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terça-feira, 20 de outubro de 2020

Variedades: Teatro UMC reabre na fase verde e volta dia 25 de Outubro com Queen Live Kids

 


A programação do Teatro UMC segue até o final do ano com espetáculos infantis

Redação/Hourpress

Após São Paulo entrar na fase verde, o Teatro UMC, localizado no coração da zona oeste de SP, coladinho em várias cidades vizinhas, irá voltar com o espetáculo de maior sucesso do teatro, o “Queen Live Kids”.
 
No dia 25 de outubro, às 15hrs o espetáculo infantil “Queen Live Kids”, que resgata as músicas de um dos maiores grupos de rock da história e exibe um show que diverte todas as gerações, irá marcar a volta da programação no Teatro UMC.

Que tal apresentar aos pequenos e pequenas os clássicos que encantaram gerações de uma das bandas mais famosas do rock and roll internacional?
 
O projeto Queen Live Kids – um show de rock para crianças é uma apresentação recheada com os maiores sucessos do quarteto inglês que conquistou o mundo com suas performances, rocks, ao mesmo tempo, pesados e melódicos e canções inesquecíveis.
 
Com arranjos originais do grupo inglês, o repertório levado ao público engloba os principais hits do Queen, como We will Rock You, Somebody too loveUnder Pressure I want to break free, mesclando histórias contadas e cantadas para divertir a garotada, que também é convidada para participar do espetáculo. Agora, diferentemente de antes da pandemia, as crianças NÃO SERÃO convidadas a subir ao palco junto com a banda. Mas outras brincadeiras, respeitando os protocolos atuais, estarão no show.
 
Este musical,  além de encantar todas as gerações, aborda de forma sutil e divertida temas complexos como Bullying e empoderamento feminino, haja vista o surgimento repentino no enredo de uma Frederica Mercury, vivida pela atriz Mandy Pinheyro (Amanda Pinheiro).
 
O Teatro UMC e toda sua equipe estão preparados para obedecer e realizar todas as normas e recomendações da OMS, com a capacidade máxima de 40% dos assentos, para máxima segurança do público que estará no teatro.
 
Para comemorar a volta do teatro no mês das crianças e coincidentemente no mês do aniversário da inauguração do Teatro UMC, o teatro preparou uma programação até o final do ano para todos se divertirem. Tem show de rock para crianças, infantis, shows de rock para adultos e outros.
 
Em breve as estreias dos espetáculos teatrais POW! Uma viagem pela obra de Edgar Allan Poe e Guerra Geek Episódio2: O estranho vizinho do andar de baixo
 
 
E nos dias 14 e 15 de novembro terão mais dois espetáculos voltados para o púbico infantil, “As Novas aventuras do Sítio do Pica-Pau Amarelo” e “O Clubinho das Princesas”.
 

DATAS:
25 de Outubro às 15h
22 de Novembro às 15h
06 de Dezembro às 15h
24 de janeiro às 15h


INGRESSOS: R$ 80,00 (Inteira) / R$ 40,00 (Meia) / R$50,00 antecipado (com doação de 1kg de alimento não perecível)
LOCAL: Teatro UMC – Av. Imperatriz Leopoldina, 550, São Paulo – SP.
BILHETERIA: (11) 2574-7749
VENDAS ONLINE:  tiketera.com.br

GÊNERO: Show 
CLASSIFICAÇÃO: Livre
DURAÇÃO: 90 Minutos
 
LOCAL: Teatro UMC – Av. Imperatriz Leopoldina, 550, São Paulo – SP.
BILHETERIA: (11) 2574-7749
VENDAS ONLINE:  https://bit.ly/35asr68
 
Link para compra ingressos do espetáculo As Novas aventuras do Sítio do Pica-Pau Amarelo: https://bit.ly/3dNpYCw
Link para compra ingressos do espetáculo O Clubinho das Princesas: https://bit.ly/37kI8dr
Caso a pessoa tenha efetuado a compra de algum ingresso para os dias que os espetáculos foram adiados durante a paralização, entre em contato com a equipe do teatro para a troca das datas através do e-mail: contato@teatroumc.com.br 

Veículos: Volvo inicia testes de campo com caminhões elétricos pesados na Europa

 

Um Volvo FM elétrico equipado com uma betoneira fará entregas de concreto

Luís Alberto Alves/Hourpress

Após a início da produção em série de caminhões elétricos semipesados para transporte urbano e coleta de resíduos, a Volvo Trucks inicia agora testes reais na Suécia também com caminhões elétricos maiores, na categoria de pesados.

