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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Saúde: São Paulo registra 31,4 mil óbitos e 858,7 mil casos de coronavírus

 

Taxas de ocupação de UTIs são de 52,8% na Grande São Paulo e 53,5% no Estado


Redação/Hourpress

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O Estado de São Paulo registra nesta terça-feira (8) 31.430 óbitos e 858.783 casos confirmados do novo coronavírus. Entre o total de casos diagnosticados de COVID-19, 704.530 pessoas estão recuperadas, sendo que 95.543 foram internadas e tiveram alta hospitalar.

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As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 52,8% na Grande São Paulo e 53,5% no Estado. O número de pacientes internados é de 10.584, sendo 5.937 em enfermaria e 4.647 em unidades de terapia intensiva, conforme dados das 10h30 desta terça.

Hoje, os 645 municípios têm pelo menos uma pessoa infectada, sendo 544 com um ou mais óbitos. A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus.

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais estão 18.176 homens e 13.254 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 76% das mortes.

Observando faixas etárias, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (7.962), seguida pelas faixas de 60 a 69 anos (7.423) e 80 e 89 anos (6.365). Entre as demais faixas estão os: menores de 10 anos (38), 10 a 19 anos (57), 20 a 29 anos (261), 30 a 39 anos (904), 40 a 49 anos (2.097), 50 a 59 anos (4.196) e maiores de 90 anos (2.127).

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (59,2% dos óbitos), diabetes mellitus (43,1%), doenças neurológicas (10,8%) e renal (9,5%), pneumopatia (8,3%). Outros fatores identificados são obesidade (7,5%), imunodepressão (5,6%), asma (3%), doenças hepáticas (2,2%) e hematológica (1,8%), Síndrome de Down (0,5%), puerpério (0,1%) e gestação (0,1%). Esses fatores de risco foram identificados em 25.207 pessoas que faleceram por COVID-19 (80,2%).

Perfil dos casos

Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus estão 400.717 homens e 452.010 mulheres. Não consta informação de sexo para 6.056 casos.

A faixa etária que mais concentra casos é a de 30 a 39 anos (203.447), seguida pela faixa de 40 a 49 (179.480). As demais faixas são: menores de 10 anos (20.122), 10 a 19 (39.143), 20 a 29 (143.152), 50 a 59 (129.886), 60 a 69 (78.390), 70 a 79 (39.810), 80 a 89 (19.181) e maiores de 90 (5.718). Não consta faixa etária para outros 454 casos.


Artigo: Novos caminhos da oncologia

 

Vale ressaltar que o Brasil segue a tendência mundial na busca do tratamento contra o câncer e estudos pioneiros


(*) Ramon Andrade de Mello
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Os avanços da ciência têm proporcionado respostas para diversos males que afligem a população. Nessa pandemia, por exemplo, a agilidade dos cientistas na produção de uma vacina para combater o novo coronavírus superou as expectativas. Os resultados podem trazer alento às pessoas que enfrentam a Covid-19.

Nos próximos anos, a ciência deve continuar oferecendo importantes respostas para as doenças que devemos enfrentar num futuro bem próximo. O envelhecimento da população trará profundos impactos na saúde. Para o triênio 2020-2022, as estimativas brasileiras apontam o registro de 625 mil novos casos de câncer no período, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma.

Para superar esse novo panorama, pesquisadores de todo o mundo têm se lançado na busca de medicamentos e procedimentos capazes de mudar a abordagem de tratamento das pessoas acometidas por diversos tumores. Na área de oncologia, as terapias genéticas vêm se mostrando o melhor caminho pelos cientistas. Elas atuam nas mutações dos genes das células defeituosas para eliminá-las, uma técnica complementar aos métodos tradicionais – quimioterapia, radioterapia ou cirurgia.

Para quem considera que esses procedimentos ainda estão distantes da nossa realidade, vale ressaltar que o Brasil segue a tendência mundial na busca do tratamento contra o câncer e estudos pioneiros, como os iniciados na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), vão sequenciar o código genético de pessoas não fumantes acometidas por câncer de pulmão. A proposta da pesquisa é identificar os fatores de risco dessa população e apontar os tratamentos mais adequados para muitos casos da doença, com medicamentos que ofereçam maior poder de precisão e menores efeitos colaterais. Denominados de terapias-alvo, esses tratamentos atuam diretamente nas moléculas indispensáveis para as atividades das células cancerígenas, freando a sua expansão.

