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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

segunda-feira, 2 de março de 2020

Artigo: Epidemias: uma das maiores ameaças para a próxima década


O progresso contra pandemias também está sendo prejudicado pela hesitação


*Carlos Cortés

Os sistemas de saúde estão sob novas pressões em todo o mundo. As vulnerabilidades resultantes da mudança de padrões sociais, ambientais, demográficos e tecnológicos ameaçam desfazer, de forma dramática, os ganhos de bem-estar e prosperidade que os sistemas de saúde têm apoiado no último século. Esta é uma das ameaças listadas pela 15ª edição do Relatório de Riscos Globais, apresentado no Fórum Econômico deste ano, em Davos, na Suíça. O documento chama atenção, explicitamente, para os impactos da crescente desigualdade, lacunas na governança de tecnologia e sistemas de saúde sob pressão.
O relatório levou em consideração cinco categorias de classificação de riscos do próximo decênio: Econômico, Ambiental, Geopolítico, Social e Tecnológico. No contexto da categoria social, o risco de epidemias foi considerado como uma das principais preocupações globais para os próximos anos em termos de impacto, devido a diversos fatores que vão desde o avanço da medicina, até questões geopolíticas.
As pandemias poderão se tornar um desafio mundial a longo prazo. No entanto, as doenças não transmissíveis, como as de origem cardiovascular e mental, substituíram as doenças infecciosas como a principal causa de morte, o aumento da longevidade e os custos econômicos e sociais do gerenciamento de doenças crônicas colocaram os sistemas de saúde sob estresse em muitos países, limitando os recursos disponíveis para atender uma emergência de saúde de escala global
O progresso contra pandemias também está sendo prejudicado pela hesitação a vacinas e resistência a medicamentos, tornando cada vez mais difícil dar o golpe final contra alguns dos maiores assassinos da humanidade. À medida que os riscos à saúde existentes ressurgem e surgem, ainda, novos riscos, os sucessos passados da humanidade em superar os desafios à saúde não são garantia de resultados futuros.
O caso mais emblemático da atualidade é o coronavírus. Apesar da evolução considerável da ciência em controlar e mitigar doenças infectocontagiosas, como a H1N1 e a Ebola, a medicina ainda encontra dificuldades com a capacidade de mutação genética constante dos vírus, bactérias e fungos.
A explosão dos casos de coronavírus, parte dessa categoria de doenças, gerou um importante alerta à saúde em todos os países. Mais de 70 mil pessoas ao redor do mundo foram impactadas até o momento. No Brasil, são 11 casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus, de acordo com o Ministério da Saúde. Nesta avaliação, casos como esse fazem parte da previsão de um de risco também no futuro próximo.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) também declarou emergência de saúde pública de interesse internacional - o que, oficialmente, significa a ocorrência de um "evento" extraordinário que constitui um risco à saúde pública para outros Estados, por meio da disseminação internacional de doenças e, potencialmente, exige uma resposta internacional coordenada.
Questões geopolíticas, culturais e migratórias se constituem como uma barreira para a contenção de doenças. Desta forma, a capacidade de enfrentar riscos globais críticos e compartilhados como as epidemias têm sido desafiada por embates nacionais, falta de cooperação internacional e, até mesmo, grupos sociais que resistem ao tratamento por meio de vacinas.
Quando os sistemas de saúde falham em mitigar vulnerabilidades e se adaptar aos contextos em mudança, a probabilidade de crises econômicas, instabilidade política, rupturas sociais e conflitos entre estados aumenta bastante. Porém, os sistemas de saúde que funcionam bem permitem que os países respondam e se recuperem de rupturas naturais e provocadas pelo homem mais facilmente.
Como as mudanças climáticas, os riscos à saúde representam um desafio transnacional caro e em expansão. E, realmente, em todo o mundo, os sistemas de saúde precisam examinar criticamente a adequação de suas abordagens e instituições atuais para manter o progresso do século passado e enfrentar as ameaças emergentes.
*Carlos Cortés é Superintendente de Engenharia de Riscos da Zurich.

