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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Economia: Poupança tem maior retirada líquida da história em janeiro



Saques superaram depósitos em R$ 12,36 bilhões

Agência Brasil

Com os rendimentos comprometidos por causa da queda dos juros, o interesse na caderneta de poupança começou 2020 em baixa. Em janeiro, os investidores retiraram R$ 12,36 bilhões a mais do que depositaram na aplicação, informou hoje (6) o Banco Central. Essa foi a maior retirada mensal líquida da história desde o início da série, em 1995.
O recorde anterior tinha sido registrado em janeiro de 2016, quando a retirada líquida somou R$ 12,03 bilhões. Tradicionalmente, o primeiro mês do ano apresenta forte retirada de recursos da poupança. Isso porque a população usa parte das reservas financeiras para cobrir gastos de início de ano, como impostos, material escolar e quitar as compras de Natal.
Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego.
Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018, com captação líquida de R$ 38,26 bilhões. Em 2019, a poupança registrou captação líquida de R$ 13,23 bilhões.
Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança está atraindo menos recursos porque os juros básicos estão no menor nível da história. Com a Selic em 4,25% ao ano, o investimento está cada vez rendendo menos.
Em 2019, a aplicação rendeu 4,26%, segundo o Banco Central, contra inflação oficial de 4,31% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Para 2020, o Boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, prevê inflação oficial de 3,4% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com a atual fórmula de rendimento, a poupança renderá 2,975% em 2020, caso a Selic permaneça em 4,25% ao longo de todo este ano.

Economia: Fundos de pensão fecham 2019 com rentabilidade de 13,06%, diz Abrapp


Previsão é que patrimônio chegue a R$ 1 trilhão no primeiro semestre

Agência Brasil

O patrimônio dos fundos de pensão somou R$ 959 bilhões em outubro de 2019, o equivalente a 13,4% do PIB. O total é 7% maior que o registrado em dezembro de 2018 (R$ 900 bilhões), segundo levantamento da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).
“A previsão é que o patrimônio chegue a R$ 1 trilhão ainda neste primeiro semestre e duplique para R$ 2 trilhões em duas décadas”, afirmou o presidente da Abrapp, Luís Ricardo Martins.
Segundo Martins, o sistema tem apresentado crescimento "consistente e robusto", puxado pela demanda reprimida, que procurou pelos fundos a partir de 2016, depois do anúncio da reforma da Previdência.
"Tem uma demanda reprimida e temos obrigação de criar mecanismos para que essas pessoas possam ingressar em um plano fechado de previdência privada, começando pelos planos familiares. Mas acho que o segmento fechado nunca esteve tão aberto."
Dados da Abrapp mostram que a rentabilidade da carteira consolidada até outubrodo ano passado dos fundos de pensão foi de 10,69%, no acumulado do ano, bem acima da TJP (taxa que estabelece o rendimento mínimo das entidades), que ficou em 7,78%.
Para o ano de 2019, a projeção da Abrapp é que a rentabilidade do sistema chegue a 13,06%, acima da TJP (INPC+5,84% a.a) de 10,73%. O número divulgado é uma projeção, e não foi fechado, porque alguns planos ainda não terminaram o balanço do ano passado.
O resultado também é positivo quando se leva em conta prazos mais longos, que devem ser considerados quando se trata de previdência: nos últimos 15 anos (desde 2005), os fundos de pensão tiveram rentabilidade de 485,47%, em comparação à exigência atuarial de 419,64%.
O levantamento da Abrapp confirmou ainda o crescimento acelerado dos planos instituídos (criados por sindicatos, entidades de classe etc.), que somaram 442,1 mil participantes e outubro – praticamente o dobro do total registrado em 2013 (224,7 mil pessoas).

