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terça-feira, 22 de março de 2016

Economia: Presidente do BC diz que inflação converge para 4,5% em 2017



  • Brasília
Daniel Lima – Repórter da Agência Brasil
 O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para apresentar explicações sobre a execução da política mone
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que a utilização de depósitos remunerados pelo governo é uma ferramenta importante na política monetária     Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse hoje (22) que o Banco Central “não se furtará” de adotar medidas para fazer convergir a inflação para o centro da meta em 2017, que está estabelecida em 4,5% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Afirmou que "em relação ao setor externo, encerramos 2015 com uma expressiva redução de mais de 40% no déficit de transações correntes do balanço de pagamentos, de US$ 104 bilhões, em 2014, para US$ 58,5 bilhões, em 2015. Ao final do último janeiro, esse déficit, acumulado em doze meses, já havia recuado para US$ 51,6 bilhões e nossas avaliações mais recentes apontam para valores abaixo de US$ 30 bilhões ao final de 2016".

Segundo Tombini, que participou de audiência na Comissão de Assuntos Internacionais, no Senado Federal, para falar sobre a Política Monetária do governo,.face aos cenários externo e interno, o “balanço de risco é desafiador”, mas o BC está alerta para a situação.

Ele informou que o déficit em conta corrente, um dos principais indicadores das transações do Brasil com outros países, deve recuar para US$ 30 bilhões, com a balança comercial atingindo saldo de US$ 30 bilhões.

Ontem (21), o Banco Central divulgou que as perspectivas para o déficit em conta corrente do mercado financeiro melhoraram e passaram de US$ 24,10 bilhões para US$ 21,21 bilhões, com o saldo da balança comercial em US$ 42,40 bilhões. Não houve alteração na projeção para os investimentos estrangeiros diretos, mantidos em US$ 55 bilhões.

                                                                          Ajustes incompletos
Sobre as turbulências externas, Alexandre Tombini destacou que o Banco Central está capitalizado e independente de recursos externos. Ressaltou como importante o empenho de todos para dar prosseguimento à política fiscal. “Os ajustes não completaram o ciclo. A consolidação requer perseverança de todos”, disse.

Ontem (21), o Banco Central informou que analistas e investidores do mercado financeiro reduziram - pela segunda semana seguida - a estimativa de inflação para 2016 medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A nova perspectiva agora é de 7,43% ante os 7,46% previstos anteriormente.

Durante a apresentação no Senado, o presidente do BC fez um balanço da situação internacional e doméstica. Segundo ele, desde o final do ano passado o quadro econômico se tornou complexo e menos previsível após a desaceleração da China e o crescimento abaixo do esperado nos Estados Unidos.

Ele disse que a previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) americano poderia tracionar a economia mundial mudou de rumo e o ciclo de aperto monetário deverá ser mais suave do que o previsto. “Os problemas na zona da Europa e no Japão, com as questões financeiras globais, também preocupam”, afirmou.

                                                                             Riscos de contágio
O presidente do BC destacou que existe o problema na queda dos preços das commodities [produtos básicos], o que afetou países emergentes, como o Brasil, que são exportadores. Ele disse, também, que as economias hoje são mais interdependentes com riscos de contágio.

Diante do quadro, a projeção de instituições financeiras para a queda da economia este ano piorou mais uma vez e passou de 3,54% para 3,60%. Para 2017, a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, foi reduzida de 0,50% para 0,44%. Para a produção industrial, a estimativa é de uma queda de 4,50% em 2016.

                                                                               Depósitos remunerados
O presidente do Banco Central disse que a utilização de depósitos remunerados pelo governo é uma ferramenta importante na política monetária. Ontem (21), o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, anunciou que o BC poderá usar depósitos remunerados para enxugar o excesso de moeda na economia.

"É um mecanismo que muitos países têm. É mais um instrumento para ajudar o Banco Central a administrar a política monetária e a liquidez. Não significa abandonar os outros instrumentos de política monetária. “Apoiamos e é positivo. Como tal seria mais uma ferramenta mais positiva”, disse.

