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segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Economia: Forno de Minas planeja crescer no Nordeste


A marca participa, na semana que vem, da Super Mix, maior feira do setor atacadista e supermercadista do Norte e Nordeste

Redação/Hourpress
O pão de queijo vai dividir espaço com o tradicional bolo de rolo. É que na semana que vem, de 24 a 26 de setembro, acontece a Feira Super Mix, considerada a maior do setor atacadista e supermercadista do Norte e Nordeste, em Olinda. Será a primeira participação da Forno de Minas no evento.
A expectativa é incluir junto com as muitas comidas típicas nordestinas, as delícias produzidas pela indústria mineira. Para isso, a marca planeja captar novos clientes, ampliar a participação no segmento de varejo e food service e, consequentemente, crescer até dois dígitos na região. Inclusive, o maior cliente de distribuição da Forno De Minas no Brasil é do Nordeste.
Segundo o diretor Comercial da Forno de Minas, Vicente Camiloti, a companhia acredita muito na economia do Nordeste e na força dos supermercadistas. “Já estamos presentes em todas as regiões brasileiras, e o Nordeste é o segundo maior mercado consumidor do segmento de alimentação”, explica. Ele acrescenta que o portfólio de produtos e a capacidade de atendimento da equipe comercial e logística permitem chegar de forma ainda mais eficiente em vários canais, inclusive hotéis e pousadas.
A marca oferece produtos versáteis, que combinam com o dia a dia, com a temporada de férias, lanches rápidos ou refeições. “Temos a combinação perfeita: sabor, segurança alimentar, qualidade e praticidade”, afirma.
Na Super Mix, a equipe da Forno de Minas apresenta a gama de produtos existente, que vai além do carro-chefe pão de queijo, e conta também com folhados, pães de batata, lasanhas, cookies, waffles, tortinhas, quiches, empadas, massas frescas congeladas, empanadas e especialidades de batata.
Sobre a Forno de Minas:
A Forno de Minas nasceu do sucesso da receita caseira de pão de queijo da Dona Dalva. Com sede em Contagem (MG), foi fundada em 1990, e é gerida pela Dona Dalva, os filhos Helder e Hélida Mendonça e o sócio Vicente Camiloti. A companhia tem portfólio que atende o varejo e o food service – com linhas de fabricação de pão de queijo, panificados, massas frescas recheadas e lasanhas. A empresa possui também uma Indústria de Laticínios, que produz as matérias-primas para a fábrica e atua no mercado B2B de queijos. Atualmente, a Forno de Minas exporta para 18 países e conta com aproximadamente 1000 colaboradores, oito filiais no Brasil e uma subsidiária nos EUA.
Serviço:
Feira Super Mix
Quando: de 24 a 26 de setembro
Onde: Centro de Convenções de Pernambuco – Olinda
Os produtos Forno de Minas podem ser encontrados nas maiores redes supermercadistas e de food service do país.

Economia: Moedas mistas da América Latina, Europa decepciona



O medo de uma recessão na Europa aumenta e o Banco Central Europeu não tem muitas opções

