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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
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Internacional: Índia tem mais de 300 pessoas hospitalizadas com doença desconhecida
Nenhum dos pacientes estava infectado pelo novo coronavírus
Agência Brasil
Uma doença ainda não identificada levou centenas de pessoas a serem hospitalizadas na cidade indiana de Eluru, durante o fim de semana, com uma morte registrada. Nenhum dos pacientes internados desde sábado (5) estava infectado pelo novo coronavírus.
Mais de 300 pessoas foram hospitalizadas no fim de semana por causas desconhecidas, mas com sintomas comuns, segundo anunciaram as autoridades indianas nesta segunda-feira (7). Os pacientes apresentavam sintomas como convulsões, perda de consciência e náuseas.
Pelo menos um dos doentes hospitalizados morreu, após uma parada cardiorrespiratória, e as autoridades investigam a doença desconhecida que afetou a população de Eluru, no estado de Andhra Pradesh.
"As pessoas que adoeceram, especialmente as crianças, começaram a vomitar de repente, depois de se queixarem de ardor nos olhos. Algumas delas desmaiaram ou tiveram convulsões", disse um médico do Hospital do Governo de Eluru ao jornal The Indian Express, citado pela BBC.
O surgimento da enfermidade ocorre ao mesmo tempo em que a Índia continua a combater a pandemia de covid-19, sendo o segundo país com maior número de infeções em todo o mundo, e o estado de Andhra Pradesh um dos mais afetados. No entanto, a covid-19 não foi a causa das hospitalizações em massa dos últimos dias.
O número de pacientes começou com 55 à meia-noite de sábado e subiu para 170 na manhã de domingo. No fim do dia de domingo, as hospitalizações já tinham subido para 270 e à meia-noite para 315. Segundo as autoridades, pelo menos mais 50 pessoas estão internadas em hospitais privados, devido à mesma doença.
Cerca de 180 pacientes já tiveram alta hospitalar, mantendo-se o restante internado, com situação considerada estável.
"Todos os pacientes tiveram resultados negativos à covid-19", afirmou à imprensa Dolla Joshi Roy, autoridade responsável do distrito West Godavari de Eluru. "A taxa de recuperação é boa e não há necessidade de pânico", acrescentou.
De acordo com nota divulgada pelas autoridades de saúde do estado de Andhra Pradesh, as análises no sangue não apresentaram qualquer infecção viral, como dengue ou chikungunya, ambas causadas por picada de mosquito. Foram ainda recolhidas amostras de água de mais de 57 mil casas, uma vez que foi detectada uma origem comum de abastecimento de todos os pacientes.
"A causa é desconhecida, mas ainda estamos realizando todos os tipos de testes, incluindo a alimentos e ao leite", disse Roy.
Especialistas do Instituto de Ciências Médicas da Índia e um neurologista de outro estado também se deslocaram a Eluru para fazer mais testes neurotóxicos e aguardam os resultados.
O chefe de governo de Andhra Pradesh, YS Jaganmohan Reddy, pediu um inquérito para investigar o aparecimento do surto e visitou os pacientes.
Artigo: O futuro do sono e a revolução de um mercado bilionário
Diante desse cenário, a indústria do sono passou por uma transformação nos últimos anos
Política: Disputa entre Gradiente e Apple pela marca "iphone" será objeto de mediação no STF
O fundamento adotado para o acolhimento do pedido da Apple teria sido a existência de um fato consumado
Luís Alberto Alves/Hourpress/STF
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou o Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 1266095, em que se discute a exclusividade do uso da marca Iphone no Brasil, ao Centro de Conciliação e Mediação da Corte. O órgão, criado pela Resolução 697/2020, tem o objetivo de atuar na solução consensual de questões jurídicas sujeitas à competência do STF.
Registro
Em 2000, a IGB Eletrônica, dona da marca Gradiente, solicitou junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) o registro da marca Gradiente Iphone, para designar aparelhos celulares e produtos acessórios de sua linha de produção. O pedido foi deferido somente em 2008, e, em 2013, a empresa norte-americana Apple, fabricante do iPhone desde 2007, ajuizou ação contra a IGB e o Inpi visando à nulidade parcial do registro.
Sem exclusividade
O juízo da 25ª Vara Federal do Rio de Janeiro (RJ) julgou o pedido procedente e determinou ao Inpi que o concedesse “sem exclusividade sobre a palavra iphone isoladamente”.
A decisão foi mantida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que entendeu que o direito de uso exclusivo da marca não é absoluto. Segundo o TRF-2, é preciso levar em consideração o fato indiscutível de que os consumidores e o mercado, quando pensam em iphone, “estão tratando do aparelho da Apple”. Assim, o uso isolado da marca por qualquer outra empresa poderia causar “consequências nefastas” à Apple.
Fato consumado
No ARE, a Gradiente argumenta que, conforme registrado no acórdão do TRF, é incontroverso que o depósito da marca foi feito em 2000 e que o registro só foi deferido pelo Inpi em janeiro de 2008. “Nesse momento, o iPhone da Apple, lançado em 2007, já era uma febre mundial, muito em razão de enormes investimentos em publicidade”, afirma.