A autorização para a criação do mecanismo consta de projeto de lei complementar com medidas de reforma fiscal a ser enviado pelo governo ao Congresso Nacional. Atualmente, o Banco Central dispõe apenas de três ferramentas para controlar a quantidade de dinheiro em circulação: a compra e venda de título por meio de operações compromissadas, a fixação da taxa de redesconto (cobrada para punir bancos que não cumprem requisitos de capital mínimo) e os depósitos compulsórios (quantia que os bancos são obrigados a deixar depositada no BC). 

Dessas ferramentas, as operações compromissadas são as mais usadas.
Alexandre Tombini defendeu, ainda, a manutenção das reservas internacionais porque, segundo ele, não deixam o Brasil vulnerável às turbulências na economia. Existe uma corrente que defende a utilização das reservas para investimentos em infraestrutura e para o abatimento da dívida pública. Hoje, as reservas estão acima de US$ 370 bilhões.

 Tombini disse que a dívida é sustentável, mas é preciso colocá-la em uma trajetória mais sustentável. O presidente do Banco Central é contra a utilização das reservas internacionais como defenderam hoje (22) alguns parlamentares na Comissão de Assuntos Econômicos, do Senado Federal. Existe uma forte discussão se o governo deve ou não usar as reservas internacionais de mais de US$ 370 bilhões para investimentos em infraestrutura e também para reduzir a dívida pública.

 “Não devemos mexer nas reservas internacionais, por melhor que sejam as ideias. É nosso “colchão de liquidez”, disse. Para o presidente do BC, as reservas funcionam como uma espécie de seguro para a crise.

Na audiência no Senado, Alexandre Tombini traçou um panorama da economia e disse que, entre outros fatores, dúvidas em relação ao ritmo da desaceleração da atividade econômica na China alimentaram uma dinâmica desfavorável à recuperação econômica mundial.
                                                                          Mercados
“Numa onda de aumento da aversão ao risco nos mercados internacionais, a pressão derivada de saídas de capital naquele país se acentuou, os preços do petróleo e das commodities [produtos básicos] em geral declinaram com mais intensidade e a volatilidade dos mercados financeiros globais aumentou”, afirmou.

Segundo ele, vive-se hoje em dia num mundo mais interconectado financeiramente e isso tem implicações significativas para a formulação das políticas no âmbito doméstico. Se, por um lado, as interconexões financeiras favorecem um compartilhamento de riscos mais eficiente, diminuindo os impactos localizados de riscos, por outro lado tornam as economias cada vez mais interdependentes, aumentando o risco de contágio.

“Em resumo, o que se vislumbra para este ano é um menor dinamismo para a economia global e a manutenção de níveis altos de volatilidade e de incerteza. Nesse contexto, o Banco Central do Brasil continuará atuando para assegurar a estabilidade e o bom funcionamento do sistema financeiro e dos mercados”, disse.

Em relação ao cenário doméstico, Tombini destacou que a economia brasileira está passando por ajustes nas áreas externa, fiscal e monetária. Segundo ele, esses ajustes, que foram intensos em 2015, são importantes para a solidez da economia e para o estabelecimento de um ambiente de negócios propício ao crescimento mais à frente. “Os ajustes nas três áreas mencionadas, naturalmente, se processam em velocidades e em intensidades distintas”, enfatizou.

Política: Ministra Rosa Weber nega pedido de habeas corpus para Lula



  • Brasília
Michèlle Canes – Repórter da Agência Brasil
Sessão no STF da Primeira Turma presidida pelo ministra Rosa Weber para análise de ação penal contra o deputado Paulinho da Força (José Cruz/Agência Brasil)
Decisão da ministra mantém processos envolvendo Lula  na  Lava  Jato  com  o  juiz  Sérgio  Moro, da 13ª
Vara  Federal,  em  CuritibaArquivo/Agência  Brasil
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber negou hoje (22) o pedido dehabeas corpus protocolado no último domingo (20) pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra uma decisão do ministro Gilmar Mendes, que determinou o retorno de processos que envolvem Lula na Operação Lava Jato para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba.