 

Desenvolvidos para operações na construção civil, os veículos iniciarão operações de campo na Europa neste mês de outubro. Dois caminhões pesados 100% elétricos serão entregues para a empresa Swerock, um dos maiores fornecedores de materiais e serviços para a indústria da construção civil da Escandinávia.

 

Um Volvo FM elétrico equipado com uma betoneira fará entregas de concreto. Além deste, um Volvo FMX elétrico, equipado com guindaste, será utilizado em construções e obras de infraestrutura maiores, dentro de centros urbanos. Os veículos rodarão em operações regulares da Swrock, avaliando o desempenho trem de força elétrico e também a eficiência do sistema de recarga das baterias.

 

Alta demanda

 

“Caminhões de construção precisam de mais potência e robustez do que em muitos outros segmentos. Isso se aplica também para caminhões elétricos”, diz Jonas Odermalm, vice-presidente de eletromobilidade da Volvo Trucks. “Nossas soluções elétricas precisam atender as demandas de alta produtividade e disponibilidade de nossos clientes. Testes reais de campo são parte importante do processo de desenvolvimento”, afirma.

 

Os testes avaliarão como os caminhões elétricos podem aumentar a eficiência do transporte e reduzir os impactos climáticos, com a vantagem de baixos níveis de ruído em operações urbanas. Além de analisar o desempenho dos veículos em si, os testes também vão monitorar o ecossistema da eletromobilidade como um todo, para identificar oportunidades de recarga alinhadas com as demandas de produtividade.

 

Benefícios

 

Os benefícios de veículos elétricos para ambientes urbanos serão mensurados com os ganhos de uma operação mais silenciosa, mais segurança no canteiro de obras e maior conforto para o motorista.

 

“Estes testes nos ajudam a entender melhor as operações de nossos clientes e como será a eletrificação em seu dia-a-dia, considerando ciclos de operação, capacidade de carga, disponibilidade dos veículos, autonomia e outros parâmetros”, diz Ebba Bergbom Wallin, gerente de negócios de eletromobilidade da Volvo Trucks. “Tudo isso com o benefício de um transporte mais silencioso e limpo”, assegura.

 

Swerock

 

A Swerock é um dos maiores fornecedores de materiais e serviços para a indústria da construção civil da Escandinávia, com mais de 360 pedreiras e 60 usinas de concreto. A empresa também trabalha com reciclagem, para reduzir a necessidade de extração de materiais novos e assumir a responsabilidade ambiental por todo o ciclo de sua operação. A Swerock é parte do Grupo Peab, que conta com cerca de 17.000 colaboradores e tem vendas líquidas de SEK 56 bilhões.

 

“Junto com a Volvo Trucks estamos dando um grande passo em direção a um transporte ambientalmente mais inteligente. Já temos 15 caminhões híbridos e agora, nesse projeto, vamos avaliar o desempenho de caminhões 100% elétricos”, diz Hans Orest, diretor da Swerock.

 

Dados:

Primeiros testes de campo da Volvo Trucks com caminhões pesados 100% elétricos na Europa.

 

  • Os testes incluem dois caminhões 100% elétricos: um Volvo FM betoneira e um Volvo FMX guindaste.
  • Os testes são uma operação conjunta entre a Volvo Trucks e Swerock, com apoio de JOAB e Saraka.
  • O Volvo FM elétrico betoneira fará entregas de concreto em áreas urbanas.
  • O Volvo FMX elétrico guindaste será usado em obras de infraestrutura e construção urbana de maior porte.

 

 

Internacional: Google diz que processo nos EUA é "profundamente falho"

 


Governo dos EUA diz que companhia viola legislação de concorrência


Agência Brasil 

O Google afirmou nesta terça-feira (20) que o processo aberto pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos contra a companhia por supostas violações à legislação de concorrência é "profundamente falho" e que os usuários terão mais dificuldade em acessar ferramentas de busca melhores e celulares se o governo norte-americano vencer o caso.

"A legislação antitruste norte-americana é projetada para promover a inovação e ajudar os consumidores, não para virar o jogo em favor de competidores particulares ou para tornar mais difícil para as pessoas receberem os serviços que elas querem", disse o vice-presidente sênior do Google, Kent Walker, nesta terça-feira (20).

