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terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Economia: Tecnologia de câmeras termográficas detecta vazamento de gases industriais que contribuem para o aquecimento global


Empresa FLIR oferece solução de imagem óptica de gás de baixo custo para detecção de vazamentos

Redação/Hourpress
O ano de 2019 viu a ativista Greta Thunberg como “pessoa do ano” da revista Time e a preocupação com o aquecimento global segue em alta com as mudanças climáticas cada vez mais intensas ao redor do mundo. Enquanto autoridades traçam estratégias para diminuir a emissão de CO2 na atmosfera, outro gás muitas vezes ignorado é 28 vezes mais nocivo: o metano.
O metano, o segundo principal gás de efeito estufa relacionado com as atividades humanas, depois do dióxido de carbono (CO2), contribui com 20% do aquecimento atual. Pesquisa da Earth System Science Data realizada por 80 cientistas de 15 países mostra que 21% das emissões de metano se devem à exploração de carvão, petróleo e gás, dado que, desde sua extração até suas redes de distribuição, os vazamentos de metano são muito frequentes.
Detectar o vazamento de gases invisíveis a olho nu pode ser tarefa difícil para indústrias e a vedação indevida pode ocasionar danos graves não só para o aquecimento global mas também para a estrutura da indústria. Para auxiliar na detecção, a tecnologia das câmeras termográficas são aliadas ao tornarem visíveis o vazamento de gases industriais.
Através do calor e imagens infravermelho, câmeras termográficas capacidade de monitorar continuamente os vazamentos invisíveis e potencialmente perigosos de metano nas usinas de gás natural, energia renovável instalações de produção, plantas industriais e outros locais ao longo de uma cadeia de suprimento de gás natural.
A FLIR GF77a é a câmera de infravermelho projetada especificamente para detectar metano e outros gases industriais. É a primeira câmera autônoma de identificação de vazamento de montagem fixa, não resfriada, da série de imagens ópticas de gás (OGI) da FLIR Systems, que fornece aos processadores, produtores e operadores de gás a capacidade de monitorar continuamente os vazamentos invisíveis e potencialmente perigosos de metano nas usinas de gás natural, energia renovável instalações de produção, plantas industriais e outros locais ao longo de uma cadeia de suprimento de gás natural.
A FLIR projetou a GF77a para combinar seus recursos de detecção de gás líder de mercado com uma plataforma de câmera de montagem fixa não refrigerada a quase metade do preço da plataforma de montagem fixa e refrigerada da FLIR Systems.

A câmera foi projetada para detectar gases industriais, como metano, dióxido de enxofre e óxido nitroso, para melhorar as inspeções e reduzir a chance de falsas leituras. Apresentando um modo de alta sensibilidade (HSM) patenteado pela FLIR, a tecnologia permite melhores recursos de detecção, acentuando o movimento para tornar as plumas de gás mais visíveis para o usuário.

A GF77a calibrada radiometricamente também mede a temperatura, tornando-a uma solução para monitorar os níveis do tanque e inspecionar os componentes que podem vir a superaquecer.

A FLIR GF77a fornece protocolos avançados de conectividade que permitem uma integração perfeita nos sistemas de monitoramento de gás para atender às necessidades do setor de petróleo e gás, além de facilitar a integração de uma solução de análise por parceiros de terceiros. Esse recurso fornece à indústria uma solução que permite às empresas reduzir emissões e garantir um ambiente de trabalho mais seguro.

A GigE Vision e a GF77a compativeis com GeniCam incluem conectividade Wi-Fi, permitindo que as empresas controlem e transmitam dados térmicos radiométricos remotamente. Também é compatível com ONVIF e inclui acessórios ambientais para permitir que os clientes adaptem a câmera às suas necessidades diárias. A FLIR GF77a está disponível hoje para compra global em distribuidores autorizados da FLIR por menos da metade do preço, quando comparado às soluções existentes da FLIR Systems.

Para saber mais sobre a FLIR GF77a, visite https://www.flir.com.br/products/gf77a.

