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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Artigo: Inovação e apoio psicológico foram receita de sucesso para empresa de tecnologia

 

A Logo IT voltou suas atividades presenciais


Redação/Houpress


Divulgação

Em meio a uma grave pandemia, muitas empresas tiveram que fechar as portas e demitir funcionários. Apesar das dificuldades, indo na contramão deste cenário, a  empresa de tecnologia e inovação brasiliense Logo IT, vem mais uma vez inovando o mercado com ideias ímpares e cuidado com colaboradores e familiares.
Não é novidade para ninguém que estamos passando por momentos de instabilidade tanto emocionalmente quanto de saúde pública, e isso tem afetado também a economia global. Pequenas e médias empresas não tiveram outra opção a não ser encerrar suas atividades ou diminuir (e muito) o quadro de funcionários para tentar se manter em funcionamento.

No ramo da tecnologia não foi diferente. Dependendo da atuação da empresa no mercado, mesmo com toda facilidade de trabalho remoto, muitas não conseguiram se manter. A Logo IT, por sua vez, também passou por momentos difíceis, mas a diretoria da empresa decidiu em prol da empresa e de seus colaboradores fazer tudo que estava ao alcance para manter as atividades.

Inicialmente, mesmo sem nenhum decreto proibindo o trabalho presencial em empresas de TI, a Logo IT decidiu adotar o home office. Possibilitou toda condição de trabalho da melhor forma possível, disponibilizando notebooks, ferramentas de trabalho para reuniões online, acesso remoto aos arquivos da instituição e até sessões de terapia online para os colaboradores.

Sempre preocupada com a saúde e o bem estar funcionários, a gerente do RH, Kamilla Ferreira, junto com sua equipe que conta com psicólogos, fez reuniões individuais e em grupo com todos da Logo IT. Os encontros aconteceram diariamente para assegurar se os colaboradores estavam bem física e psicologicamente.

“Em um momento delicado como esse, precisamos dar a devida atenção à saúde emocional dos colaboradores e familiares. Ajudá-los a passar por esse momento de pandemia e incertezas da forma menos dolorosa possível foi e é, sem dúvidas, nosso maior desafio como RH. O momento pede empatia dos empregadores e aqui na Logo IT valorizamos, em primeiro lugar, nossos talentos. Além disso, o plano de saúde também já é um benefício comum na empresa”, afirma Kamilla, preocupada individualmente com cada situação que os colaboradores passam.

Equipe unida

Dentro do grupo Logo IT, existem várias empresas que nasceram como startups e hoje são um grande sucesso em seu ramo de atuação. Uma delas é o Believe, streaming de vídeo cristão que entrou em fase de testes pouco antes da pandemia começar.

“O Believe não pode parar quando as pessoas mais precisam de uma palavra amiga, de um conforto, de sentar no sofá de suas casas e, além de ter entretenimento de qualidade, sentir Deus perto”, diz Flávia Morais, executiva do Believe. A equipe ficou satisfeita em poder trabalhar em casa com as reuniões diárias, onde falavam sobre o trabalho e também tinham momentos de interação e descontração.

“Nosso streaming evoluiu muito nesses últimos meses. Foi lançada a plataforma para IOS, Android e Chromecast, e está em fase final a Apple TV e Samsung TV. Em constante evolução, quinzenalmente são lançadas anda atualizações dos aplicativos com melhorias, onde levamos em consideração a opinião dos clientes e suas sugestões. Além das atualizações da tecnologia da plataforma, lançamos mensalmente novos conteúdos. Grandes títulos como os da Sony e California Filmes estão entrando na plataforma e prometem ser um sucesso”, acrescenta Flávia. 

Por ser uma empresa do grupo Logo IT, o Believe tem uma forma de trabalho colaborativa. A equipe, que conta com desenvolvedores multidisciplinares, é tratada de forma horizontal, engajando todos os membros da equipe com autonomia para tomar decisões de desenvolvimento e negociais.

