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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Geral: Sobe número de mortos por explosão no Complexo do Alemão

Morro do Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro

Pelo menos outras três pessoas continuam internadas em estado grave

Agência Brasil

O número de mortes em consequência da explosão em uma casa do Complexo do Alemão, em Ramos, zona norte do Rio, subiu para três. Jânio Pereira da Costa, que estava internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, morreu na noite de ontem (1º).
Wallace da Rocha Lourenço, Clébio Serzedelo Morais de Abreu e Murilo Fernandes da Silva permanecem em estado grave na mesma unidade. Ontem já tinha sido confirmada a morte de Fábio Daniel Diomedes Ferreira. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, ele chegou morto ao hospital.
No Hospital Salgado Filho, no Méier, Zona Norte do Rio, outras três vítimas da explosão seguem internadas com quadro grave de saúde. Ontem também foi confirmada a morte de uma pessoa que foi levada para a mesma unidade. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não informou os nomes dos pacientes, mas acrescentou que outras vítimas tinham sido atendidas na UPA do Alemão e já foram liberadas.

Investigação

A explosão que ocorreu na noite do dia 31 está sendo investigada pela 22ª DP (Penha). Segundo o Corpo de Bombeiros, o chamado para o atendimento foi registrado às 22h. Na chegada da equipe não havia mais incêndio e os bombeiros começaram a transportar as vítimas para o Getúlio Vargas. Equipes da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) foram acionadas naquela noite para atender uma ocorrência de explosão.

Geral: Pesquisa aponta que moradores de favelas estão otimistas com 2020


Conquista de casa e negócio próprios lideram lista de sonhos

Agência Brasil

O brasileiro que vive em favelas está otimista com a chegada deste ano, segundo a pesquisa Sonho da Favela 2000, apresentada hoje (2) à Agência Brasil. O levantamento mostrou que oito em cada dez pessoas que vivem em favelas no país (81% do total de entrevistados) acreditam que a vida vai melhorar em 2020, sendo que 36% acredita que a melhoria será significativa. Do total de pessoas entrevistadas, 74% disse estar feliz, atribuindo notas entre 8 e 10 para a sua felicidade.
O otimismo inclui vida financeira e familiar para oito em cada dez moradores. E 76% acredita em melhorias na vida profissional também. As expectativas, segundo eles, não dependerão de governos, mas de esforço próprio: 64% do total de entrevistados afirmam que a melhoria de vida depende de si mesmo, enquanto apenas 5% deles atribuem ao governo federal a mudança.
O maior sonho desses moradores é ter uma casa própria, resposta dada por 21%, seguida por saúde (20%). Ainda entram na lista a chance de ter um negócio próprio (7%), de conseguir um emprego (6%) e de ter sucesso profissional (6%). A maior dificuldade para a realização destes sonhos é a questão financeira: 67% dos entrevistados aponta a falta de dinheiro como maior problema para a realização de seus sonhos. Apesar disso, 52% dos entrevistados têm certeza de que vão conquistar o que desejam.
Profissionalmente, o principal sonho revelado pelos entrevistados foi o de ter um negócio próprio (35%), seguido por passar em concurso público (12%), conseguir um emprego (10%) e ter uma profissão (9%).

Comunidade

Em relação à comunidade, o princial anseio foi a garantia de segurança (30%), seguida por mais infraestrutura (17%), mais acesso à saúde (12%), mais respeito para os moradores (12%) e opções de lazer (10%). No entanto, apenas 28% dos entrevistados acredita que é realmente possível que estes sonhos se realizem.
As pesquisas Sonho da Favela 2000 e Favelas Brasileiras, desenvolvidas pelos institutos Data Favela e Locomotiva, foram realizadas entre os dias 8 e 18 de dezembro, com 2.006 pessoas em 63 favelas nas cinco regiões do país.
Segundo o levantamento, o Brasil tem 13,6 milhões de pessoas vivendo em favelas. Nove em cada dez moradores de favelas do Brasil (89% do total) vivem em regiões metropolitanas. Se as favelas formassem um estado, elas seriam o quinto estado do Brasil em termos de população. As regiões Norte e Nordeste do país são as que concentram o maior percentual de pessoas vivendo nessas condições.
Metade dessas favelas (49% do total) são chefiadas por mulheres. Em 62% dos lares, a família é composta por casais com filhos e em 21% dos casos ela é composta por mães solteiras.

