Postagem em destaque

Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

terça-feira, 30 de março de 2021

Variedades: Das páginas para as telas

 Livros que viraram grandes filmes e seriados

Redação/Hourpress


      

Já que bons livros são sempre boas histórias, suas adaptações para filmes e seriados já podem ser a garantia de um campeão de bilheteria e, em tempos de pandemia, estrelas das plataformas de streaming. Muitas vezes o sucesso da versão para as telas acaba impulsionando a venda do livro, seja físico ou a opção eletrônica.


O Skeelo, maior app de e-books do país, indica alguns títulos de seu acervo, que após migrarem para as telas de cinema ou da televisão, reforçaram seu status de best-sellers, criando grande comoção aos que tiveram contato com a obra primeiramente pela televisão. 
365 dias, de Blanka Lipińska, da editora Buzz, sua adaptação, veiculada pela Netflix está entre os mais vistos na lista mundial da plataforma. O livro é um romance erótico que faz muito sucesso.

Enquanto estivermos juntos, autobiografia do cantor gospel estadunidense Jeremy Camp, da editora Principium, que narra sua superação após a perda de sua esposa. O sucesso do livro foi reafirmado na versão filme do Amazon Prime Video.

The Prom: A Festa de Formatura, de Saundra Mitchell, da Alt editora, fez muito sucesso na Broadway antes de virar livro e por final, filme na Netflix. Com temática lgbtqia+ traz a batalha da estudante Constance McMillen que queria levar a sua namorada ao baile de formatura e claro que tentaram impedi-la.

Anne de Green Gables, de L. M. Montgomery, da editora Citadel, é um clássico da literatura que ganhou notoriedade após a adaptação da Netflix no seriado não continuado Anne with an E.

Carcereiros, do doutor Drauzio Varella, pela Companhia das Letras, inspirou o seriado do mesmo nome, da TV Globo, que hoje pode ser assistido no Globoplay. A obra apresenta o universo carcerário, mostrando o cotidiano de agentes penitenciários.

Os e-books podem ser acessados pelo aplicativo Skeelo pelas plataformas Android e iOS, nas lojas Google Play e App Store, ou pelo site www.skeelo.app.


Veículos: Volvo e Marcopolo embarcam ônibus para novo sistema de transporte de passageiros na Guatemala

 

Volvo e Marcopolo embarcam ônibus para novo sistema de transporte de passageiros na Guatemala


Luís Alberto Alves/Hourpress

Divulgação

Novo corredor reduzirá o tempo de deslocamento entre as duas cidades, com mais conforto e segurança para os passageiros. Para melhorar a mobilidade urbana e trazer mais qualidade de vida a seus habitantes, cidades da Guatemala vêm adquirindo mais ônibus Volvo. É o segundo grande negócio da marca naquele o país em menos de um ano.

 Com 12 quilômetros, o novo corredor é o primeiro do Transpinula, nome do serviço de transporte público coletivo da cidade. Santa Catarina Pinula tem cerca de 80 mil habitantes e fica ao lado da capital, na fronteira sudeste. Este novo corredor integrará Santa Catarina à linha 13 do Transmetro, o BRT (Bus Rapid Transit) da Cidade da Guatemala.

 Ao longo do percurso entre as duas cidades haverá 14 paradas com sistema de pré-pagamento e plataforma de embarque em nível com os ônibus, garantindo rapidez e segurança aos usuários. Serão transportados 20 mil passageiros/dia. Esta é a primeira vez que a municipalidade vai operar diretamente o transporte público de passageiros na cidade.

 Alto desempenho

 Os chassis Volvo são do modelo B270F, com motor de 270 cv e alto torque, o que garante alto desempenho mesmo com grande quantidade de passageiros. A carroceria Torino da Marcopolo permite o transporte de 62 pessoas, 33 delas sentadas. Os ônibus possuem câmeras de monitoramento interno e externo, poltronas estofadas, CityVent (sistema inteligente de renovação do ar), dentre vários outros itens de conforto.

