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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Política: Mourão diz que Brasil precisa reafirmar posição sobre Amazônia

 


Segundo Mourão, desde julho há tendência de queda no desmatamento

Agência Brasil 

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão disse hoje (7), em palestra na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que, sempre que se fala em sustentabilidade no Brasil, remete-se à questão de meio ambiente e que é preciso deixar claro que o país é uma potência agroambiental e que há mais de 60% do território com a cobertura vegetal original.

Segundo Mourão, é preciso reafirmar essa posição, porque o país sofre uma pressão enorme com relação à Amazônia, já que muita gente que vive no centro-sul do país desconhece e não entende o que é a região.

"O presidente da República resolveu, no começo do ano, recriar o Conselho Nacional da Amazônia Legal e me dá a tarefa de presidir esse conselho, que é integrado por 15 ministérios e tem a missão de coordenar e integrar as políticas públicas para ter sinergia e não dispersar esforços. Conversamos com cada governador dos estados da Amazônia, entidades da sociedade civil para entender seus questionamentos e trazê-los para a missão de preservar, proteger e desenvolver a região", disse.

De acordo com Mourão, entre as missões do conselho estão o combate ao desmatamento, queimadas e garimpo ilegal, atuando com operações de comando e controle, recuperando a capacidade operacional dos órgãos de fiscalização e aumentando a capacidade dos sistemas de monitoramento e apoio para ter o retrato em tempo real das ilegalidades que ocorrem na região.

"O desmatamento vinha aumentando desde 2012, teve um pico no ano passado e, este ano, ainda tivemos um resultado negativo, mas o que eu quero afiançar é que desde o mês de julho estamos com uma tendência de queda no desmatamento e, em novembro, a diferença com relação a novembro do ano passado foi de menos 44%. A Operação Verde Brasil começa a dar seus frutos e passamos a ter resposta eficiente no combate às ilegalidades e às pressões políticas, econômicas e ambientais da comunidade internacional", afirmou o vice-presidente. 

Mourão destacou também que o ordenamento territorial também é prioritário na Amazônia, seja com zoneamento econômico ecológico ou regularização fundiária, para que a exploração seja feita de forma não predatória. O vice-presidente ressaltou ainda que é preciso ficar atento ao pagamento por serviços ambientais para que o país receba recursos, uma vez que gera créditos de carbono e os países poluidores devem comprar esses créditos.

"Em todas as conversas com representantes da sociedade civil e de bancos, todos são unânimes em dizer que o Brasil teria direito  a receber em torno de US$ 10 bilhões por ano, ou R$ 53 bilhões. É recurso considerável para ser empregado na nossa Amazônia e, consequentemente, avançar na bioeconomia, que é fundamental para o desenvolvimento da área", afirmou.


Artigo: Busca pela inovação será a marca da retomada dos negócios de mobilidade

 


Último dia do WEB FÓRUM destacou a importância da inovação e transformação digital para as empresas

Redação/Hourpress

O último painel do WEB FÓRUM SAE BRASIL reuniu presidentes de empresas do setor de mobilidade para discutir como a inovação pode acelerar a retomada dos negócios, no cenário pós-pandemia. Participaram do debate o diretor presidente da Ouro Verde Locações e Serviços, Claudio Zattar; o presidente da Marcopolo, James Bellini; o presidente da Volvo Trucks Latin America, Wilson Lirmann, com a moderação do Líder do setor de Industrial Markets e Automotivo da KPMG, Ricardo Bacellar.

Os participantes contaram suas experiências na direção das empresas, ao longo de 2020, com a pandemia, expondo a percepção de cada um quanto à importância de investir e apostar na inovação como uma ferramenta no movimento de volta da economia e dos negócios, no Brasil e no mundo.

Na visão deles, o ano de 2021 será marcado por um mercado muito competitivo e a inovação será o grande diferencial entre as empresas, seja no ambiente interno ou nos produtos por elas comercializados.