Internet

A pesquisa mostrou ainda que os moradores de favelas no Brasil estão conectados. A grande maioria dos jovens (97% do total) acessam a internet regularmente. Entre os adultos, o uso de internet ao menos uma vez por semana atinge 86%.
De acordo com o levantamento, 29% dos moradores de favela estão conseguindo alguma renda por meio de aplicativos.

Finanças

Apenas dois em cada dez moradores de favelas do país têm algum tipo de reserva financeira, como poupança. Nas classes altas, por outro lado, isso alcança 62% das pessoas.
Nas favelas brasileiras existem 4,1 milhões de pessoas com vontade de empreender. Entre os que pretendem abrir o próprio negócio, 58% quer fazê-lo dentro da favela.

Jovens

A maior parte dos jovens de periferias do Brasil estudam em escola pública (94%) e nunca fizeram um curso de idioma (98%). A maior parte deles também (79%) nunca recebeu qualquer tipo de qualificação profissional. Eles também tem pouco acesso à cultura: apenas 5% dos jovens de periferias foi ao cinema no último mês e apenas 4% esteve em um museu ou a alguma exposição no último ano.


Geral: É possível mudar o regime de bens com o casamento em vigência?




Advogada especialista em Direito de Família explica como a alteração pode ser feita após o casamento realizado


*Debora Ghelman
Poucas pessoas sabem, mas é possível mudar o regime de bens do casamento depois do matrimônio realizado. Em 1916, quando foi criado o Código Civil, a alteração no regime de bens do casamento era proibido, só passando a ser possível após a entrada em vigor do Código Civil de 2002, possibilitando que a mudança seja feita se os dois cônjuges estiverem de acordo, se não prejudicar terceiros e se tiver uma motivação significativa.

Atualmente, os regimes de bens são:

Comunhão universal de bens: Neste modo, todos os bens, presentes ou futuros, são compartilhados entre o casal, mesmo que alguns bens tenham sido obtidos somente em nome de um dos noivos. As dívidas também são compartilhadas.

Comunhão parcial de bens: Esta é a regulamentação de matrimônio mais usada no Brasil e consiste em: o que foi adquirido pelo casal antes do casamento é de propriedade individual de cada um, mas o que for conquistado durante a união, passa ser metade de um, metade do outro.

Separação total de bens: Neste regime os bens são totalmente individuais, mesmo se adquiridos depois do matrimônio. Geralmente este contrato é aplicado quando os envolvidos já tem um grande patrimônio antes de se tornar um casal. Além disso, há a separação obrigatória de bens, usada em casos específicos. Por exemplo, a justiça assegura este tipo de regime quando um dos cônjuges tem mais de 70 anos.

Participação final nos bens materiais adquiridos por ambos durante o matrimônio (aquestos): Durante o casamento vigora o regime da separação total de bens, sendo que cada cônjuge administra o seu próprio patrimônio e não há comunicação das dívidas contraídas. Ao término do casamento vigoram as regras da comunhão parcial de bens, devendo os bens adquiridos onerosamente após o matrimônio serem partilhados.

Além dos quatro regimes, o Código Civil de 2002 permite que haja um regime misto a ser escolhido pelo casal. Para determinados bens pode vigorar um tipo de regime e para outros, outro tipo de regime.