 “A inauguração do corredor é o primeiro passo para um novo sistema de transporte em Santa Catarina Pinula. Vencer a licitação, fornecer com exclusividade os ônibus e participar do começo dessa transformação é muito relevante para a Volvo, uma marca que tem longa tradição e experiência em sistemas integrados de transporte de passageiros”, afirma Alexandre Selski, diretor de vendas estratégicas da Volvo Buses na América Latina. A Volvo viabilizou o negócio em parceria com a Tecun, importador da marca na Guatemala.

 Participação crescente

 A comercialização dos 30 novos veículos para o Transpinula se soma a vendas recentes da Volvo para cidades da Guatemala. Em setembro, foram 20 articulados modelo B340M para o BRT da Cidade da Guatemala. Com as novas entregas, a Volvo somará 146 ônibus em operação no BRT integrado da capital do país, com uma participação de 58% na frota de veículos pesados da cidade, uma das maiores metrópoles da América Central. Ao todo, o Transmetro transporta mais de 400 mil passageiros por dia.

 “Temos participação ativa desde o início do Transmetro, com nossos articulados e biarticulados, e agora no Transpinula, com chassis convencionais. Nossos veículos são a melhor opção para sistemas integrados, com alta robustez, tecnologia e segurança. Temos orgulho em acompanhar e fazer parte da evolução desses sistemas da Guatemala e também de vários outros da América Latina”, finalizou Selski.

Internacional: Conselho Europeu e OMS defendem Tratado sobre Pandemias como "legado"

 


Para eles, líderes têm o dever de deixar Pacto Global


Agência Brasil 

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, defenderam hoje (30) um Tratado Internacional sobre Pandemias como "legado" que os líderes atuais têm o dever de deixar após a experiência da covid-19.

Em entrevista conjunta e virtual, transmitida de  Bruxelas e Genebra, Charles Michel, que lançou no ano passado a ideia do tratado, e Ghebreyesus fizeram a defesa desse pacto global, apontando-o como um "legado" que os líderes têm o dever de deixar às próximas gerações.

Isso porque, afirmaram, "a próxima pandemia não é uma questão de "se", mas "quando"" e é preciso aprender com as lições da covid-19, que "expôs fraquezas e divisões", disse o presidente do Conselho Europeu.

A entrevista de hoje foi antecedida da publicação de um texto, em órgãos de comunicação social de todo o mundo, que defende a proposta do tratado e de "uma arquitetura sanitária internacional mais robusta". O texto é assinado por Charles Michel, Ghebreyesus e mais 25 líderes mundiais.

"O tempo de agir é agora. O mundo não pode esperar pelo fim desta pandemia para começar a preparar-se para a próxima. Não podemos permitir que as recordações desta pandemia se esvaneçam e voltemos à vida como antes. Não podemos fazer as coisas como fazíamos antes e esperar um resultado diferente", afirmou o diretor-geral da OMS, que pediu uma "ação robusta".

De acordo com Ghebreyesus, o tratado internacional poderia ser baseado na constituição da OMS, incluindo princípios de saúde para todos e não discriminação, ideia partilhada por Charles Michel.

Segundo o presidente do Conselho Europeu, a ideia fundamental é garantir, por meio do tratado, "uma abordagem global, para melhor prever, prevenir e responder a pandemias", especialmente com o reforço das capacidades globais e assegurando um acesso justo e universal a vacinas, medicamento e testes.

"O que desejamos é que esse debate que se seguirá sobre o tratado internacional seja um projeto comum. E esperamos que o conjunto dos países se envolva nas discussões", afirmou Charles Michel, assegurando que, pelos contatos bilaterais que tem mantido, está seguro de que mais países, além daqueles que já subscreveram o texto, deverão associar-se à iniciativa.

"É nossa responsabilidade, como líderes, garantir que a preparação para a pandemia e os sistemas de saúde estão prontos para o século 21. Deixemos um legado do qual todos possamos orgulhar-nos", disse.

Em novembro de 2020, Charles Michel lançou a ideia de um Tratado Internacional sobre Pandemias, apoiada, já neste ano, pelo G7 bem como pelos 27 Estados-membros da UE, em um Conselho Europeu no fim de fevereiro.