“Eu não sei o que seria de mim e da minha família sem ter meu trabalho nesse momento para ocupar a cabeça. Estar em contato online com meus colegas nas nossas reuniões diárias me tira a sensação de solidão e medo”, destaca Izabella Guimarães, do setor de Suporte ao Usuário.

“Foi difícil no início ficar em casa, porque a Logo IT, além de ser meu ambiente de trabalho, é onde eu gosto de estar com meus colegas para descontrair em meio às tarefas”, reforça Theo Arruda.

“Fui contratado em meio à pandemia. Mesmo morando em outra cidade e com muita vontade de voltar para Brasília, tive a oportunidade de fazer o que eu amo, assistir filmes, comentar e ainda tratar como trabalho”, diz  Márcio Zeev, curador de conteúdo do Believe.

Retorno com cuidado

A Logo IT voltou suas atividades presenciais, se preocupando em tomar todos os cuidados para que o ambiente de trabalho seja saudável. São disponibilizados para os funcionários cabine de desinfecção, máscaras, álcool em gel, testes rápidos para quem não está se sentindo bem, além de medição de temperatura. O refeitório está montado ao ar livre e as mesas são limpas toda as vezes que são usadas.

“Aqueles que não se sentiram seguros em voltar ao trabalho presencial ou é considerado grupo de risco, continuam trabalhando em casa, pois as reuniões por medida de segurança e para evitar aglomerações, ainda acontecem online”, ressalta a gerente do RH. 

Para Gustavo Sales, Gerente de TI, a produtividade aumentou consideravelmente. Ele pondera que um dos motivos para que a empresa decidisse pelo retorno das atividades presencialmente foi a solicitação de colaboradores.

“Empresas do futuro, modernas e que se adequam ao mercado e a situação atual são valorizadas e escolhidas pelos colaboradores. Profissionais de TI estão em ascensão no mercado, escolhem a dedo onde vão trabalhar e os benefícios que a empresa oferece, bem como o cuidado e preocupação com os colaboradores, trazem um ambiente de trabalho desejável e produtivo. O ganho é bilateral”, finalizou Gustavo.

Economia: IBGE: desemprego na pandemia atinge maior patamar em agosto

 

A taxa de desocupação atingiu 14,3%, na quarta semana do mês


Agência Brasil 

EBC

A taxa de desocupação atingiu 14,3%, na quarta semana de agosto, um aumento de 1,1 ponto percentual frente à semana anterior (13,2%), alcançando o maior patamar da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, iniciada em maio.

Essa alta acompanha o aumento na população desocupada na semana, representando cerca de 1,1 milhão a mais de pessoas à procura de trabalho no país, totalizando 13,7 milhões de desempregados. Os dados foram divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurava por trabalho) era de 74,4 milhões de pessoas, mantendo-se estável em relação à semana anterior (75 milhões) e, também, frente à semana de 3 a 9 de maio (76,2 milhões). Nessa população, disseram que gostariam de trabalhar cerca de 26,7 milhões de pessoas (ou 35,8% da população fora da força de trabalho). Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (26,9 milhões ou 35,9%) e à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%).

Cerca de 16,8 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam. Elas correspondiam a 22,6% das pessoas fora da força. Esse contingente permaneceu estável em relação à semana anterior (17,1 milhões ou 22,9%), mas diminuiu frente à semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 25,1%).

A coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira, destaca o crescimento da taxa de desocupação, que era de 10,5% no início de maio, e explica que a alta se deve tanto às variações negativas da população ocupada quanto ao aumento de pessoas que passaram a buscar trabalho.

“No início de maio, todo mundo estava afastado, em distanciamento social, e não tinha uma forte procura [por emprego]. O mercado de trabalho estava em ritmo de espera para ver como as coisas iam se desenrolar. As empresas estavam fechadas e não tinha local onde essas pessoas pudessem trabalhar. Então, à medida que o distanciamento social vai sendo afrouxado, elas vão retornando ao mercado de trabalho em busca de atividades”, disse, em nota, a pesquisadora.