Confira a cobertura completa do Painel Presidentes no portal SAE BRASIL: https://saebrasil.org.br/noticias/o-papel-da-inovacao-no-processo-de-aceleracao-da-retomada-dos-negocios/

 

Experiências reais na jornada de inovação para a competitividade na indústria

O painel Operações Industriais Conectadas, no último dia de WEB FÓRUM SAE BRASIL, trouxe a transformação digital como uma ferramenta de integração dos serviços públicos, montadoras, concessionárias e indústrias, que impactará cada vez mais a mobilidade.

Participaram do painel o sócio Diretor da Prime Action Consulting, Carlos Campos; o gerente de Manufatura da Eaton, Edinaldo Fâncio; o CIO da Mercedes-Benz do Brasil, Maurício Mazza; e o diretor de Integração e Inovação Logística da Natura & Co, Nestor Felpi, que contaram com a moderação do gerente de Vendas Estratégicas da empresa Rockwell Automation, Gustavo Peçanha Lima.

As transformações digitais trazem oportunidades, mas também exigem muito de quem trabalha com este foco, pois as equipes vivem continuamente em situações desconhecidas. As discussões do Painel convergem para a certeza de que as inovações vêm de pessoas. “Elas não surgem das empresas, de tecnologias: elas nascem das pessoas e são criadas por elas, usando os modelos de processos e as tecnologias”, salientou o moderador do painel Gustavo Peçanha Lima, coordenador e pesquisador na FGV.

A cobertura completa do Painel Operações Industriais Conectadas pode ser conferida em: https://saebrasil.org.br/noticias/experiencias-reais-na-jornada-de-inovacao-para-a-conquista-sustentavel-da-competitividade-na-industria/

 

A integração sustentável da mobilidade através da transformação digital e conectividade

O Painel Transformação Digital I debateu como será a próxima geração de tecnologias e produtos que estão construindo o futuro da mobilidade, processos de inovação, tendências de mercado e os modelos de negócio que impactam a indústria da mobilidade e integram fornecedores e clientes.

Com a moderação do diretor da Lean Institute, Christopher Thompson, o Painel contou com a participação do sócio Diretor da J² Consultoria, Joélcio Silveira; do diretor Factory Automation da Siemens, Rafael Dias; do gerente de Engenharia de Manufatura da Montagem Final de Caminhões e Head da Indústria 4.0 da Mercedes-Benz do Brasil, Rafael Gazi; do coordenador do Programa do Governo São Paulo no Centro Paula Souza, Antônio Celso Duarte; do mentor de Tecnologia e Inovação para Transformação Digital na SAE BRASIL, Thiago Negretti; e o líder da equipe da Team CTRL, Hilton Sousa.

Para se adequar ao mundo digital, as empresas precisam trabalhar um conjunto de habilidades que requerem a união de várias áreas das organizações, atuando de maneira sinérgica. Além disso, é preciso melhorar os seus métodos de trabalho utilizando dados para que possam ser feitas as previsões, sem nunca se esquecer de ter o cliente no centro da inovação.

A cobertura completa do Painel Transformação Digital I pode ser conferida em: https://saebrasil.org.br/noticias/a-integracao-sustentavel-da-mobilidade-atraves-da-transformacao-digital-e-conectividade/

 

A transformação digital e seu papel fundamental para a sobrevivência da indústria da mobilidade

A segunda parte do Painel Transformação Digital abordou o papel da evolução tecnológica para a sobrevivência da indústria da mobilidade e como o negócio pode ser sustentável técnica e economicamente e ainda estar preparado para novas ondas de tecnologia.

Com o tema “A integração sustentável da mobilidade através da transformação digital e conectividade”, o debate foi conduzido pelo moderador Christopher Thompson, com as participações do CEO a Semantix, Leonardo Santos, do presidente da Siemens, Pablo Roberto Fava, do Diretor de Tecnologia de Operações da Mercedes-Benz do Brasil, Pedro Afonso e do Sócio-Diretor da Liga Ventures, Rogério Tamassia.

As discussões foram permeadas por exemplos práticos de como é possível que as organizações evoluam em suas operações por meio da transformação digital, sem deixar de valorizar um dos seus principais pilares: as pessoas.