A ciência e os pacientes também comemoram os bons resultados da imunoterapia, uma técnica que estimula as próprias células de defesa contra o câncer. A escolha do melhor procedimento depende de uma avaliação minuciosa da saúde de cada paciente, realizada por meio de exames clínicos, entre outros processos. Esse método estimula o sistema imunológico no combate às células cancerígenas, bloqueando as engrenagens que elas usam para enganar as defesas com a liberação de proteínas, que se encaixam em receptores dos linfócitos T. Com a técnica, eles identificam e ordenam que outras células destruam os patógenos, que são agentes infecciosos.

Os cientistas já conseguem inclusive fazer a mutação em laboratório dos linfócitos T. Essa alteração ajuda a estimular no reconhecimento das células tumorais quando eles são reintroduzidos no paciente. A dificuldade do tratamento é identificar as alterações precisas que permitam ser aplicadas como alvos, pois o câncer é uma doença multifatorial e de mecanismos moleculares complexos, que se relacionam entre si para manter a célula maligna atuante.

As descobertas trazem vantagens como a redução significativa dos efeitos colaterais dos métodos tradicionais, como a quimioterapia. O sucesso dessas novas técnicas já permite vislumbrar, num horizonte de curto e médio prazos, a abordagem do câncer como uma doença crônica, mas ao mesmo tempo controlável quando bem acompanhada, assim como hoje ocorre com a hipertensão ou a diabetes. Os novos passos da ciência na área de oncologia reforçam nosso otimismo de que a cura para muitas doenças não é apenas um sonho. 

(*) Ramon Andrade de Mello, médico oncologista, professor da disciplina de oncologia clínica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), da Uninove (Universidade Nove de Julho) e da Escola de Medicina da Universidade do Algarve (Portugal).

Geral: Uso excessivo do celular pode causar dores e inflamação dos dedos polegares

 

Doença ficou conhecida como "WhatsAppinite", depois de um artigo publicado no The Lancet


Redação/Hourpress

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Punhos, mãos e dedos das mãos, especialmente os polegares, são as principais vítimas do uso excessivo de celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos. Com a pandemia, muitas pessoas aumentaram o tempo gasto com essas tecnologias, resultando em problemas nos tendões e articulações dos punhos e das mãos.

De acordo com a fisioterapeuta e especialista em Pilates, Walkíria Brunetti, muitos pacientes, especialmente as mulheres, chegam à clínica com queixas de dores e inflamação no punho.

“Temos visto muitos casos da Síndrome de De Quervain, também chamada de tenossinovite estenosante ou tenossinovite de De Quervain. A condição se desenvolve quase sempre devido aos movimentos repetitivos do punho e polegar, comuns em quem usa computadores ou celulares de forma excessiva”, cita Walkíria.  

Entretanto, a fisioterapeuta ressalta que essa patologia é mais usual em pessoas que usam celulares, por conta do peso do aparelho de celular

Movimentos repetitivos

A tenossinovite é o termo usado para designar uma inflamação em um tendão. “Temos vários tendões no corpo. A principal função dessas estruturas é conectar os músculos aos ossos, permitindo movimentos como dobrar o dedão, abrir e fechar as mãos etc. Temos tendões em praticamente todas as articulações”, explica Walkíria.

Ao digitarmos uma mensagem no celular, por exemplo, usamos muito os tendões dos polegares. “E a repetição desses movimentos sobrecarrega esses tendões, levando à inflamação. Os principais sintomas são dor, inchaço e dificuldade de realizar movimentos da vida diária, como escovar o cabelo, abrir uma porta, entre outros”, comenta a especialista.  

Postura também conta

“As posturas incorretas adotadas pelas pessoas ao usar um celular também aumentam o risco de desenvolver quadros de tenossinovite. Lembrando que nesses casos, outras partes do corpo podem ser afetadas, como ombros, pescoço e cotovelos”, reforça Walkíria.  

Risco calculado
Como estamos nesse período de distanciamento social sem data para acabar, precisamos ser realistas. Ou seja, a tecnologia vai continuar a ter um papel importante para a população por um bom tempo.

“Aulas online, compras, reuniões familiares, atividades profissionais. Tudo pode ser feito por meio do celular ou do computador. Portanto, o mais importante agora é adotar medidas que possam prevenir a tenossinovite”, ressalta Walkíria.

Veja abaixo algumas dicas para proteger os seus tendões

  1. Use sua voz: Quase todos os aplicativos possuem os recursos de voz. Sempre que possível, mande mensagens de áudio. Até mesmo as buscas no Google podem ser feitas por meio da voz.
     

  2. Alongue-se: Faça alongamentos das mãos, punhos, pescoço, ombros, braços e antebraços a cada 20 ou 30 minutos quando estiver no celular ou no computador.
     

  3. Detox digital: Com algumas medidas de relaxamento da quarentena, é possível fazer atividades que não envolvam a tecnologia e, claro, que não sobrecarreguem as mãos. Caminhar, ler um livro, organizar um armário etc.
     