Política:Roubini: 2020 terá desastre econômico maior que o de 2008


Economista que previu crise de 2008 visualiza desastre ainda maior em 2020


Redação/Hourpress

Roubini é famoso por seus prognósticos ousados, e agora, ele tem novos: ele acredita que o coronavírus levará a um desastre econômico global e que o presidente dos EUA, Donald Trump, como resultado, não será reeleito.
Leia a entrevista:
CM - Qual a gravidade do surto de coronavírus para a China e para a economia global?
NR - Essa crise é muito mais grave para a China e para o resto do mundo do que os investidores esperavam por 4 razões: primeiro, não é uma epidemia limitada à China, mas uma pandemia global. Segundo, está longe de terminar. Isso tem consequências enormes, mas os políticos não percebem isso.
CM - Como assim?
NR - Basta olhar para o seu continente. A Europa tem medo de fechar suas fronteiras, o que é um grande erro. Em 2016, em resposta à crise dos refugiados, o Acordo de Schengen foi efetivamente suspenso, mas esta crise é ainda pior. As fronteiras italianas deveriam ser fechadas o mais rápido possível. A situação é muito pior do que a chegada de 1 milhão de refugiados à Europa.
CM - Quais são as 2 outras razões?
NR - Todo mundo acredita que será uma recessão em forma de V, mas as pessoas não sabem do que estão falando. Eles preferem acreditar em milagres. É uma conta simples: se a economia chinesa encolher 2% no primeiro trimestre será necessário um crescimento de 8% nos 3 últimos trimestres para atingir a taxa de crescimento anual de 6%, que todos esperavam antes do vírus eclodir. Se o crescimento for de apenas 6% a partir do segundo trimestre, que é um cenário mais realista, veremos a economia chinesa crescendo apenas entre 2,5 e 4% durante o ano como um todo. Essa taxa significaria essencialmente uma recessão para a China e um choque para o mundo.
CM - E seu último ponto?
NR - Todo mundo pensa que os formuladores de políticas reagirão rapidamente, mas isso também está errado. Os mercados estão completamente iludidos. Veja a política fiscal: você pode tomar ações fiscais apenas em alguns países, como a Alemanha, porque outros, como a Itália, não têm margem de manobra. Mas, mesmo que você faça algo, o processo político exige muita conversa e negociação. Isso leva de 6 a 9 meses, o que é um tempo excessivamente longo. A verdade é que: a Europa precisaria de estímulo fiscal mesmo sem a crise da coronavírus. A Itália já estava à beira de uma recessão, assim como a Alemanha. Mas os políticos alemães nem sequer estão pensando em estímulo, apesar de o país estar tão exposto à China. A resposta política é uma piada — os políticos estão frequentemente atrasados. Essa crise transbordará e resultará em um desastre.
CM - Que papel os bancos centrais devem desempenhar?
NR - O Banco Central Europeu e o Banco do Japão já estão em território negativo. É claro que eles poderiam reduzir ainda mais as taxas de depósitos a prazo para estimular empréstimos, mas isso não ajudaria os mercados por mais do que uma semana. Essa crise é um choque de oferta que você não pode combater com política monetária ou fiscal.
CM - O que ajudará?
NR - A solução precisa ser médica. As medidas monetárias e fiscais não ajudam quando você não tem segurança de alimentos e água. Se o choque levar a uma recessão global, você terá uma crise financeira, porque os níveis de endividamento aumentaram e o mercado imobiliário dos EUA está passando por uma bolha, como em 2007. Até agora, ainda não se tornou uma bomba-relógio porque temos crescido. Isso acabou agora.
CM - Essa crise mudará a opinião do povo chinês sobre seu governo?
NR - Os empresários me dizem que as coisas na China são muito piores do que o governo está relatando oficialmente. Um amigo meu em Xangai está trancado em sua casa há semanas. Não espero uma revolução, mas o governo precisará de um bode expiatório.
CM - Por exemplo?
NR - Já existiam teorias da conspiração sobre interferências estrangeiras quando se tratou da gripe suína, da gripe aviária e do levante de Hong Kong. Suponho que a China começará a conflitar com Taiwan, Hong Kong ou mesmo com o Vietnã. Eles vão reprimir os manifestantes em Hong Kong ou enviar combatentes pelo espaço aéreo de Taiwan para provocar as forças armadas dos EUA. Só seria necessário um acidente no Estreito de Formosa e você veria uma ação militar. Não uma guerra quente entre a China e os EUA, mas alguma forma de ação. Isto é o que querem pessoas no governo dos EUA, como o secretário de Estado Mike Pompeo ou o vice-presidente Mike Pence. É a mentalidade de muitas pessoas em Washington.
CM - Esta crise é obviamente um retrocesso para a globalização. Você acha que políticos como Trump, que querem que suas empresas abandonem a produção no exterior, serão beneficiados?
NR - Ele tentará colher benefícios dessa crise, com certeza. Mas tudo mudará quando o coronavírus chegar aos EUA. Você não pode construir um muro no céu. Olha, eu moro na cidade de Nova York e as pessoas têm ido muito pouco a restaurantes, cinemas ou teatros, mesmo que ninguém tenha sido infectado pelo vírus até agora. Se vier, estamos completamente fodidos.
CM - Um cenário de pavor perfeito para Trump?
NR - De maneira alguma. Ele perderá a eleição, com certeza.
CM - Essa é uma previsão ousada. O que faz você ter tanta certeza?
NR - Porque existe um risco significativo de uma guerra entre os EUA e o Irã. O governo dos EUA quer uma mudança de regime e bombardeará os iranianos. Mas os iranianos estão acostumados a sofrer, acredite, sou judeu iraniano e os conheço! E os iranianos também querem mudança de regime nos EUA. As tensões elevarão os preços do petróleo e levarão inevitavelmente à derrota de Trump nas eleições.
CM - O que faz você ter tanta certeza?
NR - Isso sempre acontece na história. Ford perdeu para Carter após o choque do petróleo em 1973, Carter perdeu para Reagan devido à segunda crise do petróleo em 1979 e Bush perdeu para Clinton após a invasão do Kuwait. O campo democrata é fraco, mas Trump está morto. Cite-me sobre isso!
CM - É necessária uma guerra contra o Irã para vencer Trump?
NR - Com certeza, e vale a pena. Mais quatro anos de Trump significa guerra econômica!
CM - O que os investidores devem fazer para se preparar para o impacto?
NR - Minha expectativa é que as ações globais acumulem perdas entre 30 e 40% este ano. Meu conselho é: deixe seu dinheiro líquido ou em títulos públicos seguros, como nos bunds alemães [títulos do governo alemão]. Eles têm taxas negativas, mas e daí? Isso significa apenas que os preços vão subir e subir - você pode ganhar muito dinheiro dessa maneira. E se eu estiver errado e as ações subirem 10%, também estará tudo bem. Você precisa proteger seu dinheiro contra um craque, o que é mais importante. Esse é o meu lema: "Melhor prevenir do que remediar!"
*Publicado originalmente em 'Spiegel Internacional' | Tradução de César Locatelli

