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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Chumbo Quente: Você é culpado pelas enchentes de São Paulo



 
As Marginais foram construídas sobre as várzeas, que reduziam o impacto
dos transbordamentos; sem elas, a água invade as avenidas

 Quando chove muito, a água desses rios não encontram mais essas várzeas (funcionam como esponjas naturais) para impedir os alagamentos

Luís Alberto Alves/Hourpress

Hoje a capital paulista amanheceu debaixo de água. Ruas e avenidas de diversas regiões ficaram alagadas, principalmente as Marginais dos rios Pinheiros e Tietê. Quase 50 semáforos “apagados” pelo temporal que começou na noite de domingo, prosseguiu pela madrugada desta segunda-feira (10) e início de manhã.

Pergunta que muita gente está fazendo. Qual a razão para São Paulo ficar imobilizada durante as fortes enchentes? A culpa é da própria população, que usa os bueiros como depósito de lixo e constrói casas e estabelecimentos comerciais nas áreas de várzeas.

As duas Marginais do Tietê e Pinheiros, desde a década de 1950 foram transformadas em corredores de trânsito, no lugar onde existiam as várzeas desses dois rios. Quando chove muito, a água desses rios não encontram mais essas várzeas (funcionam como esponjas naturais) para impedir os alagamentos.
A população usa os bueiros como depósitos de lixo; na época das fortes chuvas a água não
encontra espaço para chegar aos córregos, provocando alagamentos nas ruas e avenidas

Na Zona Norte, região de Vila Guilherme, onde hoje está o terminal rodoviário do Tietê, na década de 1960 existia naquele local o famoso “lixão de Vila Guilherme”. Aos poucos o mercado imobiliário ocupou o local, inclusive construindo um shopping center e centro de convenções. Tudo em cima da várzea.

Outra ignorância do Poder Público foi “encaixotar” os córregos da cidade e por cima colocar asfalto. Dali surgiram ruas e avenidas. A 23 de Maio, 9 de Julho, o Vale do Anhangabaú, por exemplo, estão sobre riachos, que na década de 20 corria a céu aberto.
 Por causa do lixo e do grande volume de água, suas galerias soltam liberam o excesso para fora. Essa é a razão da Avenida 9 de Julho virar um grande rio quando chove muito. Parte da Avenida do Estado, próximo do Cambuci, enfrenta o mesmo problema.

Atualmente a maioria das poucas casas térreas existentes na cidade têm quintais sem impermeabilização. Resultado: a água sai rápido para as ruas e dali para os córregos, que canalizados, chega dentro de pouco tempo ao Tietê, Pinheiros ou Tamanduateí.

Como recebem água de toda essa cidade gigantesca, logo transbordam. A calha desses dois rios, que já consumiu bilhões para reduzir o assoreamento, é rasa. A água vai para as Marginais, onde no passado era a várzea, que absorvia o excesso que saia do leito deles.

Quando a porta é arrombada, as autoridades aparecem propondo alternativas que funcionam apenas como resposta para o caos que nunca terá fim. Uma cidade onde a impermeabilização do solo é incentivada nunca se verá livre dos temporais. O modelo de engenharia civil precisa sofrer mudanças. Várzea deve merecer respeito. A natureza a criou para reduzir  impacto de enchentes!



Túnel do Tempo: Mandela renuncia à liberdade



Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 10 de fevereiro de 1985, o líder do movimento negro sul-africano, Nelson Mandela, preso desde 1962, renuncia à liberdade que o governo lhe oferece, caso abandonasse a luta armada. Mandela acabou tornando-se um símbolo da igualdade de direitos e da justiça.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Deputado Lacerda Franco



Luís Alberto Alves/Hourpress


Antônio de Lacerda Franco, filho do Senador Lacerda Franco, futuro Barão de Araras, nasceu em Itatiba (SP) em 13 de junho de 1853 e morreu em São Paulo 19 de maio de 1936 num acidente de avião. Seu pai foi fundador da cidade paulista de Araras, onde sua família era proprietária de grandes glebas de terra.

Apesar de monaquista, quando da visita de dom Pedro II à região, em 1887, a pedido de Lacerda Franco, o imperador autorizou a libertação de seus escravos. Neste dia recebeu o título de Barão de Araras. 

Fundou a Companhia Telefônica de São Paulo, a qual presidiu durante vários anos. Em 1933 colaborou com a criação da Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Também foi presidente de honra do PRP (Partido Republicano). A Rua Deputado Lacerda Franco (foto) fica no bairro de Pinheiros, Zona Oeste. 



Dilúvio: chuva deixa São Paulo debaixo d´água




Luís Alberto Alves/Hourpress

“Se possível, pedimos à população que não saia de casa hoje (10). Adie os compromissos, porque não temos previsão de que a chuva vá parar durante o dia”, alertou o secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido. O temporal que desabou sobre a cidade, desde a noite de domingo e madrugada desta segunda-feira (10), provocou vários alagamentos e transbordamento dos rios Tietê e Pinheiros. Zonas Norte e Oeste da Capital foram as mais atingidas.
Marginal do Tietê alagada nesta manhã (10)


Para justificar o caos provocados pelo temporal que caiu sobre São Paulo, o secretário explica que a chuva que castiga a cidade está acima do previsto. “Temos feito vários trabalhos de limpeza, verificando as bombas de sucção nos rios Tietê e Pinheiros. Porém nada disso resolve por completo a situação. A cidade tem muitas áreas impermeabilizadas, contribuindo para que a água da chuva chegue mais rápido aos córregos e rios”, disse.

