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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Economia: Produção de veículos tem queda de 8,3% em setembro


As vendas tiveram queda de 3,3% em setembro em relação a agosto, com a comercialização 234,8 mil unidades


Agência Brasil

A produção de veículos caiu 8,3% em setembro na comparação com agosto. Segundo o balanço divulgado hoje (7), em São Paulo, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram fabricadas 247,3 mil unidades em setembro, contra 269,8 mil de agosto.
Em relação a setembro do ano passado, o número representa uma alta de 10,9%. No acumulado de 2019, a produção automobilística registra um crescimento de 2,9%, com um total de 2,26 milhões de unidades em nove meses.
As vendas tiveram queda de 3,3% em setembro em relação a agosto, com a comercialização 234,8 mil unidades. O número significa um aumento de 10,1% sobre as vendas de setembro de 2018.
No acumulado dos primeiros nove meses, foram comercializados 2,03 milhões de veículos, uma alta de 9,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Exportações

As exportações acumulam queda de 35,6% de janeiro a setembro, com 337,5 mil unidades vendidas para o exterior. Em comparação com setembro de 2018, os 36,6 mil veículos exportados no último mês significam uma retração de 7,1% na comercialização no mercado externo. Entre agosto e setembro deste ano foi verificada ainda uma ligeira queda das exportações (-0,2%).

Emprego

O setor anotou em setembro uma queda de 3,4% no número de postos de trabalho em comparação com o mesmo mês de 2018. Atualmente, 127,9 mil pessoas trabalham na indústria automotiva, uma retração de 0,2% em relação a agosto.

Geral: Exame aponta que cacique morto em julho não ingeriu drogas



Emyra Waiãpi morreu entre os dias 21 e 23 de julho


Agência Brasil

Exame toxicológico realizado por peritos da Polícia Técnica do Amapá (Politec-AP) no corpo do cacique Emyra Waiãpi indica que o indígena falecido na segunda quinzena de julho não consumiu substâncias psicoativas como cocaína, maconha, anfetamina, dentre outras. No entanto, o laudo complementar toxicológico concluído há cerca de 15 dias não é conclusivo a respeito da eventual ingestão de álcool.
Segundo o diretor da Politec, Salatiel Guimarães, como o corpo foi exumado cerca de dez dias após ter sido enterrado pela comunidade indígena no interior da Terra Indígena Wajãpi, em uma região próxima à divisa entre o Amapá e o Pará, qualquer eventual resquício de álcool já havia dissipado, não sendo possível afirmar se Emyra consumiu ou não bebidas alcoólicas antes de morrer.
Guimarães reafirmou à Agência Brasil que tudo leva a crer que o cacique se afogou, conforme já apontara o resultado preliminar do exame necroscópico, divulgado em agosto.
