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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Geral: Quase 25% da população adulta brasileira é hipertensa



Luís Alberto Alves
50% não sabem que têm a doença e apenas 25% aderem ao tratamento
A hipertensão arterial é um problema comum na saúde dos brasileiros. Atualmente, segundo o Ministério da de Saúde, 24,3% da população adulta é acometida pela patologia que consiste na resistência do coração ao bater, sobrecarregando tanto o coração quanto os vasos sanguíneos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, cerca de 50% dos hipertensos não sabem que têm a doença e apenas 25% aderem ao tratamento.

O cardiologista Henrique Branisso, do Hospital do Coração do Brasil, em Brasília, comenta que esse problema de saúde é crônico e os sintomas são raramente identificados. Nos poucos casos em que são detectados, são eles: dor de cabeça, mal-estar e desconforto na região do tórax. “A hipertensão não tem uma causa única e sim multifatorial. Depende da genética, da alimentação rica em sal por anos, envelhecimento, obesidade, sedentarismo e alcoolismo. A doença não surge de uma hora para outra e sim lentamente, ao longo dos anos”, comenta o doutor.

A prevalência da hipertensão é similar em ambos os sexos, mas o especialista afirma que os homens se cuidam menos devido ao estilo de vida, e, por isso, têm maior propensão para o desenvolvimento da doença. “As mulheres são mais preocupadas com a saúde, procuram aferir a pressão e buscam atendimento médico com maior frequência. Os homens são mais relaxados”, explica o médico. “A hipertensão pode atingir até 75% das pessoas com mais de 70 anos”, complementa o médico.

Dr. Henrique diz que atualmente existem muitos medicamentos que ajudam a combater a patologia. “Infelizmente apenas em raros casos a hipertensão tem cura. Atualmente, existem muitos tipos diferentes de medicamentos eficazes no tratamento. Porém, em alguns casos, apenas um remédio pode não ser suficiente para controlar a pressão havendo a necessidade de ingestão dois ou mais comprimidos diferentes. Por isso, é sempre bom ter um acompanhamento médico regular”, finaliza.

                                                               DICAS
O especialista dá algumas dicas de prevenção:
Manter o índice de massa corporal abaixo de 25;
Evitar comidas gordurosas e ricas em sal (sódio);
Beber bastante água;
Se for jovem, procurar investigar a doença o mais cedo possível;
Não fumar;
Fazer atividade física.

Geral: Austrália tem uma das maiores expectativas de vida no mundo


Redação

Expectativa de vida no país dos cangurus é uma das mais altas do mundo e deve crescer ainda mais. Não à toa, pessoas de vários países, inclusive do Brasil, querem envelhecer lá.  
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 A Austrália está entre os países onde a vida é mais longeva. E essa estatística deve aumentar ainda mais nas próximas décadas. Segundo o relatório intergerações do governo, que fornece projeções para a Austrália para os próximos 40 anos, a expectativa de vida lá dará um salto para 95,1 anos para homens e 96,6 para mulheres, para as pessoas nascidas em 2055. Para os nascidos em 2015, ela já está em 91,5 para homens e 93,6 anos para mulheres.

Será que viver na Austrália leva a uma vida mais longeva? E por que essa informação é relevante para quem pensa em viver na Austrália?

É sabido que o aumento da expectativa de vida está diretamente ligado ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de um determinado país. Ou seja, países com IDHs elevados costumam apresentar expectativas de vida mais altas. Os fatores que influenciam este aumento são qualidade de vida da população; qualidade dos serviços públicos, como educação e saúde; saneamento básico; campanhas de vacinação; segurança no trabalho; baixo índice de criminalidade; e ausência de guerras ou conflitos militares.

“Todos esses fatores são encontrados nas cidades australianas”, comenta o especialista MaCson Queiroz, diretor da M.Quality , empresa de Assessoria em Imigração e Negócios para a Austrália. Há mais de 20 anos morando no país, o agente explica que o “país dos cangurus” oferece o que há de melhor em estabilidade, serviços de saúde, educação e infraestrutura.

“Melbourne foi escolhida a melhor cidade do mundo para se viver por 5 vezes consecutivas”, MaCson afirma, citando o ranking realizado pela consultoria Economist Intelligence Unit e divulgado em 2015. Segundo o especialista, as qualidades citadas atraem o imigrante, inclusive o brasileiro. “São pessoas que vislumbram uma rotina diferente, com segurança, saúde pública de primeira, educação, oferta de empregos e a possibilidade de viver melhor. E, afinal, quem não quer chegar aos 100 anos?”, questionou.

