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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Artigo: O estresse no trabalho e o risco da síndrome de Burnout

 

Empresa é um sistema vivo feito de corpos singulares e não de corpos padronizados


*Simone Bambini

SP Bancários
A maioria das empresas lida com suas equipes de trabalho como se elas fossem parte de um corpo único. Todas, obrigatoriamente, devem estar alinhadas ao discurso e às práticas da cultura organizacional - missão, visão e valores. Os empregados que formam estas equipes compartilham desse discurso e prática e, de certa forma, firmam um "pacto" (por meio dos diversos treinamentos e os processos da comunicação) para cumprir a missão organizacional da empresa para a qual trabalham. Nesse ambiente voltado apenas para o objetivo organizacional, não se percebe que o corpo que "veste a camisa única da empresa" é constituído de corpos singulares repletos de histórias, medos e fantasias. Afinal, uma empresa é um sistema vivo feito de corpos singulares e não padronizados pela cultura organizacional no seu modelo de gestão idealizado.

Muitos dos sofrimentos e doenças que hoje se revelam presentes nas relações do trabalho e nos diversos conflitos gerados entre chefia e subordinados poderiam ser amenizados pelo aprendizado de percepção sensória do corpo.

Toda emoção e sentimentos são provocados pelo metabolismo químico e físico de cada corpo. É no nosso sistema nervoso que estão reunidas as informações sobre os ambientes interno e externo do nosso corpo. É ele que comunica e controla nossos movimentos e sensações corporais.

Quando estamos diante de uma ameaça (mostrar nosso desempenho diante das metas estabelecidas, por exemplo), nosso corpo reage, nos prepara para isso, há um estresse. A função do estresse, vale frisar, não é causar doenças; pelo contrário, é nos ajudar a reagir e lutar diante dessa situação para garantir nossa sobrevivência. O corpo providencia o combustível e as ferramentas necessárias: energia, oxigênio, força muscular, resistência à dor para garantir a boa performance na conquista dos objetivos. E não só isso: nos prepara também para o segundo desafio, a divulgação dessas conquistas na reunião de diretoria, diante dos "parceiros competitivos" para garantir sua reputação, credibilidade e deixar sua marca nesse legado.

A reação ao estresse é um sistema poderoso que acentua nossa atenção e mobiliza nosso corpo para lidar com as situações ameaçadoras. Esse sistema começa a causar doenças quando ele é desequilibrado e fica ativado de maneira permanente. Não é normal que esse sistema, planejado para nos proteger, torne-se ele mesmo uma ameaça. Situações ameaçadoras não podem ser permanentes, não fomos preparados para isso. É quando corremos o risco de adquirir a já ligeiramente famosa Síndrome de Burnout. E quando acontece, nem nos damos conta de quando começou.

Não fomos ensinados a observar nossas sensações corpóreas (conforto e desconforto) e compreender que nosso corpo é a nossa própria vida e que possui recursos de alta complexidade para lidar com as adversidades da vida. Só podemos transformar as emoções que nos causam sofrimento se estivermos conscientes da autonomia do nosso corpo.

*Simone Bambini, doutora e mestre em Comunicação e Semiótica, coordena e leciona no curso de Relações Públicas da FAAP.

Túnel do Tempo: Willian Durant funda a GM

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 16 de setembro de 1908  a GM (General Motors) é fundada por William Durant nos Estados Unidos e se torna, anos depois, uma das maiores e importante montadora de automóveis. 

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Pires da Mota

 


Foi dos mais ardorosos propagandistas da Independência do Brasil

Luís Alberto Alves/Hourpress

Vicente Pires da Mota nasceu em São Paulo em 1799. Graduou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo em 1832. No ano de 1833 foi nomeado professor substituto da mesma Faculdade e professor catedrático em 1834. Por decreto de 30 de janeiro de 1865 chegou ao cargo de diretor, exercendo até a data de seu falecimento. 

Quando ainda muito jovem, foi dos mais ardorosos propagandistas da Independência do Brasil ao lado dos padres Ildefonso Xavier Ferreira e Manuel Joaquim do Amaral Gurgel. Assistiu em 07 de setembro de 1822, ao espetáculo de gala  em honra do príncipe D.Pedro que horas antes havia proclamado a Independência. 

Sua vida política foi brilhantíssima: membro do Conselho do Governo em 1822, ministro do Conselho Geral da Província em 1824, deputado provincial em 1834, vice-presidente de São Paulo por cinco vezes - 1834, 1842, 1869, 1870 e 1871; presidente da província por duas vezes - 1848 e 1862 e presidente das províncias de Minas, Pernambuco, Paraná e Santa Catarina. Era também vigário capitular, conselheiro de Estado, dignatário da Rosa e comendador da de Cristo.
Faleceu em São Paulo em 30 de outubro de 1882. A Rua Pires da Mota (foto) fica na Liberdade, Centro de SP. 