“Tudo sugere que a causa da morte foi afogamento. Não há vestígios que apontem o contrário”, disse o diretor da Politec à Agência Brasil, hoje (7). “O corpo tinha algumas lesões. Uma próxima à orelha, outra na região da virilha, mas nenhum destes ferimentos era fatal. Eram todos superficiais e não há como precisar sua natureza, já que, além do afogamento, o corpo foi transportado e sepultado”, afirmou Guimarães, garantindo que os órgãos internos de Emyra Waiãpi estavam “íntegros” e que não procedem as informações de que o cacique teve os olhos perfurados e o órgão genital decepado. “Temos fotos que demonstram que, salvo alguns ferimentos superficiais, os órgãos estavam íntegros.”
Por um problema com os equipamentos da Politec, os exames toxicológico foram realizados no Departamento de Laboratórios Forenses da Polícia Técnico-Científica do Espírito Santo, em Vitória, com o acompanhamento de um funcionário deslocado de Macapá.
Segundo a Polícia Federal (PF), que investiga o caso, Emyra Waiãpi morreu entre os dias 21 e 23 de julho. No início de agosto, índios e entidades indigenistas denunciaram às autoridades públicas que homens armados tinham invadido a Terra Indígena Waiãpi, e que o cacique Emyra Waiãpi tinha sido morto de forma violenta. A denúncia motivou a Fundação Nacional do Índio (Funai) a deslocar uma equipe para o local, considerado de difícil acesso. Equipes da Polícia Federal (PF) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar do Amapá, também estiveram na região a fim de apurar o ocorrido, mas informaram não ter encontrado vestígios de confrontos. A Procuradoria do Ministério Público Federal (MPF) no Amapá instaurou uma investigação criminal para apurar a denúncia.
Em 15 de agosto, a PF tornou público o resultado preliminar do exame necroscópico realizado duas semanas antes, no corpo exumado do cacique. O laudo apontava a existência de uma lesão superficial na cabeça do índio waiãpi, mas  assegurou que esse ferimento não atingiu planos profundos que pudessem causar uma fratura craniana. Os peritos também afirmaram não terem encontrado lesões ou sulcos que pudessem evidenciar a hipótese de enforcamento ou esganadura, nem lesões penetrantes (cortes) na região do tórax. Para a PF, estas conclusões “desmentem as primeiras notícias que davam conta de que a liderança teria sido atacada a facadas”.
Dias depois, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), entidade que defende direitos dos índios no país, questionou a conclusão dos peritos, minimizando as chances de um índio conhecedor da região morrer afogado. “É com completa indignação que recebemos a notícia do laudo sobre a morte do cacique Emyrá Wajãpi, no qual o órgão [Politec-AP] nega os indícios de assassinato e afirma que o exame sugere fortemente a ocorrência de afogamento”, manifestou a Apib, em nota em que pede que "as investigações sejam realizadas de maneira séria e responsável para que uma guerra e mais derramamento de sangue seja evitado."
Para a Apib, as informações preliminares contradiziam o testemunho dos índios de que a região foi invadida por homens armados. A reportagem não conseguiu voltar a ouvir, hoje, aos representantes da entidade. Também não conseguimos contato com o Conselho das Aldeias Waiãpi-Apina.