Debora Ghelman, advogada especialista em Direito Humanizado nas áreas de Família e Sucessões, afirma que, embora não seja comum mudar o regime de bens após o casamento, pode ocorrer, e explica como pode ser feita a mudança: "O casal pode mudar de ideia após o matrimônio, por não se adaptar ao que foi escolhido primeiro, ou porque pode estar trazendo complicações para o relacionamento. Muitas pessoas não sabem que é possível fazer esta mudança, por isso processos como este não são frequentes".

De acordo com ela, para dar entrada ao processo é preciso ter auxílio de um advogado e entrar com uma ação judicial de alteração com um pedido apresentando a motivação do casal, devendo ser apurada a procedência das razões incômodas e sem violar direitos de terceiros (como herdeiros e credores, por exemplo).

"O artigo 734 do Código de Processo Civil de 2015 criou a Ação de Alteração do Regime de Bens, a qual deverá ser proposta perante a Vara de Família, exigindo a manifestação do Ministério Público. Após isso, será publicado o edital, e decorridos 30 dias de tal publicação, o juiz decidirá se autoriza a alteração do regime de bens." esclarece a advogada.

Debora ainda relata que apesar de não ser tão conhecida, a mudança do regime de bens é um processo simples, porém, pode se tornar complicado se o juiz entender que não há motivo justo para o requerimento da mudança: "Muitos doutrinadores criticam essa interferência do Estado na vida privada de cada indivíduo. Há inclusive o Projeto de Lei conhecido como Estatuto das Famílias, que em seu artigo 39, cria a possibilidade de alteração do regime de bens pela via extrajudicial, ou seja, nos cartórios. Se o casamento é celebrado no cartório, se o regime de bens é definido no cartório e se o divórcio pode ser realizado no cartório, porque não alterar o regime de bens no cartório?", finaliza a especialista.

*Debora Ghelman é advogada especializada em Direito Humanizado nas áreas de Família.

Geral: Cirurgia bariátrica, conheça os principais métodos do procedimento


O paciente deve conversar com o médico para avaliar a melhor metodologia de redução de estômago, sendo ela by-pass gástrico, banda gástrica, gastrectomia vertical ou derivação biliopancreática


Redação/Hourpress

Atualmente, a obesidade é uma das condições de saúde que mais atingem a população brasileira, e pode estar ligada tanto a fatores genéticos, quanto pelos hábitos de vida pouco saudáveis, como alimentação desequilibrada e falta de exercícios físicos. Quando o paciente é diagnosticado com a condição e decide se candidatar à redução de estômago, é natural que existam dúvidas em relação ao procedimento -- sobretudo sobre os métodos utilizados e suas particularidades.

Existem quatro técnicas diferentes reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM): Gastrectomia Vertical ou Sleeve, Bypass Gástrico, Derivação Biliopancreática (menos utilizada) e Banda Gástrica Ajustável (em desuso atualmente). De acordo com o cirurgião bariátrico Thales Delmondes Galvão, a indicação da cirurgia, independente da técnica, é baseada em quatro fatores: grau de obesidade, tentativas de tratamentos anteriores, tempo de evolução da doença e a presença de doenças associadas.

“Apenas o médico junto com o paciente saberá avaliar qual o melhor procedimento para tratar a obesidade e as doenças associadas, como a diabetes, por exemplo, sem oferecer grandes riscos aos pacientes. Essa escolha é baseada em uma avaliação do caso e é individual, dependendo de inúmeras variáveis: quanto peso precisa ser perdido, se a pessoa tem idade avançada, e condições gerais de saúde, observando as doenças associadas à obesidade”, explica Dr. Thales.

Para entender melhor os procedimentos utilizados na redução de estômago, o cirurgião bariátrico explica as principais diferenças sobre as metodologias.

Bypass gástrico
É a técnica bariátrica mais praticada no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, corresponde a 75% das cirurgias realizadas, devido a sua segurança e, principalmente, sua eficácia. O paciente submetido à cirurgia perde de 35 a 45% do excesso de peso inicial.
Nesse procedimento, é feito o grampeamento de parte do estômago, que reduz o espaço para o alimento, e um desvio intestino proximal, que promove o aumento de hormônios que dão saciedade e diminuem a fome. Essa somatória entre menor ingestão de alimentos e aumento da saciedade é o que leva ao emagrecimento, além de controlar o diabetes e outras doenças, como a hipertensão arterial.