Sobre a FLIR Systems, Inc.
Fundada em 1978, a FLIR Systems é uma empresa líder mundial em tecnologia industrial, focada em soluções de sensoriamento inteligente para aplicações de defesa, industriais e comerciais. A visão da FLIR Systems é ser "O sexto sentido do mundo, criando tecnologias para ajudar os profissionais a tomarem decisões mais informadas que salvam vidas e meios de subsistência”. Para mais informações, visite www.flir.com e siga @flir.

Economia: Perdas na Ceagesp demonstram a urgência para a construção de um novo centro de abastecimentos


Há décadas o local sofre com alagamentos e prejuízos durante a temporada de chuvas; por causa dos temporais que atingem São Paulo, o local está fechado para a entrada e saída de mercadorias


Redação/Hourpress
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo está apurando as perdas ocorridas nesta segunda-feira na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) e os impactos que isso gerou para o abastecimento e produtores rurais que vendem no local. De todo modo, como são produtos de curto prazo, eventual impacto no abastecimento poderá ser rapidamente corrigido, não trazendo grandes prejuízos aos consumidores. Já os produtores e comerciantes, maiores afetados, arcarão com os prejuízos econômicos tendo em vista a perda dos produtos levados para a comercialização no local.

Há pelo menos duas décadas no período de chuvas as capas dos jornais são as mesmas: melancias boiando e boxes alagados. “Com o ocorrido ontem, fica ainda mais iminente a necessidade de mudança das atividades de entrepostagem de alimentos do centro expandido da capital, que tem sido conduzida em conjunto pelos governos federal, estadual e municipal, dando espaço e incentivando a atuação da iniciativa privada para a construção e operação de uma central de abastecimento mais moderna, qualificada e com melhores serviços e garantias para os produtores e consumidores”, afirma o secretário de Agricultura e Abastecimento Gustavo Junqueira.

O secretário ressaltou, ainda, que a atual área, que demonstra ano a ano ter sérios problemas de drenagem, deve ser redirecionada para um grande projeto de desenvolvimento urbano, como o projeto conduzido pelos governos do estado e município, o CITI, endereçando e resolvendo estes atuais problemas de drenagem.

Para os consumidores, a Secretaria esclarece que a mercadoria que foi afetada pela água deve ser descartada e incinerada, sendo esta fiscalização da destinação dos itens feita pela vigilância sanitária municipal. “Hoje, cada vez mais, há preocupação por parte de toda a cadeia produtiva quanto à segurança do alimento fornecido ao consumidor. A Secretaria trabalha para orientar toda a cadeia, desde a produção até a comercialização, garantindo a segurança e saudabilidade dos alimentos. O que não podemos é ter uma central de abastecimento no modelo e localização atuais, que com episódios como este das chuvas, mostram a ineficiência e precariedade de sua infraestrutura e acesso logístico, gerando desperdício, insegurança aos produtores, comerciantes e consumidores”, explica o secretário Gustavo Junqueira.

Em novembro do ano passado, o Governador João Doria anunciou acordo com o Governo Federal para encerrar as atividades da unidade da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), na Vila Leopoldina, zona Oeste da capital, e destinar a área para o projeto CITI. Alem disso, o governo estadual publicou norma que permite e incentiva que um novo entreposto seja construído e operado pela iniciativa privada, liberando o acesso a rodovias classe 0, onde estão localizados os terrenos aptos a receber uma operação como a da Ceagesp.

A Ceagesp da Vila Leopoldina é a maior central de abastecimento da América Latina, com área total de mais de 630 mil metros quadrados. Emprega mais de 30 mil pessoas e comercializa três milhões de toneladas de alimentos ao ano, com movimentação financeira de cerca de R$ 7,5 bilhões no período. O encerramento das atividades na atual Ceagesp só acontecerá após a conclusão do novo entreposto, que deverá seguir diversos padrões de qualidade e exigências logísticas que impeçam episódios de desperdício e insegurança para os produtores, comerciantes e consumidores.