Artigo: O salto da Indústria 4.0 em 2020



 Dentre as tecnologias mais adotadas no Brasil, estão o Big Data

Alexandre Pierro

Se houve um lado positivo na pandemia, foi a grande aceleração na transformação digital das empresas. Embora já falássemos sobre Indústria 4.0 há muitos anos, só agora ela encontrou mais espaço entre as empresas brasileiras.

O termo, que foi usado pela primeira vez pelo governo alemão em 2012, engloba uma série de tecnologias que utilizam conceitos de sistemas cyber-físicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem. Seu principal atributo é a criação de fábricas inteligentes, que criam uma cooperação mútua entre seres humanos e robôs.

E, num contexto de tantas restrições nas interações humanas, os robôs não poderiam ser mais bem-vindos. Tanto é que uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que 54% das indústrias que adotaram de uma a três tecnologias digitais em 2020, registraram um lucro igual ou maior que no período pré-pandemia. Esse resultado é sete pontos percentuais maior que o registrado pela indústria analógica.

Dentre as tecnologias mais adotadas no Brasil, estão o Big Data, impressoras 3D e simulações computacionais. Essas e outras ferramentas são capazes de interligar o ciclo da empresa, promovendo agilidade na comunicação de modo a aumentar a eficácia do processo, tornar os funcionários mais produtivos e fornecer informações precisas para uma melhor tomada de decisão.

As vantagens ficaram ainda mais evidentes diante da necessidade de afastar trabalhadores do grupo de risco e manter o distanciamento social dentro das fábricas e escritórios. As indústrias automatizadas e inteligentes conseguiram manter o ritmo de produção mais próximo do normal, galgando um grande diferencial competitivo em especial em um momento em que começa a faltar matéria-prima no mercado.

Soma-se a isso tendências como o home-office e o paperless – substituição do uso de documentos físicos por digitais – que receberam grande notoriedade durante os últimos meses. As startups que promovem soluções automatizadas para desburocratizar atividades rotineiras em diversos segmentos, também registraram um expressivo desempenho em 2020. A perspectiva é que a adoção dessas facilidades se mantenha e continue crescendo no pós-pandemia.

O fato nos remete a outros acontecimentos históricos que também proporcionaram grandes avanços na história da humanidade. Muitas oportunidades e inovações surgiram logo após épocas de grandes crises humanitárias, como a peste bubônica, em meados do século XIV, que culminou na criação da medicina moderna, ou a pandemia de cólera na Inglaterra, em meados do século XIX, que impulsionou a Revolução Industrial. Isso mostra que passados tempos difíceis, muitas oportunidades tendem a surgir.

Outro mito que cai por terra é o de que a Indústria 4.0 provoca desemprego. A pesquisa da CNI aponta que 30% das indústrias que adotaram até três tecnologias digitais tinham ampliado os quadros de funcionários em relação ao período pré-pandemia. No entanto, cabe destacar que trata-se de uma mão de obra mais qualificada, capaz de operar os sofisticados softwares e hardwares da robotização. Um gargalo com o qual as empresas precisarão lidar por meio de investimentos massivos em educação.

A mesma tendência é observada quando se avaliam dados internacionais da Indústria 4.0 pelo mundo. Não é possível notar uma correlação entre a maior adoção da tecnologia digital com o avanço nas taxas de desemprego. O que se percebe é uma busca por mais qualificação, revelando que quando uma porta se fecha, várias janelas se abrem. Quem tiver empenho para se preparar, certamente irá encontrar melhores oportunidades no mercado de trabalho. Cabe lembrar que, um dia, os carros também ocuparam o lugar de cavalos e cocheiros.

Embora tenhamos dado um salto importante no tema em 2020, esses são apenas os primeiros passos de uma longa maratona. Segundo dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), menos de 2% das nossas indústrias estão prontas para a Indústria 4.0. Na China, Estados Unidos e União Europeia estima-se que esse número chegue a 50%. Na Índia e Paquistão são cerca de 25%. Mesmo tendo melhorado quatro posições no Índice Global de Inovação (IGI) entre 2019 e 2020, o Brasil ainda ocupa a 62ª posição do ranking, com uma adesão relativamente baixa à Indústria 4.0.