Gastrectomia vertical ou sleeve
A gastrectomia vertical, é um tipo de cirurgia bariátrica realizada geralmente por videolaparoscopia. Consiste na retirada de parte do estômago, sendo, portanto, irreversível. É chamada de ‘vertical’ ou ‘em manga’, porque a retirada ocorre através do grampeamento de boa parte do estômago verticalmente, deixando um tubo gástrico estreito.

Derivação biliopancreática
É uma associação entre a Gastrectomia Vertical, com 85% do estômago retirado e o desvio intestinal. Com esse desvio, o alimento se desloque por um caminho e os sucos digestivos (bile e suco pancreático) por outro, se encontrando somente a 100 cm antes de acabar o intestino delgado, inibindo a absorção de calorias e nutrientes. Ao contrário do Bypass, a derivação biliopancreática mantém o estômago maior e encurta o intestino, ocorrendo menos restrição e mais disabsorção dos nutrientes.

Banda gástrica ajustável
A colocação da banda gástrica é feita com a colocação de uma cinta de silicone, com formato de anel, em volta da parte superior do estômago que divide em duas partes com tamanhos diferentes, deixando o estômago em formato de ampulheta, que é ligado a um portal, por um tubo de silicone que é implantado por baixo da pele, e possibilita o ajuste da banda gástrica a qualquer momento pelo médico.

Geral: Conheça os principais mitos e verdades sobre o silicone para aumentar os seios




Fique por dentro dos detalhes da cirurgia antes de se decidir pelo procedimento

Redação/Hourpress


A colocação de próteses de silicone está entre os procedimentos mais realizados por cirurgiões plásticos no Brasil e é considerada um sonho para muitas mulheres. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o aumento de seios é responsável por 22,5% das cirurgias estéticas no país.

“Os implantes de silicone podem ser colocados nos seios, nádegas ou outras regiões do corpo para um aumento do volume na região. No caso do silicone nos seios, o procedimento pode ter objetivos diferentes: aumento do volume das mamas, reconstrução, correção de assimetrias ou a melhoria das proporções do corpo”, explica o cirurgião plástico Victor Cutait, da Cutait Cirurgia Plástica.

O especialista reforça que nos últimos anos, a segurança das próteses só aumentou: a tecnologia contribuiu com a qualidade da matéria-prima da fabricação do silicone - o maior avanço foi a criação de um gel de alta aderência, envolto por múltiplas camadas de elastômero com texturização, tornando o produto capaz de suportar grandes deformações e manipulações, evitando o rompimento.

Ainda assim, durante o processo de decisão de se submeter à cirurgia, muitas mulheres têm dúvidas sobre o produto a ser implantado, a respeito da adaptação pós cirurgia e outros questionamentos relacionados à saúde. Por isso, o Dr. Victor Cutait esclarece os principais mitos e verdades sobre o procedimento.

A amamentação é prejudicada por conta do silicone?

Mito. A prótese de silicone é colocada embaixo da mama ou embaixo do músculo, portanto, a glândula mamária, os ductos lactíferos e o bico do peito, que estruturam a amamentação, são preservados. A mulher vai produzir leite nas glândulas, os ductos e o bico do peito vão estar intactos e o bebê vai ser amamentado.

Os seios perdem a sensibilidade por conta da prótese de silicone?

Relativo. No momento da cirurgia, os nervos localizados nas laterais das mamas são preservados. Pode acontecer a perda temporária da sensibilidade e que na maioria absoluta dos casos volta ao normal em 6 meses, a não ser em casos de próteses muito grandes, que pode ter uma perda relativa da sensibilidade.

Existe o risco da prótese estourar?

