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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Variedades: Um mergulho nos melhores clássicos universais

 Coleção marca estreia da Editora Unesp na publicação de obras literárias

Redação/Hourpress


A relíquia
Eça de Queirós

Retomando suas experiências como viajante no Oriente Médio, Eça de Queirós explora neste romance, com notável habilidade, os recursos da fantasia para discutir dilemas morais objetivos. Teodorico Raposo vive às expensas da tia beata e avarenta, esperando um dia herdar-lhe a fortuna. Dissimulando devoção religiosa, mas sem abrir mão de prazeres mundanos, ele atende ao pedido de Titi e parte em peregrinação pela Terra Santa em busca de uma relíquia sagrada. Neste livro, compõe-se, em paralelo, um divertido panorama da sociedade portuguesa da época e uma crítica mordaz à hipocrisia e aos excessos da religião.

Título: A relíquia: sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia
Autor: Eça de Queirós
Número de páginas: 256
Formato: 13,4 x 20,2 cm
Preço: R$ 50,00
ISBN: 978-85-393-0832-3

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Contos
Guy de Maupassant

Guy de Maupassant é mais que um contador de histórias para leitura de entretenimento. Em seus contos, encontramos retratada em pinceladas rápidas e precisas a vida burguesa da época, com seus tipos e suas situações descritos em flagrantes certeiros. O retrato não é nada otimista; pelo contrário, pode-se entrever nas narrativas a crítica severa à moral de aparências da sociedade burguesa. Neste volume estão presentes oito contos do escritor que mostram as marcas deixadas pela Guerra Franco-Prussiana.

Título: Contos
Autor: Guy de Maupassant
Tradução e notas: Fabio Stieltjes Yasoshima
Número de páginas: 152
Formato: 13,4 x 20,2 cm
Preço: R$ 48,00
ISBN: 978-85-393-0827-9

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Histórias extraordinárias
Edgar Allan Poe

Nos últimos dois séculos, o nome de Edgar Allan Poe se tornou sinônimo de histórias de mistério, seja o suspense, sejam as narrativas de teor sobrenatural, chegando a flertar com a ficção científica. Altamente inventivo, Poe perscrutou as fronteiras entre a lucidez e a insanidade. Saborosa porta de entrada para a obra do grande mestre da narrativa breve, este livro traz 14 de seus mais célebres textos.

Título: Histórias extraordinárias
Autor: Edgar Allan Poe
Tradução: Fernando Santos
Número de páginas: 264
Formato: 13,4 x 20,2 cm
Preço: R$ 55,00
ISBN: 978-85-393-0829-3

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Quincas Borba
Machado de Assis

Quando morre o filósofo louco Quincas Borba, ele deixa ao ingênuo amigo Rubião a totalidade de suas posses, com uma única condição: Rubião deve cuidar de seu cachorro, que também se chama Quincas Borba. Rico, Rubião segue para o Rio de Janeiro e mergulha em um mundo onde é cada vez mais difícil separar a fantasia da realidade. Em Quincas Borba, é possível ter uma visão mais panorâmica das marcas do realismo de Machado, que irão povoar o restante da "segunda fase" de sua produção.

Título: Quincas Borba
Autor: Machado de Assis
Número de páginas: 256
Formato: 13,4 x 20,2 cm
Preço: R$ 48,00
ISBN: 978-85-393-0826-2

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Triste fim de Policarpo Quaresma
Lima Barreto

Homem de grande dignidade e valores inquebrantáveis, Policarpo Quaresma é um ufanista convicto, vendo superioridade brasileira em qualquer tipo de comparação que se faça com estrangeiros. Mas seu idealismo o faz ser alvo de escárnio e perseguição na sociedade em que vive. O romance sintetiza muitas questões que caracterizam toda a produção de Lima Barreto. A postura patriota de Quaresma soa tão antinatural que lhe será designada uma internação em sanatório. Pode-se dizer que Lima Barreto – que, aliás, conheceu na pele esse tipo de instituição –, foi um visionário: passados mais de cem anos da escrita de Triste fim, suas ideias mantêm uma terrível atualidade.