Geral: PRF prende suspeito de integrar milícia que controla comunidades


O suspeito tinha contra ele um mandado de prisão por homicídio


Agência Brasil

Policiais rodoviários federais prenderam na noite de ontem (6), com o apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro, um suspeito de integrar a milícia que controla a comunidade de Rio das Pedras e da Muzema, na zona oeste da cidade do Rio. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele estava escondido em um sítio em Guapimirim, na Baixada Fluminense.
O suspeito tinha contra ele um mandado de prisão por homicídio. O Disque Denúncia oferecia uma recompensa de R$ 1 mil por informações que levassem à captura do foragido. Ele foi levado à Delegacia de Campos Elíseos (60ª DP).
A milícia que controla Rio das Pedras e a Muzema é apontada como responsável pela construção de edifícios irregulares, como os que desabaram em abril deste ano, matando mais de 20 pessoas.

Geral: Câncer de mama é o que mais atinge mulheres no Brasil e no mundo



Hábitos saudáveis ajudam a reduzir em até 30% chances de desenvolver doença

Redação/Hourpress
O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo, depois do câncer de pele não-melanoma, correspondendo a 25% dos casos novos a cada ano. No Brasil, este percentual é de 29%. A doença é causada pela multiplicação desordenada de células da mama, gerando a formação de células anormais e, consequentemente, um tumor.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa para 2019, é de 59.700 novos casos. O número de mortes em 2017 foi de 16.927, sendo 16.724 mulheres e 203 homens. A doença pode ser investigada através do exame clínico das mamas, exames de imagem como mamografia, ultrassonografia e ressonância nuclear magnética. A confirmação diagnóstica, porém, só pode ser feita através da biópsia.
“Há vários tipos de câncer de mama e com comportamentos diferentes, por isso uns tem o crescimento mais rápido e outros, mais lento. É importante salientar que o câncer de mama também acomete os homens – contudo, é raro, representando apenas 1 % do total de casos da doença”, explica o Dr Leopoldo Cruz Vieira, ginecologista obstetra e mastologista do HSANP.
“Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem alto potencial curativo. No caso de metástases, o tratamento busca prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida”, ressalta Leopoldo.
O exame de mamografia é recomendado para mulheres a partir de 40 anos. Porém, existem mulheres fora dessa faixa etária que descobrem a doença. A idade mínima para rastreamento mamográfico é de 40 anos. Porém, toda investigação deve ser individualizada para pacientes mais jovens, principalmente para as que possuem maiores fatores de risco”, afirma o ginecologista.
A doença pode ser tratada através de cirurgia para remoção do tumor e radioterapia, ou por tratamentos sistêmicos, como quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica. Os avanços vêm ocorrendo em relação ao maior conhecimento da doença através do estudo da biologia molecular tumoral, possibilitando tratamentos mais eficazes e menos invasivos.
A redução de risco e o diagnóstico precoce da doença seguem sendo os principais fatores para reduzir a mortalidade por câncer. Segundo o INCA, é possível reduzir em 30% o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama a partir da adoção de bons hábitos, como a prática de atividades físicas regulares, alimentação saudável, não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas, ter peso corporal adequado e não usar hormônios sintéticos em altas doses.
A mortalidade por câncer de mama apresenta uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por câncer nas mulheres brasileiras. O Sul e o Sudeste são as regiões que apresentam as maiores taxas de mortalidade, com 15,26 e 14,56 óbitos/100 mil mulheres em 2015, respectivamente.
A incidência da doença aumenta em mulheres a partir dos 40 anos. Abaixo dessa faixa etária, a ocorrência da doença é menor, bem como sua mortalidade, tendo ocorrido menos de 10 óbitos a cada 100 mil mulheres. Já a partir dos 60 anos o risco é 10 vezes maior.
Sobre o HSANP
Investimento de um grupo de médicos e gestores especializados na área de saúde com mais de 20 anos de experiência, o HSANP é referência na Zona Norte da Grande São Paulo. Seu objetivo é servir à população, com atendimento qualificado, alta tecnologia e corpo clínico especializado.

Geral: Conheça as duas escolas do estado de São Paulo selecionadas no estudo Excelência com Equidade no Ensino Médio


Pesquisa feita por Fundação Lemann, Iede, Instituto Unibanco e Itaú BBA mapeia escolas que atendem alunos de baixo nível socioeconômico e conseguem boa aprendizagem


Luís Alberto Alves/Hourpress

O estado de São Paulo teve duas escolas contempladas no estudo “Excelência com Equidade no Ensino Médio: a dificuldade das redes de ensino para dar um suporte efetivo às escolas”, realizado por Fundação Lemann, Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), Instituto Unibanco e Itaú BBA. Ambas são escolas técnicas e estão localizadas no interior do estado -- nenhuma unidade de ensino médio na capital paulista alcançou os critérios exigidos.
O objetivo da pesquisa foi identificar estratégias e práticas comuns às escolas de ensino médio que atendem alunos com renda familiar de até 3 salários mínimos e conseguem bons resultados educacionais.
No total, pelo nível socioeconômico dos alunos, 5.042 escolas públicas de ensino médio eram elegíveis. Dessas, somente 100 (2%) atingiram os indicadores de qualidade propostos. Isto é, conquistaram bons resultados na Prova Brasil e no Enem 2017, além de taxa de aprovação mínima de 95%. É importante ressaltar que 82 dessas 100 escolas são de tempo integral.
Os estados que mais se destacaram na pesquisa foram: Ceará, com 55 escolas; Pernambuco, com 14; e Goiás e Espírito Santo, com 7 escolas cada.
As duas escolas do estado de São Paulo que atingiram os critérios do estudo são:


