorar o acabamento das carcaças.  

 O Farol da Qualidade da JBS, matriz que aponta a qualidade das carcaças, considerando parâmetros de sexo, idade, peso e acabamento, revela que apenas 10% dos animais abatidos no Vale do Guaporé têm carcaças que se enquadram no Farol Verde, ou seja, possuem características desejáveis pelo mercado da carne. No Brasil, essa média é de 14%, percentual também considerado baixo. Carcaças no Farol Amarelo, com características toleráveis, são 54% no sudoeste do Estado, contra 53% de média nacional.

 Já as carcaças no Farol Vermelho, padrão indesejável pelo mercado, somam 36%, três pontos além do indicado na média brasileira, de 33%. Segundo a multinacional, os números mostram uma oportunidade de melhoria genética do rebanho da região, criando bezerros com potencial para maior ganho de peso e precocidade de acabamento. Isso se soma à disponibilidade de grãos, o que é necessário para a intensificação da atividade. Uma porta aberta para a região seguir evoluindo no tripé da produção animal: genética, nutrição e manejo. 

 Sobre o aumento da rentabilidade do produtor rural, que opta pela qualidade, e confirmando seu papel no potencial da carne consumida no mercado interno e externo, o JBS afirma que, no quesito preço, os protocolos de tipificação estão avançando rapidamente, fazendo com que surjam melhores oportunidades de remuneração ao pecuarista, vinculadas à qualidade das carcaças abatidas.
 Dentro da porteira, o pecuarista tem ferramentas para capturar tal valor e que estão em suas mãos, como aumento de produtividade, redução da idade de abate (forte impacto na demanda de capital de giro e custo financeiro), carcaças mais pesadas e de maior rendimento (conformação superior e animais precoces com acabamento de três a dez mm de gordura). “Fazendo uma analogia, a carcaça é a embalagem da pecuária e preenchê-la, adequadamente, significa aumento de produtividade e, por consequência, do faturamento por hectare da propriedade rural. Isso é aumentar a renda do produtor economicamente antenado,” enfatizou Pedroso. 
 Ao considerar o depoimento do representante do JBS, Corrêa se utiliza da Nelore Grendene como exemplo e aponta o que valorizou o plantel administrado por ele. “A inserção da propriedade em programas de melhoramento genético, o acompanhamento técnico-científico, a integração com outras culturas, que aumentam a produção de forma vertical e sustentável, e outras estratégias que podem ser facilmente adotadas por pecuaristas de todas as regiões, elevaram a margem de lucro anual e nos apresenta, atualmente, como referência na produção da raça nelore”, pontuou.

 “Dentro deste mercado internacional, existe a necessidade da união dos pecuaristas brasileiros que prezam por genética de procedência, para que, posteriormente, por meio da indústria frigorífica, possamos apresentar o nelore como uma carne de excelência aos investidores estrangeiros, alcançando mercados ainda maiores, infinitos e valorizados”. 

 Contudo, apesar das inúmeras barreiras e passos largos a serem dados, o pecuarista brasileiro tem o que se comemorar, pois mercados se abrem e crescem conjuntamente à valorização do seu trabalho e produção. Com o Brasil consumindo 80% da sua produção de carne, o consumo não obedece a proporção natural dos cortes da carcaça, o que faz das exportações um importante regulador de preços de mercado do boi gordo. Nos primeiros meses de 2015, os principais destinos externos da carne brasileira passaram por crise econômica e, consequente, reduziram o poder de compra de suas moedas, como aconteceu com a Rússia, Venezuela e Oriente Médio. Do outro lado, a dificuldade da reposição força a alta dos preços do boi gordo e abate de animais mais pesados, mesmo que tardios.