O processo aberto pelo departamento e por 11 estados dos EUA afirma que o Google usou seu poder de mercado para afastar rivais, incluindo acordos de distribuição que deram ao seu mecanismo de buscas na internet lugar de destaque em celulares e programas de navegação pela web.

O Google afirma que esses acordos, nos quais compartilha receita com distribuidores como a Apple, ajudam a subsidiar o custo dos celulares.

Fabricantes poderiam usar outros motores de busca em seus aparelhos, mas os usuários repetidamente mostraram preferência pelas ferramentas do Google, disse Walker. Os consumidores que preferem outros sistemas de busca podem fazer a opção em seus aparelhos, disse o executivo.

Forçar os fabricantes de aparelhos e desenvolvedores de aplicativos a definirem "alternativas de busca de qualidade menor" como padrão não é benéfico para os consumidores, disse o vice-presidente do Google.

O executivo também descreveu como incorreta a conclusão do departamento de que ferramentas de busca baseadas em assuntos, como os serviços de viagem Kayak e Expedia ou o site de compras da Amazon.com, não são competidores do sistema de buscas do Google.

Para o Google, disse Walker, a popularidade destas ferramentas de buscas reduz a participação de mercado da companhia ante uma situação em que apenas se inclui o mecanismo de buscas Bing, da Microsoft, e outras ferramentas generalistas.


Artigo: O Brasil precisa olhar para as PMEs

 

As pequenas e médias empresas deverão ser as responsáveis pela retomada da economia pós covid-19

Redação/Hourpress

“As PMEs funcionam como um termômetro da economia do país – se elas vão bem, o país vai bem e vice-versa. Por isso, certamente as pequenas e médias empresas serão as responsáveis pela recuperação do Brasil”. A frase é do Headhunter, especialista em recolocação executiva e sócio da OPTME RH, com 12 anos de experiência no mercado de capital humano, Marcelo Arone.

Para ele, o Brasil precisa olhar mais amiúde para esse mercado e esse olhar vai além da questão do recrutamento e seleção, embora essa seja uma área especialmente importante na retomada. “A retomada vai passar pela oferta de crédito, que deverá ser realizada de uma forma mais ampla pelos bancos”, explica ele, que segue: “vamos precisar de muita ajuda para que haja um fôlego maior no próximo ano”.

Outro ponto que Marcelo observa é a questão política: “será necessário acelerar o processo das reformas administrativa e tributária, por exemplo, para garantir que essas empresas tenham maior capacidade de receber aporte de fundos, inclusive de outros países. Para isso, será preciso diminuir o custo Brasil, não tem outro jeito”, enfatiza o especialista em recrutamento de líderes. A expectativa é que, já em 2021, essas reformas aconteçam.

Um fator importante para o especialista, é a questão de recuperação jurídica das empresas, que precisa, urgentemente, ser modernizada. “Embora muitos empresários veja a recuperação judicial com maus olhos, ela é uma ferramenta importantíssima que as empresas, especialmente as menores, podem usar para se reequilibrar e evitar a falência”, explica.

“Com a economia mais equilibrada ou em um caminho de equilíbrio”, lembra Marcelo, “sobe no palco principal a área de atração e seleção de pessoas”. A partir do momento em que as empresas vislumbram uma retomada, mesmo que no logo prazo, vão buscar pessoas comprometidas e engajadas, que sejam relevantes no processo de recuperação.

Marcelo termina enfatizando que, se essa mesma pergunta fosse feita no final de 2019, quando não imaginávamos o que vinha pela frente, a resposta seria a mesma: “sim, as PMEs são o coração econômico, hoje, do Brasil”. A diferença, segundo ele, é que, com a pandemia, mais do que nunca essas empresas precisam se reorganizar e voltar à ativa, contratar pessoas e retomar crescimento.

E, para isso, segundo Marcelo Arone, é preciso que haja um olhar apurado, mais oferta de crédito e medidas que ajudem os líderes a colocar os vagões novamente nos trilhos.

 

Política: Governo espera oferecer pelo menos três vacinas contra a Covid-19 à população

 Ainda neste ano, serão compradas 46 milhões de doses da vacina chinesa Sinovac

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara 

O governo espera oferecer pelo menos três vacinas contra a Covid-19 à população brasileira. Representantes do Ministério da Saúde e do Instituto Butantan afirmaram nesta terça-feira (20), em reunião da comissão mista que acompanha as ações de combate à doença, que ainda neste ano serão compradas 46 milhões de doses da vacina chinesa da Sinovac.