  4. Exercícios de fortalecimento: O ideal é procurar um fisioterapeuta que possa passar exercícios para fortalecer os punhos e mãos. Mas, há dois movimentos que podem ser feitos em casa. Um deles é usar aquelas bolinhas próprias para apertar e soltar, chamadas de “toning ball”. Outro exercício é pegar um elástico de cabelo, colocar no polegar, dedo anelar e dedo médio, abrindo e fechando. Depois, repita o movimento com todos os dedos.

    5.Capa para o celular: Algumas capinhas para o celular possuem apoios que podem reduzir o esforço na hora de digitar. Sem esse recurso, os polegares são sobrecarregados na hora de digitar e segurar o dispositivo. 

Tratamento

Quando a tenossinovite já está instalada, a fisioterapia será recomendada. O primeiro passo é tratar a dor.

“Podemos usar diversos recursos, como a crioterapia, eletroterapia, ultrassom, acupuntura. Em alguns casos, podem ser usadas talas. Quando o quadro doloroso melhora, podemos partir para exercícios de fortalecimento das mãos e punhos, assim como fazer uma reeducação do paciente sobre as posturas mais assertivas ao usar dispositivos eletrônicos”, diz Walkíria.

Entretanto, se o paciente retornar aos velhos hábitos, a chance de ter um novo quadro de tenossinovite é grande. 

Geral: PF apura suposto esquema de contrabando de veículos de luxo no Paraná

 

A chamada Operação Super Trunfo é fruto de uma investigação que, segundo a Polícia Federal (PF), já dura dois anos

Agência Brasil 

EBC

Policiais federais e servidores da Receita Federal no Paraná cumprem seis mandados judiciais de prisão e de busca e apreensão cujos alvos são suspeitos de participar de um sofisticado esquema de contrabando de veículos de luxo.

Deflagrada nas primeiras horas da manhã de hoje (8), a chamada Operação Super Trunfo é fruto de uma investigação que, segundo a Polícia Federal (PF), já dura dois anos, e apura também a indícios de evasão de divisas, crimes fiscais e lavagem de dinheiro.

Um mandado de prisão preventiva, dois de prisão temporária e três de busca e apreensão estão sendo executados nas cidades de Maringá (PR) e de Cândido de Abreu (PR). Além disso, a Justiça decretou o bloqueio de R$ 15 milhões em veículos, imóveis e contas bancárias pertencentes aos suspeitos.

Operação da PF de combate ao contrabando de carro de luxo
Operação da PF de combate ao contrabando de carro de luxo - Polícia Federal

Em nota, a PF afirma que os investigados são suspeitos de licenciar veículos esportivos de luxo no Paraguai e, depois, revendê-los ou utilizá-lo no Brasil, onde circulavam com placas paraguaias. Alguns dos automóveis adquiridos supostamente de forma ilícita valem mais de R$ 2 milhões.

Os investigadores também afirmam ter provas de que os envolvidos compravam veículos e imóveis no Brasil por meio de transações financeiras ilegais, de forma a ocultar os reais valores envolvidos nos negócios – o que, segundo a PF, caracteriza crime de lavagem de dinheiro.

Artigo: A guerra de narrativas

 

O presidente, embalado no apoio popular que passa a ter no Nordeste, depois do pior desempenho em 2018


Gaudêncio Torquato
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A liberdade é o oxigênio da democracia. Sem ela, as Nações são jogadas nos braços das ditaduras e da opressão. Mas os cidadãos desconfiam quando o conceito é usado de má fé ou com o propósito de mascarar posicionamentos. Veja-se o que o governo tem dito sobre a vacina contra o Covid 19, cujo processo de finalização mobiliza equipes científicas e laboratórios em muitos países, e a previsível adesão em massa dos brasileiros.

Porta-vozes salientam que ela não será obrigatória porque no Brasil não há um tirano e a liberdade é valor central de nossa democracia. A observação seria pertinente caso não fosse embalada por um viés anticientífico, desses, por exemplo, usados por adeptos de certas religiões, que não permitem crianças com leucemia aguda ou mesmo pessoas idosas, com pneumonia grave, tomarem transfusão de sangue. Orientam seus filiados a não adotar procedimentos da ciência.

Por que a publicidade exagerada que o governo está dando a esse fato, quando se sabe que mais de 90% da população brasileira garantem que tomarão a vacina? Lembremos que, mesmo antes da pandemia, já tomava corpo no país um movimento antivacina, que tem propiciado a volta de epidemias de doenças já erradicadas, como febre amarela e sarampo, fenômeno que também ocorre nos Estados Unidos. Propaga-se um falso temor de que vacina pode provocar a doença em vez de curar. Por aqui, viceja nas hostes governamentais uma corrente anticiência, de índole fortemente conservadora que, como num cabo de guerra, tenta puxar o território ao passado.