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Variedades: Os espiões norte-americanos por trás da Lava Jato

 

Em "Geopolítica da Intervenção", o advogado e cientista político Fernando Augusto Fernandes identifica as interferências dos Estados Unidos na maior operação de combate à corrupção do Brasil

Redação/Hourpress

Os interesses ocultos dos Estados Unidos na Lava Jato são revelados de forma objetiva e documentada em Geopolítica da Intervenção – a verdadeira história da Lava Jato, publicado pela Geração EditorialNa obra, o advogado e cientista político Fernando Augusto Fernandes desvenda as ações de espionagem e vigilância global do “Grande Irmão”, que incluem a cooperação do juiz Sérgio Moro.

Sob a ótica privilegiada de quem viveu alguns dos episódios decisivos, como advogado, o autor mergulha em documentos, vídeos, matérias jornalísticas e processos – compartilhados com o leitor para mostrar, de forma contundente, os objetivos da operação para além do combate à corrupção.

Fernando Fernandes parte da estruturação da “Doutrina de Segurança Nacional”, que possibilitou o Regime de 1964; passa pela influência dos EUA na polícia brasileira, em nome da guerra às drogas; e chega às estratégias para cooptar e influir juízes e membros do Ministério Público brasileiro.

Essas abordagens permitem, nos capítulos seguintes, compreender a Lava Jato e os interesses escusos de seus idealizadores. Cruzamentos de relações familiares, religiosas e de amizade entre procuradores, delegados, juízes, provas de compadrios e relações suspeitas entre investigadores e julgadores, nas cortes inferiores, no STF, nas igrejas, no Congresso e até na OAB são submetidos ao crivo do leitor.

A Lava Jato criou um mecanismo de deturpação e destruição do direito
brasileiro. Os fins não justificam os meios. Não se podem permitir ações
ilegais do Estado para os fins de combater a corrupção. A OAB agiu em
casos isolados se posicionou contra absurdos gritantes nas dez medidas
e propôs a ação que acabou por garantir a presunção de inocência. Mas
apoiou a Lava Jato que, para se estruturar, precisava romper com os
direitos fundamentais e com as prerrogativas profissionais.
(Geopolítica da Intervenção, p. 411)

Mais que trazer informações fundamentais para compreender a Lava Jato, Geopolítica da Intervenção disseca os eventos que desencadearam a instabilidade que afasta o Brasil da plena democracia. Uma obra para o leitor refletir sobre os destinos do país, no momento em que a operação perdeu força política.

 

Ficha técnica:
Livro: Geopolítica da Intervenção: A verdadeira história da Lava Jato
Autor: Fernando Augusto Fernandes
Editora: Geração Editorial
Gênero: Ciência Política
Acabamento: Brochura
Páginas: 448
Formato: 15x23
ISBN:9786556470078
Preço: R$66,00 e R$44,00 (E-book)
Link de venda: https://amzn.to/2YXCGIt

Sinopse: Neste Geopolítica da Intervenção, livro polêmico e surpreendente, o advogado e cientista político Fernando Augusto Fernandes desmonta a história de que a Operação Lava Jato foi e ainda é uma investigação insuspeita, para combater os crimes de políticos corruptos e grandes empresários corruptores. Mas seu maior propósito foi desestabilizar o governo petista, golpear o sistema democrático, destruir a engenharia nacional, enfraquecer o programa de petróleo e gás, facilitar a pilhagem das riquezas nacionais e criar as condições para um governo liberal de direita, o que acabou resultando na eleição de um azarão e na maior crise política, econômica, social e sanitária já vivida pelo país.

Sobre o autor: Fernando Augusto Fernandes é advogado e cientista político. Nos anos 90 desvendou os arquivos sonoros dos julgamentos de presos políticos da década de 70. Vinte anos depois, por meio de dois julgamentos, o Supremo Tribunal Federal reabriu os arquivos e os tornou públicos. Com os arquivos, lançou sua tese de mestrado: “Voz Humana — A Defesa Perante os Tribunais da República” e de doutorado: “Poder e Saber — Campo Jurídico e Ideologia”. Como advogado, atuou em causas de grande repercussão nos tribunais superiores, criando jurisprudência, súmulas e precedentes extraordinários.

