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sábado, 1 de dezembro de 2018

APM apoiará profissionais brasileiros do Mais Médicos com plantão permanente


A ação dos médicos brasileiros poderá enfrentar dificuldades consideráveis


Isabella Firmino/Hourpress

O governo cubano determinou o retorno imediato de mais de 8.600 cubanos integrados ao programa Mais Médicos. Poucos dias após o anúncio, o Ministério da Saúde do Brasil informa que mais de 25 mil médicos com diplomas válidos no País apresentaram-se para substituí-los.
 
A rápida resposta era esperada. O Brasil conta com mais de 450 mil profissionais da Medicina em atividade e comprometidos com a saúde dos cidadãos. 
 
Muitas das vagas abandonadas pelos cubanos haviam sido anteriormente ocupadas por médicos brasileiros, demitidos à época da instalação do referido programa.
 
Ainda que a maioria das vagas seja próxima a municípios de médio e grande porte, em várias localidades as condições de atendimento são precárias. Até que se possa corrigir tais insuficiências no sistema de saúde, a ação dos médicos brasileiros poderá enfrentar dificuldades consideráveis.
 
A Associação Paulista de Medicina oferece a todos os integrantes do programa informação técnico-cientifica e apoio à decisão clínica, contando para isso com suporte das sociedades de especialidades que compõem seus departamentos científicos. Os interessados devem contatar a APM pelo e-mail maismedicos@apm.org.br.
 
Nos municípios do estado de São Paulo, os profissionais do Mais Médicos contarão com o apoio de seus colegas das 75 regionais da Associação Paulista de Medicina. 
 
Neste momento que, esperamos, representa o início da reconstrução do sistema de saúde, os médicos encontram-se unidos e reiteram seu compromisso com a população que lhes confia sua saúde.   
 

Crise inversa: sobram vagas no mercado de trabalho para pessoas com deficiência


Organizações e profissionais que promovem a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho se reúnem nos próximos dias 6 e 7 de dezembro, na UNISAL, em evento gratuito, e prometem mostrar o cenário e oportunidades para essa classe da sociedade brasileira
 Isabella Firmino/Hourpress

O mercado de trabalho para pessoas com deficiência vive momentos de grande desafio: se por um lado faltam trabalhadores para preencher milhares de vagas, por outro, faltam comunicação, formação e preparo tanto das empresas como das pessoas com deficiência.
Estudos realizados pela pesquisadora Guirlanda Maria de Castro Benevides, em sua tese de mestrado na Unicamp, mostram que, se a Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91 que diz que empresas com mais de 100 funcionários devem contratar uma parcela de pessoas com deficiência) fosse cumprida totalmente poderia garantir, no Brasil, aproximadamente 730,1 mil empregos para as pessoas com deficiência. Porém, com os dados analisados, somente 354,8 mil vínculos empregatícios estavam preenchidos por pessoas com deficiência ou reabilitados no mercado de trabalho, o que significa a ocupação de 49% das vagas disponíveis.
Em Campinas, ainda segundo os dados analisados pela pesquisadora, há 304 empresas sediadas, que, por sua vez, agregam 3.155 estabelecimentos situados nas diversas localidades do país. Constatou-se que das 6,3 mil vagas disponíveis (potencial de contratação) de acordo com o cálculo da “Lei de Cotas”, 51,5% estão ocupadas, cerca de 3,1 mil.
O resultado é que sobram vagas. E porque não estão sendo ocupadas?
Esse e outros assuntos relacionados ao tema serão discutidos nos dias 6 e 7 de dezembro de 2018, em Campinas, no auditório da UNISAL – Centro Universitário Salesiano de São Paulo, durante o III Encontro Nacional do Emprego Apoiado promovido pela ANEA – Associação Nacional do Emprego Apoiado, que fomenta ações em prol da inclusão no trabalho das pessoas com deficiência.
Outros estudos mostram que o primeiro impeditivo relativo à inclusão de pessoas com deficiência refere-se à falta de acessibilidade: barreiras arquitetônicas, urbanísticas e de comunicação acabam por privar indivíduos da possibilidade de acessar seus possíveis locais de trabalho. “Outro desafio refere-se ao despreparo das empresas para receber pessoas com deficiência, raramente identificando em seus funcionários a prática de comportamentos ditos “adequados” para prover a essas pessoas acesso a tudo o que as empresas oferecem, de maneira respeitosa e inclusiva. No caso da inclusão de pessoas com deficiência intelectual, há a necessidade de adaptações de materiais de treinamento para uma linguagem mais simples e o próprio preparo comportamental da equipe, o que muitas vezes não ocorre”, revela Livia Rech de Castro, membro da diretoria da ANEA.
  
