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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Variedades: Shopping Praça da Moça tem prévia de Festival da Cultura Japonesa




Taiko e Oficina de Manga acontecem neste sábado

Redação/Hourpress
O Shopping Praça da Moça realiza neste sábado, dia 14, uma prévia do 3º Festival da Cultura Japonesa, que acontece dia 21 de setembro, no Parque Takebe, em Diadema.
Às 13h30, na Praça de Eventos do empreendimento acontece a apresentação de Taiko, que são tambores japoneses com cerca de 20 tambores.
Do meio-dia até as 16h, acontece a Oficina HQ (Histórias em Quadrinho) e Mangá, na loja 246, em parceria com o SEAP - Studio Escola de Arte Paulista. São duas turmas de 20 pessoas com duração de 2 horas cada uma.
“Diadema tem muitos descendentes na cidade e poder participar desta confraternização da colônia japonesa é sempre muito gratificante”, diz Daniel Lima, gerente de marketing do Shopping Praça da Moça.
O 3º Festival é um evento gratuito que oferece diversas atividades ligadas à arte, cultura e gastronomia oriental.
Festival da Cultura Japonesa no Shopping Praça da MoçaSábado, dia 14 de setembro
Taiko, às 13h30, na Praça de Eventos
Oficina de HQ e Mangá, 12h e 14h, loja 246
Shopping Praça da MoçaRua Manoel da Nóbrega, 712 - Centro, Diadema
Telefone: (11) 4057-8900
Estacionamento:  Carros 9 reais até 3 horas + 1 real por hora adicional ou fração / Motos 9 reais a diária.
EVENTO GRATUITO

Variedades: The Paradise para Rio de Janeiro com desfile em homenagem a Yes, Brazil



Confira as imagens dos bastidores com Xuxa, Juliana Paes, Monique Evans, Gilberto Gil, entre outros


Redação/Hourpress

Uma celebração da moda brasileira e do Brasil com Z de Simão Azulay. Foi o que aconteceu na noite desta quinta-feira (12/9), no hotel Fairmont, no Rio de Janeiro, com um desfile-espetáculo da marca The Paradise em homenagem ao irreverente estilista e aos 40 anos da Yes, Brazil. Capitaneado por Thomaz Azulay, filho de Simão, e por Patrick Doering, a dupla da The Paradise, o evento parou a cidade ao reunir amigos de Simão e personagens importantes da época, como Xuxa _ que estreou nas passarelas aos 18 anos para a Yes, Brazil _, Gilberto Gil, a banda Blitz, Pepeu Gomes e Monique Evans, entre outros.

- "A Yes, Brazil vendia muito mais do que roupas. Não só vendia como espalhava pelo país e pelo mundo o que a gente hoje chama de lifestyle carioca", diz Thomaz.

Os mais de 700 convidados foram recebidos em uma exposição com memorabilia da Yes, marca ícone da geração anos 80, que misturava roupas, fotos, páginas de jornais, objetos e até móveis de Simão Azulay. Xuxa abriu o desfile com um look que reproduzia a estampa com que posou para a marca tempos atrás. E na sequência, vieram Evandro Mesquita e sua trupe, Monique Evans, Jonathan Azevedo, Pepeu Gomes, Pedro Baby e Davi Moraes. Chamou a atenção do público a ala das manecas, composta por modelos dos desfiles performáticos da Yes, como Carla Barros, Veluma, Pedrinho Aguinaga, Walter Rosa e Luciana Silva.

- "A minha história se mistura com a da Yes, Brazil. A bota branca tão marcante no meu figurino foi criada pelo Simão. Fui assinar o contrato com a TV Globo, assim como fotografei o meu primeiro postal usando a marca. Ele pedia para eu usar transparência, cortava a roupa no meu corpo e eu sempre topava tudo. Simão faz parte da minha vida" _ conta Xuxa.