 Foi defensor — vitorioso — do presidente do Instituto Lula e redator e signatário do habeas corpus pelo qual obteve a decisão de soltar Lula em 2018, no TRF-RS, assim como da reclamação no STF que permitiu a toda a imprensa entrevistá-lo.

Veículos: Volvo celebra os 10 anos do FMX, um caminhão para condições extremas


 

Após uma década, o modelo tem uma sólida reputação nos segmentos de mineração, construção, madeira e cana de açúcar

Luís Alberto Alves/Hourpress

Antes do Volvo FMX, outros modelos da marca já eram considerados referência em algumas operações fora de estrada. Mas em 2010, a partir das sugestões dos operadores, a marca decidiu lançar um caminhão especialmente projetado para as severas condições desse segmento. “O Volvo FMX é um divisor de águas no mercado de caminhões. Rapidamente se tornou referência para frotistas e também para os motoristas. Com ele, a marca teve crescimento expressivo no segmento off road, no mundo todo”, afirma Alcides Cavalcanti, diretor executivo de caminhões da Volvo no Brasil.

 

Projetado para o mau caminho

 

O robusto design da primeira geração do FMX foi inspirado nos famosos equipamentos de construção da marca Volvo. Desde o início, o caminhão já trazia itens como pino de reboque de alta resistência, proteção de faróis, degraus antiderrapantes e uma escada atrás da cabine, muito útil para acesso ao implemento. Com para-choques robustos, protetor de cárter reforçado e barra de proteção frontal, era um caminhão ideal para enfrentar terrenos difíceis.

 

A segunda geração do modelo, que chegou ao Brasil em 2014, trouxe mais novidades.

A cabine ganhou um novo design externo, inspirada na atualização feita no Volvo FH, naquele mesmo ano. Além disso, vários de seus componentes foram reprojetados. Uma nova suspensão aumentou a altura do solo para 300 mm e o pino de reboque foi redimensionado para 32 toneladas.

 

I-Shift em condições extremas

 

A eficiência da transmissão I-Shift também foi importante para o sucesso do Volvo FMX. Neste modelo, a caixa conta com componentes mais reforçados. “Podemos chamar de ‘I-Shift Off Road’, específica para a severidade da operação fora de estrada”, afirma Jeseniel Valério, gerente de engenharia de vendas de caminhões da Volvo.

 

A I-Shift do FMX conta com softwares específicos, ajustados a operação, seja mineração/construção ou cana/florestal. Isso possibilita uma condução melhor mesmo em terrenos acidentados e com topografia acentuada, com alto nível de produtividade e conforto ao motorista.

 

Disponível desde a primeira geração do caminhão, a caixa inteligente da Volvo evoluiu com o modelo ao longo dos anos. Em 2016 passou a ter opções de marcha super-reduzidas, que permitem arranques em composições de 250 toneladas. Elas permitem também a condução em velocidades muito baixas, até 0,5 km/h, o que ajuda na precisão de manobras de composições grandes e em locais apertados.

 

Sucesso no Brasil

 

Disponível em todos os mercados mundiais da Volvo, no Brasil o FMX é encontrado em aplicações severas, que exigem todo o desempenho que o modelo pode entregar. São largamente empregados em transporte de cana picada, operações de reflorestamento, construção pesada, mineração, dentre outras.

 

A maior composição do pais utiliza o modelo da Volvo. Em circulação desde o ano passado, 19 Volvo FMX operam em composições “Hexatrem” de 52m de extensão, tracionando seis semirreboques de 250 toneladas, carregando toras de eucalipto dentro de fazendas da Suzano Papel e Celulose.

 

“Os caminhões Volvo sempre foram referência em operações severas. Mas com o FMX, a marca chegou no mais alto patamar em robustez e resistência. Temos vários relatos de clientes atestando que nenhum outro caminhão aguenta as condições que o FMX suporta”, afirma Jeseniel Valério.

 

Atributos técnicos do Volvo FMX

 

  • Caixa de câmbio I-Shift, com opcional de marchas adicionais super-reduzidas.
  • Opções de motor de 380 a 540cv de potência.
  • Chassis extremamente robusto, com longarina dupla de fora a fora.
  • Eixo traseiro com redução nos cubos, carcaça fundida e cardan super-resistente.
  • Opções com capacidade máxima de tração (CMT) até 250t (sob consulta).