Esses são alguns dos motivos porque grande parte dos participantes do Encontro Nacional é formada por profissionais de recursos humanos das empresas. Elas buscam informações e trocas de experiências com outras companhias do Brasil e do mundo, onde a questão está mais evoluída e os resultados são surpreendentes. “A inclusão laboral nos EUA atinge 30% das pessoas com deficiência (sempre entre 16-64 anos) apesar de não ter lei de cotas”, conta Fernando Heiderich, diretor da Organização Meta Social.
No Brasil, o grande desafio da ANEA está na disseminação da metodologia do Emprego Apoiado. “Hoje há profissionais qualificados, tanto em instituições quanto autônomos, para atender pessoas em situação de deficiência ou que necessitam mais apoios para buscarem e se manterem em empregos formais que sejam compatíveis com seus interesses e habilidades”, esclarece Livia Rech de Castro. A ANEA pode apoiar esta busca por profissionais ou instituições.
O III Encontro, que tem o  apoio da Unisal, FEAC, CEESD e Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, reunirá diversas organizações e profissionais que promovem a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho utilizando o método do Emprego Apoiado como Romeu Sassaki, Alexandre Betti, Maria Fernanda Prezia, Juliana Righini, Alexandre Carvalho, Jéssica Cardozo, Sinival Pinheiro, Oswaldo Barbosa, Fernando Vidoi, Lívia Rech, Yvy Abbade entre outros. Dentre as organizações participantes teremos: CEESD Campinas, UNILEHU, APABEX, ABADS, Amor pra Down, Associação Homem do Amanha e GEDI/PUC Minas.
O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas no https://www.sympla.com.br/iii-encontro-nacional-do-emprego-apoiado__391823.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Lindo hino 86 da CCB


Luís Alberto Alves/Hourpress

É lindo ouvir a palavra de Deus, quando antes se ouve um belo louvor, como o hino 86, da CCB, "Grande tu és Ó pai". Leia mais....

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Mac Jee inicia construção de protótipo do Armadillo em abril


Sistema será construído em nova fábrica recém-inaugurada e será testado no CAEX a partir do próximo ano

Redação/Hourpress

A Mac Jee inicia a montagem do primeiro protótipo do sistema lançador de foguetes Armadillo TA-2 neste mês de abril. A empresa acaba de inaugurar uma fábrica em Capivari (SP), que irá abrigar a linha de montagem do sistema futuramente. Leia mais...

Médicos e sociedade civil rejeitam planos de saúde que cobrarão por fora do paciente, além da mensalidade


Em coletiva à imprensa na sede da Associação Paulista de Medicina, entidades se posicionam contrárias às medidas que a ANS pretende colocar em prática

Redação/Hourpress

Nesta quarta-feira, 25 de abril, a imprensa foi convidada à Associação Paulista de Medicina para uma entrevista coletiva na qual médicos, entidades de defesa do consumidor e representantes de outros setores da sociedade civil refutaram a possibilidade de que sejam autorizados planos de saúde que cobrem, do paciente, coparticipação ou franquias, além da mensalidade. Leia mais... 

Diretor da APM, lança livro sobre Medicina Intensiva


A luta pela vida mobilizou os profissionais de saúde por melhores resultados no enfrentamento das doenças graves que colocam o paciente em risco de morte

Redação/Hourpress

A obra Reflexões éticas em Medicina Intensiva traz discussões relativas à área, como cuidados paliativos, dilemas da morte encefálica e o cuidado ao final da vida. Lançado em 13 de abril, o livro tem como um dos coordenadores o diretor Social da Associação Paulista de Medicina, Renato Azevedo Júnior, também conselheiro e ex-presidente do Cremesp. Leia mais...