Título: Triste fim de Policarpo Quaresma
Autor: Lima Barreto
Número de páginas: 248
Formato: 13,4 x 20,2 cm
Preço: R$ 48,00
ISBN: 978-85-393-0836-1

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Variedades: "Sapinho Sertanejo", videoclipe da youtuber Lívia Oliveira, alcança 250 mil visualizações


O clipe foi lançado no portal www.festanejo.com.br 

Redação/Hourpress

 Lívia Oliveira já faz sucesso há um bom tempo nas suas participações no programa do apresentador Raul Gil. Também tem muitas entrevistas e reportagens em seu canal no YouTube. Há pouco tempo, lançou um clipe com música feita para ela, que foi produzida pelo cartunista JAL e o músico Marcelo Souza, chamada “Sapinho Sertanejo”.

O clipe foi lançado no portal www.festanejo.com.br e vem fazendo sucesso nas redes sociais. No YouTube, em pouco tempo, são mais de 250 mil visualizações. Para uma nova música infantil é um marco importante porque são poucas as novas canções para esse público. Menos ainda com tema sertanejo.

E, em breve veremos mais interações de Lívia Oliveira com o Sapinho Sertanejo em nova série para o YouTube. Os assuntos de suas reportagens são sempre com temas ecológicos e curiosidades da vida de uma criança. Durante a pandemia ficou em New York, mas não deixou de mostrar como passou seus dias em casa com seu irmãozinho menor.

A verdade é que o sucesso não afeta sua infância porque faz sempre o que gosta. Lívia Oliveira é um exemplo de como essa nova geração veio com tudo para modificar e melhorar esse mundo.

Veja o clipe:

https://youtu.be/p1zuEma9Mq0

Veja a entrevista com o Sapinho Sertanejo:

https://youtu.be/BzpWTRuyntA

Confira os bastidores do clipe:

https://youtu.be/ajMkZliUdLY

 

Sobre Livia Oliveira:

Lívia Oliveira nasceu dia 06 de julho de 2010. Teve várias participações como cantora no Programa Raul Gil, no SBT, o que lhe rendeu o convite para ser repórter mirim do canal de YouTube do apresentador (Canal Vovô Raul Gil Oficial) que tem 4.5 milhões de inscritos. É autora do livro bilíngue #ComidinhaSaudável – Editora Biografia. Tem seu canal próprio no YouTube: Youtube.com/LiviaOliveira   

Internacional: Trump diz que deixará hospital nesta segunda-feira (5)

 



"Não tenham medo da covid", afirmou no Twitter

Agência Brasil 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que se sente "muito bem" e que deixará o hospital militar onde está sendo tratado de Covid-19 ainda nesta segunda-feira, apesar de uma onda de infecções que atingiu a Casa Branca quatro semanas antes da eleição norte-americana.

Trump, que na sexta-feira anunciou ter sido diagnosticado com coronavírus e foi internado no Centro Médico Militar Walter Reed, nos arredores de Washington, no mesmo dia,  disse que deixará as instalações às 18h30 (19h30, pelo horário de Brasília).

"Sairei do grande Centro Médico Walter Reed às 18h30. Estou me sentindo muito bem! Não tenham medo da Covid. Não a deixem dominar sua vida. Desenvolvemos, sob o governo Trump, alguns medicamentos e conhecimento realmente fantásticos. Me sinto melhor do que há 20 anos", disse ele no Twitter.

Trump, de 74 anos, teve febre alta e recebeu oxigênio suplementar depois que o nível de oxigênio em seu sangue diminuiu na sexta-feira, de acordo com Sean P. Conley, o médico oficial da Casa Branca. Médicos o estão tratando com dexametasona, um esteroide que normalmente é usado nos casos mais graves.