Geral: Enchentes e chuva intensa aumentam risco de contrair leptospirose



 Nas próximas semanas, com a previsão de termos a intensificação de chuvas fortes e alagamentos, em várias regiões do país, é importante se prevenir contra a leptospirose
• A melhor forma de diminuir o número de casos leptospirose é pelo controle da população de roedores, principal transmissor da doença


Redação/Hourpress

Algumas importantes regiões do país estão vivendo fortes problemas de enchentes e alagamentos com o aumento das chuvas. Este tipo de desastre aumenta o contato das pessoas com a água suja ou lama, e, portanto, o aumento de ocorrência da Leptospirose. Os sinais da doença podem aparecer de 10 a 30 dias após a contaminação com sintomas, como: febre alta, dores musculares e de cabeça, náuseas e diarreia.
Além do risco de letalidade, que pode chegar a 40% nos casos mais graves, a doença apresenta elevada incidência em determinadas áreas. Segundo informações do Ministério da Saúde há registros de leptospirose em todo o País, com a maior ocorrência em áreas urbanas e em ambientes domiciliares, como as regiões Sul e Sudeste - apenas em 2019, o Brasil registrou 3.368 casos.
Este cenário é agravado pela grande proliferação de roedores nas cidades, principais responsáveis pela transmissão da doença, por meio da urina contaminada pela bactéria leptospira. Os ratos são uma das pragas urbanas mais comuns e qualquer casa é suscetível à visita indesejada desses animais.
"A população tem um importante papel no controle de roedores. Já que as casas são locais propícios para que façam seus ninhos, as pessoas devem estar atentas ao encontrar ratos durante o dia. Como são animais de hábitos noturnos, então, este já é um sinal de que a infestação está maior do que deveria", comenta a Especialista em Suporte Técnico da Bayer, Maria Fernanda Zarzuela.
O que fazer nos casos de enchente?
Para quem vive em cidades que têm alto volume de chuva nesta época do ano, deve evitar o contato com água ou lama de enchentes - pessoas que trabalham na limpeza da cidade, por exemplo, precisam, sempre, usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés) para não ter contato com a doença.
Para a desinfecção de locais e objetos que já entraram em contato com a lama contaminada, a orientação é diluir água sanitária com em água - 400ml para um balde de 20 litros - deixando agir por 15 minutos.
Como controlar a proliferação de roedores?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que haja, pelo menos, nove bilhões desses roedores no mundo. No Brasil, acredita-se que há cinco para cada habitante, ou seja, o rato é uma praga difícil de ser controlada e a melhor forma é por meio da dedetização, associada às ações de prevenção.
"Os ambientes devem estar limpos e livres de entulhos. Manter o lixo armazenado em locais fechados e fora do alcance desses animais também é essencial. Ao colocar o lixo para fora, por exemplo, tente fazer isso perto da hora do caminhão de coleta passar para evitar que o lixo fique muito tempo exposto e possa atrair ratos", completa Maria Fernanda.
Além disso, a dedetização é muito importante. Esta medida pode ser utilizada por meio de métodos mecânicos, biológicos ou químicos, porém, devido a maior segurança e eficácia, o método de desratização mais usado é o químico. As iscas raticidas devem ser dispostas nos pontos de circulação dos roedores, como nos cantos de paredes e na entrada de tocas, onde há presença de fezes e roeduras.
"O importante é realizar um controle químico que favoreça a ingestão do raticida pelo roedor: a definição estratégica da distribuição das iscas e o uso de formulações que não causem desconfiança à praga e que sejam de alta palatabilidade", finaliza Maria Fernanda.
Mais dicas e informações sobre o controle de pragas urbanas, acesse: http://www.bayer.com.br.