Gilberto Gil encerrou a apresentação, numa entrada inédita na passarela, coroada por um pocket show final ao lado dos Gilsons.  O espetáculo teve direção artística e cenografia de Sol Azulay, também filha de Simão, e direção geral de Paula Leal. Vini Kilesse assinou o make e Rosman Braz, os cabelos. O evento contou com o apoio das marcas Colorset, Di Grecco Estamparia, Icatu Seguros, Kérastase, Melissa, Rio Sul, Roche, Sephora, SP2SET e Tanqueray.

Sobre a The Paradise
A marca foi criada em 2014, quando Thomaz Azulay, um dos talentos mais promissores de sua geração, deixou a direção criativa da Blue Man, e se juntou ao publicitário Patrick Doering para lançar um projeto autoral, de personalidade forte. A The Paradise trabalha com um universo mágico de estampas iconográficas, que transformam as roupas em obras de arte usáveis e colecionáveis _ sempre em edições limitadas e sem distinção de gênero.

Geral: Atividades físicas são aliadas essenciais no combate à depressão e à ansiedade



Além disso, ela atua na liberação de hormônios que contribuem para a sensação de prazer

*Dr. Leandro Gregorut
O Brasil está hoje entre os países com maiores índices de depressão e ansiedade. De acordo com a OMS, 5,8% dos brasileiros são depressivos e 9,3% possuem problemas de ansiedade. Existem várias alternativas que podem ser aliadas ao tratamento convencional de ansiedade e depressão para promover melhoria da qualidade de vida. A prática de atividade física, por exemplo, já é muito bem estabelecida e incentivada para tratamento do estresse, distúrbios psicológicos como a Síndrome do Pânico e quadros depressivos.
Isso porque a prática promove a integração e o contato social, fazendo com que a pessoa faça parte de um grupo de amigos em busca de um mesmo objetivo, tal como perder peso, correr uma prova ou ficar mais forte. Além disso, ela atua na liberação de hormônios que contribuem para a sensação de prazer, melhoria do humor e da autoestima. Durante essas atividades o corpo libera uma série de hormônios, pois entende que está em uma situação de estresse. E a liberação hormonal ajudará o corpo a sair desta situação e a se adaptar para que novas situações não ocorram.
No longo prazo, esses hormônios ajudam a fortalecer sua massa muscular, tirar sua dor, acelerar seu metabolismo e desenvolver sua resistência aeróbica, aumentando também sua sensação de felicidade, por atuarem diretamente no cérebro como uma forma de recompensa pelo esforço realizado. Outros benefícios percebidos são melhor controle da fome, diminuição da incidência de doenças cardiovasculares como AVC e Infarto e, também, controle da diabetes tipo 2.
Para melhorar as funções cardiorrespiratórias, aumentar a massa muscular, melhorar a saúde dos ossos, reduzir o risco de doenças crônicas e depressão deve-se realizar no mínimo 150 minutos de atividade física aeróbica, de intensidade moderada, por semana. Ou, pelo menos, 75 minutos de atividade física aeróbica de intensidade vigorosa por semana. Para benefícios adicionais de saúde, os adultos devem aumentar a sua atividade aeróbica de intensidade moderada para 300 minutos por semana, ou 150 minutos de atividade de intensidade vigorosa por semana, ou uma combinação equivalente de atividade moderada e vigorosa.
Atividades de fortalecimento muscular devem ser feitas envolvendo grandes grupos musculares em dois ou mais dias por semana, para manutenção e ganho de massa muscular. Esse ciclo de estresse físico e muscular, bem como sua adaptação ao estresse, é o que permite evoluirmos nosso condicionamento físico.
Esse processo serve para ajudar as pessoas que estão passando por quadros depressivos, ou de ansiedade. E, em alguns casos, o benefício é tão importante que podem até dispensar o uso de medicamentos controlados em uma decisão em conjunto com o médico.
*Dr. Leandro Gregorut é Ortopedista, especialista em joelho, ombro e cotovelo e especialista em Medicina do Esporte, na Clínica MOVITÉ e no Hospital Sírio-Libanês. Já foi médico da Seleção Brasileira de Handebol.