Novos produtos

Segundo o presidente da Abrapp, é preciso uma reinvenção do segmento, criando novos produtos previdenciários para o jovem trabalhador, da chamada geração dos millennials, também conhecidos como geração Y, os nascidos entre o período da década de 80 até o começo dos anos 2000.
“Precisamos de um plano de previdência flexível, identificando com muita transparência, porque se for muito complicado ele não vai entrar, esse é um primeiro ponto. Dentro dessa revolução o nosso segmento precisa se adaptar a isso e, nessa linha, estamos trabalhamos na reestruturação de novos produtos.”

Geral: Denatran dá mais prazo para 5 estados implantarem placa do Mercosul


Processo tem de ser concluído até o dia 17 deste mês

Agência Brasil

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) prorrogou o prazo para cinco estados finalizarem os procedimentos para implantação da placa do Mercosul. O prazo terminou no dia 31 de janeiro. A decisão atende a pedido dos estados de Alagoas, Mato Grosso, Tocantins, Minas Gerais e Sergipe, que terão até o dia 17 deste mês para finalizar o processo.
Até lá, eles poderão continuar emplacando veículos com o modelo antigo de placa, na cor cinza.
Os estados alegaram dificuldades na implantação do sistema e no credenciamento dos estampadores. "Assim, o Denatran decidiu conceder a prorrogação a esses cinco Detrans", disse o órgão.
Placa Mercosul
Novo modelo de placa veicular - Divulgação/Mercosul
A resolução determinando que os estados teriam de adotar o novo padrão de placas de identificação veicular (PIV) a partir de 31 de janeiro deste ano foi aprovada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), em julho do ano passado.
Ouça na Rádio Nacional:
O novo modelo será obrigatório apenas nos casos de primeiro emplacamento e, para quem tiver a placa antiga, no caso de mudança de município ou unidade federativa; roubo, furto, dano ou extravio da placa, e nos casos em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira.
Nas outras situações, a troca da placa cinza pela placa padrão Mercosul não é obrigatória. Com isso, os carros com a atual placa cinza podem continuar assim até o fim da vida útil do veículo.
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O novo modelo de placa permite mais de 450 milhões de combinações de números e letras - Divulgação/Detran
A nova placa apresenta o padrão com 4 letras e 3 números, o inverso do modelo atualmente adotado no país – com 3 letras e 4 números. O novo modelo permite mais de 450 milhões de combinações, o que, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, pode valer por mais de 100 anos.
Também muda a cor de fundo que passará a ser totalmente branca. A mudança vai ocorrer é na cor da fonte para diferenciar o tipo de veículo: preta para veículos de passeio, vermelha para veículos comerciais, azul para carros oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os diplomáticos e prateado para os de colecionadores.
Todas as placas deverão ter ainda um código de barras dinâmico do tipo Quick Response Code (QR Code), contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador da placa. O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além da verificação da sua autenticidade.
Desde que foi decidida a adoção da placa do Mercosul, a implantação do registro foi adiada seis vezes. A adoção do sistema de placas do Mercosul foi anunciada em 2014 e, inicialmente, deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2016. Disputas judiciais levaram ao adiamento da implantação para 2017. Houve adiamento também para que os órgãos estaduais de trânsito se adaptassem ao novo modelo e credenciassem os fabricantes das placas.

Geral: Estrangeiro é assassinado em praia de Paraty, no Rio de Janeiro


Ele e a mulher estavam na Ilha do Sono

Agência Brasil

O lituano Adam Zindul, de 37 anos, foi assassinado na madrugada de hoje (6) na Praia do Sono, a 30 quilômetros do centro do município de Paraty, no litoral do Rio de Janeiro. Sua mulher, que é brasileira, mas não teve o nome divulgado pela polícia, foi estuprada pelo criminoso dentro da casa onde ela e o marido estavam.
Segundo a Polícia Militar, a mulher foi socorrida e levada ao Hospital de Paraty. A área foi isolada e uma perícia realizada pela Polícia Civil.
De acordo com a Polícia Civil, um suspeito de ter cometido os crimes foi preso por policiais militares e encaminhado à Delegacia de Paraty (167ª DP), que investiga o caso. O suspeito está sendo ouvido pela polícia.
A Praia do Sono apareceu na mídia em 2002 quando cinco pessoas, entre elas um turista argentino, contraíram malária.
Só é possível chegar à Praia do Sono de barco ou por uma caminhada de duas horas por uma trilha em meio à floresta de Mata Atlântica. Mesmo assim, é muito procurada por turistas, principalmente estrangeiros.