Apesar de estarmos tão atrás, essa é uma corrida que está apenas começando. Com a chegada do 5G – prevista para 2021 – o processo de automatização das indústrias certamente ganhará um novo patamar. Engana-se quem pensa que teremos apenas uma internet mais veloz. O 5G é a base para termos trilhões de dispositivos conectados à rede, como carros autônomos, eletrodomésticos inteligentes, sensores diversos e manufatura preditiva, com fábricas muito mais eficientes do que é possível hoje.

O lado bom é que temos tempo para avançar. E não são só as indústrias que precisam se modernizar. O conceito de Indústria 4.0 se estende também a empresas dos segmentos de comércio e serviços, que vem adotando tecnologias como o self check-out, estoques autônomos, inteligência artificial, realidade virtual e aumentada e até a adoção de QR Codes e criptomoedas para pagamento de produtos ou serviços.  

Outro ponto importante é que não necessariamente a adoção à Indústria 4.0 está atrelada a altíssimos investimentos. Muitas dessas tecnologias têm baixo custo e promovem grandes ganhos de produtividade, eficiência e até em segurança da informação. A chave está em fazer uma implementação adequada e inteligente das tecnologias certas para cada tipo de operação. Sair comprando e implementando tecnologias sem um prévio planejamento certamente não é o melhor caminho.

As empresas que desejam melhorar sua competitividade em esfera internacional precisam investir, acima de tudo, em gestão para a inovação. Assim como em toda maratona, o corredor precisa de um bom preparo, como o planejamento da rota, as métricas e as estratégias certas para conseguir o melhor desempenho. Adotar tecnologias da Indústria 4.0 sem um conceito claro de realização de valor, com foco em resultado, é andar para trás.

Alexandre Pierro é engenheiro mecânico, físico nuclear e fundador da Palas, consultoria pioneira na implementação da ISO 56002, de gestão da inovação.

Política: Demissão de comandantes das Forças Armadas repercute entre deputados no Plenário da Câmara

 Pedidos de demissão ocorreram nesta terça-feira (30), um dia após saída do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara 

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Breves Comunicados
Sessão do Plenário da Câmara dos Deputados

Deputados de diferentes partidos, e em particular da oposição, manifestaram no Plenário da Câmara apoio aos comandantes das Forças Armadas que pediram demissão nesta terça-feira (30), logo após o afastamento do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) afirmou que a renúncia dos representantes das Forças Armadas demonstra o compromisso com seu papel de Estado. "Isso não é pouco quando temos um presidente da República com vocação autoritária, com rompantes golpistas, que não tem nenhuma dúvida em ameaçar o Supremo Tribunal Federal, o Congresso e a imprensa", destacou.

"Ele não tem liderança nem para dar golpe, que é um ato baixo e subalterno, porque só visa a sua posição individual e a seus interesses", disse Chinaglia.

Já o deputado General Peternelli (PSL-SP) afirmou que Azevedo e Silva realizou atividades fundamentais no enfrentamento ao coronavírus. O parlamentar também desejou sucesso ao novo ministro da Defesa, general Braga Netto, afirmando que espera a manutenção dos valores da Academia Militar das Agulhas Negras.

"Nosso foco é sempre o bem comum do povo brasileiro", disse Peternelli. "As Forças Armadas compartilham plenamente os valores da Justiça, da democracia, da paz e da igualdade de oportunidades que lastreiam os objetivos internos e externos do Brasil. Contribuem desta forma para consolidar nosso País como um Estado democrático de direito por excelência", declarou.

Democracia
Para o deputado Camilo Capiberibe (PSB-AP), o ministro da Defesa saiu porque o presidente Jair Bolsonaro esperava dele, e dos comandantes militares, uma atuação politizada. Capiberibe afirmou que Bolsonaro vem atentando contra a democracia desde quando era deputado federal. "No dia do impeachment da presidente Dilma Rousseff, ele homenageou um torturador", indignou-se.

Camilo Capiberibe apresentou requerimento para a Câmara repudiar qualquer comemoração do golpe militar de 1964, que faz 57 anos nesta quarta-feira (31). "Ditadura, nunca mais", pediu.