Trump relutou em ir ao hospital na semana passada e está ansioso para sair, disse uma fonte a par da situação à Reuters mais cedo nesta segunda-feira.

 



Política: Economista estima aumento do PIB e da renda com reforma tributária

 

Uma audiência pública da comissão mista que analisa a matéria reuniu especialistas para debater as propostas

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

Um dos formuladores da proposta de reforma tributária em análise na Câmara (PEC 45/19), o diretor do Centro de Cidadania Fiscal, Bernard Appy, disse aos parlamentares da comissão mista que analisa a matéria que os ganhos de renda das famílias com a unificação e simplificação dos impostos sobre o consumo podem chegar a R$ 559 bilhões em 15 anos, num cenário conservador. Segundo ele, esses ganhos podem compensar um eventual impacto sobre preços de serviços privados de saúde e educação.

Mas, no próprio cenário conservador, é estimado um ganho destes dois setores maiores que 5% no período. Um dos obstáculos à proposta é justamente o impacto que ela deve ter sobre o setor de serviços, porque unifica cinco impostos sobre o consumo (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) em uma alíquota única do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). O setor industrial se beneficiaria porque poderia deduzir impostos já pagos na compra de insumos.

Appy citou outra estimativa de um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 20 pontos percentuais em 15 anos com a reforma por causa da elevação da produtividade e a redução geral de custos na economia.

“Se eu construir um prédio com concreto armado, com alvenaria, eu vou pagar muito menos imposto do que se eu construir um prédio com estrutura pré-fabricada. Então com a mesma quantidade de trabalhador e capital que eu construo dez prédios de alvenaria, eu poderia construir 11 prédios com estrutura pré-fabricada. O sistema tributário brasileiro faz isso. Ou seja, eu produzo menos do que eu poderia porque a tributação me leva a me organizar de forma ineficiente.”

Alberto Macedo, que coordena o grupo de estudo que propõe a simplificação das legislações de cada ente federativo, mas de forma separada; disse que vários economistas colocam em dúvida os impactos econômicos da PEC 45/19. “Acho que tem que fazer um debate mais aprofundado em relação a esses estudos econômicos para que não haja frustração em entregas que não se realizem.”

Compensação de perdas
Alguns parlamentares questionaram o governo sobre notícias da eliminação das deduções do Imposto de Renda e do desconto simplificado. O secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, disse que só poderia responder sobre as propostas relacionadas à tributação sobre o consumo.

Tostes voltou a dizer que o governo não aceita bancar os chamados fundos de desenvolvimento regional previstos em algumas propostas. Esses fundos compensariam perdas dos estados com o fim da guerra fiscal, que é a possibilidade de mexer nas alíquotas do ICMS para atrair investimentos. Ele lembrou que o cálculo é de quase R$ 500 bilhões em dez anos.

Assessora especial do Ministério da Economia, Vanessa Canado disse que poderia haver uma reorientação dos atuais fundos constitucionais que, segundo ela, têm um patrimônio de R$ 150 bilhões, mas emprestam menos de R$ 50 bilhões por ano.

Décio Padilha, representante do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda estaduais, disse que os recursos dos fundos poderiam sair de uma parcela do novo IBS destinada à União. Os estados também querem metade da arrecadação do novo imposto seletivo, que deve ser cobrado sobre bebidas e cigarros.

O deputado Vitor Lipp (PSDB-SP) defendeu a aprovação de uma simplificação ampla para todos os setores. “Nós vimos que mesmo os setores que reclamam, que eventualmente num primeiro momento não seriam beneficiados, na verdade, todos serão beneficiados. É uma questão de tempo.”

O ex-deputado Luiz Carlos Hauly, um dos promotores da proposta que está sendo analisada pelo Senado (PEC 110/19), disse que o país precisa aprovar a reforma para sair do crescimento de apenas 2% nos últimos 40 anos. A comissão mista tem o objetivo de chegar a um texto único de reforma tributária, reunindo as propostas em discussão na Câmara e no Senado.