No Brasil, a expectativa de vida para os nascidos em 2014, segundo o IBGE, é de 75,2 anos para homens e 78,8 para mulheres – aproximadamente 15 anos a menos que a expectativa de vida da Austrália. Alguns dos países que disputam o ranking com a Austrália são Japão, Espanha, Suíça, Cingapura, Itália, França, Islândia e Coreia do Sul. 

                                                                              Por que Austrália?
Se tantos outros países apresentam também ótimos índices de expectativa e qualidade de vida, por que um brasileiro poderia escolher a Austrália? Além do clima parecido com o do Brasil e belas praias, é válido dizer que os australianos são um povo receptivo aos estrangeiros e que a imigração é facilitada pelo governo, principalmente para aqueles que querem trabalhar ou investir.

Porém, apesar de mais fácil, é um erro enfrentar o processo do visto sozinho. Como as leis australianas são peculiares, é importante contar com uma agência imigratória experiente, especializada e que seja devidamente registrada junto ao governo australiano. 

"O objetivo da agência é fazer a pessoa ganhar tempo, já que o processo é demorado e requer conhecimento da legislação australiana. Orientamos que a pessoa faça uma avaliação de elegibilidade do visto para saber se está realmente apta para entrar com o processo na categoria desejada e evitar perdas financeiras. O consultor a ajudará a iniciar o requerimento de visto corretamente, aumentando as chances de sucesso", recomenda o diretor da M.Quality.

A M.Quality disponibiliza no site o "1º. Passo Gratuito", um serviço gratuito do guia de elegibilidade que avalia se o candidato é elegível para uma das categorias de vistos australianos que pretende requerer. Ao preencher o formulário no site, e sendo elegível a uma das categorias, a pessoa recebe um convite para assistir gratuitamente ao vídeo "Elegibilidade e Agora?", no qual será explicado o escopo do trabalho da M.Quality e demais orientações e esclarecimentos imigratórios.

Sobre a M.Quality — A M.Quality  é a empresa de Assessoria em Imigração e Negócios especializada em auxiliar com o visto e na ida legal de brasileiros para a Austrália. Há 14 anos no mercado, é a única agência brasileira de intercâmbio e imigração que possui licença validada pelo governo australiano. A M.Quality nasceu em 2001 por meio do empreendedorismo de MaCson Queiroz, engenheiro eletrônico pela Escola de Engenharia Mauá (SP), ex-instrutor do SENAI-SP e consultor imigratório com mais de 14 anos de experiência no ramo. A empresa foi fundada na Austrália e mantém a sede no país, com um escritório no Brasil. O escritório está situado no número 4.800 da avenida Magalhães de Castro, 14º andar, na cidade de São Paulo. Para mais informações, acesse: http://www.mquality.com.br/   ehttp://mqualitynews.blogspot.com.br/  

Economia: Ministro defende que operadoras tenham planos de internet limitados e ilimitados


  • Brasília
Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil
Brasília O Ministro das Comunicações, André Figueiredo, preside a solenidade de assinatura de Planos Nacionais de Outorgas para Radiodifusão (Antônio Cruz/Agência Brasil)
O ministro das Comunicações, André Figueiredo, vai propor às operadoras de internet termo de compromisso que preserve os direitos dos usuáriosiAntonio Cruz/ Agência Brasil
No momento em que se discute a limitação do uso da banda larga fixa, o ministro das Comunicações, André Figueiredo, disse hoje (20) que o governo vai propor às operadoras de internet um termo de compromisso que preserve os direitos dos usuários. Ele defendeu a coexistência de planos de franquia limitada e ilimitada e também o respeito aos contratos vigentes.

Segundo Figueiredo, a proposta deve ser feita na próxima semana. “São termos que serão utilizados, que serão adotados pelas empresas para que elas possam se manifestar publicamente no sentido de preservar os direitos dos usuários de internet banda larga fixa que vão desde o respeito aos contratos vigentes, desde você possibilitar a coexistência de franquia ilimitada e limitada”, disse, em entrevista, após cerimônia de assinatura de planos de outorgas para radiodifusão. Para o ministro, no caso dos planos ilimitados, não deve haver cobrança abusiva.

E completou “O que não aceitamos, de forma alguma, isso aí deixaremos muito claro, é que o usuário seja prejudicado.”

Questionado se teme uma judicialização da questão da limitação do uso de banda larga fixa, o ministro respondeu que conversa com o setor e não crê nessa possibilidade. “Estaremos trabalhando para que na semana que vem possamos trazer as operadoras e elas se manifestarem formalmente em relação à continuidade da existência de planos com franquia ilimitada”, disse.