Isolamento social

A pesquisa também indica mudança no comportamento da população em relação às medidas de isolamento social. Segundo o IBGE, o número de pessoas que ficaram rigorosamente isoladas diminuiu pela segunda semana seguida. Entre 23 e 29 de agosto, 38,9 milhões de pessoas seguiram essa medida de isolamento, uma queda de 6,5% em relação aos 41,6 milhões que estavam nessa situação na semana anterior.

Segundo Maria Lucia Vieira, há relação entre o aumento das pessoas em busca de trabalho e a flexibilização do isolamento. “A gente está vendo uma maior flexibilidade das pessoas, uma maior locomoção em relação ao mercado de trabalho, pressionando o mercado de trabalho, buscando emprego. E esses indicadores ficam refletidos no modo como eles estão se comportando em relação ao distanciamento social”.

A parcela da população que ficou em casa e só saiu por necessidade permaneceu estável. São 88,6 milhões de pessoas nessa situação, representando 41,9% da população do país. Houve estabilidade também no contingente dos que não fizeram restrição, chegando a 5 milhões de pessoas, e dos que reduziram o contato, mas que continuaram saindo de casa ou recebendo visitas, situação de 77 milhões de pessoas.

O número de pessoas ocupadas que estavam afastadas do trabalho por causa das medidas de isolamento social foi reduzido em 363 mil e esse contingente passou a 3,6 milhões. As pessoas que estão nessa situação agora representam 4,4% de toda a população ocupada, estimada em 82,2 milhões. Dos 76,1 milhões de pessoas que estavam ocupadas e não foram afastadas do trabalho, 8,3 milhões trabalhavam remotamente.

Estudantes sem atividades escolares

A pesquisa estima em 45,6 milhões o número de estudantes matriculados em escolas ou universidades na quarta semana de agosto. Desse total, 7,2 milhões (15,8%) não realizaram atividades escolares em casa no período. O número permaneceu estável em relação à semana anterior. As férias foram apontadas como motivo para 970 mil alunos não realizarem atividades escolares.

Segundo o IBGE, o contingente de estudantes que tiveram atividades ficou em 37,4 milhões. “Ainda estamos no patamar de 82% de pessoas que referiram ter atividades escolares”, afirmou Maria Lucia.

Síndrome gripal

Na quarta semana de agosto, 11,3 milhões de pessoas apresentaram pelo menos um dos sintomas investigados pela pesquisa, como febre, tosse e dor de garganta. O número é inferior ao estimado na semana anterior, quando 12,4 milhões de pessoas relata ter algum dos sintomas. “Isso representa 5,3% da população. Em maio esse percentual chegou a 12,7%”, disse a pesquisadora.

Das pessoas que apresentaram algum sintoma, 2,6 milhões buscaram atendimento em estabelecimento de saúde como postos de saúde, pronto socorro, hospital do Sistema Único de Saúde ou privado. O número de pessoas que procurou atendimento em hospital público, particular ou ligado às forças armadas foi estimado em 799 mil. Desses, 15,2%, ou 121 mil, foram internados.

Artigo: O exercício da telemedicina antes e depois da pandemia

 

Foi incluída nas coberturas obrigatórias dos planos de saúde


 Kelly Sanches
Phelcom

Com a necessidade do isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19, a telemedicina, prática que fomenta o exercício da medicina à distância, utilizando-se de meios tecnológicos para tanto, ganhou notoriedade. Contudo, poucos sabem que ela tem autorização para ser exercida no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 2002, por meio da resolução 1.643. Já em 2009, foi incluída como medida de exceção no Código de Ética Médico, no parágrafo único do art. 37, tendo em vista que esta normativa de conduta veda o exercício da medicina sem o exame físico do paciente.

Contudo, mesmo sob diversos questionamentos ao longo dos anos, a pandemia tornou importante a utilização da telemedicina, a fim de manter o isolamento social, essencial para a contenção da disseminação do vírus. Afinal, a praticidade das teleconsultas permite que nem os pacientes nem os médicos tenham necessidade de deslocamentos, evitando longas esperas em consultórios, prevenindo assim o contato de todos com o vírus da Covid-19.