Política: Entidades propõem reservar 50% das vagas em parlamentos para mulheres

 


Projeto prevê que metade da cota seja destinada a negras


Agência Brasil 

Um grupo de entidades da sociedade civil, em parceria com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), lançou um anteprojeto de lei que propõe a reserva de 50% das cadeiras dos parlamentos para mulheres. Pela proposta, metade da cota será destinada a mulheres negras.

O texto estabelece ainda que as candidatas recebam o dobro de recursos que os candidatos homens obtêm do Fundo Eleitoral.

“Mais mulheres na política é uma questão de igualdade, e a igualdade pressupõe pluralidade”, destacou Lídia Passos, subprocuradora-geral de Justiça do MPSP.

As entidades que subscrevem o anteprojeto de lei, em parceria com o MPSP, são Vote Nelas; Grupo Mulheres do Brasil; A Fala/Visibilidade Feminina; APPCívico; Elas na Política; Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE/SP); Mulher Ação; Mulheres com Direito; Rede Feminista de Juristas e Mulheres Negras Decidem, além do Grupo de Estudos de Gênero e Política da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com a proposta, a reserva de vagas ocorrerá para as cadeiras de deputados federais, estaduais e distritais. O anteprojeto é um texto-base que, a partir de agora, será levado para a Câmara dos Deputados e assembleias legislativas estaduais e distritais, onde poderá ser transformado em um projeto de lei.



Artigo: 5º Congresso Regional (Paulista) da ABDT: “Direito, Economia e Trabalho no marco do pós-pandemia”

 Os coordenadores do evento são os professores Ricardo Pereira de Freitas Guimarães  e Thereza Christina Nahas



Redação/Hourpress

 

A Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), a Academia Brasileira de Direito do Trabalho (ABDT) e a Escola Superior da Advocacia (ESA-SP) promovem amanhã, dia 6, terça e na quarta-feira, 7, o 5º Congresso Regional (Paulista) da ABDT: “Direito, Economia e Trabalho no marco do pós-pandemia”. Os coordenadores do evento são os professores Ricardo Pereira de Freitas Guimarães  e Thereza Christina Nahas.

 

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas em www.aasp.org.br/eventos/.

 

Veja a programação completa:

Programação:

6/10 – terça-feira
 
8h30 – Abertura.

Alexandre Agra Belmonte (presidente da ABDT)

Thereza Christina Nahas (diretora de Eventos da ABDT)

Ricardo Pereira de Freitas Guimarães (diretor regional da ABDT)

Renato Cury (presidente da AASP)


9 h – Painel 1: Crise do Estado Social e a agenda da OIT de 2030 para o desenvolvimento sustentável.

Flávia Moreira Guimarães Pessoa

Sérgio Torres Teixeira

Presidente de mesa: Jorge Cavalcanti Boucinhas Filho


10 h – Painel 2: Estado Social e proteção do trabalhador.

José Alberto Couto Maciel

Bento Herculano Duarte Neto

Presidente de mesa: Sônia Mascaro Nascimento


11 h – Painel 3: Economia e trabalho.

Antonio Carlos Aguiar

Manoel Antonio Teixeira Filho

Presidente de mesa: Maria Luiza da Gama Lima


12 h – Painel 4: Questões sociais e do trabalho na jurisprudência constitucional.

Walmir Oliveira da Costa

Vólia Bomfim Cassar

Presidente de mesa: Vítor Salino


7/10 – quarta-feira

8 h – Painel 5: A tensão entre os direitos sociais e as liberdades econômicas.

José Claudio Monteiro de Brito Filho

Joselita Nepomuceno Borba

Presidente de mesa: Valdir Florindo

9 h – Painel 6: Novas modalidades de contrato de trabalho.