                                                                             Críticas
Ontem (19), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Proteste Associação de Consumidores criticaram o posicionamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em relação à possibilidade de  as operadoras de banda larga fixa estabeleçam limites de navegação para os consumidores.

Na segunda-feira (18), o presidente Anatel, João Rezende, disse que a regulamentação da agência permite que as operadoras de internet fixa adotem um limite para o consumo. No mesmo dia, a Anatel publicou uma resolução no Diário Oficial da União proibindo, por 90 dias, as empresas de restringirem a velocidade, suspender serviços ou cobrar excedente caso seja ultrapassado o limite da franquia dos clientes.

 Nesse prazo, as operadoras têm que comprovar que tem ferramentas que permitam ao consumidor acompanhar o seu consumo e ser alertado sobre o fim da franquia de dados. Só depois de ter o plano aprovado pela Anatel, a empresa poderá praticar os limites de consumo.
 

Economia: Desemprego no Brasil sobe para 10,2%, revela pesquisa do IBGE






  • Rio de Janeiro
Nielmar de Oliveira - Repórter da Agencia Brasil
A taxa de desemprego no trimestre móvel encerrado em fevereiro deste ano foi estimada em 10,2% para a totalidade do país, ficando 1,2 ponto percentual acima da taxa do trimestre encerrado em novembro de 2015 (9%) e superando a do mesmo trimestre do ano anterior, que havia sido de 7,4%. O Brasil tem hoje 10,4 milhões de pessoas sem ocupação.

Os dados do desemprego foram divulgados hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio Contínua (Pnad Contínua). Este é o maior resultado da série histórica iniciada em 2012 e chega pela primeira vez aos dois dígitos.

A pesquisa indica que o desemprego atingia no fechamento do trimestre encerrado fevereiro 10,4 milhões de pessoas, crescendo 13,8% (mais 1,3 milhão de pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro do ano passado. No confronto com igual trimestre do ano passado (dezembro, janeiro e fevereiro) a alta do desemprego chegou a 40,1% (mais 3 milhões de pessoas).

Já a população ocupada constatada pelo IBGE no fechamento do trimestre encerrado em fevereiro era de 91,1 milhões de pessoas, apresentando redução de 1,1%, quando comparada com o trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 1 milhão de pessoas). Em comparação com igual trimestre de 2015, houve queda de 1,3% (menos 1,2 milhão de pessoas).

Os dados indicam que o número de empregados com carteira assinada no setor privado apresentou queda de 1,5% frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 527 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,8% (menos 1,4 milhão de pessoas).
                                                          Rendimento
Os dados divulgados hoje pelo IBGE sobre a Pnad Contínua do trimestre encerrado em fevereiro indicam que o rendimento médio real recebido pelo trabalhador brasileiro fechou fevereiro em R$ 1.934, ficando estável frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015, que foi de R$ 1.954. No entanto, houve queda de 3,9% quando a comparação se dá com o mesmo trimestre do ano passado (R$ 2.012).

Já a massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos fechou fevereiro em R$ 171,3 bilhões, uma redução de 2% em relação ao trimestre de setembro a novembro do ano passado e redução de 4,7% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
                                                            Carteira de trabalho
A queda de 1,5% no total de trabalhadores com carteira assinada no trimestre fechado em fevereiro significa que 527 mil trabalhadores do setor privado deixaram o mercado formal. Na comparação com igual trimestre do ano passado (período de um ano), a redução foi de 3,8% (-1,4 milhão de pessoas).

Já a categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada apresentou redução de 3,8% (-382 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e de - 4,8% (-493 mil pessoas) quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior.

A participação de empregadores apresentou redução de 5,8% (-233 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e, em relação ao mesmo trimestre de 2015, caiu 5,4% (-215 mil pessoas).

Já a categoria dos trabalhadores por conta própria acusou aumento de 3,0% (676 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e, na comparação com o mesmo trimestre de 2015, constatou-se aumento de 7,0% (1,5 milhão de pessoas).
Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em fevereiro de 2016 foi calculada a partir de dados coletados em dezembro/2015, janeiro/2016 e fevereiro/2016.