Geral: Osteoporose, a doença silenciosa que ataca os ossos



Em alguns casos, os ossos se tornam porosos pela carência de renovação do material


Luís Alberto Alves/Hourpress

Envelhecer é um fenômeno natural que acarreta diversas transformações e exige cuidados redobrados com a saúde. Entre essas mudanças, é comum ocorrer uma perda da massa óssea. A estrutura esquelética do corpo humano se renova constantemente até os 20 anos, porém, após os 40, esse ciclo termina e a perdemos com maior velocidade.  

Em alguns casos, os ossos se tornam porosos pela carência de renovação do material ósseo, aumentando sua fragilidade e o risco de fratura. Dessa maneira, é diagnosticada a osteoporose, uma doença totalmente assintomática causada pela deficiência de cálcio no organismo.  Porém, normalmente, só é descoberta quando está mais avançada e ocorrem rupturas características.  

Conhecida como silenciosa, ela atinge tanto o público masculino, como o feminino. Entretanto, as mulheres estão mais propensas a apresentarem esse desequilíbrio, principalmente após a menopausa. Essa situação é decorrente das mudanças hormonais características desse período, quando acontece uma queda acentuada do estrogênio, hormônio fundamental para a fixação do cálcio no osso.  

O médico geriatra e presidente do Departamento de Geriatria da Associação Paulista de Medicina (APM), Maurício Ventura, explica que, até os 30 anos, o corpo humano consegue criar uma reserva de cálcio por meio de atividade física e dieta, fortalecendo os ossos. Essa fase é seguida de uma estabilização, ou seja, não há ganho e nem perda óssea. Após os 50 anos em mulheres e, os 70 em homens, há mais eliminação do que obtenção do mineral.  

De acordo com o geriatra, além do envelhecimento e a perda de cálcio, há outros fatores determinantes para o surgimento da osteoporose. “O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, origem asiática e o sedentarismo são fatores de risco que aumentam a chance da doença. A baixa ingestão de leite e derivados também, já que é a maior fonte de cálcio na dieta humana”, ressalta Ventura.  

A presença de cálcio na alimentação diária é essencial para a renovação óssea. Recomenda-se o consumo de 1000 miligramas por dia, o que equivale a quatro porções lácteas. Mesmo estando em maior abundância no leite, ele também está presente em legumes, como brócolis, e em folhas verde-escuras. Além disso, a Vitamina D auxilia na absorção desse mineral. O ideal é realizar um banho de sol diário, com duração de 15 minutos, para ajudar na incorporação do mineral no organismo.  
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Em geral, é somente após as fraturas, normalmente no fêmur, na bacia ou na costela, que as pessoas começam a se preocupar. Por essa e outras razões, a realização de exames para prevenção é fundamental “A recomendação é que, nas mulheres próximas à menopausa, e nos homens após os 70 anos, seja feita a chamada densitometria óssea, exame de rastreio rápido e indolor que, diferente da ressonância e do raio-x, é aberto e com baixa radiação”, comentou.  

A osteoporose dificilmente tem cura, mas é perfeitamente possível conviver com ela.  Através do diagnóstico, prevenção e reabilitação dos ossos, é viável evitar novas ou futuras fraturas. Segundo Maurício, a prevenção e o tratamento andam lado a lado “Tanto para prevenir, como para tratar, é importante a ingestão de leite diariamente, atividade física regular, tomar sol e, caso necessário, medicamentos em situações mais graves para recuperar a massa de cálcio”.  