 Relacionando estes aspectos, Pedroso desenha um panorama bastante otimista, não só para os produtores, mas também para os consumidores. “Os preços elevados da carne nas gôndolas estão afetando a régua da demanda do mercado doméstico e a estabilidade do mercado no curto prazo. Mas as projeções são otimistas para o segundo semestre, com a recuperação dos volumes e abertura de novos mercados de exportação e seu equilíbrio com o mercado interno. É indiscutível a vocação brasileira para ocupar espaço na demanda crescente por carne bovina, projetada para as próximas décadas”, finalizou.



Economia: Conheça as 500 maiores empresas da América Latina




Redação

 A receita total das 500 maiores empresas da América Latina caiu 7% e ficou em US$ 2,54 trilhões em 2014. Isso é o reflexo dos obstáculos enfrentados pelas empresas da região no ano passado.

Esse é um dos resultados do Latin 500 deste ano, o ranking das 500 maiores empresas não financeiras da América Latina em termos de receita em dólares dos Estados Unidos, divulgada pelo Latin Trade Group.

As empresas de energia mantiveram sua posição de liderança e apresentaram um aumento médio de 3% na receita, chegando a US$ 775,8 bilhões. A YPF da Argentina é um exemplo notável, e sua receita e lucro subiram 20% e 34%, respectivamente, impulsionados pelas vendas nacionais de derivados do petróleo.

Outra empresa que apresentou bom desempenho foi a AES, empresa de energia com sede nos EUA, que registrou a maior taxa de crescimento entre as empresas com sede fora da América Latina, impulsionada pela integração vertical de sua empresa chilena.

No entanto, um dos setores que enfrentou grandes desafios foi o de varejo. O ano foi particularmente ruim para a Casino, com sede na França, que apresentou uma queda de 14% na receita, comparado com 2013.

O ranking Latin 500 inclui uma lista completa de empresas, bem como seções divididas entre os maiores vencedores e fracassados, as principais empresas de energia, varejistas, empresas com sede em outros países e as 10 empresas mais lucrativas. Para mais informações acesse:  http://latintrade.com/the-latin-500/


Variedades: Tudo Por Amor ao Cinema estréia no final de julho








Redação

Conhecido por sua atuação na divulgação e preservação do cinema brasileiro e latino-americano, o amazonense Cosme Alves Netto teve uma história de amor e dedicação à sétima arte. Cosme chegou ao Rio na década de 50 para estudar, formando-se em Comunicação Social e Filosofia. Em agosto de 1964 assumiu a Cinemateca do MAM onde permaneceu por mais de 30 anos, transformando a instituição em um espaço de manifestação e guarda clandestina de filmes perseguidos pela ditadura.

  Tudo Por Amor ao Cinema mostra depoimentos de familiares e amigos de longa data. Entre eles, grandes nomes do cinema brasileiro como Eduardo Coutinho, Cacá Diegues, Walter Carvalho, Vladimir Carvalho, Nelson Pereira dos Santos, Jurandyr Noronha, Oswaldo Caldeira, Silvio Tendler, Orlando Senna, Geraldo Moraes e Andrea Tonacci, relatam quem foi Cosme. O documentário foi rodado no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e Manaus),  Havana (Cuba) e Lisboa (Portugal).

 Ao todo,  o filme conta com 34 entrevistas, fragmentos de cenas de 70 filmes e um vasto arquivo pessoal de imagens e objetos cuidadosamente escolhidos pelo diretor para contar a trajetória desse ilustre guardião, o qual dedicou sua vida a proteger obras cinematográficas, inclusive guardando-as clandestinamente e, por causa disso, foi preso e torturado por duas vezes (1964 e 1969) durante a ditadura.

 Nada melhor para contar a vida de um cinéfilo de carteirinha do que fazer jus ao que ele mais amava. O documentário tem como recurso trechos de diferentes filmes entre um depoimento ou outro, tornando Tudo Por Amor Ao Cinema uma grande homenagem a quem “fez de seus filmes, a história de sua vida”.