Pesquisa qualitativa
Por terem se destacado, Ceará, Pernambuco, Goiás e Espírito Santo foram os estados escolhidos para a realização da pesquisa de campo (qualitativa). Os pesquisadores visitaram duas escolas em cada um desses estados, além de uma escola com indicadores na média, para comparação.
A partir dessa análise, foi possível identificar ações e práticas que contribuem para os bons resultados e que podem servir de inspiração a outras unidades e redes. Valem destaque: 1. Tomadas de decisão baseadas em evidências; 2. Foco no uso de dados e no monitoramento contínuo da aprendizagem dos alunos, com utilização de sistemas integrados de gestão educacional; 3. Parceria entre professores e alunos, com escuta ativa e quebra do tabu da hierarquia; 4. Boa interlocução dentro e fora da escola (pais, comunidade e Secretaria de Educação); 5. Estratégias pedagógicas que conversam com a realidade dos alunos e atendem às diferentes necessidades de aprendizagem, com mescla de métodos de fixação (exercícios e simulados) e métodos que estimulam a criatividade e o protagonismo (feira de ciências, atividades esportivas, tutoria entre alunos e aulas eletivas criadas por eles).
No entanto, é preciso ressaltar que mesmo as escolas selecionadas têm desafios consideráveis: “nenhuma atingiu 600 pontos de média nas avaliações objetivas do Enem, uma pontuação longe de ser considerada alta, e nenhuma consegue garantir 70% dos alunos com aprendizado adequado em língua portuguesa e matemática, segundo o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb)”, afirma Ernesto Martins Faria, diretor executivo do Iede e pesquisador responsável pelo estudo.
O estudo “Excelência com Equidade no Ensino Médio: a dificuldade das redes de ensino para dar um suporte efetivo às escolas” é a terceira etapa da série Excelência com Equidade, que começou em 2012 com a análise dos anos iniciais do ensino fundamental. A partir de 2015, os anos finais passaram a ser estudados. Contando com este, são nove relatórios de pesquisa já produzidos.
ACESSE AQUI O ESTUDO NA ÍNTEGRA
Assista a um vídeo que traz algumas das lições das escolas de bons resultados

Túnel do Tempo: EUA na guerra contra o Afeganistão



Luís Alberto Alves/Hourpress


Em 07 de outubro de 2001, Estados Unidos une-se ao Reino Unido e inicia o combate ao Afeganistão,em  represália  ao atentado de 11 de setembro contra o World Trade Center, em Nova York. 

Raio X de Sampa: Conheça a história da Avenida Lins de Vasconcelos



 Ocupou a primeira presidência do Instituto de Advogados de São Paulo, do qual participou como um dos fundadores

Luís Alberto Alves/Hourpress

Luis de Oliveira Lins de Vasconcelos nasceu em Maceió (AL) em 12 de outubro de 1844 e faleceu em São Paulo em 16 de janeiro de 1916. Saiu de sua terra natal com 14 anos para estudar na capital paulista para conseguir se tornar advogado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco.
Ganhou destaque nesta área. Trabalhou para diversas empresas do setor de linhas de ferro e também do mercado financeiro. Foi nomeado presidente (cargo equivalente a governador) do Maranhão em 1879 e ali permaneceu até 1880. Ocupou a primeira presidência do Instituto de Advogados de São Paulo, do qual participou como um dos fundadores.
Foi um dos fundadores da Cia. Melhoramentos, em Caieiras (SP), em 1891, e da Companhia Viação Paulista, da Estrada de Ferro Bragantina, além de ser um rico empresário. Usou parte deste dinheiro em doações para Santa Casa de Misericórdia de SP e outras instituições de caridade.
A Avenida Lins de Vasconcelos (foto) percorria todo o loteamento de uma de suas propriedades, onde hoje existe o bairro do Cambuci, Centro Expandido, no seu traçado original que utilizava parte da antiga Estrada da Colônia da Glória até chegar à Estrada do Vergueiro.