 

Sucesso na web

 

Ao longo da história do modelo, vídeos do Volvo FMX fizeram sucesso nas redes sociais:

 

  • Veja quem está dirigindo

Sophie, uma garota de 4 anos, pilota um Volvo FMX por controle remoto.

https://www.youtube.com/watch?v=7kx67NnuSd0 

 

  • O gancho

Presidente da Volvo Trucks comprova a resistência do pino de reboque do Volvo FMX.

https://www.youtube.com/watch?v=Jf_wKkV5dwQ

 

  • O especialista

Um especialista em suspensões da Volvo demonstra a altura do solo do Volvo FMX.

https://www.youtube.com/watch?v=AoVI2KzO-_Y

 

  • O Hamster

Um hamster controla o Volvo FMX, graças a sua direção suave e precisa.
        https://www.youtube.com/watch?v=7N87uxyDQT0


Internacional: Buenos Aires (Argentina) prorroga até 9 de outubro prazo para reestruturar dívida

 


Prazo venceria na próxima sexta-feira

Agência Brasil 

A maior província argentina, Buenos Aires, anunciou, nesta segunda-feira (14) a prorrogação, até 9 de outubro, do prazo para renegociar sua dívida de cerca de US$ 7 bilhões, informou o distrito em comunicado, próximo de chegar ao prazo de sexta-feira (18) sem um acordo com os credores.

Assim, Buenos Aires "continuará mantendo conversas com os credores privados externos para poder alcançar um acordo segundo a capacidade de pagamento da província e que permita recuperar a sustentabilidade da dívida pública", informou o distrito no site do Ministério da Fazenda e Finanças.

Nas últimas semanas, o governo da Argentina conseguiu trocar com êxito quase US$ 100 bilhões entre os títulos emitidos localmente e no exterior, o que melhorou sua classificação de crédito e lhe deu alívio financeiro.

Política: Projeto autoriza porte de arma para advogados e outros profissionais em atividade de risco

 

PL poderá  valer para políticos no exercício do mandato, jornalistas que atuam na cobertura policial entre outros

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara

O Projeto de Lei 4426/20 altera o Estatuto da Advocacia para autorizar a compra e o porte de armas de fogo de uso permitido por advogados em todo o território nacional. O texto, que tramita na Câmara dos Deputados, também altera o Estatuto do Desarmamento para definir quais outros profissionais estariam autorizados a comprar e a portar armas de fogo por exercerem atividade de risco.

No caso dos advogados, a compra fica condicionada à comprovação de inscrição e regularidade na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); de capacidade técnica e psicológica para operar a arma; e da ausência de condenação criminal por crime doloso.

Já a autorização para o porte dependerá do registro da arma no Sistema Nacional de Armas ou no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas, e de comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica específica para o porte de arma de fogo. Caso o advogado seja detido ou abordado sob efeito de álcool ou drogas ou se valha da arma para cometer infrações penais, segundo o texto, o porte será revogado.

Autor do projeto, o deputado Nereu Crispim (PSL-RS) argumenta que o estatuto da OAB não estabelece hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público. "O exercício da profissão de advogado (público ou particular) possui os mesmos riscos daquela desenvolvida por magistrados e promotores de Justiça. Nada mais justo do que equiparar os mesmos direitos quanto ao porte de arma de fogo”, afirma.

Outras categorias
O texto abre ainda a possibilidade de compra e porte de armas de fogo de uso permitido por diversas outras categorias profissionais, com o argumento de que são atividades que envolvem risco ou ameaça à integridade física do profissional.

As categorias listadas no projeto são:

  • instrutor de tiro ou armeiro credenciado pela Polícia Federal;
  • agente público, inclusive inativo, da área de segurança pública; da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); da administração penitenciária; do sistema socioeducativo, desde que lotado nas unidades de internação; que exerça atividade com poder de polícia administrativa ou de correição em caráter permanente; dos órgãos policiais das Assembleias Legislativas dos estados e da Câmara Legislativa do Distrito Federal; detentor de mandato eletivo, no período do exercício do mandato; oficial de justiça; agente público de trânsito;
  • advogados e defensores públicos;
  • proprietários de estabelecimentos que comercializem armas de fogo ou de escolas de tiro; dirigente de clubes de tiro; e empregados de estabelecimentos que comercializem armas de fogo, de escolas de tiro e de clubes de tiro que sejam responsáveis pela guarda do arsenal armazenado nesses locais;
  • profissional da imprensa que atue na cobertura policial;
  • conselheiro tutelar;
  • motorista de empresa de transporte de cargas ou transportador autônomo de cargas;
  • proprietário ou empregado de empresas de segurança
    privada ou de transporte de valores;
  • guarda portuário;
  • integrante de órgão do Poder Judiciário que esteja efetivamente no exercício de funções de segurança;
  • integrante de órgão dos Ministérios Públicos da União, dos estados ou do Distrito Federal que esteja efetivamente no exercício de funções de segurança.

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