É exatamente na direção oposta aos avanços da medicina e da biotecnologia que grupos incrustrados na malha governamental constroem sua narrativa, como se observa na categórica afirmação de que a cura da pandemia é coisa simples, bastando a automedicação de cloroquina. O fato é que o Brasil vive o auge de uma guerra de narrativas. Do campo da ciência, os jogos contrários resvalam para os comportamentos, para a economia e para a política.

Na arena das decisões que competem aos governantes de Estados e municípios, estão narrativas conflitantes, entre elas, a que prega a retomada urgente das atividades negociais e a que teme o repique da doença por conta das aglomerações. (A Espanha registra, esta semana, a retomada do fluxo de contaminação pelo Covid-19). Um grupo defende a reabertura das escolas e outro sugere cautela na volta das aulas. Autoridades da Educação opinam sobre a matéria e o que se ouve mais parece um falatório na Torre de Babel. Por que não se chega a um consenso? Onde se escondeu o bom senso?

Na área da economia, as narrativas conflituosas nascem no próprio seio do governo. Uma defende o programa Renda Brasil, a consolidação das ações de proteção social, mas o desacordo é oceânico entre a equipe econômica e outros times ministeriais, que combatem o teto de gastos, meta-síntese do ministro Paulo Guedes. O orçamento irrealista, segundo economistas, ameaça romper o teto, mas o governo se empenha para usar R$ 1,2 bilhão fora dele.

O presidente, embalado no apoio popular que passa a ter no Nordeste, depois do pior desempenho em 2018, queria continuar com um auxílio emergencial de R$ 600 até o fim de ano. Chegou-se ao meio termo de R$ 300. Mas se a economia não pegar no tranco em 2021, como as margens protegidas reagirão a eventual diminuição de seus recursos?

A reforma administrativa, que o governo encaminha ao Parlamento, abrangerá apenas os futuros servidores sob a cama da estabilidade ou pegará todo mundo? A reforma propõe corte de vantagens, como concessão de licença-prêmio e gratificação por tempo de serviço, facilita demissões durante o período de experiência, reduz o salário inicial, entre outros aspectos.

Grupos se engalfinham e a área política, com um olho nas eleições deste ano e na de 2022, tende a aprovar uma reforma mais suave, que menos danos traga ao servidor público. A base governista começa a ser composta na Câmara com a adesão do PP e outras agremiações, mas persiste a dúvida sobre a lealdade parlamentar.

No campo do ambientalismo, as narrativas entram em luta aberta. De um lado, o ministro Ricardo Salles e apoiadores que acendem o fogo na floresta amazônica, na outra ponta, a comunidade salvacionista, sob o eco de governos estrangeiros, luta pela preservação da região, enquanto no meio, o vice-presidente general Hamilton Mourão tenta equilibrar o jogo.

A guerra no território da expressão deixa atônitos seus próprios protagonistas. Por falta de uma orientação segura sobre os rumos a seguir, batem boca pela imprensa ou em lives, a nova mania nacional. Resta dizer que o próprio mandatário-mor tem sido responsável por parcela dos litígios.

*Gaudêncio Torquato, jornalista, é professor titular da USP, consultor político e de comunicação.

Túnel do Tempo: No ar, primeiro episódio de Star Trek



 Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 8 de setembro de 1966 vai ao ar o primeiro episódio da série Star Trek.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua João Moura



 Foi Deputado Provincial de 1870 a 1878, e reeleito em 1880

Luís Alberto Alves/Hourpress

João Marcondes de Moura Romeiro nasceu em Pindamonhangaba (SP) em 26 de maio de 1842.  Em 1861, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, e se formou em 1865. Regressou a Pindamonhangaba, exercendo aí o cargo de Juiz Municipal. 

Foi Deputado Provincial de 1870 a 1878, e reeleito em 1880. Terminando o mandato, retornou à sua cidade, estabelecendo banca de advogado. Fundou e dirigiu o jornal "A Tribuna do Norte". Em 1887 foi eleito vereador de sua cidade. 

Em 25 de fevereiro de 1888 conseguiu, com mais 26 fazendeiros a libertação dos escravos do município. Foi um dos fundadores da Escola de Farmácia e Odontologia de Pindamonhangaba. Publicou várias obras, entre elas o "Dicionário do Direito Penal" de 1908. Foi historiador, poeta, jornalista e jurisconsulto. Faleceu em sua terra natal em 08 de julho de 1915. A Rua João Moura (foto) fica no Jardim Paulista, Centro Expandido de SP.