Redação/Hourpress
As moedas latino-americanas começam mistas nesta semana. O peso mexicano e o real brasileiro valorizam-se ligeiramente em relação ao dólar americano após a decepção do mercado nos dados de serviços e fabricação na Europa. A pesquisa com gerentes de compras industriais nos EUA será publicada às 9h, horário de Nova York.
O medo de uma recessão na Europa aumenta e o Banco Central Europeu não tem muitas opções. O presidente do BCE, Mario Draghi, encerra seu mandato à frente do banco em outubro. A ex-líder do FMI Christine Lagarde assumirá o cargo em novembro, com a expectativa de usar mais diplomacia do que política monetária, dadas as poucas ferramentas que ainda estão disponíveis para ela.
MXN
O peso mexicano abre em alta nesta segunda-feira. A moeda opera em 19,4065 no início da semana, mas com a possibilidade de um corte na taxa de referência do Banxico na quinta-feira. O mercado antecipa um corte de 25 pontos, o que não alteraria muito o curso da moeda que se recupera de tocar os mínimos do ano no início de setembro.
Um corte maior ou uma dose maior de pessimismo do Banxico na quinta-feira pode pressionar o peso a quebrar acima de 19,49 e mover a moeda para tentar quebrar a resistência de 19,53.
BRL
A turbulência geopolítica na semana passada e o corte agressivo de 50 pontos base pelo Banco Central do Brasil têm o real brasileiro em níveis 4,14, aguardando o que acontece nesta semana.
O Fed reduziu sua taxa de juros em 25 pontos-base, mas a retórica do líder do Fed estava otimista. Nesta semana, vários membros do comitê de política monetária terão a oportunidade de esclarecer ou ocultar ainda mais as intenções do banco central em matéria de política monetária.
A melhoria nas relações comerciais dos EUA e da China atingiu um obstáculo e a delegação chinesa voltou para casa mais cedo do que o esperado. O apetite ao risco no mercado é tênue, e só falta outra má notícia para desencadear outra rodada de aversão ao risco, para que as moedas emergentes permaneçam em baixa.
PETRÓLEO
O petróleo opera em baixa nesta segunda-feira. A França continua implorando para não acusar o Irã até que tenha evidências substanciais e, com as instalações da ARAMCO retornando on-line pouco a pouco, o petróleo retorna lentamente aos níveis anteriores ao ataque na Arábia Saudita.
A oferta e a demanda de petróleo assumiram um papel secundário, uma vez que o mercado se concentra no aspecto geopolítico. As tensões no Oriente Médio ditarão a trajetória dos preços do petróleo, com a possibilidade de ação militar que manterá o preço nos níveis atuais, apesar do aumento dos estoques de petróleo dos EUA na semana passada.
OURO
O ouro começa a semana ganhando terreno. A turbulência nas negociações comerciais entre os EUA e a China e o medo de recessão com a queda nos datos de serviços e industriais nos EUA levaram ao metal acima de US$ 1.520.
Os investidores buscam refúgio no metal, aumentando a possibilidade de a Europa entrar em recessão com a menor confiança dos gerentes de compras na Europa.

Economia: Lei da Liberdade Econômica e seus impactos




A análise do impacto regulatório prevista na MP 881/2019 para a Saúde

Luís Alberto Alves/Hourpress
Cercada de polêmicas desde sua edição, a MP da Liberdade Econômica (881/2019), que visa estabelecer garantias de livre mercado e instituir medidas de cunho liberal na área econômica, incluiu ao menos uma regra de grande valia para o setor da saúde, ao tornar obrigatório o estudo de impactos econômicos pelas entidades quando da edição ou modificação de atos normativos.
Trata-se do artigo 5º, segundo o qual: “as propostas de edição e de alteração de atos normativos de interesse geral de agentes econômicos ou de usuários dos serviços prestados, editadas por órgão ou entidade da administração pública federal, incluídas as autarquias e as fundações públicas, serão precedidas da realização de análise de impacto regulatório, que conterá informações e dados sobre os possíveis efeitos do ato normativo para verificar a razoabilidade do seu impacto econômico”.
Para o advogado Ricardo Ramires, sócio do Dagoberto Advogados e especializado em Direito Empresarial na área da saúde, a medida é um avanço, já que “hoje as regras são criadas e/ou alteradas sem controle ou estudo dos seus custos, pois apenas são submetidas à consulta pública, analisadas internamente e aprovadas, sem maiores justificativas”, considera, ao exemplificar com as constantes revisões do rol de procedimentos e eventos da ANS, entre outros.     
Para discutir os desafios, dúvidas e esclarecimentos sobre o tema, o profissional está à disposição para auxiliá-lo(a) em sua matéria.
Ricardo Ramires Filho possui pós-graduação pela FGV-SP GVLaw e curso sobre “Sistemas Privados de Saúde e Reforma do Sistema de Saúde Americano” pela Harvard School of Public Health, o profissional é Membro Efetivo da Comissão de Estudos Sobre Planos de Saúde e Assistência Médica e Coordenador do Comitê de Estudo Sobre a Atenção Domiciliar, ambos da OAB/SP.

Economia: Fim da contabilidade como a conhecemos é certo, afirmam especialistas




Há pelo menos 7 meses, a fintech curitibana ROIT Bank já vem automatizando processos contábeis por meio da Inteligência Artificial. Robô substitui em média trabalho manual de 30 pessoas