A Portaria 467/2020 foi publicada em 20 de março de 2020 pelo Ministério da Saúde e a lei 13.989/2020 sancionada em 15 de abril de 2020, a qual determinou, em seu art. 3º, a definição do instituto da telemedicina como sendo o “exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde”.

O que é essencial saber sobre a prática da telemedicina?

Você reparou que a lei não utiliza expressões que denotam distância ou remoto, mas tão somente o exercício da medicina por meio de tecnologias? Isso possibilita uma ampliação de modalidades e não limita o meio tecnológico a ser utilizado, possibilitando o uso de qualquer conhecimento em tecnologia disponível.

A legislação determina ainda que:

  • O médico tem o dever de informar os pacientes quanto às limitações da atividade de maneira remota, uma vez que não é possível a realização de exames físicos durante o atendimento, por exemplo;
  • Sejam seguidos os padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial, inclusive ao que diz respeito à contraprestação financeira, eximindo o Poder Público de seu custeio, salvo se tratando de serviço prestado ao Sistema Único de Saúde –SUS;
  • Como a lei 13.989/2020 possui vigência limitada, apenas durante a crise ocasionada pelo coronavírus, o art. 6º determina que o Conselho Federal de Medicina será competente para regulamentar a telemedicina. Ressaltando-se que este artigo foi acrescentado no último dia 20/08/2020, tendo em vista a derrubada do veto presidencial ao § único do artigo 2º da lei, o qual dispõe sobre a validade das receitas médicas apresentadas de forma digital.

Portanto, quando cessar a crise ocasionada pelo coronavírus, esta regulamentação deixará de ter vigência e a atividade de telemedicina voltará ao status anterior de carência de regulamentação, o que na prática, impossibilitará o seu exercício.

Telemedicina após a pandemia: realidade ou utopia?

A prática da telemedicina, em especial as teleconsultas, com o objetivo de evitar deslocamentos e contato físico, se mostra uma realidade em ascensão. Foi incluída nas coberturas obrigatórias dos planos de saúde por meio da Nota Técnica 7/2020 da ANS (Agência Nacional de Saúde), na qual conclui que o atendimento à distância por meio dos meios de telecomunicações não caracterizam um novo procedimento, mas apenas uma modalidade de atendimento não presencial, dispensando a sua inclusão no Rol de Procedimentos e Eventos de Saúde para cobertura obrigatória.

Embora a legislação determine que o uso da telemedicina ocorra apenas em caso emergencial, verifica-se a sua utilização em larga escala em consultas eletivas, o que inclusive tem tido boa aceitação por parte dos pacientes, em especial em consultas nas quais o profissional baseia seu prognóstico com base em resultados de exames laboratoriais e imagens. Dessa forma, basta o envio ao médico para que haja um diagnóstico e prescrição de tratamento inicial adequado.

 Kelly Sanches é advogada no escritório Rücker Curi Advocacia e Consultoria Jurídica. Especialista em Direito Processual Civil e Direito Ambiental.

 

Saúde: Governo convoca médicos peritos para atendimento no INSS

 

Edital de convocação foi publicado no Diário Oficial da União

Agência Brasil 

EBC

O governo federal publicou nesta sexta-feira (18) um edital que oficializa a convocação dos peritos médicos federais e supervisores médico-periciais para retorno ao atendimento presencial em 150 agências da Previdência Social em todo o país. A medida foi publica em edição extra do Diário Oficial da União e é assinada pelo secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, e pelo secretário da Previdência, Narlon Nogueira. 

"A presente convocação não se aplica aos servidores enquadrados nas hipóteses específicas de trabalho remoto e demais situações de afastamento do trabalho, conforme normas em vigor. À medida que novas agências da Previdência Social forem inspecionadas e consideradas adequadas para a prestação do atendimento presencial pela perícia médica federal, novos editais de convocação serão publicados com a atualização da relação", diz o edital de convocação. O secretário Bruno Bianco assegurou que o serviço de perícia médica será retomado a partir da próxima segunda-feira (21).  

Agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram reabertas para atendimento presencial na última segunda-feira (14). Entretanto, os médicos peritos decidiram não retomar as atividades por considerar que não havia segurança para o trabalho devido à pandemia de covid-19 e todas as perícias médicas agendadas foram suspensas até a adequação das agências.

Ontem (17), o INSS informou que, após inspeções realizadas durante a semana, foi concluído que das 169 agências que possuem serviço de perícia médica, 111 já estão aptas a atender o público. Segundo o órgão, o agendamento estará disponível em breve pelo portal Meu INSS ou pelo telefone 153.

Ainda segundo o INSS, foi verificado que as agências e salas de perícia cumprem os protocolos sanitários estabelecidos pelo Ministério da Saúde, a fim de garantir a segurança de servidores e cidadãos com relação à pandemia da Covid-19.

Em nota, a Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP) afirmou o governo "rompeu o diálogo" com a categoria e que irá refazer, por conta própria, as vistorias nas agências da Previdência Social que foram consideradas aptas pelo INSS.

"Devido ao impasse causado pela ruptura de diálogo da Secretaria de Previdência com a Perícia Médica Federal, foi necessário tomar esta atitude visto que a população estava sendo prejudicada pela irresponsabilidade e falta de governança do Ministério da Economia, que está colocando em risco a vida de milhares de pessoas", criticou a entidade. "Medidas de força do governo para obrigar o servidor a arriscar sua saúde e sua vida a trabalhar em agências inadequadas serão combatidas no mesmo patamar", acrescentou.

Artigo: Setor de beleza investe em tecnologia inédita para retomada de serviços

 

Expert Beauty Center utiliza robô de desinfecção com aproximadamente 100% de eficiência

Redação/Hourpress

Divulgação

A maior rede de salões próprios de Curitiba, o Expert Beauty Center, passa a utilizar uma nova tecnologia desenvolvida por uma startup curitibana com tecnologia nacional, no combate ao coronavírus.

Com o objetivo de cuidar da saúde de seus clientes e profissionais, os salões começaram a utilizar o robô Lili, que consegue inativar vírus, bactérias e fungos, principalmente o coronavírus, presentes em qualquer ambiente por meio de raios de luz de UVC, com uma eficácia próxima de 100%. “Estamos atentos as novas tecnologias de combate ao vírus e iremos buscar toda e qualquer forma de garantir segurança no retorno de nossos clientes aos salões. Mais do que nunca as pessoas estão em busca de cuidados pessoais, mas com perfis mais exigentes”, afirmou o sócio proprietário da rede, Adir Mohamad Hillani.

A utilização desse equipamento faz parte da campanha Expert Seguro, que prevê uma série de medidas para garantir uma experiência de beleza e relaxamento, colocando sempre em primeiro lugar os cuidados com a saúde e segurança. “Queremos mostrar aos nossos clientes que frequentar o salão é mais seguro do que optar por serviços em casa por questões que envolvem esterilização de material e protocolos rígidos de higiene”, esclarece Hillani.

Além do robô outras medidas foram adotadas como a intensificação de rotinas de limpeza, nova disposição de cadeiras e poltronas respeitando o distanciamento, redução das cadeiras de manicure em até 70% e 50% em outros setores, aumento nos pontos de disponibilização de álcool gel, uso de máscaras, maior espaço entre os agendamentos de horários, aferição de temperatura nas lojas de ruas e na entrada dos shoppings, entre outros. “Estamos seguindo os protocolos dos órgãos de saúde de forma criteriosa, para cuidarmos dos nossos profissionais e clientes da melhor forma possível”, destacou Hillani.

A desenvolvedora, PiáTech, já obteve experiências de sucesso com a utilização de Lili em outros ambientes como hospitais, postos de saúde, espaços públicos e outros. “Para garantir a eficiência do processo, calculamos a metragem do espaço que será utilizada a luz e, assim, conseguimos atingir quase 100% de eliminação. Nos testes que fizemos previamente, conseguíamos ver os resultados com praticamente 99% dos microorganismos desativados”, relatou um dos criadores, Daniel Delfino.