Geral: Dez cidades mineiras enfrentam efeitos da seca em meio à chuva



Chuva foi passageira nesses locais e efeitos da seca persistem

Agência Brasil

Ao menos dez cidades de Minas Gerais afetadas pela chuva que há duas semanas atinge parte da Região Sudeste continuam enfrentando os problemas causados pela seca que começou ainda em 2019. Em nove municípios em situação de emergência devido aos recentes temporais, os decretos que, anteriormente, estabeleceram estado de emergência por causa da estiagem também continuam em vigor. Segundo gestores públicos ouvidos pela Agência Brasil, isso ocorre porque nessas localidades a chuva foi passageira e alguns impactos do período sem chuvas persistem.    
Em todo o estado, 196 localidades estão em situação de emergência devido aos temporais que já mataram 58 pessoas e forçaram 53.169 pessoas a deixar suas casas temporariamente. Em outros cinco municípios mineiros foi decretado estado de calamidade pública. De acordo com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, há também 61 cidades em situação de emergência devido à seca. Almenara, Franciscópolis, Goiabeira, Ibiaí, Itacarambi, Itambacuri, Rio Pardo de Minas, Ponto Chique e São Geraldo do Baixio aparecem nos dois grupos.
Ao decretar estado de emergência ou de calamidade pública, as prefeituras reconhecem lidar com situações anormais cujas consequências, na maioria das vezes, não podem ser reparadas sem a ajuda estadual ou federal. Ao obter o reconhecimento federal, os gestores municipais podem contratar serviços temporários e efetuar compras consideradas essenciais sem precisar fazer licitação. O reconhecimento federal também permite às prefeituras pedir recursos da União para ações de socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução.
Além das nove cidades onde primeiro foi decretada situação de emergência devido à seca e, depois, a mesma medida por causa da chuva, a prefeitura de Januária, a cerca de 600 quilômetros ao norte de Belo Horizonte, decidiu não emitir um novo decreto, mesmo a Defesa Civil estadual tendo contabilizado uma morte na cidade. Segundo o coordenador da Defesa Civil municipal, Manuel Santana, a precipitação registrada há duas semanas elevou o nível do Rio São Francisco em 7,5 metros, causou alguns pontos de alagamento e desalojou quatro famílias que, preventivamente, tiveram que deixar suas casas. No entanto, a prefeitura não revogou o decreto de dezembro de 2019, que reconhece situação de emergência devido à seca.
“A chuva agora está pouca e não sabemos como a situação vai ficar se ela parar”, disse Santana à Agência Brasil. “Passamos meses sem ver uma gota d´água cair do céu. Em novembro até choveu um pouco, fraco, mas os riachos já tinham secado ou estavam secando; a água de muitos poços artesianos estava se esgotando e tivemos que providenciar água para cerca de 500 famílias”, acrescentou o coordenador, questionando a informação de que uma pessoa teria morrido na cidade entre outubro e o início de janeiro. “Se morreu, morreu afogada enquanto nadava no rio. Não tenho conhecimento de nenhuma morte por ação dessas chuvas que não resolveram os problemas causados pela estiagem.”
Secretário de Administração de Almenara, a quase 800 quilômetros da capital mineira, Joel Nunes Jardim contou que desde julho do ano passado não chovia na cidade, o que forçou a prefeitura a decretar situação de emergência no fim de novembro. Há duas semanas, parte do município foi castigada pelo aguaceiro que atingiu a região.
“Choveu bastante, muito forte, mas por apenas uma semana. Desde então, não choveu mais”, afirmou Jardim, acrescentando que, após admitir a situação de emergência causada pelos temporais, a prefeitura chegou a discutir a revogação do primeiro decreto, válido até maio deste ano, mas optou por esperar mais alguns dias para reavaliar as circunstâncias.
“A situação continua difícil. Apesar de forte, a chuva não foi suficiente para garantir o abastecimento. Em algumas comunidades, a quantidade de água armazenada é suficiente para garantir o abastecimento por apenas mais 15 dias. A partir daí, voltaremos a precisar dos caminhões-pipa disponibilizados pela Defesa Civil estadual”, acrescentou o secretário municipal. “Também estamos esperando pela ajuda federal, mas por causa da situação de emergência provocada pela chuva, ela não poderá ser usada para qualquer ação necessária à resolução do problema da seca.”
De acordo com o chefe da Sessão de Análise Técnica e Homologação da coordenadoria estadual de Defesa Civil, Thiago Faria de Araújo, não é raro que uma situação de anormalidade seja decretada em uma mesma cidade, simultaneamente, devido a fenômenos climáticos opostos.
 “Isso é normal. Principalmente no caso de municípios de grande extensão territorial. E também porque, muitas vezes, uma cidade que convive com determinado fenômeno climático, como a seca, não está preparada para chuva mais forte, para um temporal como os que atingiram algumas dessas cidades durante o mês de janeiro”, afirmou Araújo. Ele explicou que, a cada novo pedido de ajuda aos governos estadual ou federal, as prefeituras têm que identificar a área afetada, o tipo de fenômeno que provocou a situação e o número de pessoas atingidas. 
"Diferentes localidades de uma mesma cidade podem ser afetadas por um mesmo fenômeno; ou um mesmo município pode ser afetados por diferentes fenômenos durante a vigência de decretos anteriores, que é o que está acontecendo nessas dez cidades”, exemplificou Araújo.