Segundo a empresa brasileira, o fundamento adotado para o acolhimento do pedido da Apple teria sido a existência de um fato consumado, e a definição do titular da marca teria levado em conta o critério da opinião dos consumidores. Para a Gradiente, esse entendimento do TRF “subverte completamente o sistema brasileiro de propriedade intelectual, substituindo o princípio da prioridade no depósito pelo do sucesso na exploração”.
Em junho, o ministro Dias Toffoli negou seguimento ao recurso interposto ao STF, assentando que a análise da causa demandaria interpretação da legislação infraconstitucional e reexame dos fatos e das provas, o que não é cabível em recurso extraordinário. Em seguida, a Gradiente interpôs agravo regimental visando à reforma da decisão monocrática.
Mediação
Ao suspender e processo e remetê-lo ao Centro de Conciliação e Mediação, Toffoli lembrou que o relator pode adotar essa providência em qualquer fase processual, para que sejam realizados os procedimentos a fim de buscar a composição consensual da lide. A decisão da remessa levou em conta que a questão discutida no recurso versa sobre direitos patrimoniais disponíveis.
Política: Mourão diz que Brasil precisa reafirmar posição sobre Amazônia
Segundo Mourão, desde julho há tendência de queda no desmatamento
Agência Brasil
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão disse hoje (7), em palestra na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que, sempre que se fala em sustentabilidade no Brasil, remete-se à questão de meio ambiente e que é preciso deixar claro que o país é uma potência agroambiental e que há mais de 60% do território com a cobertura vegetal original.
Segundo Mourão, é preciso reafirmar essa posição, porque o país sofre uma pressão enorme com relação à Amazônia, já que muita gente que vive no centro-sul do país desconhece e não entende o que é a região.
"O presidente da República resolveu, no começo do ano, recriar o Conselho Nacional da Amazônia Legal e me dá a tarefa de presidir esse conselho, que é integrado por 15 ministérios e tem a missão de coordenar e integrar as políticas públicas para ter sinergia e não dispersar esforços. Conversamos com cada governador dos estados da Amazônia, entidades da sociedade civil para entender seus questionamentos e trazê-los para a missão de preservar, proteger e desenvolver a região", disse.
De acordo com Mourão, entre as missões do conselho estão o combate ao desmatamento, queimadas e garimpo ilegal, atuando com operações de comando e controle, recuperando a capacidade operacional dos órgãos de fiscalização e aumentando a capacidade dos sistemas de monitoramento e apoio para ter o retrato em tempo real das ilegalidades que ocorrem na região.
"O desmatamento vinha aumentando desde 2012, teve um pico no ano passado e, este ano, ainda tivemos um resultado negativo, mas o que eu quero afiançar é que desde o mês de julho estamos com uma tendência de queda no desmatamento e, em novembro, a diferença com relação a novembro do ano passado foi de menos 44%. A Operação Verde Brasil começa a dar seus frutos e passamos a ter resposta eficiente no combate às ilegalidades e às pressões políticas, econômicas e ambientais da comunidade internacional", afirmou o vice-presidente.
Mourão destacou também que o ordenamento territorial também é prioritário na Amazônia, seja com zoneamento econômico ecológico ou regularização fundiária, para que a exploração seja feita de forma não predatória. O vice-presidente ressaltou ainda que é preciso ficar atento ao pagamento por serviços ambientais para que o país receba recursos, uma vez que gera créditos de carbono e os países poluidores devem comprar esses créditos.
"Em todas as conversas com representantes da sociedade civil e de bancos, todos são unânimes em dizer que o Brasil teria direito a receber em torno de US$ 10 bilhões por ano, ou R$ 53 bilhões. É recurso considerável para ser empregado na nossa Amazônia e, consequentemente, avançar na bioeconomia, que é fundamental para o desenvolvimento da área", afirmou.
Artigo: Busca pela inovação será a marca da retomada dos negócios de mobilidade
Último dia do WEB FÓRUM destacou a importância da inovação e transformação digital para as empresas
Redação/Hourpress
O último painel do WEB FÓRUM SAE BRASIL reuniu presidentes de empresas do setor de mobilidade para discutir como a inovação pode acelerar a retomada dos negócios, no cenário pós-pandemia. Participaram do debate o diretor presidente da Ouro Verde Locações e Serviços, Claudio Zattar; o presidente da Marcopolo, James Bellini; o presidente da Volvo Trucks Latin America, Wilson Lirmann, com a moderação do Líder do setor de Industrial Markets e Automotivo da KPMG, Ricardo Bacellar.
Os participantes contaram suas experiências na direção das empresas, ao longo de 2020, com a pandemia, expondo a percepção de cada um quanto à importância de investir e apostar na inovação como uma ferramenta no movimento de volta da economia e dos negócios, no Brasil e no mundo.
Na visão deles, o ano de 2021 será marcado por um mercado muito competitivo e a inovação será o grande diferencial entre as empresas, seja no ambiente interno ou nos produtos por elas comercializados.