Geral: Blockchain pode ser instrumento de combate à corrupção




Tecnologia, que surgiu com as criptomoedas, guarda dados de maneira segura e imutável

Redação/Hourpress
Nos últimos anos, a corrupção vem sendo destaque nos noticiários e no cotidiano dos brasileiros. Segundo a última pesquisa do Instituto Ipsos, de julho de 2019, ela ainda figura como uma das maiores preocupações da população. O tema foi citado por 38% dos entrevistados, atrás, apenas da violência, saúde e do desemprego. Com a mesma percepção, especialistas acreditam que a tecnologia blockchain, um registro descentralizado que possibilita transações mais seguras e imutáveis, pode ser a grande aliada na diminuição do problema.
O Judiciário e o Executivo vêm, naturalmente, apresentando propostas para o combate à corrupção, a maioria delas focadas no aprimoramento dos mecanismos de detecção e de punição dos envolvidos. Todavia, segundo Fernando Lopes, advogado e especialista em blockchain, os mecanismos de detecção utilizados atualmente são ineficientes para combater a corrupção em uma economia que tem se tornado, cada vez mais, digital. “As transações ilícitas podem ser facilmente acobertadas por processos criptográficos que trabalham, por exemplo, com versões otimizadas da chamada secure multi-party computation (computação multipartida segura, em tradução), e que utilizam blockchains externas como controladores de rede. Por outro lado, a punição é ineficiente e a prevenção deve ser a regra, dado a irreparabilidade dos danos causados”.
Para ele, enquanto o poder sobre os dados estatais ficarem centralizados em poucos agentes, a sociedade, maior interessada nesses dados, não ficará sabendo com clareza e assertividade o que acontece com as verbas e decisões públicas. “Nós conseguiremos diminuir a corrupção apenas quando todos os atos praticados pelos agentes públicos forem supervisionados, quando possível, em tempo real”, explica Lopes.
A administradora e especialista em blockchain Adriana Siliprandi acredita que a solução seria um sistema de autorregulação, tornando possível distribuir os dados para que eles fiquem acessíveis e imutáveis. Mas como isso seria possível? Por meio da blockchain (corrente de blocos, em tradução literal), que armazena conjuntos de transações trancados por uma forte camada de criptografia, impossível de ser alterada ou apagada.
O combate à corrupção por meio da rede blockchain
Uma transação financeira contém duas principais informações: a quantidade de dinheiro e quem deverá recebê-lo. Com a blockchain, uma espécie de grande livro contábil, essas transações ficariam guardadas de modo seguro e impossível de serem apagadas ou alteradas.
A Estônia, país europeu, é pioneira no uso da blockchain no contexto estatal. Por meio de projetos do governo, é possível registrar companhias on-line, assinar documentos digitalmente e enviá-los criptografados, realizar transações bancárias e fazer a declaração de imposto de renda de maneira virtual. Tudo de modo seguro e imutável.
Siliprandi explica que a computação em nuvem, a inteligência artificial, a internet das coisas e a blockchain são facilitadores no processo de combate à corrupção. “As tecnologias coletam, analisam, armazenam e propagam dados. Com a blockchain, esses dados são mantidos íntegros, pois ela torna possível a coordenação entre agentes desconhecidos”.

Túnel do Tempo: A tragédia do Césio 137 em Goiânia



Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 13 de setembro de 1987, uma cápsula de Césio 137, retirada do Instituto Goiano de Radioterapia, em Goiânia, por catadores de papel e vendida num ferro velho se transformou em tragédia, contaminando diversas pessoas com substância radioativa.


Raio X de Sampa: Conheça a história da Avenida Rio Branco


Foi professor de História e acompanhou o pai em missões diplomáticas no Sul do Brasil


Luís Alberto Alves/Hourpress

A hoje movimentada Avenida RioBranco (foto), bairro de Santa Cecília, Centro, por volta de 1860 era uma trilha conhecida como "dos Bambús". Só em 1907 que recebeu o nome de Barão do Rio Branco. Ela é uma homenagem ao diplomata José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão de Rio Branco, residente em São Paulo entre 1862 e 1865. 

Foi professor de História e acompanhou o pai em missões diplomáticas no Sul do Brasil, atuando em questões que se seguiram à Guerra do Paraguai (1864-1870). Em 1876 mudou-se para Liverpool, Inglaterra, onde permaneceu até 1893. No ano de 1898 atuou no assunto Amapá contra a França e saiu vencedor. Em 1902 ajudou o Brasil a incorporar o Acre, que pertencia à Bolívia.