A mesma opinião tem o secretário municipal de Subprefeitura de SP, Alexandre Modenezi. “O acúmulo de água é muito grande. Os inúmeros córregos transbordaram e a esse forte volume de água contribui para o transbordamento dos rios Pinheiros e Tietê”, explicou.
Aeroporto Campo de Marte também foi alagado na Zona Norte de SP


Ceagesp

A enchente afetou as Zonas Norte e Oeste da Capital, com 63 pontos de alagamentos intransitáveis, 46 semáforos apagados,  provocando interdição ruas e avenidas e de trechos das linhas de trem da CPTM (Cia. Paulista de Trens Metropolitanos). A Grande SP, Principalmente Osasco, Barueri, Guarulhos, Taboão da Serra, Cotia ficaram literalmente debaixo de água.

Desde a noite de domingo e madrugada desta segunda-feira (10), o Corpo de Bombeiros recebeu 320 ligações de pedidos de socorro, 36 desabamentos. Segundo a corporação, situação anormal. A violência da água arrancou 46 árvores. Os reflexos desta enchente vão refletir no bolso da população.
 
Pátio de concessionária de carro, próximo à Marginal Tietê
O alagamento da Ceagesp (maior distribuidor de verduras, legumes e frutas da América Latina), no bairro do Jaguaré, Zona Oeste de SP, prejudicou a entrada e saída de alimentos. Pior: o que estava estocado vai para o lixo, com prejuízo para os comerciantes, porque os preços serão repassados ao consumidor.
História

O histórico de enchentes na capital paulista não é novidade. De geografia montanhosa, solo argiloso difícil de drenar e cortada por diversos vales e cursos d´água, a cidade sempre é ameaçada por alagamentos e inundações. Hoje, São Paulo tem 400 km quadrados de área construída e impermeabilizada.
 
O temporal pegou muito motorista de surpresa perto do rio Tietê
Cada ponto de alagamento formado na cidade, após uma chuva forte provoca prejuízo diário de R$ 1 milhão ao Brasil. Com 749 pontos críticos de alagamento identificados no município, São Paulo tem perdas de aproximadamente R$ 336 milhões. Em escala nacional, as perdas chegam a R$ 762 milhões.

Os grandes culpados pelas enchentes, por incrível que pareça, são os próprios moradores. Muitos deles descartam nas ruas toneladas de detritos, de toda a espécie, na maioria dos dias. Várias avenidas famosas na cidade (23 de Maio, 9 de Julho, Vale do Anhangabaú) estão em cima de córregos. O forte volume de água não é suportado e o alagamento acontece, pegando, na maioria das vezes, os motoristas presos nos congestionamentos.
 
As Marginais do Tietê e Pinheiros foram as mais afetadas
Várzea

Outro grave problema é a ocupação de áreas de várzea, com a construção de avenidas e estabelecimento comerciais. As atuais Marginais do Tietê e Pinheiros, estão em cima de terreno de várzea, que funciona como uma esponja natural, quando o excesso de água dos rios ou córregos é sugado.

O terminal rodoviário do Tietê, o segundo maior do mundo, o primeiro é o de Nova York, nos Estados Unidos, foi construído sobre a várzea no final da década de 1970, pelo governo Paulo Maluf. Quando a cidade sofre enchente, nenhum ônibus chega ou sai do local.

Naquela região, existia uma grande área de brejo, com parte dele funcionando como lixão, que na década e 1960 era famoso como “lixão de Vila Guilherme”. Ignorando as regras da natureza, várias empresas se instalaram naquela área, inclusive um shopping center. Portanto, segundo geólogos, quando chove muito, a água apenas ocupa o lugar que pertence a ela. O estranho na várzea são as construções.
 
Toneladas de lixo nos bueiros contribuem para os alagamentos em épocas de chuva
Enchentes

A maior enchente da história de São Paulo aconteceu em 1929. Deixou a cidade praticamente submersa. Para que ninguém se esquecesse desta tragédia, na estação Armênia do Metrô, na esquina da Avenida do Estado com Rua Porto Seguro, tem uma placa (foto) registrando a altura que água chegou após sair do leito dos rios Tietê e Tamanduateí.
 
Triste recordação da enchente de 1929
Nas décadas de 1980 e 1990, São Paulo enfrentou o mesmo caos. Como um flash back, nessas duas grandes enchentes, a chuva começou na noite do dia anterior, avançou pela madrugada e início da manhã. O resultado foi várias ruas e avenidas alagadas. Na enchente do início da década de 1990, Zona Norte, Oeste, Centro e Grande SP ficaram submersa. Literalmente São Paulo parou (algo raro) como ocorre no dia de hoje.