Redação/Hourpress
Com os avanços tecnológicos no setor de automação, que surgem cada vez mais rápido, muitas atividades e profissões deixarão de existir, como já aconteceu no passado. Hoje, a contabilidade é uma das atividades que mais correm esse risco. Por ser extremamente operacional, é possível de ser realizada por robôs.
“Os robôs já conseguem realizar quase todos os trabalhos repetitivos que outrora eram realizados por humanos, que passavam longas horas realizando tarefas simples e que não agregavam valor ao currículo profissional”, explica Laudelino Jochem, vice-presidente de Administração e Finanças do CRCPR (Conselho Regional de Contabilidade do Paraná).
Algumas pessoas, no entanto, são contra essa mudança e temem o “fim da contabilidade”. Defendem que critérios, normas e princípios contábeis não podem ser automatizados. Além disso, dizem que há muito fatores a serem interpretados de forma particular, algo que não poderia ser realizado de forma automática.
Laudelino Jochem concorda que, pelo menos por enquanto, a tecnologia ainda não consegue realizar trabalhos complexos e estratégicos, que ainda ficariam a cargo dos seres humanos. Mas, acredita que ela é um caminho sem volta e que não devemos tentar barrar isso, ao contrário, precisamos ser amigos dela.
“Eu sempre costumo dizer em minhas palestras que não é a tecnologia que tirará os profissionais do mercado. Ela vem para facilitar o trabalho que é realizado pelos profissionais da contabilidade. As pessoas têm resistência às mudanças e às inovações, e, isso sim pode impedir um profissional de obter sucesso. Quem está disposto a mudar, pode usar a tecnologia para seu próprio crescimento e facilitar o trabalho que realiza”, afirma Laudelino.
A fintech curitibana ROIT Bank é um exemplo da revolução que já está acontecendo nesse setor. Lançada no início do ano pela ROIT Consultoria e Contabilidade, a fintech faz uso da inteligência artificial para automatizar todas as etapas e processos operacionais da contabilidade.

“Nós acreditamos que haverá, sim, o fim da contabilidade como é feita hoje. Na verdade, ela não vai deixar de existir, mas vai mudar, vai evoluir e estará intrinsecamente ligada aos processos financeiros”, explica Lucas Ribeiro, sócio-diretor da ROIT.
Assim como Laudelino Jochem, Lucas Ribeiro também acredita que, nesse novo contexto, os contadores passarão a ficar responsáveis pelas atividades mais estratégicas e analíticas e menos operacionais.
O vice-presidente do CRCPR afirma que tem uma parcela de profissionais da contabilidade que ainda não se atentou que é preciso estar disposto à mudança e, para esses, a tecnologia acaba parecendo um problema. Mas, dá um conselho para a classe contábil:
“É preciso tomar consciência que a mudança faz parte da vida profissional, pois quem não a aceita sofre e não consegue realizar grandes voos. Nós, profissionais da contabilidade, como tantos outros, precisamos travar uma batalha para reprogramar nossa mente. Enquanto não mudarmos nossas crenças, não estaremos preparados para enfrentar o novo cenário profissional no contexto da inteligência artificial”, diz Laudelino Jochem.
Uma pesquisa sobre contabilidade, realizada pelo SEBRAE, aponta que 61% dos clientes pagaria algo a mais se o contador passasse a prestar um serviço de consultoria. "Isso representa inclusive uma oportunidade para os profissionais de contabilidade redirecionarem suas carreiras e lucrarem muito mais. As tarefas do dia a dia devem ser feitas pela Inteligência Artificial, e aos contadores as análises e estratégias que agregam valor aos clientes”, afirma Ribeiro.
 Na ROIT, o robô contador faz o trabalho de mais de 30 contadores, mas isso não significou desemprego. "Inclusive contratamos mais 100 profissionais desde o início do desenvolvimento do ROIT Bank, com salários acima da média nacional", ressalta. 
Atualmente, o Brasil conta com mais de 517 mil profissionais da área de contabilidade em plena atuação, segundo levantamento realizado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em abril deste ano. 



Economia: Por que contratar trabalhadores com mais de 50 anos


Especialistas da Luandre explicam que contratantes tendem a ganhar com características como maturidade e resolução de conflitos