Geral: Quatro pessoas morrem no interior paulista por causa das enchentes



Rio transborda em Botucatu e duas pessoas estão desaparecidas


Agência Brasil 

O Corpo de Bombeiros encontrou os corpos de duas mulheres que estavam em um carro que foi arrastado pelo transbordamento de um rio em Botucatu, no interior paulista. Elas estavam a 150 metros do veículo e no carro havia mais um homem, que ainda não foi encontrado.
De acordo com informações dos Bombeiros, ontem (10) na região de Marília, também interior paulista, uma cratera foi aberta no km 308 da rodovia Dona Leonor Medes de Barros e um caminhão e um carro caíram dentro do buraco, matando o motorista do carro.
A quarta vítima também foi um motorista que caiu com um caminhão em outro braço aberto na Rodovia Marechal Rondon (SP-300), em Botucatu. O caminhão com o motorista foi sugado com a força da água para o buraco e desapareceu, sendo encontrado horas depois a mais de um quilômetro de distância.
As buscas começaram na segunda-feira após o temporal que atingiu a cidade e foram retomadas nesta manhã. Os bombeiros seguem em buscas pelo homem que também estava no carro.

Geral: Chuvas deixam mais de 500 desalojados e 142 desabrigados em São Paulo


Previsão para hoje é de que as chuvas continuem


Agência Brasil 

Ao menos 516 pessoas ficaram desalojadas e 142 estão desabrigadas devido às chuvas que atingiram o estado de São Paulo ontem (10). Segundo o balanço da Defesa Civil estadual divulgado na manhã de hoje (11), os estragos foram maiores no Vale do Ribeira, na região metropolitana da capital paulista, na Baixada Santista e no Alto Tietê.
Em Botucatu, 80 pessoas estão desabrigadas e 27 ficaram desalojadas. De acordo com a prefeitura, 20 casas ficaram de baixo d'água com o transbordamento do Rio Lavapés. A força da enxurrada arrancou sete pontes e danificou outras cinco na cidade. O município decretou situação de emergência, assim como Laranjal Paulista e Taboão da Serra.
Em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, 32 pessoas ficaram desalojadas. Ao todo, 190 residências foram atingidas pelos alagamentos decorrentes de transbordamento de córregos no município. Além disso, foram registrados três deslizamentos de terra que afetaram outras oito residências.
Também na região metropolitana da capital, Itaquaquecetuba teve quatro bairros inundados e um veículo caiu dentro de um córrego. As chuvas causaram ainda 19 desmoronamentos. Os estragos deixaram 100 desalojados e 28 desabrigados.
Chuvas em São Paulo
Mulheres caminham por uma rua inundada após fortes chuvas no bairro Butantã, em São Paulo- REUTERS / Rahel Patrasso/Direitos Reservados
Os municípios de Andradina, Salto, Santa Cruz da Esperança estão com situação de emergência decretada desde o início da semana passada.
A Defesa Civil distribuiu até o momento 12 toneladas de mantimentos e produtos para ajuda humanitária nas cidades atingidas pelas chuvas.
Apesar do afastamento da frente fria da costa paulista, a previsão para hoje (11) é de continuidade das chuvas em todo o estado. 

Túnel do Tempo: Ilhas dos Hawai se tornam norte-americanas



Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 11 de fevereiro de 1895, os Estados Unidos estabelecem que as ilhas do Hawai fazem parte do seu território.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Agostinho Gomes


Assinou o célebre manifesto de 22 de outubro de 1822


Luís Alberto Alves/Hourpress


O padre Agostinho Gomes nasceu na Bahia em 4 de julho de 1769. De família rica, herdou grande fortuna, saiu do convento para estudar Ciências Naturais, Economia Política e Literatura, doando grande quantidade de livros para a Biblioteca Pública da Bahia, além de introduzir máquinas agrícolas no cultivo de sua terra natal.

Assinou o célebre manifesto de 22 de outubro de 1822, recusando assinar e jurar a Constituição. Eleito deputado pela Bahia, não exerceu o mandato. Deixou diversas obras originais e lindas traduções de obras científicas e literárias. Morreu em Salvador, em 19 de fevereiro de 1842. Ele foi um dos célebres veteranos da Inconfidência Baiana de 1798. A Rua Agostinho Gomes (foto) fica no bairro do Ipiranga, Zona Sul de SP.