 Tudo Por Amor ao Cinema abriu a  19º edição do Festival Internacional É Tudo Verdade, no Rio de Janeiro, com exibição também em São Paulo. Desde então, vem participando de importantes festivais na América Latina, como o 36º Festival Internacional do Novo Cinema Latino-Americano, em Havana-Cuba e o 33º Festival Internacional de Cinema do Uruguai. No Brasil, teve sua participação no 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, além do 9ª CINEOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto, aonde abriu a mostra e foi homenageado.



Variedades: Programação de 16 a 22 de julho 2015 do CineSesc



 
Filme Mademoiselle Julie é um dos destaques

 Redação


Ingressos: R$ 12 (inteira, Credencial Atividades); R$ 6 (Aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante); R$ 3,50 trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes. (Credencial Plena).

CeremonyBrazza (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, África do Sul/França, 2014, 52 min., 12 anos)
Durante o mês de dezembro, Klotz e Perceval foram convidados para ministrar aulas de cinema na África. A partir da experiência decidiram rodar um documentário que envolve a cultura, dança e o encontro com os habitantes locais. Parte integrante dos Diálogos Clandestinos de um próximo longa da dupla, Ceremony.
Quinta-feira, 16/7, 14h30. Sábado, 18/7, 16h30h

Le Vent Souffle dans la Cour D´Honneur (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2013, 101 min., 12 anos)
Entre 2011 e 2013, o Festival de Avignon abriu as portas para Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval. E como eles são cineastas, é acima de tudo a vida que interessa. Ou seja, os artistas e seus trabalhos em andamento para Avignon. Londres, Berlim, em seguida, Cesena, Avignon e Brazzaville, o documentário mostra como essas obras são habitadas, assombradas e inspiradas por todos os tipos de fantasmas. O Festival de Avignon está cheia de fantasmas, os de história, política, teatro, cinema e espectadores. A película se propõe a trazer para o cinema as questões no coração da tempestade criativa que representa o Festival d'Avignon hoje.
Quinta-feira, 16/7, 16h30. Domingo, 19/7, 14h30

Programa de Curtas
La Consolation (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2007, 9 min., 12 anos)
Durante uma festa, Camille fala sobre seu corpo amoroso atravessado pela ciência, o tempo que dá errado, e olha para o futuro. Produção de curta-metragem realizada para o projeto Talents Cannes.
JeunesseD´Hamlet (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2007, 9 min., 12 anos)

Enquanto motins estouram em conjuntos habitacionais e o exército tenta restaurar a paz nas ruas, quatro jovens são interrogados pela polícia por suspeita de terrorismo. Produção de curta-metragem realizada para o projeto Talents Cannes.

Pour se frayer un chemin dans la jungle, il est bon de frappér avec um baton pour écarter lês dangers invisibles (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2013, 25 min., 12 anos)
Um crítico da revista CahiersduCinéma entrevista um diretor de cinema a respeito de sua nova produção. Parte integrante dos Diálogos Clandestinos de um próximo longa da dupla, Ceremony, a ser rodado.

Momies et Mutants (Dir.: Nicolas Klotz, França, 2015, 11 min., 12 anos)
Encontro em um café com o diretor teatral Romeo Castellucci tendo como tema o espectador (mutante). Estreia mundial.
Najgo! (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2013, 12 min., 12 anos)

Uma centena de fragmentos de sequências cinematográficas de caça ao homem que perpassam toda a História do cinema de Fritz Lang a ApichatpongWeerasethakul, passando por Jesus Franco, Dario Argento, Robert Bresson, Raoul Walsh, John Ford, BélaTarr, Straub e Huillet. Exibição simultânea em quatro telas divididas. Inédito no Brasil.