Confira a cobertura completa do Painel Presidentes no portal SAE BRASIL: https://saebrasil.org.br/
Experiências reais na jornada de inovação para a competitividade na indústria
O painel Operações Industriais Conectadas, no último dia de WEB FÓRUM SAE BRASIL, trouxe a transformação digital como uma ferramenta de integração dos serviços públicos, montadoras, concessionárias e indústrias, que impactará cada vez mais a mobilidade.
Participaram do painel o sócio Diretor da Prime Action Consulting, Carlos Campos; o gerente de Manufatura da Eaton, Edinaldo Fâncio; o CIO da Mercedes-Benz do Brasil, Maurício Mazza; e o diretor de Integração e Inovação Logística da Natura & Co, Nestor Felpi, que contaram com a moderação do gerente de Vendas Estratégicas da empresa Rockwell Automation, Gustavo Peçanha Lima.
As transformações digitais trazem oportunidades, mas também exigem muito de quem trabalha com este foco, pois as equipes vivem continuamente em situações desconhecidas. As discussões do Painel convergem para a certeza de que as inovações vêm de pessoas. “Elas não surgem das empresas, de tecnologias: elas nascem das pessoas e são criadas por elas, usando os modelos de processos e as tecnologias”, salientou o moderador do painel Gustavo Peçanha Lima, coordenador e pesquisador na FGV.
A cobertura completa do Painel Operações Industriais Conectadas pode ser conferida em: https://saebrasil.org.br/
A integração sustentável da mobilidade através da transformação digital e conectividade
O Painel Transformação Digital I debateu como será a próxima geração de tecnologias e produtos que estão construindo o futuro da mobilidade, processos de inovação, tendências de mercado e os modelos de negócio que impactam a indústria da mobilidade e integram fornecedores e clientes.
Com a moderação do diretor da Lean Institute, Christopher Thompson, o Painel contou com a participação do sócio Diretor da J² Consultoria, Joélcio Silveira; do diretor Factory Automation da Siemens, Rafael Dias; do gerente de Engenharia de Manufatura da Montagem Final de Caminhões e Head da Indústria 4.0 da Mercedes-Benz do Brasil, Rafael Gazi; do coordenador do Programa do Governo São Paulo no Centro Paula Souza, Antônio Celso Duarte; do mentor de Tecnologia e Inovação para Transformação Digital na SAE BRASIL, Thiago Negretti; e o líder da equipe da Team CTRL, Hilton Sousa.
Para se adequar ao mundo digital, as empresas precisam trabalhar um conjunto de habilidades que requerem a união de várias áreas das organizações, atuando de maneira sinérgica. Além disso, é preciso melhorar os seus métodos de trabalho utilizando dados para que possam ser feitas as previsões, sem nunca se esquecer de ter o cliente no centro da inovação.
A cobertura completa do Painel Transformação Digital I pode ser conferida em: https://saebrasil.org.br/
A transformação digital e seu papel fundamental para a sobrevivência da indústria da mobilidade
A segunda parte do Painel Transformação Digital abordou o papel da evolução tecnológica para a sobrevivência da indústria da mobilidade e como o negócio pode ser sustentável técnica e economicamente e ainda estar preparado para novas ondas de tecnologia.
Com o tema “A integração sustentável da mobilidade através da transformação digital e conectividade”, o debate foi conduzido pelo moderador Christopher Thompson, com as participações do CEO a Semantix, Leonardo Santos, do presidente da Siemens, Pablo Roberto Fava, do Diretor de Tecnologia de Operações da Mercedes-Benz do Brasil, Pedro Afonso e do Sócio-Diretor da Liga Ventures, Rogério Tamassia.
As discussões foram permeadas por exemplos práticos de como é possível que as organizações evoluam em suas operações por meio da transformação digital, sem deixar de valorizar um dos seus principais pilares: as pessoas.
A cobertura completa do Painel Transformação Digital II pode ser conferida em: https://saebrasil.org.br/
Economia:Custo da cesta básica sobe em 16 das 17 capitais pesquisadas
As maiores altas foram observadas em Brasília, Campo Grande e Vitória
Agência Brasil
Em novembro, o preço da cesta básica subiu em 16 das 17 capitais brasileiras analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Recife foi a única capital onde o custo da cesta caiu, registrando menos 1,30% de seu valor.
As maiores altas foram observadas em Brasília, 17,05%; Campo Grande, 13,26%; e Vitória, 9,72%.
Segundo o Dieese, o arroz, o óleo de soja, a carne, o tomate e a batata tiveram alta expressiva na maioria das capitais.
A cesta básica mais cara do país é a do Rio de Janeiro, onde custava, em média, R$ 629,63 em novembro. A cesta mais barata foi encontrada em Aracaju, com custo médio de R$ 451,32.
Com base no preço da cesta básica mais cara observada pela pesquisa, o Dieese estimou que o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 5.289,53 em novembro, o que corresponde a 5,06 vezes o mínimo atual, de R$ 1.045.
Por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), a coleta de dados pelo Dieese, na maior parte das capitais analisadas, tem sido feita virtualmente.