Verdade. No entanto, as chances de ocorrer um rompimento no silicone são mínimas: cerca de 3 a 5% de chance do implante romper em 15 anos. As próteses atuais, porém, são mais seguras e com um gel bastante espesso, o que impede o risco de extravasamento e infiltração do produto, como acontecia com as próteses antigas de silicone líquido.

Existe uma idade mínima para operar?

Mito. As cirurgias de mama podem ser feitas a partir da maturação sexual, que acontece em média dois anos depois da primeira menstruação, quando o desenvolvimento mamário já está completo. Por outro lado, não há limite máximo de idade para a colocação do silicone, somente basta estar em boas condições de saúde.

É possível colocar o volume de silicone que a paciente quiser?

Mito. A escolha da prótese é feita de acordo com as proporções do corpo da paciente, como altura, tamanho do quadril e do tórax, buscando o equilíbrio estético.
É necessário que o médico saiba qual tipo de mudança a paciente deseja, e descobrir junto com ela a melhor opção.

A prótese tem prazo de validade?

Mito. É normal o silicone ter um desgaste natural, assim como qualquer outro material Mas, nos dias de hoje, observamos a paciente ano a ano, e caso apareça alguma alteração, trocamos a prótese. Fora isso, a prótese pode permanecer a vida toda com a paciente.

É obrigatório o uso de sutiã após a cirurgia?

Verdade. No pós operatório, a paciente tem a sensação de que a mama está solta, já que foi colocada uma prótese embaixo dela. Como os tecidos ainda estão em fase de cicatrização, a recomendação do uso do sutiã é para dar firmeza e conforto, dando mais segurança para a paciente. Não precisa ser apertado para não ser doloroso, é suficiente que seja firme.

Túnel do Tempo: Ulysses Guimarães assumia presidência da Assembleia Nacional Constituinte



Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 02 de janeiro de 1987, Ulysses  Guimarães assumia a presidência da Assembléia Nacional Constituinte. Tornou-se presidente do PMDB em 1980 e sempre foi considerado um dos maiores representantes na busca pela democracia do Brasil. Morreu em acidente de helicóptero em 12 de outubro de 1992.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Avenida Francisco Matarazzo


O maior complexo industrial da América do Sul: as "Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo"


Luís Alberto Alves/Hourpress

Aberta nos últimos anos do século XIX, esta avenidaa ligava os bairros de Perdizes até a Estação da Água Branca. Em 1899, o prefeito Antonio Prado atribuiu o primitivo nome de Avenida Água Branca " à alameda construída entre o bairro das Perdizes e a estação de Água Branca".

Em agosto de 1950, o então vereador Aloysio Greenhalg apresentou o projeto de lei, sugerindo que a Prefeitura mandasse erguer na área central da cidade um busto em homenagem a Francisco Matarazzo e que a avenida onde ele fosse instalado recebesse o seu nome. 



Dai, a Avenida Água Branca recebeu a estátua de Francisco Matarazzo (hoje diante do West Plaza Shopping). Na época do outro lado (onde hoje existem diversos edíficios) funcionava uma das várias filiais das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo, que foi primeiros grande império industrial do Brasil.

Francisco Matarazzo, empresário brasileiro de origem italiana, nasceu em 1854 na cidade de Castellate, província de Salerno. Chegou ao Brasil em 1881 e instalou-se inicialmente em Sorocaba, onde, dedicou-se inicialmente ao comércio. Fundou uma fábrica de banha de porco e introduziu a embalagem de lata, substituindo as de madeira.

Em 1892, criou a empresa Irmãos Matarazzo na companhia dos irmãos Giuseppe e Luigi. Estavam lançadas as bases do que viria a ser o maior complexo industrial da América do Sul: as "Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo". Em 1917, já um consagrado e rico industrial, Francisco Matarazzo recebeu o título de Conde, do Rei italiano Vitório Emanuel III. Francisco Matarazzo faleceu em 1937.

A Avenida Francisco Matarazzo (foto) fica na Barra Funda, Zona Oeste.