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Variedades: Enrico (filho de Chitãozinho) lança clipe romântico com a atriz Bela Fernandez




Eles fazem um par romântico, no filme "O Melhor Verão das Nossas Vidas", onde a trilha sonora do casal é "Eterno Apaixonado" música lançada hoje (6)

Redação/Hourpress
Enrico lança a música e clipe  "Eterno Apaixonado" que é trilha sonora do casal Julio (Enrico) e Carol (Bela Fernandes) no Filme "O Melhor Verão das Nossas Vidas"onde o casal vive um romance .
No filme Enrico é apaixonado por Hello (Giovana Chaves) que o humilha o filme inteiro, mas no meio da aventura que acontece no filme ele conhece Carol ( Bela Fernandes) que é surda e se comunica com libras e leitura labial. Ai surgeuma paixão entre os dois, as cenas do casal são usadas a trilha da música romantica "Eterno Apaixonado".
O filme "O Melhor Verão das Nossas Vidas" está em cartaz em todos os cinemas do Brasil, é protagonizado pelas BFFs Girls e conta com a  participação de atores Enrico, Mauricio Meireles, Carioca, Rafael Zulu entre outros.
Pegando o gancho do filme,o cantor e ator Enrico convidou a Bela Fernandes para participar do clipe. O resultado você pode conferir aqui . 

 Sobre o Enrico:
Enrico” lançou sua carreira como cantor em 2018, a faixa que deu pontapé na carreira de cantor, foi à canção “Eu e Você” de estreia do filme “Coração de Cowboy” - o clipe já passa das 350 mil de visualizações. “Perdeu” foi à segunda inédita, a canção fala que ele está apaixonado por uma garota e ela nem ai pra ele, depois o mundo da voltas, ela começa a se apaixonar por ele, sendo que ele já não está mais nem ai pra ela.
 Foi gravado em um Kart, justamente por conta disso, por ter corrida no vídeo, a fila anda o tempo passa, para ter contraste com o que diz a letra, e ainda conta com a participação especial da atriz Bia Jordão - o clipe da faixa acumula incríveis 200 mil de visualizações. “Os Tempos Mudaram” canção que foi gravada em Nova York, com a participação de um atriz Colombiana, sendo uma música mais romântica, já conta com mais de 100 mil de views no YouTube.
Enrico lançou ainda uma versão de “Ela não vai mais chorar” com a participação do pai Chitãozinho e do Tio Xororó, que foi gravado em um show da dupla. Foi uma felicidade muito grande em cantar com meu pai e meu tio, sem palavras pra esse momento, revelou Enrico emocionado.


Variedades: BFF Girls lança clipe para homenagear os fãs



Redação/Hourpress

Em dezembro de 2019, o trio BFF Girls, formado por Bia Torres, Giulia Nassa e Laura
Castro, resolveu fazer uma surpresa para os fãs. Alguns deles foram convidados
para ouvir a nova música do grupo, “Timidez”, e depois darem um depoimento
sobre o que acharam. Só que eles não imaginavam que as próprias integrantes
apareceriam de surpresa. Assista aqui.
O clipe é uma ação super fofa que elas fizeram com fãs, em que mostraram
a música nova e depois apareceram de surpresa, registrando a reação de todo mundo.
Os encontros foram filmados e viraram o clipe da nova faixa, disponibilizado ontem,
dia 06 de fevereiro, no canal oficial da BFF no Youtube. A direção do curta ficou a
cargo de Mess Santos.

A música faz parte da trilha sonora do filme “O Melhor Verão das Nossas Vidas”,
protagonizado pelo trio, com participação de Mauricio Meirelles, Márvio Lucio
(Carioca), João Quirino, Giovanna Chaves, Enrico Lima, Bela Fernandes, Murilo
Bispo e Rafael Zulu, entre outros.

Variedades: Zeeba lança clipe de "Runaway"


Redação/Hourpress

Zeeba lançou ontem, dia 05 de fevereiro, o clipe do segundo single “Runaway”, que faz parte do EP “Never Too Late”. Assista aqui. O curta tem participação de Bruna Pinheiro, neta de Helô Pinheiro.
“Runaway” é uma música que fala sobre altos e baixos que fazem parte da nossa vida. A gente quis passar uma mensagem de que no final das contas isso é importante pois as quedas são para levantar”, conta Zeeba. “O roteiro do clipe mostra um eterno looping, acordando toda hora no mesmo lugar e preso em uma mesma sequência de situações”, completa.
Como na canção “Young Again”, de Zeeba e do produtor AlterMauz, “Runaway” tem novamente o encontro de produção e composição da dupla talentosa. Com produção da Mugshot, a canção reforça o momento contemplativo de Zeeba com versos que tanto podem remeter a relacionamento abusivo quanto a um vício: "You bring me up/Then you pull me down/I Run away/You wanna chase me now".
A levada é conduzida por riff de guitarra, upbeat eletrônico reforçado por linha de baixo que a deixa tão dançante quanto envolvente, em pop contemporâneo que flerta com indie rock.