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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Túnel do Tempo: Choque de avião na Itália



Luís Alberto Alves

Pânico: No dia 18 de abril de 2002 avião se choca contra o prédio mais alto de Milão, o Pirellone, causando pânico e suspeita de ataque terrorista.

Radiografia de Sampa: Rua Cerro Corá



Luís Alberto Alves

Cerro Corá, cidade do Paraguai, junto a fronteira do Estado de Mato Grosso. Foi o local onde se travou a derradeira batalha da Guerra do Paraguai, na qual foi morto o ditador Solano Lopes. É também cidade e município do Estado do Rio Grande do Norte. A Rua Cerro Corá (foto) fica no bairro da Lapa, Zona Oeste de SP.

Geral: Anatel proíbe operadoras de banda larga fixa de limitar franquia de dados


  • Brasília
Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Equipamentos para perícia em crimes de infomática (aparelhos para capturar dados de celulares e computadores)expostos em seminário nacional para peritos que acontece na Cidade da Polícia, zona norte
Restringir a velociadade de navegação pode gerar multa de R$ 150 mil a R$ 10 milhões a operadoras de banda largaArquivo/Agência Brasil
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) resolveu proibir, por 90 dias, as operadoras de serviços de internet em banda larga de restringir a velocidade, suspender serviços ou cobrar excedente caso seja ultrapassado limites da franquia. 

Segundo a determinação, publicada no Diário Oficial da União de hoje (18), fica estabelecida uma multa diária de R$ 150 mil em caso de descumprimento, até o limite de R$ 10 milhões.
Durante os 90 dias da suspensão, as operadoras devem comprovar à agência que há, à disposição do consumidor, ferramentas que o permitam, por exemplo, identificar seu perfil de consumo, ser alertado sobre a possibilidade de esgotamento da franquia, além de acompanhar de maneira clara o tráfego de dados.

A medida exige também que, antes que possam comercializar contratos de internet com restrição de franquia, as empresas deixem claro em materiais de publicidade a existência de limitações na navegação.

A decisão da Anatel atende também a uma solicitação feita pelo ministro das Comunicações, André Figueiredo. Ele enviou ofício, na semana passada, à Anatel para que intercedesse no assunto em favor dos consumidores.

Este ano, algumas operadoras de telefonia fixa e banda larga começaram a adotar a prática de restringir o tráfego de dados permitido aos usuários, à semelhança do que é praticado no mercado de telefonia móvel.

A atitude das empresas causou indignação nos usuários, que apontam que os limites propostos muitas vezes se mostram irreais diante do volume de dados trafegados numa navegação normal pela internet.

As restrições podem penalizar aqueles que usam serviços de streaming de vídeos, por exemplo, que exigem uma transferência mais robusta de dados.

Proteste
Para a Proteste Associação de Consumidores, a determinação da Anatel de obrigar as operadoras a dar ferramentas para os consumidores acompanharem o consumo de dados dos planos antes de esgotar a franquia da internet fixa não resolve o problema.

 “Na realidade, a Anatel está dando aval à anunciada mudança de prática comercial quanto à franquia de dados, desde que as operadoras deem três meses para o consumidor identificar seu perfil de consumo. Como algumas estavam prevendo iniciar a cobrança só em 2017, obtiveram aval para começar a cobrar até antes a franquia de dados”, avalia a entidade. A Proteste está fazendo uma mobilização na internet contra a limitação.