Je Sais Courir Mais Jene Sais Pas M’enfuir parte 1 e 2 (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, Espanha/França, 2014, 34 min., 14 anos)
A caça ao homem continua em Barcelona, nos dias atuais. Fantasmas da colonização, imigração contemporânea, prostitutas vindas da África, um cão que fala, canções e danças. Exibição simultânea em quatro telas divididas. Inédito no Brasil.
Quinta-feira, 16/7, 16h30. Segunda-feira, 20/7, 16h30

A Ferida (Dir.: Nicolas Klotz, Bélgica/França, 2004, 163 min., 14 anos)
Moça chega ao Aeroporto Charles de Gaulle, em busca de um reencontro com seu marido em Paris. Apesar das alegações articuladas de asilo, ela é mantida em uma cela apertada, juntamente com uma série de outros africanos, que são humilhados e maltratados. Além de ameaçados de deportação imediata. 

O marido pergunta de seu paradeiro à chegada, e é recebido com respostas enganosas. Quando ela é ferida em uma batalha na pista com as autoridades, um funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros a salva da expulsão. Com o trabalho, dinheiro e comida escassa, e sua confiança abalada, a jovem não consegue encontrar o entusiasmo para deixar seu colchão úmido e recomeçar a vida na França. Uma obra-prima do cinema contemporâneo fruto de três anos de pesquisa do casal Klotz e Perceval. Um dos mais pungentes retratos sobre imigrantes já realizados no cinema. Seleção oficial de Cannes — Quinzena dos Realizadores.
Quinta-feira, 16/7, 21h. Sábado, 18/7, 21h. Quarta-feira, 22/7, 21h


Mademoiselle Julie (Dir.: Nicolas Klotz e Frédéric Frisbach, França, 2011, 101 min., 12 anos)
Mademoiselle Julie não é uma simples adaptação da peça de Auguste Strindberg para o cinema, mas sim um documentário sobre os ensaios e as inúmeras repetições e apresentações de cenas do espetáculo dirigido por Frédéric Frisbach. Uma visão pessoal e particular de Nicolas Klotz sobre o teatro, o público e o cinema.
Sexta-feira, 17/7, 14h30. Terça-feira, 21/7, 16h30

Le Tourment de Vivre et de ne Pas Être Dieu (Dir.: Elisabeth Perceval, França, 2012, 28 min., 14 anos)
À noite, duas criaturas partem na cidade adormecida. Elas carregam um idioma que arde o coração e desperta os sentidos. Esses seres apaixonados vão a um encontro secreto. Inédito no Brasil.
Il faut que l’homme s’élance au-devant de la vie hostile (Dir.: Nicolas, França, 2012, 56 min., 14 anos)
Grupo de jovens atores realizam um teste de elenco para a peça Quarteto, de Heiner Müller, em um prédio abandonado anteriormente ocupado pelos nazistas durante a guerra. Inédito no Brasil.
Sexta-feira, 17/7, 16h30. Quarta-feira, 22/7, 14h30

Low Life (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2011, 123 min., 14 anos)
Recém-separados, Charles e Carmen fazem parte de um grupo de amigos de vinte e poucos anos que levam uma vida comunitária. Este grupo de românticos vive entre o limite do idealismo da adolescência e a realidade da vida adulta: um dia, eles varam a noite em festas; no outro, correm para tentar impedir a polícia de evacuar um prédio de imigrantes. Neste protesto, Carmen conhece Hussain, um poeta afegão que estuda ilegalmente na França, e os dois começam uma intensa relação. Mas com o risco de deportação que ameaça separá-los, Charles, ainda emocionalmente apegado, tenta se manter próximo. Seleção oficial do Festival de Locarno.
Sexta-feira, 17/7, 18h30.Segunda-feira, 20/7, 21h

Paria (Dir.: Nicolas Klotz, França, 2000, 125 min., 14 anos)
Dois sem-teto são reunidos nesse drama neorrealista contemporâneo. Depois de brigar com a sua família, jovem decide se mudar para um apartamento próprio. Sem condições financeiras para se manter, ele acaba despejado de um cortiço. Passa então a dormir nas ruas e roubar para sobreviver. Numa noite enquanto dorme, o rapaz é assaltado por outro sem-teto o que inicia uma grande busca e amizade pelo acaso do destino. Prêmio Especial do Júri no Festival de San Sebastian.
Sexta-feira, 17/7, 21h.Segunda-feira, 20/7, 18h30