Marcelo Rodrigues Prata

Carolina Tupinambá Faria

Presidente de mesa: Nelson Mannrich


10 h – Painel 7: Impactos dos tratados multilaterais de comércio nos direitos sociais.

Georgenor de Sousa Franco Filho

Pedro Paulo Teixeira Manus

Presidente de mesa: Rosita de Nazaré Sidrim Nassar


11 h – Painel 8: Negociações coletivas de trabalho: perspectivas de evolução.

Fernando José Cunha Belfort

Paulo Régis Machado Botelho

Presidente de mesa: Marco Antônio César Villatore

12 h – Painel 9: Os sindicatos no marco da economia colaborativa.

Almir Pazzianoto Pinto

André Jobim de Azevedo

Presidente de mesa: Antônio Carlos Bento Ribeiro

Economia: CNC: turismo perde quase 50 mil empresas em 6 meses de pandemia

 


Prejuízo do setor é de R$ 207,85 bilhões, revela pesquisa


Agência  Brasil

A crise provocada pela pandemia de covid-19 fez com que o setor de turismo perdesse 49,9 mil estabelecimentos, com vínculos empregatícios, entre março e agosto deste ano, segundo informou hoje (5) a Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC).

O saldo negativo no período equivale a 16,7% do número de empresas com vínculos empregatícios nestas atividades verificados antes da pandemia.

Para a CNC, o surto de covid-19 afetou empreendimentos de todos os portes, mas os que mais sofreram perdas foram os micro (-29,2 mil) e pequenos (-19,1 mil) negócios. Regionalmente, os estados e o Distrito Federal registraram redução no número de unidades ofertantes de serviços turísticos, com maior incidência em São Paulo (-15,2 mil), Minas Gerais (-5,4 mil), Rio de Janeiro (-4,5 mil) e Paraná (-3,8 mil).

De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a maior parte das atividades que compõem o turismo brasileiro permanece ainda sem perspectiva de recuperação significativa nos próximos meses, principalmente em virtude do caráter não essencial do consumo destes serviços.

“A aversão de consumidores e empresas à demanda, somada ao rígido protocolo que envolve a prestação de serviços dessa natureza, tende a retardar a retomada do setor”, disse Tadros, em nota.

Todos os segmentos turísticos acusaram saldos negativos nos últimos seis meses, com destaque para os serviços de alimentação fora do domicílio, como bares e restaurantes (-39,5 mil), e os de hospedagem em hotéis, pousadas e similares (-5,4 mil) e de transporte rodoviário (-1,7 mil).

Faturamento menor

A CNC calcula que, em sete meses (de março a setembro), o turismo no Brasil perdeu R$ 207,85 bilhões. “Mesmo com as perdas ligeiramente menos intensas nos últimos meses, o setor explorou apenas 26% do seu potencial de geração de receitas durante o período”, disse Fabio Bentes, economista da CNC responsável pela pesquisa.

Segundo o estudo, o faturamento do setor turístico apresentou queda de 56,7% até julho, em relação à média verificada no primeiro bimestre. Os números referentes ao volume de receitas evidenciam que o setor tem sido o mais afetado pela queda do nível de atividade ao longo da pandemia, sobretudo, quando comparado ao volume de vendas do comércio varejista (-1,6%), da produção industrial (-5,6%) e do setor de serviços como um todo (-13%).

Menos emprego

Com menos estabelecimentos com vínculos empregatícios, o setor de turismo também sofreu em relação à empregabilidade. Em seis meses de pandemia, foram eliminados 481,3 mil postos formais de trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

“A destruição destas vagas representou uma retração de 13,8% no contingente de pessoas ocupadas nessas atividades. E, na média de todos os setores da economia, a variação relativa no estoque de pessoas formalmente ocupadas cedeu 2,6%”, afirmou Fabio Bentes.

Os segmentos de agências de viagens (-26,1% ou -18,5 mil) e de hotéis, pousadas e similares (-23,4% ou -79,9 mil) registraram os cortes de empregos mais intensos.