Redação/Hourpress
Encontrar uma oportunidade de emprego pode ser ainda mais difícil para quem tem mais de 50 anos, visto que os setores que mais empregam no Brasil ainda são os que menos contratam trabalhadores nessa faixa etária.
Nos últimos seis meses, no entanto, segundo levantamento da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país, foram contratados mais de 2500 profissionais acima dos 50 anos, para as mais diversas áreas, como saúde, varejo e logística.
 “Os contratantes estão atentos às mudanças no perfil do trabalhador brasileiro. Devido ao aumento da expectativa de vida, que leva à aposentadoria tardia, há mais pessoas acima de 50 anos procurando emprego e no auge da sua força de trabalho”, afirma Renata Motone, Coordenadora de RH da Luandre em Guarulhos.
Diversificar para produzir mais
Com um mercado cada vez mais plural, investir em trabalhadores mais experientes pode fortalecer a visão estratégica da empresa e intensificar a produtividade. “A bagagem do profissional pode agregar, não somente ao trabalho para o qual ele foi contratado, mas também trazer novas perspectivas, graças ao conhecimento adquirido por ele ao longo dos anos”, diz Motone.
Solução de Conflitos
O estudo da Consultoria iDados, com base na Pnad Contínua, do IBGE, demonstra que o número de pessoas com 50 anos ou mais no mercado cresceu 20%, entre 2012 e 2018.
Uma das razões para esse aumento é que esses profissionais lidam melhor com conflitos. “Normalmente uma pessoa nesta faixa etária já encontrou diversos desafios na carreira e também no âmbito pessoal e como consequência tem mais maturidade emocional para solucionar problemas”, afirma Marcia Costa, Gerente da Luandre no Rio de Janeiro.
Responsabilidade
Os trabalhadores que buscam uma oportunidade de emprego aos 50 anos, normalmente têm um perfil diferente dos jovens que entraram no mercado recentemente. “Um ponto significativo é quanto à estabilidade apresentada por estes profissionais, que possuem alto nível de motivação quando recebem a oportunidade de recolocação e buscam fortemente a empregabilidade, pois sabem o quão difícil foi conquistar um novo emprego”, destaca Angelina Vinci, Gerente de RH da Luandre, em Campinas.
Segundo Dorileia Almeida, Gerente da Luandre, em Recife é importante considerar que algumas empresas dos setores varejista, farmacêutico, de telecom, entre outros, já possuem Programas de Incentivo para contratação de pessoas acima de 55 anos.
“Vale ressaltar que há incentivos legais sendo discutidos, como o Projeto de Lei do Senado 236/2017 do senador licenciado Cidinho Santos (PR-MT), que propõe uma cota de cinco pessoas de 55 anos ou mais para empresas que tenham entre 51 e 100 empregados. Nas companhias com mais de 100 funcionários, esta cota será de 5% das vagas”, finaliza.
Sobre a Luandre
A Luandre Soluções em Recursos Humanos tem 49 anos de atuação e oferece soluções técnicas e inovadoras na área de RH. Trabalha com a excelência nos serviços prestados e investimento em soluções criativas, construindo o elo entre a organização e colaborador, em todas as etapas de desenvolvimento dos Recursos Humanos.
Em 2018, a empresa chegou à marca de 4 mil clientes atendidos, 55 mil profissionais administrados ao longo do ano e banco com mais de 2 milhões de CV cadastrados. Há 17 anos consecutivos, concorre ao prêmio Top Of Mind RH, o qual já venceu em sete edições, na categoria "Temporários e Efetivos", sendo a mais recente em 2018. O Diretor de RH, Fernando Medina também foi vencedor na categoria "Empresário de Destaque - Fornecedores de RH", em 2017. Além disso, foi reconhecida como uma das 150 Melhores Empresas para Trabalhar, certificação concedida pela Revista Você S/A.
A Luandre atende 200 das 500 melhores empresas do Brasil com todo seu know-how em Recrutamento e Seleção, Administração de Pessoal (Temporários e CLT), Avaliação Profissional, Outsourcing e Programas Especiais (Saúde, Varejo e Logística).
Atualmente, possui 11 unidades em quatri estados: São Paulo (São Paulo, Santo André, Guarulhos, Campinas e Jundiaí), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), Paraná (Curitiba) e Pernambuco (Recife). Realiza também atendimento à distância em todo o país.

Túnel do Tempo: Morre Pablo Neruda



Luís Alberto Alves/Hourpress


Em 23 de setembro de 1973, morre Pablo Neruda, Cônsul do Chile na Espanha e no México, eleito senador em 1945 e embaixador na França, em 1970. Tornou-se marxista e revolucionário. Era a voz angustiada da República Espanhola e, depois, das revoluções latino-americanas.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Maestro Cardim




Luís Alberto Alves/Hourpress

João Pedro Gomes Cardim nasceu na cidade de Setubal, Portugal, nos meados do século XIX. Depois ao concluir os estudos mudou-se para o Rio Grande do Sul e ali lecionou Música. Participou da Guerra do Paraguai. 

Ao retornar a Portugal foi regente de orquestra em Lisboa, onde escreveu a canção "Harpa de Deus" e a partitura da opereta "Joana do Arco". Voltou ao Brasil, escreveu diversas músicas e ocupou o cargo de mestre de capela da Catedral de São Paulo. A Rua Maestro Cardim (foto) fica na Liberdade, Centro.