Zombies (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2008/2015, 70 min., 14 anos)
Roteiro: Textos de Allen Ginsberg, Didier-Georges Gabily, WG Sebald, Elisabeth Perceval, John Giorno, Robert Walser, Le SousCommandant Marcos, Auguste Blanqui, Maurice Blanchot, Yehuda Lerner, Marguerite Duras, MahmoudDarwich, Pier Paolo Pasolini e ElioVittorini.
Filme de zumbis experimental rodado em quatro noites durante um ateliê cinematográfico. A pesquisa do trabalho gira em torno de figuras de revolta. Estreia Mundial.
Sábado, 18/7, 14h30. Domingo, 19/7, 18h30

Lucile (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, França, 2013, 14 min., 12 anos)
Teste de elenco em Paris com a atriz e performer Silvia Costa para o papel principal de um projeto de longa-metragem, Ceremony. Inédito no Brasil.
Coragem (Dir.: Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval, Brasil/França, 2015, 20 min., 12 anos)
Filme-irmão de Lucile rodado no Rio de Janeiro com uma jovem atriz, do Grupo Nós do Morro, da Favela do Vidigal. Estreia mundial.
NK + EP (Dir.: Leonardo Luiz Ferreira, Brasil, 2015, 70 min., 12 anos)
Registro documental da passagem dos cineastas Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval na Favela do Vidigal, Rio de Janeiro, em busca de uma atriz para um teste de elenco. 
Sábado, 18/7, 18h30. Quarta-feira, 22/7, 16h30.

Les Amants Cinéma (Dir.: Héléna Klotz, França, 2008, 65 min., 10 anos)
A filha do casal Klotz e Perceval documenta o dia-a-dia da filmagem de A Questão Humana. Dos ensaios com atores a cenas filmadas e discussões na sala de montagem. Um registro íntimo e observacional dos pensamentos e da forma de trabalho dos cineastas. Através de uma aparente simplicidade documental, Héléna constrói um retrato perfeito das personalidades distintas de Klotz e Perceval que se completam cinematograficamente.
Domingo, 19/7, 16h30. Terça-feira, 21/7, 14h30.

A Questão Humana (Dir.: Nicolas Klotz, França, 2007, 143 min., 14 anos)
Simon trabalha como psicólogo no departamento de recursos humanos da filial francesa de uma corporação petroquímica de origem alemã. Quando o vice-presidente lhe pede que investigue a vida do presidente, suspeito de insanidade mental, a percepção de Simon torna-se caótica. O passado volta à tona durante o inquérito, revelando ligações indeléveis da empresa com o regime nazista. Melhor ator e direção de arte no Festival de Gijón e Prêmio da Crítica na Mostra de São Paulo. Único filme de Nicolas Klotz e Elisabeth Perceval a estrear comercialmente no Brasil. Ele entrou em cartaz no dia 19 de junho de 2008 em uma distribuição da Imovision, que depois lançou a obra em DVD nas locadoras nacionais.
Domingo, 19/7, 21h. Terça-feira, 21/7, 18h30

Brad Mehldau (Dir.: Nicolas Klotz, França, 1999, 56 min., livre)
Retrato de um jovem pianista de 29 anos, Brad Mehldau, romântico, roqueiro, líder de banda e solitário. Ele fez uma grande estreia no contexto restrito do jazz. O documentário acompanha o músico em sua turnê europeia e americana, com apresentações na íntegra de canções próprias e clássicos, além de entrevistas. Produção realizada para a série “Jazz Collection” do canal francês ARTE.
James Carter (Dir.: Nicolas Klotz, França, 1998, 57 min., livre)
O documentário segue o músico James Carter em Nova York na tentativa de acompanhar um pianista japonês espantado. Na Europa, o quarteto se tornou um dos mais consistentes e conhecidos grupos de jazz. O jovem negro norte-americano chama a atenção para si em plena década de 90, sobretudo por não ter escolhido o caminho fácil do rap para o sucesso. Produção realizada para a série “Jazz Collection” do canal francês ARTE.
Segunda-feira, 20/7, 14h30. Quarta-feira, 22/7, 18h30 