GERAL: Anticoncepcional no tratamento da Endometriose




 *Dr. Tomyo Arazawa 

Suspender a menstruação por alguns meses é um tipo de tratamento muito utilizado nas mulheres com suspeita ou diagnóstico de endometriose. Para isso, as pílulas anticoncepcionais têm um papel importante, pois além da contracepção podem promover melhora significativa dos sintomas da doença, com melhora da qualidade de vida da paciente.
“A pílula não cura as lesões da endometriose mas, sim, deixa as lesões mais inativas por bloquear a produção de hormônios naturais, principalmente o estrogênio. Esse hormônio estimula o crescimento do endométrio, que é o tecido que reveste a parte interna do útero, assim como as lesões de endometriose”, explica Tomyo Arazawa, ginecologista e obstetra da Alira Medicina Clínica.
O progestagênio na formulação do anticoncepcional também é determinante para a eficiência. É ela que contrapõe a ação do estrogênio sobre as lesões da endometriose e melhora o quadro. “As pílulas combinadas têm estrogênio e progestagênio, mas o estrogênio da pílula é sintética, não funciona como o estrogênio natural. Outras pílulas são compostas apenas por progestagênios. Os dois tipos de pílulas têm efeito parecido sobre a endometriose”, afirma. Existem muitas pílulas no mercado e para a escolha da mais adequada o especialista deve considerar o histórico da paciente, doenças pregressas, efeitos colaterais, riscos e benefícios.
De modo geral, para o tratamento de endometriose, a pílula anticoncepcional é prescrita para uso contínuo, muitas vezes sem pausa entre as cartelas. Além da pílula anticoncepcional, outros métodos contraceptivos hormonais também podem ser utilizados.
Essas medicações costumam funcionar bem, porém por um tempo que costuma ser limitado para muitas pacientes. “Isto ocorre porque, após certo tempo, algumas mulheres decidem tentar a gestação e para isso precisam interromper o uso da pílula ou os efeitos colaterais dos anticoncepcionais podem ser incompatíveis com o seu uso a longo prazo”, explica Arazawa.
Há casos também em que as mulheres podem ter contra-indicações a uso dos anticoncepcionais, como risco elevado de câncer de mama ou de trombose. Nessas situações, seja por contra-indicação ao anticoncepcional ou ineficácia do método para controles dos sintomas, opta-se por um tratamento mais invasivo como o tratamento cirúrgico laparoscópico. O ginecologista é quem sabe qual o melhor tipo de tratamento para cada caso, seja medicamentoso ou cirúrgico, então, nada de tomar anticoncepcional sem prescrição médica, o correto é procurar um especialista para avaliação.
 *Dr. Tomyo Arazawa é ginecologista e obstetra da Alira Medicona Clínica. Especializou-se em cirurgias minimamente invasivas como cirurgias robóticas, video-laparoscópicas e video-histeroscópicas (os quais incluem as cirurgias de endometriose), e em medicina reprodutiva. É membro da Sociedade Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (SOGESP), da American Society for Reproductive Medicine (ASRM), da American Association of Gynecologic Laparoscopists (AAGL) e da International Pelvic Pain Society (IPPS).


Economia: Pecuaristas de MS buscam novas tecnologias no Uruguai



Luís Alberto Alves

Um grupo de produtores rurais de Mato Grosso do Sul se uniram a outros de 10 estados e viajaram para Montevideo, no Uruguai, em busca de informações e tecnologias que possam alavancar a pecuária do Estado. Eles participam até a próxima quarta-feira (20) do Congresso Mundial de Hereford, e neste período vão visitar fazendas produtoras da raça angus, hereford, braford e que se dedicam também a cruzamentos industriais.

Segundo o administrador da Fazenda 3R, Rogério Rosalin, sua principal finalidade está no intercâmbio de informações, que poderá estimular novidades na produção sul-mato-grossense. “Uruguai é considerado um dos países que produz carne de excelência, e verificar como são constituídas as arrobas e como entregam essa qualidade ao mercado é a nossa intenção, que poderá servir de régua para medirmos nosso desempenho”, afirma. “Aqui poderemos averiguar se estamos de fato nos dedicando à qualidade e o patamar da pecuária de MS”, completa Rosalin, de Montevideo.
Para o pecuarista Ricardo Almeida Cordeiro, essa será a oportunidade de avaliar diferentes formas de bonificação e detalhes que estimulam o criador à qualidade. “Há uma infinidade políticas públicas no Uruguai que faz o criador se desenvolver constantemente. Avaliar o cenário que alavanca a capacidade da porteira para dentro e trazer ao Brasil, pode ser uma chave que mude paulatinamente nosso contexto”, afirma. “Mas também levarmos aos vizinhos nossas experiências, será um ponto que contribuirá com esse intercâmbio de informações e que amadurece a cadeia”, completa Cordeiro, também diretor da Rica Comunicação.

Como o Uruguai produz, abate, comercializa e exporta uma mercadoria premium, está entre as indagações dos criadores de Mato Grosso do Sul, que ao retornar ao Brasil, vão dividir a experiência com outros pecuaristas.


Política: Cardozo diz que discussão no Senado deve restringir-se aos fatos que embasam o relatório pró-impeachment