Política: CPI do acidente aéreo da Chapecoense ouve seguradoras nesta terça-feira (3)


O pedido inicial do MPF é de uma condenação global de US$ 300 milhões para custear as indenizações 


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Senado


A comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga o acidente aéreo da Chapecoense deve ouvir nesta terça-feira (3), a partir das 9h, representantes de seguradoras convocados para falar sobre as indenizações previstas no seguro da aeronave da empresa LaMia que levava o time de futebol. O avião caiu ao se aproximar do Aeroporto de Rio Negro, na Colômbia, em novembro de 2016, deixando 71 mortos. 
A reunião da CPI terá início com a oitiva de duas testemunhas: o presidente da AON Benfield Brasil Corretora de Resseguros Ltda, Marcelo Homburger, e o presidente da Tokio Marine Seguradora S/A, José Adalberto Ferrara. Ambos foram chamados a pedido do senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO), que justificou a convocação pela “forma displicente e negligente com que essas empresas trataram as 68 famílias brasileiras envolvidas”.
Na última audiência sobre o tema, no dia 11 de fevereiro, o procurador da República Carlos Prola Júnior informou aos senadores que esses grupos econômicos estão sendo processados pelo Ministério Público Federal (MPF) por meio das subsidiárias no Brasil, tanto pela responsabilidade contratual nos seguros firmados  quanto pela responsabilidade extracontratual.
— A atuação dessas empresas não foi exatamente regular e eles deram causa a esse acidente no momento em que permitiram uma apólice muito abaixo do mínimo necessário para cobrir os riscos — afirmou na ocasião.
O pedido inicial do MPF é de uma condenação global de US$ 300 milhões para custear as indenizações de todas as famílias, já que esse é o valor previsto na apólice inicial da LaMia. Segundo Prola Junior, houve uma tentativa de solucionar a situação por um valor abaixo da própria apólice mínima contratada com a LaMia e, a partir disso, exonerar seguradora, corretora e demais envolvidos.
— Eles foram reduzindo a cobertura, reduzindo o limite da apólice, que era de 300 milhões de dólares, e chegaram a US$ 25 milhões, menos de dez vezes o valor inicial que havia segurado aquela aeronave. Agindo dessa forma, permitiram a retomada da atividade de uma companhia que não tinha a mínima condição de operar — disse.
A segunda parte da reunião será uma audiência pública com o coordenador de regulação da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e com o superintendente de Padrões Operacionais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), João Garcia.
A audiência, que será transmitida pela TV Senado, permite a participação do público com perguntas e comentários, por meio do Portal e-Cidadania.

COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR

Participe:
http://bit.ly/audienciainterativa
Portal e-Cidadania:
senado.leg.br/ecidadania

Fonte: Agência Senado

Política: Sindicalistas pedem mudanças na MP do Contrato Verde e Amarelo



Agência Senado

Sindicalistas ouvidos pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) criticaram o relatório final da Medida Provisória do Contrato Verde e Amarelo (MP 905/2019). Eles argumentam que a MP desregulamenta profissões como a de auditor fiscal do trabalho e de bancários, além de retirar direitos sociais e trabalhistas.

 O presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), considera a MP uma nova reforma trabalhista, "uma anarquia geral". Para ele, o texto não deve ser votado pelo Congresso. O relatório está pronto e deve ser votado ainda nesta semana. Confira reportagem completa de José Odeveza, da Rádio Senado. 


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Economia: Leão começa a receber nesta segunda declarações do Imposto de Renda



Pela primeira vez, os contribuintes com certificação digital receberão a declaração pré-preenchida no programa gerador


Agência Brasil 

O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2020 começa nesta segunda-feira (2), às 8h, e termina às 23h59min59s de 30 de abril. As pessoas que entregam a declaração no início do prazo têm prioridade para receber a restituição, caso não a preencham com erros ou omissões. Na mesma situação, estão incluídas pessoas com mais de 60 anos, portadoras de moléstia grave ou com deficiência física ou mental.
Este ano, cerca de 32 milhões de contribuintes devem prestar contas ao Fisco. A multa por atraso de entrega é estipulada em 1% ao mês-calendário até 20%. O valor mínimo é R$ 165,74. As novidades para a entrega da declaração neste ano estão disponíveis na página da Receita.
Entre as principais mudanças, estão a antecipação no cronograma de restituição, cujo pagamento começará no fim de maio e terminará no fim de setembro e o fim da dedução da contribuição para a Previdência Social dos trabalhadores domésticos.
Pela primeira vez, os contribuintes com certificação digital receberão a declaração pré-preenchida no programa gerador. Até agora, eles tinham de entrar no Centro Virtual de Atendimento da Receita (e-CAC), salvar o formulário pré-preenchido no computador e importar o arquivo preencher a declaração. Neste ano, também está disponível a doação, diretamente na declaração, de até 3% do imposto devido para fundos de direito dos idosos.

Programa gerador

O programa gerador da declaração do Imposto de Renda no computador está disponível para download desde o dia 20 na página da Receita na internet. Quem optar por dispositivos móveis, como tablets ou smartphones, poderá baixar o aplicativo Meu Imposto de Renda nas lojas Google Play, para o sistema operacional Android, e App Store, para o sistema operacional iOS.
Entre os obrigados a declarar estão os contribuintes que receberam, em 2019, rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70, rendimentos de atividades rurais acima de R$ 142.798,50 ou rendimentos isentos – não tributáveis ou tributados somente na fonte –, cuja soma seja superior a R$ 40 mil.
Também deve declarar quem recebeu, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência de imposto, realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias e futuros e tem patrimônio de mais de R$ 300 mil.

Economia: Aumento salarial é o principal desejo do trabalhador brasileiro para 2020



Levantamento do Núcleo de Estudos Sodexo aponta que 47% dos entrevistados sonham com melhores salários


Redação/Hourpress

Um levantamento realizado em todo o Brasil pelo Núcleo de Estudos Sodexo, criado pela Sodexo Benefícios e Incentivos, aponta que 47% dos trabalhadores gostariam de receber um aumento salarial em 2020. A pesquisa também mostrou que os outros desejos dos profissionais para este ano são: ter mais qualidade de vida (41%), ser promovido (31,1%), assumir novos desafios (31%), ser mais reconhecido (25,3%), receber um bônus maior (16%), abrir o próprio negócio (14%), trocar de emprego (7,4%), tirar um ano sabático para lazer ou estudos, se aposentar (3,2%), arrumar um emprego (para os que não possuem) e outros (1,5%). 

O levantamento, que coletou cerca de 57 mil respostas de trabalhadores durante o mês de janeiro de 2020, apontou ainda que a maioria dos profissionais entrevistados já recebe algum tipo de benefício da empresa em que trabalha atualmente, sendo os principais: cartão alimentação (83%), plano de saúde (44%), vale-transporte (41%), cartão refeição (34%), plano odontológico (31,4%) e outros. 