A cobertura completa do Painel Transformação Digital II pode ser conferida em: https://saebrasil.org.br/noticias/a-sobrevivencia-da-industria-da-mobilidade-e-o-papel-da-tecnologia-para-a-sua-sustentabilidade/

Economia:Custo da cesta básica sobe em 16 das 17 capitais pesquisadas

 


As maiores altas foram observadas em Brasília, Campo Grande e Vitória

Agência Brasil 

Em novembro, o preço da cesta básica subiu em 16 das 17 capitais brasileiras analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Recife foi a única capital onde o custo da cesta caiu, registrando menos 1,30% de seu valor.

As maiores altas foram observadas em Brasília, 17,05%; Campo Grande, 13,26%; e Vitória, 9,72%. 

Segundo o Dieese, o arroz, o óleo de soja, a carne, o tomate e a batata tiveram alta expressiva na maioria das capitais.

A cesta básica mais cara do país é a do Rio de Janeiro, onde custava, em média, R$ 629,63 em novembro. A cesta mais barata foi encontrada em Aracaju, com custo médio de R$ 451,32.

Com base no preço da cesta básica mais cara observada pela pesquisa, o Dieese estimou que o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 5.289,53 em novembro, o que corresponde a 5,06 vezes o mínimo atual, de R$ 1.045.

Por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), a coleta de dados pelo Dieese, na maior parte das capitais analisadas, tem sido feita virtualmente.

Economia: Mercado financeiro eleva estimativa de inflação de 3,54% para 4,21%

 


Projeção ultrapassa o centro da meta definida em 4%, para este ano

Agência Brasil 

A estimativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,54% para 4,21%, de acordo com o boletim Focus, divulgado hoje (7), pelo Banco Central (BC). O documento, divulgado às segundas-feiras, reúne as projeções para os principais indicadores da economia.

Conforme mostra a instituição, essa é a 17ª alta seguida da estimativa e extrapola, pela primeira vez, o centro da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano, de 4%. Se considerada a margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o índice, porém, permanece dentro da meta, já que pode variar de 2,5% a 5,5%.

A projeção para 2021 também foi atualizada, ao cair de 3,47% para 3,34%, destoando da tendência verificada até a semana passada, que era de crescimento. As previsões para 2022 e 2023 mantiveram-se estáveis em 3,50% e 3,25%, respectivamente.

Outra referência que consta do boletim é a taxa básica de juros, a Selic, que consiste no principal instrumento usado pelo BC para alcançar a meta de inflação. Nesta edição, também foi mantida inalterada, de 2% ao ano para o final de 2020. Segundo as estimativas, a taxa deverá ser de 3% ao ano, ao final de 2021, conforme o BC já havia informado no boletim anterior. Em relação ao fim de 2022 e 2023, o valor estimado é de 4,5% ao ano e 6% ao ano.

A última reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a Selic, está marcada para esta terça (8) e quarta-feira (9).

A redução da Selic favorece o barateamento do crédito e um menor controle da inflação, o que estimula a produção e o consumo da população. Apesar disso, os bancos consideram também outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como o risco de inadimplência, a margem de lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando a Selic é mantida, o comitê considera que ajustes anteriores foram suficientes para manter a inflação sob controle.

Atividade econômica e dólar

O mercado financeiro também ajustou de 4,50% para 4,40% a previsão referente à retração da economia, neste ano. Da semana passada para cá, a expectativa de crescimento, em 2021, foi modificada de 3,45% para 3,5%. Para os anos de 2022 e 2023, espera-se que o Produto Interno Bruto (PIB), que resulta da soma de todas as riquezas do país, cresça 2,50%.

Ainda segundo o boletim Focus, a cotação do dólar para o final deste ano está em R$ 5,22 – valor inferior ao registrado no último levantamento, feito há uma semana, quando estava em R$ 5,36. Para 2021, o mercado financeiro baixou de R$ 5,20 para R$ 5,10 e, para 2022, manteve em R$ 5.

Artigo: Multinacional alemã adota home office para os seus funcionários

 

Alguns funcionários remotos da multinacional alemã, já adotam o home office permanente

Redação/Hourpress

Arquivo
A Eppendorf, multinacional alemã especializada em biotecnologia e life science, está atualizando o contrato dos funcionários elegíveis ao teletrabalho nas operações do Brasil.

De acordo com o último decreto do Governo de São Paulo - onde a filial do Brasil fica instalada - o trabalho via home office foi estabelecido até o último 16 de novembro. Mas, independente de um novo decreto, por medidas cautelares, a Eppendorf optou por seguir o modelo de teletrabalho permanente para preservar a saúde dos seus funcionários. 
 
Alguns funcionários remotos da multinacional alemã, já adotam o home office permanente, mas com a pandemia, essa perspectiva para outros setores da empresa se expandiu.
A seguir, uma pequena entrevista com a CEO Ana Paula Aukar, diretora de operações da empresa no Brasil e América Latina.
 
- A Eppendorf adotou o home office antes da pandemia ou durante a pandemia? E como foi isso? Foi gradual?

Aukar: Implementamos antes, um mês antes, não houve tempo de ocorrer a mudança e, devido a pandemia tivemos que adotar o home office de março até hoje.

- Quando e por que a empresa optou em manter o home office permanente? Por causa da pandemia, da possível segunda onda de Covid, pela economia de custos, performance dos funcionários, ou por quais motivos?

Aukar: O home office está sendo feito no momento da pandemia, com o objetivo de primeiro cuidar da saúde dos colaboradores e de sua família. Notamos o aumento na qualidade de vida, menos tempo em deslocamento e aumento da produtividade (foco, concentração dos colaboradores entregando excelentes resultados). Entendemos também que é importante estar junto com a família, e, com esta nova realidade operacional há maior condição de educar o filho desde o preparo da alimentação até o acompanhamento de forma geral. A Eppendorf tem esse compromisso social. Em relação à redução de despesa, houve uma economia. Estamos adotando o modelo de teletrabalho, modelo híbrido de home office e ida ao escritório, cujo percentual maior é em modelo home office.

Os resultados mostraram-se positivos porque estabelecemos uma relação de confiança com nossos colaboradores e os processos se encontram bem desenhados. Pensando na saúde mental das famílias, oferecemos, uma vez por mês, desde outubro, o dia da família, no qual o colaborador com filho (s) pode tirar um dia de lazer para estar com suas crianças.

- O novo modelo traz redução de custos para a empresa?

Aukar: Há economia sim, porém pensamos em oferecer auxílio de luz e internet, com o ajuste de despesas gastas anteriormente em transporte. A ideia seria uma alocação de recursos, em fase de avaliação.

Sobre a Eppendorf

Fundada em 1945, em Hamburgo, a Eppendorf possui fábricas nos Estados Unidos e Europa. Conta ainda com mais de 26 subsidiárias em diferentes países. Seu escritório no Brasil opera há 20 anos, atendendo aos mercados brasileiro e latino-americano.

Saúde: Taxa de ocupação de leitos de UTI de covid-19 no Rio está acima de 90%

 


Ocupação de leitos de enfermaria é de 88%

Agência Brasil 

A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de covid-19 na cidade do Rio de Janeiro se mantém acima dos 90%. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 92% das vagas na rede SUS (Sistema Único de Saúde) - que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais - para pacientes graves estão ocupadas. Já a taxa de ocupação de leitos de enfermaria é de 88%. A rede SUS na capital tem 1.370 pessoas internadas em leitos especializados, sendo 560 em UTI.

Na tarde de ontem (6), 394 pessoas aguardavam transferência para leitos na capital e na Baixada Fluminense, sendo 198 para leitos de UTI covid-19. Segundo a secretaria, as pessoas que aguardam vagas de terapia intensiva são assistidas em leitos de unidades pré-hospitalares, com monitores e respiradores.

A Secretaria de Estado de Saúde informou que, nesta segunda-feira (7), a taxa de ocupação, considerando todas as unidades da rede estadual destinadas à covid-19, está em 63% em leitos de enfermaria e 82% em leitos de UTI.

Na rede pública estadual, 472 pacientes suspeitos ou confirmados com o novo coronavírus aguardam transferência para leitos de internação, sendo 220 para enfermaria e 252 para UTI, que podem ser regulados para diferentes redes: municipal, estadual ou federal.

Saúde: Governo de SP inicia vacinação contra coronavírus em 25 de janeiro

 


Primeira fase prioriza profissionais de saúde e pessoas com 60 anos ou mais; 4 milhões de doses serão reservadas a outros estados

Redação/Hourpress

O Governador João Doria lançou nesta segunda-feira (7) o Plano Estadual de Imunização contra o coronavírus. A campanha vai começar no dia 25 de janeiro, com prioridade para profissionais de saúde, pessoas com 60 anos ou mais e grupos indígenas e quilombolas na primeira etapa. São Paulo também vai disponibilizar 4 milhões de doses da vacina do Instituto Butantan para outros estados.

“A vacina será gratuita para todos no sistema público de saúde do estado de São Paulo”, afirmou o Governador. “Não estamos virando as costas para o Plano Nacional de Imunizações, mas precisamos ser mais ágeis e, por isso, estamos nos antecipando. Somos todos a favor da vida e de todas as vacinas”, acrescentou Doria.

A previsão é que 9 milhões de pessoas sejam imunizadas na primeira etapa, com a aplicação de 18 milhões de doses. O público-alvo prioritário abrange trabalhadores na linha de frente de combate à COVID-19, indígenas e quilombolas e também a faixa etária com maior índice de letalidade por COVID-19 – 77% das mortes provocadas pelo coronavírus até agora são de pessoas com mais de 60 anos.

A campanha será coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde e implementada em parceria com as 645 prefeituras de São Paulo. O objetivo é dobrar o total de postos de vacinação dos atuais 5,2 mil para até 10 mil locais.

O Governo do Estado vai propor aos municípios a adoção de normas especiais para vacinação em farmácias, quartéis da Polícia Militar, escolas, terminais de ônibus e postos volantes em sistema drive-thru. O objetivo é garantir a segurança da população e evitar aglomerações nos locais de imunização.

A estimativa é que o esquema de logística e segurança pública para o Plano Estadual de Imunização envolva cerca de 79 mil profissionais, com 54 mil trabalhadores do setor de saúde e 25 mil agentes de segurança, entre policiais militares e guardas civis municipais.

O cronograma estipula cinco etapas de vacinação a partir do início da campanha (confira as datas abaixo). Até o fim de março, o Governo de São Paulo estima que quase 20% dos 46 milhões de habitantes do estado estejam imunizados com duas doses da CoronaVac e conta com a rápida aprovação da vacina do Butantan pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A CoronaVac é desenvolvida em parceria internacional entre o Instituto Butantan e a biofarmacêutica Sinovac Biotech. O resultado da fase 3 com o índice de eficácia do imunizante deve ser divulgado na próxima semana.

Estudos clínicos já demonstraram que 94,7% dos voluntários não tiveram evento adverso. Dos que apresentaram alguma reação, 99,7% relataram sintomas de baixa gravidade, como dor no local da injeção e dor de cabeça leve. Artigo publicado na revista científica The Lancet apontou que a vacina do Butantan produziu resposta imune em 97% dos participantes dos estudos.

CRONOGRAMA COMPLETO DO PLANO ESTADUAL DE IMUNIZAÇÃO CONTRA O CORONAVÍRUS

– 25 de janeiro a 28 de março

– 9 semanas de duração

– 18 milhões de doses

– Duas aplicações por pessoa, com intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda dose

Cronograma de vacinação:

Dose 1
25/01 Profissionais da Saúde, indígenas e quilombolas
08/02 Pessoas com 75 anos ou mais
15/02 Pessoas com 70 a 74 anos
22/02 Pessoas com 65 a 69 anos
01/03 Pessoas com 60 a 64 anos

Dose 2
15/02 Profissionais da Saúde, indígenas e quilombolas
01/03 Pessoas com 75 anos ou mais
08/03 Pessoas com 70 a 74 anos
15/03 Pessoas com 65 a 69 anos
22/03 Pessoas com 60 a 64 anos

Confira a apresentação exibida na coletiva desta segunda-feira.