Luís Alberto Alves

Para advogado-geral da União, decisão da Câmara foi puramente política. Parlamentares governistas prometem brigar no Senado para tentar reverter abertura do processo de impeachment da presidente Dilma, mas admitem dificuldades
Após a decisão da Câmara dos Deputados que aprovou o relatório pró-impeachment e autorizou o Senado Federal a julgar a presidente da República, Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse que no Senado a discussão deverá se restringir aos dois fatos que embasaram o relatório favorável à abertura do processo de impeachment, formulado pelo deputado Jovair Arantes (PTB-GO). Conforme ele, no Senado “a situação processual é outra” e deverão ser produzidas provas do crime de responsabilidade da presidente da República.
O relatório de Arantes pede a abertura do processo de impeachment com base nos créditos suplementares de Orçamento via decreto presidencial, sem autorização do Congresso Nacional; e nos repasses para o custeio do Plano Safra, o que obrigou o Banco do Brasil a pagar benefícios com recursos próprios – manobra popularmente chamada de “pedalada fiscal”.
“A principal estratégia no Senado será mostrar a fragilidade do relatório”, salientou Cardozo. Ele voltou a afirmar que o relatório de Jovair Arantes não tem procedência – como já havia feito durante a discussão da matéria em Plenário – e que os deputados não discutiram os argumentos que embasaram o parecer. “Isso nos mostra com muita clareza que a decisão que a Câmara tomou foi de natureza puramente política e não é isso que a Constituição prescreve para um processo de impeachment”, destacou.
                                                                         Isenção
Para Cardozo, o presidente do Senado, senador Renan Calheiros, tem mostrado “muita isenção para conduzir” os processos submetidos àquela Casa, “ao contrário do presidente da Câmara”. O advogado-geral da União voltou a afirmar que o processo de impeachment foi aberto por “vingança” do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha. “Isso já o vicia desde o início”, opinou. “Ele abriu o processo de impeachment justamente porque houve a recusa do PT de lhe dar os votos que impediriam abrir o processo de sua cassação”, acusou.
Ele reiterou que a presidente não renunciará a seu mandato e que ela se pronunciará nesta segunda-feira (18) a respeito da decisão da Câmara. Sobre um eventual recurso ao Judiciário caso o Senado confirme decisão favorável ao impeachment, Cardozo informou: “Oportunamente anunciarei quando formos entrar na Justiça e se formos.”
                                                                   Mobilização
O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que “a luta continua” nas ruas e no Senado. “Vamos fazer um processo de mobilização grande, dialogar com o Senado, e os senadores podem corrigir esta ação dos golpistas que foram capitaneados por aqueles que não têm autoridade moral para falar em ética”, afirmou. Segundo ele, “a luta continua na Justiça” também.
“Acho que o Senado vai ter sensibilidade para perceber que isso é uma aventura quase insana, uma busca da salvação de parlamentares que já deviam ter sido cassados; e espero que o Senado aja com equilíbrio e sensatez e não permita que essa aventura siga adiante”, apontou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), vice-líder do partido. Para ele, a Constituição está sendo violada e isso tem repercussões internacionais, que ainda serão sentidas no País.
                                                                 No Senado
No Senado, será constituída uma comissão especial para decidir se confirma, ou não, o pedido de abertura de investigação. Se for aprovado por 41 senadores, a presidente será afastada do cargo e julgada pelo Senado. Uma eventual condenação, que depende do aval de 2/3 da Casa (54 senadores), tira Dilma do cargo e a torna inelegível por oito anos.
Líder do governo no Senado, o senador Humberto Costa (PT-PE) explicou que a comissão especial terá 21 membros e que, pela proporcionalidade partidária, haverá um maior número de integrantes do PT, do PMDB e do PSDB. “Acredito que na comissão vamos ter um debate muito mais elevado do que houve aqui na Câmara e que vamos conseguir”, disse o parlamentar.
“O problema que temos lá é que a admissibilidade requer apenas maioria simples e, neste momento, se for aprovada, a presidente já se afasta. E na verdade, se ela vai se defender tendo na Presidência da República o beneficiário direto disso, obviamente que, com essa máquina na mão, torna tudo mais difícil”, ponderou.

Política: Oposição comemora resultado e espera que Senado afaste Dilma Rousseff



Luís Alberto Alves
Deputados da oposição comemoraram na noite deste domingo o aval dado pelo Plenário da Câmara para que o Senado julgue a presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade. Se considerada culpada, Dilma sofrerá impeachment e ficará inelegível por oito anos. E, antes disso, ainda pode ser afastada do cargo pelos senadores.
O líder do PSDB, deputado Antonio Imbassahy (BA), disse que sai bastante contente e satisfeito e que a responsabilidade sobre o resultado da Câmara é da presidente Dilma Rousseff. “O que pesou foi o cometimento de crime de responsabilidade associado a outras questões, como a [Operação] Lava Jato e a economia. A presidente quis proteger um ex-presidente da Justiça. Foi uma decisão muito difícil alcançada por culpa dela”, afirmou.
Para o deputado Moroni Torgan (DEM-CE), o Senado deve corroborar o resultado da Câmara. “O Senado tem de corroborar o que foi feito aqui. Vamos tentar unir o Brasil em nome de um projeto que tire o Brasil do buraco que está”, afirmou.
                                                     Cumprimento das regras
O presidente da comissão especial que analisou o impeachment, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), disse que os partidários da presidente Dilma podem reclamar, mas o processo legal foi cumprido.
“O relatório do deputado Jovair foi pormenorizado, com elementos acolhidos pelo mais alto quórum do Plenário (2/3). A maioria entendeu pela admissibilidade. Ninguém está julgando ninguém. Apenas entendemos que o processo deve ir agora para o Senado, a fim de ser julgado a partir de agora”, afirmou Rosso.

Já o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), afirmou que a presidente Dilma perdeu completamente a autoridade moral para continuar governando. "A admissibilidade aconteceu por 2/3 da Câmara. Agora, o Senado, por maioria simples, poderá afastar a presidente nos próximos 15 dias. E, com isso, teremos um novo momento na política nacional. Busca-se a pacificação do País, com novos componentes, com novos atores, a começar pelo presidente da República”, afirmou.