“A partir desta pesquisa, pudemos verificar que a maioria das empresas oferece uma boa oferta de benefícios para seus colaboradores, o que mostra que elas já compreenderam o impacto positivo que tal iniciativa promove na produtividade, engajamento e na qualidade de vida do trabalhador brasileiro. Já no que se refere ao tipo de benefício concedido, o número de 83% dos trabalhadores que recebem cartão alimentação e 34% cartão refeição evidencia que estas companhias também notaram a importância de promover acesso à alimentação de qualidade por meio do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), iniciativa que atende a quase 20 milhões de brasileiros e que tem se mostrado muito importante para estimuar a economia brasileira e a produtividade nas empresas”, explica Willian Tadeu Gil, diretor de Relações Institucionais da Sodexo Benefícios e Incentivos.

Ainda de acordo com o levantamento, quando questionados sobre qual tipo de benefício gostariam de receber neste ano, os brasileiros escolheram: plano de saúde (29,4%); auxílio para cursos de aprimoramento profissional (25,3%); cursos de idiomas (21,7%), plano odontológico (21,2%), cartão combustível (18,1%), auxílio para prática de atividade física (16%), auxílio farmácia (15,7%), bônus (12,2%), descontos e parcerias (10,7%), dias de folga (9,9%), auxílio creche e programas de apoio psicológico (9,2%),cartão refeição e alimentação (9%), horário flexível (8,9%), cartão cultura (8,6%), massagem (8,5%), programas de educação financeira (8,3%), ginástica corporal (5,9%), previdência privada (5,6%), home office (5,2%), utilização de veículo da empresa (4,7%), nenhuma das alternativas (3,5%), happy hour (3,4%), vale-transporte (3%), dress code flexível (1,4%) e outros (1%).

O PAT

Criado em 1976, o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) comemora 43 anos como um dos programas sociais mais importantes do País. Instituído pela Lei nº 6.321 e gerido pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, tem por objetivo melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores, com repercussões positivas para a qualidade de vida, a redução de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, além de aumentar a produtividade de milhões de trabalhadores ao garantir acesso à alimentação, além de incentivos fiscais às empresas que dele fazem parte.

 

NÚCLEO DE ESTUDOS SODEXO
Com o objetivo de contribuir para a economia brasileira, em particular para o desenvolvimento socioeconômico do País e ampliar o debate sobre qualidade de vida, a Sodexo Benefícios e Incentivos criou o Núcleo de Estudos Sodexo. O laboratório de ideias reúne profissionais de diferentes áreas da companhia com o objetivo de transformar dados de mercado e aqueles gerados pela próprio Sodexo em informação de utilidade pública e que possa guiar transformações sociais e econômicas no País.
Em linha com a missão global do Grupo Sodexo de contribuir com o desenvolvimento econômico, social e ambiental dos locais em que atua, o Núcleo foi lançado em janeiro de 2018. Ao longo deste ano, foram publicados estudos sobre qualidade de vida, comportamento do trabalhador e do mercado, satisfação no trabalho e crescimento profissional. Todos os conteúdos e novidades estão disponíveis por meio do portal da companhia e também nas redes sociais da marca Sodexo.

Economia: Mercado financeiro reduz estimativa de crescimento da economia em 2020



Projeção para expansão do PIB cai de 2,20% para 2,17%


Agência Brasil

A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – caiu de 2,20% para 2,17% em 2020.
A informação consta do boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC), que traz as projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Ele é divulgado às segundas-feiras, em Brasília.
Já as previsões do mercado para o PIB dos anos seguintes, 2021, 2022 e 2023, continuam em 2,50%.
De acordo com o boletim do BC, a cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 4,20. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana continue no patamar alto e encerre o ano em R$ 4,15.
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Dólar deve fechar o ano em R$ 4,20, segundo estimativas do mercado financeiro    Arquivo/Agência Brasil

Inflação

As instituições financeiras consultadas pelo BC também reduziram a previsão para a inflação de 2010. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – caiu de 3,20% para 3,19%.
Para 2021, a estimativa de inflação se mantém em 3,75%. A previsão para os anos seguintes também não teve alterações: 3,50% em 2022 e 2023.
A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic se mantenha em 4,25% ao ano até o fim de 2020.
A manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para atingir a meta de inflação.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Para 2021, a expectativa é que a taxa básica suba para 5,75% ao ano. Para 2022 e 2023, as instituições estimam que a Selic termine os períodos em 6,5% ao ano.