Política: Renan critica Cunha por paralisar Câmara até votação do impeachment no Senado


  • Brasília
Karine Melo - Repórter da Agência Brasil
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (20) que paralisar a votação de projetos importantes não ajuda o país e pode agravar a crise econômica, além de aumentar o desemprego. A declaração foi uma reação do senador a fala de ontem (19) do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que afirmou que haverá uma paralisia no Congresso Nacional até o Senado decidir se a presidente da República, Dilma Rousseff, será ou não afastada do cargo. "Quanto mais o presidente da Câmara tentar interferir no rito do andamento do processo no Senado, sinceramente, ele só vai atrapalhar", criticou Renan.

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebe o Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para tratar do projeto de lei que muda a meta fiscal (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), critica Cunha por paralisar votações na Câmara até impeachment ser votadoMarcelo Camargo/Agência Brasil
Ainda em resposta a Cunha, Renan disse que a paralisia anunciada pelo presidente da Câmara não "ajuda o Brasil". “Não são matérias de governo. São matérias para o País. A paralisação da Câmara não ajuda o Brasil. Esse nocaute não ajuda o Brasil. Ele só atrapalha. [...] Acho que neste momento de dificuldade do povo brasileiro cada Casa pretende interagir a sua maneira ou interferir na outra Casa ou ainda paralisar suas ações. É muito ruim porque ninguém vai se beneficiar do agravamento da crise, do aumento do desemprego, do aumento da desesperança”, alertou.

O presidente do Senado lembrou ainda que durante a tramitação do processo de impedimento de Dilma na Câmara, o Senado não ficou parado. Renan citou a aprovação da proposta que cria a Lei de Responsabilidade das Estatais, e a que trata da revogação da participação obrigatória da Petrobras na exploração do petróleo da camada pré-sal (PLS 131/15). O Senado aprovou também novas regras para a gestão dos fundos públicos de pensão.

                                                              Impeachment
Sobre o rito do impeachment, Renan Calheiros destacou que, uma vez aprovada a admissibilidade do processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff, todas as questões e dúvidas sobre o processo deverão ser dirigidas ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Ele também observou que caberá à comissão designada para esse fim ditar o ritmo do processo. “O Senado não pode atropelar prazos, nem deve fazer isso perante a história”, disse.

Política: STF adia julgamento sobre validade da posse de Lula na Casa Civil



  • Brasília
André Richter – Repórter da Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (20) adiar o julgamento sobre a validade da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, suspensa no mês passado, por meio de uma liminar proferida pelo ministro Gilmar Mendes.

Há pouco, no início da sessão em que os recursos seriam julgados, os ministros decidiram adiar a análise para julgar em conjunto outras duas ações que chegaram à Corte, e que também questionam a decisão de Mendes. As novas ações são de relatoria de outro ministro, Teori Zavascki, que pediu mais tempo para analisá-las.

O Supremo julgaria nesta tarde recursos protocolados pela defesa do ex-presidente e a Advocacia-Geral da União (AGU) contra a decisão do ministro Gilmar Mendes, que no dia 18 de março, atendeu a dois mandados de segurança protocolados pelo PSDB e pelo PPS  e suspendeu a nomeação de Lula, por entender que o ato administrativo da Dilma teve objetivo de objetivo de retirar a competência do juiz federal Sérgio Moro - responsável pelos processos da Operação Lava Jato - para julgá-lo e passar a tarefa ao Supremo, instância que julga ministros de Estado.

Política: Projeto proíbe seguradoras de carros de não cobrirem danos decorrentes de vandalismo


Luís Alberto Alves
Maryanna Oliveira / Câmara dos Deputados
Deputados S - Z - Wilson Filho
Wilson Filho: "essa iniciativa contribuirá para a segurança patrimonial da sociedade, sem representar ameaça patrimonial às seguradoras"
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 4388/16, que proíbe as companhias seguradoras de estabelecerem, nos contratos de seguros de veículos, cláusula de exclusão de cobertura para os danos decorrentes de ato de vandalismo isolado ou de protesto coletivo.
Pelo projeto, do deputado Wilson Filho (PTB-PB), cláusulas desse tipo serão consideradas abusivas e nulas. “Essas exclusões não se justificam, uma vez que o sistema segurador brasileiro é abrangente e robusto e, embora tais eventos gerem imagens chocantes de depredação e destruição, são, no seu conjunto, insignificantes para desequilibrar patrimonialmente as seguradoras”, afirmou.
Para o parlamentar, o segurado individualmente sofre maior dano em seu patrimônio que o grupo de seguradoras responsáveis pelos veículos depredados ou destruídos numa manifestação violenta. “A recuperação do bem ou sua reposição pelo cidadão gerará maior impacto sobre o orçamento familiar que o conjunto dos sinistros ao sistema segurador nacional”, completou.
                                                              Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.