A robô Lili é uma homenagem a avó da esposa do publicitário e um dos sócios da startup, Diego Stavitzki, Dona Lili, que faleceu em maio deste ano, aos 92 anos, no Rio de Janeiro, devido as complicações do Covid-19. Na rede Expert Beauty Center, a tecnologia fará a desinfecção de uma unidade a cada dia da semana. 

Garantia de eficiência

A robô Lili foi escolhida pelo Expert Beauty Center pela eficácia comprovada. A inativação de microorganismos por meio de luz UVC já foi alvo de estudos por diversas universidades ao redor do mundo. A validação mais recente foi realizada pelo Laboratório Nacional de Doenças Infecciosas Emergentes (NEIDL), da Universidade de Boston.

Todos os testes realizados pela startup, PiáTech, foram realizados em parceria com o Laboratório de Análises Toxicológicas e Ambientais (LATAM), comprovando que com a distância e potência corretas, a inativação do vírus Covid-19 e de outros como SARS e H1N1, chega a 99% de eliminação.

Além disso, foram respeitadas todas a normas da ABNT, NBR, ANVISA e outros órgãos reguladores.

 

Geral: SP só terá aulas presenciais do Ensino Fundamental só em novembro

 

A medida vale para escolas municipais, estaduais e particulares


Agência Brasil 

Arquivo

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou hoje (18) que as aulas presenciais do ensino fundamental do estado só deverão voltar a partir do dia 3 de novembro. Antes disso, a partir do dia 7 de outubro, poderão retornar às aulas os estudantes do ensino médio, dos Centros de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA) e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A medida vale para escolas municipais, estaduais e particulares.

Segundo o governo paulista, os requisitos para a volta às aulas estão mantidos, como a exigência de que todas as regiões do estado estejam na fase 3-amarela do Plano São Paulo. Hoje (18), todo o estado paulista se encontra nesta fase.

Cada um dos 645 prefeitos do estado terão autonomia, no entanto, para decidir se seguirão esse cronograma elaborado pelo governo paulista. Além disso, cada uma das unidades de ensino deverá apresentar planos de retomada à Secretaria estadual da Educação e às Diretorias Regionais de Ensino. Estudantes e profissionais com doenças crônicas ou fatores de risco devem permanecer em casa, cumprindo atividades remotas.

Com isso, alunos do ensino fundamental de São Paulo vão seguir tendo aulas online pelo menos até o dia 3 de novembro, podendo ter aulas presenciais apenas de reforço neste período. Já os alunos do Ensino Médio, EJA ou CEEJA poderão retornar às aulas presenciais a partir de 7 de outubro, mas essa volta é opcional. A prioridade de volta é para alunos do terceiro ano do Ensino Médio.

A retomada das aulas presenciais será gradual e com limite de capacidade. Nas redes privadas e municipais, a educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental podem ter até 35% dos alunos por dia em atividades presenciais. Para os anos finais dos ensinos fundamental e médio, o limite máximo é de 20%. Na rede estadual, só é permitido o atendimento de até 20% em todas as etapas.

Por causa da pandemia do novo coronavírus, as aulas presenciais estão suspensas em todo o estado paulista desde março. Desde então, as aulas das escolas estaduais acontecem de forma remota e online, sendo transmitidas por meio do aplicativo Centro de Mídias SP (CMSP), plataforma criada pela secretaria de Educação durante a pandemia do novo coronavírus. Ela também é transmitida por meio dos canais digitais na TV 2.2 - TV Univesp e 2.3 - TV Educação.

Segundo o governo paulista, a ideia de iniciar a retomada das aulas por estudantes do Ensino Médio, do EJA e do CEEJA a partir de 7 de outubro é porque estes são os ciclos de ensino mais suscetíveis à evasão escolar.