Variedades: Alice Caymmi e Paulo Borges no espetáculo Rainha dos Raios




Redação

 Alice Caymmi carrega no sobrenome um legado da MPB e, aos 25 anos, impressiona com sua voz marcante e personalidade forte. Esses foram alguns dos atributos que conquistaram Paulo Borges: "Assim que a conheci, quis esse desafio de construir uma imagem diferente, forte, única, à altura de seu talento", diz Paulo.

 A jovem cantora transformou-se com a direção de Paulo Borges, que uniu sua expertise estética do mundo da moda à duas paixões: a música e o teatro. No repertório eclético, "Iansã", que abre o show, seguido por "Como Vês, de Tono (que está na trilha sonora da minissérie ‘Felizes para Sempre?’), "Meu Recado", "Princesa", "Meu Mundo Caiu", sucesso de Maysa, duas de Caetano Veloso, "Jasper" e "Homem", além de "Paint It Black" dos Rolling Stones, "I Feel Love", hit de Donna Summer e "Bang Bang", interpretada por Nancy Sinatra e Cher.

 Paulo assina a direção, concepção e roteiro do espetáculo e o resultado deste encontro será visto no dia 15 de julho, na Sala Cecília Meireles, na capital fluminense. Uma produção impecável, com painéis de led exibindo videocenários criados por Richard Luiz. O figurino é exclusivo para o espetáculo, feito por Walério Araujo e João Pimenta. As duas edições anteriores do espetáculo, no Teatro Itália em São Paulo e no Castro Alves em Salvador, tiveram casa lotada. 

 Alice faz parte da nova geração de artistas da moderna MPB, e não é presa a um só estilo, seja ele Bossa Nova, Samba, Jazz ou Rock. Lançou seu primeiro disco em 2012 com um repertório quase exclusivamente autoral. Durante dois anos, a jovem compositora amadureceu e assumiu seu estilo autêntico e, no ano passado, lançou o CD "Rainha dos Raios". Com direção musical de Diogo Strausz, o disco traz a caçula dos Caymmi mostrando versões pop para canções de diferentes épocas e artistas.

Serviço


Estreia da Turnê Nacional: 15 de julho
Horário : 20h00
Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 60 Minutos aprox.
Gênero: Espetáculo Musical
Sala Cecília Meireles - 
http://salaceciliameireles.rj.gov.br/

Capacidade: 700 lugares
Preços: R$ 60,00 inteira e R$ 30,00 meia entrada
Telefone contato: 21 2332 9223 / 2332 9224
Bilheteria do teatro: segunda a sexta nos horários das 13 as 18h.
Local: Sala Cecília Meireles - Rua Teotônio Regadas, 26 - Lapa, Rio de Janeiro - RJ, 20021-360 (21) 2332-9223

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Túnel do Tempo: Morte das gêmeas siamesas



Luís Alberto Alves


Unidas: Em 8 de julho de 2003, as gêmeas siamesas Ladan e Laleh Bijani, que viveram 29 anos unidas pela cabeça, morrem logo depois da longa cirurgia que pretendia separá-las.

Radiografia de Sampa: Rua Avanhandava




Luís Alberto Alves


Colônia militar situada à margem do Rio Tietê e próximo de Araraquara. Ai se cultiva o fumo, a cana e cereais em geral. A Rua Avanhandava (foto) fica na Bela Vista, Centro.