Essas doses devem se somar ao acerto com a aliança Covax, que prevê duas doses para 10% da população brasileira; e à parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca.

O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, disse que a vacina da parceria com Oxford deverá estar pronta para distribuição em fevereiro, com produção nacional de 100 milhões de doses até o final de junho. O objetivo é obter 200 milhões de doses, ao custo de 3,16 dólares a dose, até o final de 2021.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Guilherme Werneck, disse que, por causa da necessidade de registros emergenciais, é importante trabalhar com o maior número de vacinas possível, pois cada uma pode ter efeitos diferentes, inclusive por faixa etária.

“Uma vacina pode ser melhor para indivíduos mais jovens, outras podem ser melhores para indivíduos mais idosos. Portanto, investir em uma ou duas vacinas pode limitar, digamos assim, o alcance do nosso programa de prevenção”, disse Werneck.

Redução da eficácia
Os especialistas presentes na comissão também manifestaram preocupação no sentido de que a população seja informada sobre a redução dos testes de eficácia da vacina em razão da aceleração do processo de produção.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sinalizou para a possibilidade de uma redução da eficácia necessária para aprovação de 70% para 50%.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia, Ricardo Gazzinelli, não será possível ter avaliações sobre a duração da resposta imune. “Uma vacina que pode ter 80% ou 60% de proteção com quatro meses, pode ser que, com oito meses, tenha uma eficácia de 30%. Isso nos deixa muito preocupados com a aprovação muito precoce da vacina, especialmente se a eficácia for baixa, entre 50% e 70%, porque a população brasileira pode ter uma ideia errada de que nós temos uma vacina real contra a Covid-19”, afirmou.

Reprodução TV Senado
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia, Ricardo Gazzinelli
Ricardo Gazzinelli: não será possível ter avaliações sobre a duração do efeito das vacinas

Para Gazzinelli, a necessidade de mais estudos pós-vacinação indica que a sociedade não vai poder abandonar o distanciamento social e o uso de máscaras.

O representante da Anvisa na reunião, Juvenal Brasil Neto, disse que a eficácia de 70% é a usual, mas que não existe uma regra fixa. Ele explicou que a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o órgão regulador americano também estão trabalhando com 50%.

Juvenal disse que a agência tem até agora quatro vacinas em análise: a de Oxford e a da Sinovac, que preveem transferência de tecnologia; e as dos laboratórios Pfizer e Janssen, que não têm essa transferência. Ele lembrou que a vacina da Janssen (braço farmacêutico da Johnson & Johnson) está interrompida por efeitos adversos.

Krieger, da Fiocruz, disse que os testes feitos até agora com a vacina de Oxford mostraram respostas tanto celulares quando de produção de anticorpos com apenas uma dose. Ele disse que a ideia é ter um registro emergencial da Anvisa em novembro para que a produção industrial no Brasil seja feita a partir de janeiro.

Obrigatoriedade
O deputado Felício Laterça (PSL-RJ) abordou a discussão sobre a obrigatoriedade ou não da vacinação. “Há quem entenda que todos deveriam ser vacinados, independentemente de sua própria vontade, dado que isso protegeria toda a sociedade. Por outro lado, há quem entenda que o indivíduo deve ser livre para arcar com os riscos de não ser vacinado. Não podendo ter sua liberdade de ir e vir cerceada, como a própria liberdade de o que fazer com o seu próprio corpo”, afirmou.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Adriana Lucena, disse que a ideia é fazer campanhas sobre a importância da vacinação para a saúde coletiva. Ela explicou que os grupos criados para planejar a campanha de vacinação da Covid-19 deverão ter respostas sobre grupos prioritários e logística até o final deste mês. Adriana disse ainda que cada pessoa vacinada será identificada para evitar até que tome mais de uma dose de vacinas diferentes.

A comissão mista que acompanha as ações de combate à Covid-19 fará mais quatro audiências até dezembro, sendo que a próxima será com o ministro da Economia, Paulo Guedes, no dia 26. O relatório do deputado Francisco Jr. (PSD-GO) deverá ser apresentado no dia 16 de dezembro para ser votado no dia 18.

 


Política: Eleições 2020: saiba a diferença e os efeitos de votos brancos e nulos

 


Ao votar em branco, eleitor não manifesta preferência

Agência Brasil 

No Brasil, apesar do comparecimento ao local de votação nas eleições ser obrigatório, a menos que seja justificado, o eleitor é livre para escolher ou não um candidato, já que pode votar nulo ou branco. Mas qual é a diferença entre essas opções?