O deputado Bibo Nunes (PSL-RS), por sua vez, acusou os parlamentares de esquerda de querer gerar instabilidade e mentir sobre a ameaça de um golpe contra a democracia. "Qual é o presidente eleito democraticamente, com mais de 58 milhões de votos, que vai querer dar um golpe contra si?", questionou. "Não tem sentido algum."

Bibo Nunes declarou ser contra o radicalismo e afirmou que os deputados de esquerda não pensam no País.


Política: Governador do Rio de Janeiro se desculpa por comemoração de aniversário

 

Ele reuniu familiares no domingo, durante período de restrição


Agência Brasil 

Arquivo

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, pediu desculpas por ter reunido familiares e amigos para comemorar seu aniversário no domingo (28) em uma casa em Itaipava, na região serrana do estado.

Neste domingo, 28, me reuni com familiares para um almoço de aniversário. Reconheço que foi um erro e, por isso, gostaria de pedir desculpas a todo cidadão fluminense que se sentiu ofendido em meio a esse período de restrições que estamos vivendo”, escreveu Castro no Twitter.

Ele disse que reuniu familiares com quem já convive diariamente e acrescentou, em um vídeo publicado na rede social: “Realmente alguns amigos acabaram aparecendo. Queria pedir desculpas. Queria reconhecer o erro aqui e pedir desculpas a toda a população fluminense”.

Castro também afirmou que o governo estadual vai continuar se empenhando para abrir mais leitos para tratar os pacientes de covid-19 e vacinar a população no menor tempo possível.

Itaipava

Itaipava é um distrito do município de Petrópolis que determinou medidas restritivas para o enfrentamento da pandemia de covid-19 entre a última sexta-feira (26) e o próximo domingo (4).

Além das medidas restritivas publicadas pelo governo estadual, o decreto municipal de Petrópolis ampliou as restrições proibindo as aglomerações, tanto em áreas públicas quanto privadas, em qualquer hora do dia, e a permanência de pessoas nas ruas das 22h às 5h.

Política: Projeto obriga hospitais a instalar usinas de oxigênio medicinal

 

Capacidade será o triplo da quantidade usada no ano anterior

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Brasil 

Marco Santos/Agência Pará

O Projeto de Lei 1069/21 torna obrigatória a instalação de usinas geradoras de oxigênio medicinal em unidades hospitalares e de saúde que possuam leitos de internação. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

De acordo com o projeto, a capacidade de produção das usinas deverá atender ao número de leitos disponíveis e à quantidade média de atendimentos da unidade, sendo, no mínimo, equivalente ao triplo da quantidade usada no ano anterior.

O projetos permite ainda que gestores de saúde optem pela instalação de usinas regionais, a fim de reduzir custos. A regionalização, no entanto, não se aplica a regiões com grande área territorial ou com dificuldade de acesso e transporte do material produzido.

Emergência
Por fim, o texto estabelece, em caso de Declarações de Emergência em Saúde Pública, a possibilidade da União, em parceria com estados e municípios, definir incentivos para a reconversão industrial visando à manutenção da cadeia de produção de oxigênio e de insumos médico hospitalares.

Autores do projeto, o deputado José Ricardo (PT-AM) e outros 45 deputados da bancada do PT lembraram o drama vivido no Amazonas em janeiro de 2021, quando pacientes com Covid-19 internados em leitos clínicos e em UTIs acabaram morrendo asfixiados por conta da falta de oxigênio medicinal nas unidades de saúde do estado.

"O cenário que se vive aponta firmemente que o SUS deve ter seu sistema próprio de fornecimento de oxigênio para garantir a saúde e a vida dos cidadãos e cidadãs brasileiras e impedir mais massacres a direitos humanos, com mortes por asfixia, como ocorreu no Amazonas e como está prestes a ocorrer em todo o País”, diz a justificativa que acompanha a proposta.

Segundo o texto, os custos com a instalação e manutenção das usinas em hospitais públicos ou em outros estabelecimentos que atendam exclusivamente usuários do Sistema Único de Saúde serão bancados pelo orçamento da União.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei