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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Internacional: Escolas públicas de Nova York interrompem aulas presenciais

 


É a mais nova medida restritiva para conter infecções por covid-19


Agência Brasil 

O distrito escolar da cidade de Nova York, o maior dos Estados Unidos (EUA), vai interromper o aprendizado presencial a partir desta quinta-feira (19), anunciou o prefeito Bill de Blasio. É a mais recente medida restritiva para conter o avanço das infecções por covid-19.

A decisão do prefeito, anunciada nessa quarta-feira (18) no Twitter, ocorre no momento em que autoridades governamentais em dezenas de estados reforçam ou implementam medidas de isolamento em meio a uma taxa sem precedentes de novas infecções pela doença, que vêm sendo registradas conforme o país se aproxima do inverno.

"A cidade de Nova York atingiu patamar médio de 3% de positividade nos testes em sete dias. Infelizmente, isso significa que os prédios das escolas públicas serão fechados a partir desta quinta-feira, 19 de novembro, por cautela", escreveu de Blasio no Twitter. "Precisamos lutar contra a segunda onda de covid-19."

A taxa de testes positivos da cidade de Nova York tem aumentado constantemente, depois de uma queda drástica durante o verão, enquanto os números de novos casos positivos e hospitalizações dispararam em outras regiões nas últimas semanas.

Em todo o país, o número de pacientes hospitalizados com covid-19 ultrapassou 75 mil na terça-feira, estabelecendo novo recorde. O meio-oeste se tornou o epicentro da crise nos Estados Unidos, ao registrar quase meio milhão de casos na semana que terminou na segunda-feira.

Na terça, foram relatadas 1.596 mortes pelo novo coronavírus nos EUA, mais do que em qualquer dia desde 27 de julho, elevando o total para 248.898 desde o início da pandemia, de acordo com contagem da Reuters.

"Nunca estive tão preocupado desde que esta pandemia começou", disse Tom Inglesby, diretor do Centro Johns Hopkins para Segurança da Saúde, à CNN nessa quarta-feira.







Internacional: Alemanha tem protestos contra planos de Merkel para conter coronavírus

 

Governo deve por mais restrições para eliminar covid-19

Agência Brasil 

Reuters

Milhares de pessoas batendo panelas e soprando apitos se reuniram no centro de Berlim, nesta quarta-feira (18), para protestar contra os planos da chanceler Angela Merkel de atribuir a seu governo poderes para impor restrições destinadas a conter a disseminação do coronavírus.

As Câmaras baixa e alta do Parlamento da Alemanha devem aprovar nesta quarta-feira leis que podem permitir ao governo impor restrições ao contato social e normas sobre uso de máscaras, consumo de álcool em público, fechamento de lojas e interrupção de eventos esportivos.

Embora a maioria dos alemães aceite o mais recente lockdown para enfrentar uma segunda onda do coronavírus, críticos dizem que a lei dá ao governo muito poder e põe em risco os direitos civis dos cidadãos sem a aprovação do Parlamento.

Os manifestantes não usavam máscaras nem se distanciavam socialmente. Policiais com capacetes fizeram fila para impedir que os manifestantes se aproximassem demais do prédio do Parlamento.

A polícia está desesperada para evitar a repetição de um incidente de agosto, quando, durante marchas em massa contra as medidas para conter o coronavírus, manifestantes invadiram as escadas do Parlamento alemão, alguns deles agitando a bandeira de extrema direita do Reichsflagge.

A Alemanha, maior economia da Europa, foi amplamente elogiada por manter as taxas de infecção e mortalidade abaixo das de muitos de seus vizinhos na primeira fase da crise, mas agora está no meio de uma segunda onda, como grande parte da Europa.

O número de casos de coronavírus aumentou em 17.561, subindo para 833.307, mostraram dados do Instituto Robert Koch nesta quarta-feira. O número de mortos é de 13.119.

Artigo: É possível vencer na vida sem rotina e hábitos?

 

A maneira como iniciamos e terminamos cada dia influencia diretamente todas as áreas de nossa vida


Clemilda Thomé 
Arquivo

O topo não é o mais importante, mas sim a sua trajetória até ele. Se existe algo que não pode faltar para quem deseja trilhar um caminho de sucesso é a seriedade para manter os compromissos e entender que sem foco não chegamos a lugar algum. Quando estamos decididos a conquistar algo, precisamos renunciar a muitas coisas para alcançar nosso objetivo e ao mesmo tempo fazer uso do nosso tempo com atividades que – de fato – vão fazer a diferença no futuro. Por isso, é importante manter rotina e hábitos, para alcançar o resultado.

O ritmo da vida parece ter ficado mais lento, não é? Por conta dessa situação atípica que estamos vivendo este ano, é normal ficar perdido e ceder à tentação de desacelerar por completo. Apesar de ser necessário dedicarmos tempo para o autocuidado, sair da rotina de forma abrupta ou dissolvê-la por completo é prejudicial para a nossa saúde mental.

A maneira como iniciamos e terminamos cada dia influencia diretamente todas as áreas de nossa vida. Rotinas produtivas são essenciais para quem deseja alcançar o sucesso e sentir-se bem diariamente. Eu não vivo sem as minhas, e sim, digo no plural porque são muitas.  E sou grata por todas elas, pois graças aos meus hábitos consigo chegar aonde eu quero.

Há anos, eu mantenho uma rotina rígida, sigo uma alimentação regrada, saudável, pois acredito que é preciso adotar um comportamento que eleve fisicamente e espiritualmente. Todos os dias acordo às 04h30 e a primeira coisa que faço são as minhas gratidões. Depois disso sigo com meus exercícios físicos e então me sinto preparada para os compromissos profissionais.

Muitas pessoas entendem a rotina como algo que aprisiona, mas não é assim, não deve ser assim. Uma verdadeira rotina de sucesso precisa te fazer feliz, te trazer bem-estar, por isso, meu modelo de rotina, pode ser que não sirva para você. Somos seres com necessidades únicas e é importante que a sua rotina, que o seu dia a dia, respeite quem você é e aonde você quer chegar. Obviamente, que é necessário equilibrar nossos deveres, as horas de trabalho com os momentos de diversão e fazer.

Quando você acorda, possui uma rotina, certo? E porque não adequar seus dias com novas rotinas, para que assim, tenha uma disciplina? Aos poucos, tudo se torna natural. As rotinas vieram de um processo e se tornam hábitos. É importante manter isso, para direcionar sua vida e focar no processo. É muito comum desanimar porque as coisas não estão acontecendo na velocidade com que desejamos que elas aconteçam. Mas paciência é uma virtude, então, sejamos gratos e pacientes, pois as coisas acontecerão.

A rotina é a maior aliada do tempo. Adicione rotinas e hábitos já consolidados, seja consistente, organize-se com antecedência, use técnicas de estudo e seja flexível.

Clemilda Thomé foi uma das primeiras empresárias no Brasil a se tornar bilionária ao vender sua empresa NEODENT para uma multinacional suíça.

Política: Câmara debate demissões na Embraer

 

Fabricante de aviões dispensou 3,4 mil empregados


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Agência FAB

A Câmara dos Deputados discute no dia 26, quinta-feira, as demissões realizadas pela Embraer. A reunião, coordenada pela deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP), acontece no Plenário 8 do Anexo II, a partir de 10h, e será transmitida pelo canal da Câmara no YouTube.

A empresa dispensou em setembro 900 empregados, além de 2,5 mil desligados por meio de programa de demissões voluntárias.

Terceira maior fabricante de jatos comerciais no mundo, a Embraer tem 18 mil empregados. Foi criada em 1969 como empresa de capital misto, com participação do governo brasileiro, para produzir aviões de uso civil e militar.  Em 2018, anunciou uma joint venture com a Boeing, dos Estados Unidos, desfeita este ano.

 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Política: Cresce percentual de candidatos negros eleitos para prefeituras

 

Foram eleitos 56 vereadores em vários estados


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Agência Câmara

Cresce percentual de candidatos negros eleitos para prefeituras 

Pouco mais de 32% dos prefeitos eleitos em primeiro turno nas eleições 2020 são negros, categoria que engloba pretos e pardos. É uma proporção ainda distante dos 56% que esse grupo representa na população brasileira, mas é um avanço: nas eleições municipais de 2016, os prefeitos negros somaram 29,2%.

Um destaque foi para a população quilombola. Foram eleitos 56 vereadores em vários estados, além do vice-prefeito de Alcântara (MA), Nivaldo Araújo, e um prefeito. Vilmar Sousa Costa, conhecido como Vilmar Kalunga, vai ser o primeiro remanescente de escravos a comandar o município de Cavalcante, no norte de Goiás, que tem pouco mais de 9 mil habitantes.

“Dentro do processo político, a gente sempre é excluído, né? Então, para ter esse reconhecimento, foi um trabalho árduo, mas, graças a Deus, a gente teve o apoio da comunidade Kalunga e de pessoas de fora dela também”, relata o futuro prefeito de Cavalcante.

Racismo estrutural
O deputado Joseildo Ramos (PT-BA) afirma que ações afirmativas têm feito o sistema eleitoral avançar. Em agosto deste ano, por exemplo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que os recursos do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral sejam destinados de forma proporcional às campanhas dos candidatos negros. O parlamentar destaca, no entanto, que medidas como essa não são suficientes, porque as condições de vida diminuem a chance de participação política da população negra.

“Enquanto as condições socioeconômicas e as políticas de educação, trabalho, renda, saúde e as próprias oportunidades não conseguirem romper as barreiras do racismo estrutural que persistem na estrutura do Estado brasileiro, a sub-representação vai perdurar por muito tempo”, diz.

Joseildo Ramos acrescenta que, apesar dos números das eleições deste ano, a questão não é somente quantitativa. “De nada adianta ter negros nos espaços de poder se os que lá estiverem neguem a luta pela completa emancipação do povo preto”.

Minorias
Para o cientista político Márcio Coimbra, o Brasil necessita se modernizar e incluir na representação política efetiva as chamadas minorias, que, no caso dos negros e das mulheres, por exemplo, nem são numericamente inferiores. Ele ressalta a importância da união desses grupos no processo político e cita o exemplo dos Estados Unidos quando elegeu Barack Obama presidente da República.

“Obama conseguiu mobilizar todas as outras minorias (mulheres, hispânicos, etc), setores organizados que foram fundamentais para a sua eleição e para a governabilidade”, declarou.

Nas eleições municipais deste ano, houve outro recorde: pela primeira vez desde 2014, quando o critério “raça” passou a ser computado pela Justiça Eleitoral, o número de candidatos negros na disputa foi maior do que o de pessoas brancas.

Política: Proposta obriga INSS a pagar auxílio-doença após 60 dias sem perícia

Segurado deverá cumprir os requisitos de carência mínima exigida e apresentar atestado médico para ter acesso ao benefício


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Arquivo

O Projeto de Lei 4708/20 obriga o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a pagar o auxílio-doença, no valor de um salário mínimo, se a perícia médica não for realizada em 60 dias. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

O pagamento será feito desde que o segurado cumpra os requisitos de carência mínima exigida e apresente o atestado médico.

O projeto é do deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) e altera a Lei de Benefícios da Previdência Social.

Sávio lembra que o INSS reabriu as agências em setembro, mas os peritos decidiram não retornar ao trabalho, alegando falta de condições sanitárias para desempenhar a atividade. “Consequentemente, todas as perícias médicas agendadas foram suspensas até a adequação das agências, em prejuízo dos segurados que delas dependiam”, disse Sávio.

Com o projeto, ele quer evitar que situações assim prejudiquem os trabalhadores. “Esse problema de filas e atrasos na realização de perícias médicas é um problema recorrente na Previdência Social”, acrescentou.

A proposta estabelece ainda que o auxílio-doença poderá ser cancelado após a realização da perícia, cabendo recurso ao segurado.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

 

Saúde: Covid-19: Média de mortes tem alta de 45% no Brasil

 

“As pessoas estão achando que a Covid acabou. Muito pelo contrário: ela está aí"


Redação/Hourpress

Arquivo

Em comparação com 14 dias, a média móvel de mortes está em alta de 45% e a de casos, em alta de 71%. Até o último balanço desta quarta, país confirmou 166.847 óbitos e 5.912.903 diagnósticos pela Covid-19. O Brasil tem 166.847 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h desta quarta-feira (18), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

 A média móvel de mortes está em alta de 45% em comparação à média de 14 dias.
Veja os números consolidados:
166.847 mortes confirmadas
5.912.903 casos confirmados
No balanço das 20h de terça-feira (17), foram confirmadas 166.743 mortes (676 em 24 horas) e 5.909.002 (32.262 em 24 horas). Desde então, 4 estados atualizaram seus dados: CE, GO, MG e MS.

Às 8h, o consórcio publicou a primeira atualização do dia com 166.758 mortes e 5.909.026 casos.

Maior alta

A média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 557, a maior desde o dia 12 de outubro. A variação foi de +45% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nas mortes por Covid.

 É a maior alta registrada desde o mês de maio.
Já a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 29.674 novos diagnósticos por dia, uma variação de +71% em relação aos casos registrados em duas semanas. Também é a maior alta registrada desde o mês de maio.


O aumento nas médias móveis de óbitos e casos em relação a 14 dias atrás pode ser em parte justificado com a queda nos registros ocorrida na semana do feriado de Finados, no início do mês. Apesar disso, os registros médios de mortes diárias acima de 550 e de casos perto de 30 mil são dados preocupantes, pois refletem o balanço dos últimos 7 dias.

Sérgio Cimerman, coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia, associou o aumento nos registros e na taxa de transmissão dos últimos dias à “balbúrdia que se acometeu no feriado”.

“As pessoas estão achando que a Covid acabou. Muito pelo contrário: ela está aí. Não saímos da primeira onda. A gente chegou num platô, começou a cair o número de casos, e a gente volta a subir, caracterizando ainda essa primeira onda, decorrente sim da balbúrdia que se acometeu no feriado. É a média de 10, 14 dias para começar a ter esse boom de procura por exames laboratoriais para a Covid e de internações”, alertou Cimerman.