Reforço

Desde o dia 8 de setembro, escolas de 142 municípios paulistas já deram início a aulas de reforço ou acolhimento, depois de autorização dos prefeitos. Essas aulas só puderam ser retomadas com atividades de reforço e de recuperação, de forma opcional e somente autorizada para escolas que estejam em regiões que permanecem ao menos há 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo. Nesse caso, a capacidade é permitida para apenas 20% dos alunos matriculados e as aulas só poderão ser retomadas após uma consulta com a comunidade escolar.

Cartas

O secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, negou hoje (18) que o órgão esteja encaminhando termos de compromisso aos pais sobre a volta às aulas. Nestas cartas, os pais teriam que se responsabilizar pela volta às aulas e por uma provável infecção de seus filhos. "Qualquer comunicação sobre o tema deve partir da secretaria de Educação. Estamos desautorizando toda e qualquer comunicação que parta da escola e que não seja a comunicação do modelo oficial. Portanto, se houver qualquer tipo de comunicação assim, ela não é autorizada pela secretaria e nem deve ser respondida", ressaltou.

Artigo: Ao celebrar 32 anos, SUS tem novos desafios para superar

 

Engajamento das sociedades médica e civil contribui para garantir novas conquistas

Redação/Hourpress

EBC

Neste mês, o Sistema Único de Saúde completa 32 anos de existência e conquistas para o povo brasileiro. Criado em 1988, o SUS é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo e o único a garantir assistência integral e completamente gratuita para a população, prestando atendimento a mais de 11 milhões de pessoas diariamente. A redução da mortalidade infantil, o aumento da expectativa de vida e melhora significativa dos principais indicadores de saúde no Brasil são algumas das conquistas do SUS nas últimas três décadas.

De acordo com a Dra. Clarissa, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), as conquistas até agora não devem ser menosprezadas. “O SUS aumentou o acesso dos brasileiros à saúde como não se pensava ser possível 30 anos atrás. O Brasil se tornou, ao longo dos anos, referência em política de vacinação e de transplante e hoje temos outros desafios que precisamos enfrentar por conta do novo perfil epidemiológico da população”.  A oncologista explica que, com o aumento da expectativa de vida, o cuidado da saúde e gestão do sistema precisa se adaptar para atender pacientes de doenças crônicas, como o câncer. “Apesar dos avanços, ainda enfrentamos desafios como restrição orçamentária, trocas recorrentes de ministros, além do diagnóstico tardio. No caso do câncer, dados do DATASUS apontam que 45,9% dos pacientes foram diagnosticados em estágios avançados da doença.”

Outro desafio é a incorporação de novos medicamentos oncológicos. Para apoiar o ministério na avaliação de tecnologias que sejam custo-efetivas e ao mesmo tempo que garantam melhores jornadas a pacientes, a SBOC tem participado ativamente nas consultas públicas e acompanhado de perto a implementação de políticas oncológicas. Desde 2016, submeteu 6 medicamentos e todos foram incorporados. Entre eles, drogas que mudam a trajetória do tratamento de câncer de rim, de mama e de pele.  

“Apesar de todos os nossos esforços para a incorporação, a compra e o acesso ainda são um desafio. Precisamos diminuir a distância entre a incorporação e o acesso efetivo do paciente ao medicamento. A SBOC e seus oncologistas trabalham constantemente para aproximar pacientes dos melhores tratamentos e para construir, junto com governo e sociedade civil, um sistema melhor e mais justo. Não é só sobre comprar medicamento, mas também avaliar seus benefícios clínicos, buscar soluções conjuntas de financiamento e garantir que ele chegará no paciente, em qualquer cidade do país. completa Dra. Clarissa.

 SOBRE A SBOC - SOCIEDADE BRASILEIRA DE ONCOLOGIA CLÍNICA

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) é a entidade nacional que representa mais de 1,9 mil especialistas em oncologia clínica distribuídos pelos 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal. Fundada em 1981, a SBOC tem como objetivo fortalecer a prática médica da Oncologia Clínica no Brasil, de modo a contribuir afirmativamente para a saúde da população brasileira. É presidida pela médica oncologista Clarissa Mathias, eleita para a gestão do biênio 2019/2021.