De acordo com o Glossário Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos. Para votar em branco é necessário que o eleitor pressione a tecla “branco” na urna e, em seguida, a tecla “confirma”. Já o nulo é aquele em que o eleitor manifesta sua vontade de anular o voto. Para isso, precisa digitar um número de candidato inexistente, como por exemplo, “00”, e depois a tecla “confirma”.

Antigamente como o voto branco era considerado válido, ele era contabilizado para o candidato vencedor. Na prática, era tido como voto de conformismo, como se o eleitor se mostrasse satisfeito com o candidato que vencesse as eleições, enquanto o nulo - considerado inválido pela Justiça Eleitoral - era tido como um voto de protesto contra os candidatos ou políticos em geral.

Votos válidos

Atualmente, conforme a Constituição Federal e a Lei das Eleições, vale o princípio da maioria absoluta de votos válidos, que são os dados a candidatos ou a legendas. Votos em branco e nulos são desconsiderados e acabam sendo apenas um direito de manifestação de descontentamento do eleitor, que não interfere no pleito eleitoral. Por isso, mesmo quando mais da metade dos votos forem nulos, não é possível cancelar uma eleição.

Artigo: O câncer de colo de útero e a fertilidade



 O movimento surgiu na década de 90, nos Estados Unidos, com o objetivo de alertar as mulheres 

Dr. Selmo Geber 

O mês de outubro é mundialmente marcado por uma das mais importantes campanhas de conscientização sobre a saúde feminina: o outubro rosa. O movimento surgiu na década de 90, nos Estados Unidos, com o objetivo de alertar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Anos mais tarde, o câncer do colo de útero, por sua alta incidência, foi incorporado à campanha, numa tentativa de tornar acessíveis as informações sobre este tipo da doença, que ainda é o terceiro mais comum entre mulheres no país.

Apesar de a tecnologia viabilizar o acesso às informações, muitas mulheres ainda têm dúvidas sobre a relação entre o câncer de colo de útero e a fertilidade. O ginecologista da clínica de Reprodução Humana Origen, Dr. Selmo Geber, explica que, qualquer neoplasia em estágio mais avançado, em função dos tratamentos necessários, pode interferir na fertilidade da mulher. Por isso a importância de as pacientes serem bem orientadas sobre as alternativas capazes de viabilizar uma gravidez saudável mesmo após o tratamento, entre elas, o congelamento de óvulos. Dr. Geber aproveitou para esclarecer outras dúvidas sobre assunto. Confira!

O tratamento do câncer de colo pode causar infertilidade?

Em estágios iniciais, o tratamento não interfere na fertilidade. Todavia, para os casos mais avançados, independente do tipo de câncer, quando a quimioterapia, radioterapia ou cirurgias invasivas são necessárias, a fertilidade pode ser comprometida.

O congelamento de óvulos pode ser uma opção para a mulher que precisa se submeter ao tratamento do câncer? 

Com certeza.  O congelamento de óvulos é uma alternativa eficaz que possibilita às mulheres com câncer realizarem o sonho da maternidade. É indicado especialmente para os casos da doença em estágio avançado -independentemente do tipo e não só o de colo-, quando o risco de se “perder” os óvulos em função da quimioterapia, radioterapia ou cirurgia invasiva é eminente.

Toda mulher com HPV vai desenvolver, necessariamente, o câncer de colo do útero? 

Não. Na verdade, apenas uma minoria irá desencadear o câncer de colo.

Qual a forma mais eficaz de diagnosticar a doença? 

Antes do diagnóstico é importante se fazer o rastreamento com a colpocitologia oncótica, o famoso exame de Papanicolau. Quando houver a suspeita, deve-se fazer a biopsia guiada pela colposcopia.

É possível desenvolver o câncer de colo durante a gestação? 

Sim, sendo o câncer ginecológico mais comum na gravidez. Este tratamento deverá ser individualizado, de acordo com cada caso, já que algumas variáveis precisam ser consideradas, como o tipo de câncer de colo e o tamanho dele.

 Dr. Selmo Geber Formado em medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1989. Residência médica no Hospital Mater Dei e título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBASGO. Realizou doutorado em Fertilização in vitro e Embriologia no Royal Postgraduate Medical School, Universidade de Londres (Inglaterra) com os estudos pioneiros no mundo, em diagnóstico genético preimplantação.