Túnel do Tempo: Nascimento de Bob Marley, Rei do Reggae



Luís Alberto Alves/Hourpress

No dia 6 de fevereiro de 1945, na Jamaica, nascia Robert Nesta Marley, Bob Marley. Ex-integrante da banda The Wailers, Bob continuou a carreira solo. Suas músicas ainda hoje são ouvidas. A morte prematura, aos 36 anos, devido a um melanoma, calou cedo uma das mais importantes vozes. É considerado o rei do Reggae, que ajudou a divulgar por todo o mundo. 

 "I Shot the Sheriff", um de seus maiores sucessos

https://www.youtube.com/watch?v=nrnZSLwfzVs

Raio X de Sampa: Conheça a história da Avenida Coronel Sezefredo Fagundes


Cooperou também no serviço de construção das adutoras do Cabuçu, que vieram servir o bairro de Santana


Luís Alberto Alves/Hourpress

O coronel Sezefredo Fagundes, nasceu em Bragança Paulista (SP) em 1868. Muito jovem ainda ingressou nas fileiras da Guarda Nacional, chegando ao posto de coronel comandante da 76ª Brigada. 

Político de projeção, no município de Juquerí, onde exerceu por diversas legislaturas o cargo de presidente da Câmara, na Capital onde desfrutava de grande prestígio, dedicou-se ao bairro de Santana, tomando parte ativa em todos os seus empreendimentos públicos. 

Participou da criação da Paróquia do mesmo bairro, trabalhou ativamente na construção da nova Matriz, que era desmembrada da Santa Ifigênia. Cooperou também no serviço de construção das adutoras do Cabuçu, que vieram servir o bairro de Santana; da estrada para a velha Cantareira, manancial de abastecimento de águas da Capital, cooperou também na estrada da Cachoeira. 


Pertenceu ao Partido Republicano Paulista, que era o partido situacionista da época. Faleceu no dia 12 de maio de 1932. Até 1961, a Avenida Coronel Sezefredo Fagundes (foto), que em Santana, Zona Norte, era conhecida como Estrada de Juqueri.