No texto, Rosa Weber lembrou decisão anterior do STF, segundo a qual não é possível usar habeas corpus contra ato de ministro daquela corte.

“(...) Reputo-o incabível, enquanto se volta contra ato de ministro desta Casa, à luz da jurisprudência que vem de ser reafirmada pelo plenário no sentido de que ‘não cabe pedido dehabeas corpus originário para o tribunal pleno, contra ato de ministro ou órgão fracionário da Corte’ “, diz a ministra. Ela afirma ainda que tal diretriz está “consagrada em reiterados precedentes do Supremo Tribunal Federal”.

Rosa Weber destaca que, no início deste ano, o uso desse instrumento foi tema de um julgamento da Corte. Na oportunidade, ressalta a ministra, o tribunal pleno do STF reafirmou o entendimento de que é "incabível habeas corpus contra ato de ministro da Casa (...)”.

Ontem (21) a ministra foi sorteada para relatar o caso, que antes estava com o ministro Edson Fachin.  A redistribuição foi feita por meio eletrônico, após Fachin declarar-se impedido para julgar o pedido da defesa de Lula.

Na sexta-feira (18), Gilmar Mendes suspendeu a posse do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República. Na mesma decisão, Mendes determinou que os processos envolvendo o ex-presidente na Operação Lava Jato fiquem com o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, em Curitiba. No habeas corpus, a defesa de Lula alega que, ao analisar o pedido do PPS e do PSDB para suspensão da posse, Mendes foi além do que demandavam os dois partidos, determinando que os processos que envolvem o ex-presidente ficassem com Moro. Para os advogados, Mendes invadiu a competência do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF.

Os advogados pediam que o relator do caso concedesse medida liminar (decisão provisória) para suspender os efeitos da decisão de Gilmar Mendes com relação ao retorno dos processos para a 13ª Vara Federal, em Curitiba. Solicitavam ainda que fosse declarada a nulidade do ato de Mendes no que diz respeito à devolução dos processos e que fosse reconhecido que cabe a Zavascki decidir se os processos permanecem no Supremo.

Política: Dilma afirma que jamais renunciará e diz que impeachment é tentativa de golpe


  • Brasília
Paulo Victor Chagas e Yara Aquino – Repórteres da Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff fez hoje (22) um discurso incisivo contra o que chamou de golpe em curso no Brasil. Ela repetiu que não vai renunciar e afirmou que não cometeu nenhum crime previsto na Constituição e nas leis.

Ao citar o processo de impeachment em tramitação na Câmara dos Deputados, Dilma disse que não há "crime de responsabilidade" e que, na ausência de provas, o afastamento de um presidente da República se torna, "ele próprio, um crime contra a democracia".

Citando a ditadura militar como um processo do qual foi "vítima", a presidenta declarou que vai lutar "para, em plena democracia, não ser vítima de novo".

                                                                          Democracia
"Não cabem meias palavras nesse caso. O que está em curso é um golpe contra democracia. Eu jamais renunciarei. Aqueles que pedem minha renúncia mostram fragilidade na sua convicção sobre o processo de impeachment, porque, sobretudo, tentam ocultar justamente esse golpe contra a democracia, e eu não compactuarei com isso. Por isso, não renuncio em hipótese alguma", afirmou.

Após ouvir manifestações de juristas contrários ao seu impeachment, a presidenta disse que jamais imaginaria voltar ao momento do passado em que Leonel Brizola liderou movimentos pela legalidade no país. Ela afirmou estar se dirigindo a eles com a "segurança de ter atuado desde o início" do seu mandato para combater de forma "enérgica e continuada a corrupção que sempre afligiu o Brasil".

Política: Advogado protocola defesa do presidente da Câmara no Conselho de Ética



Redação

O advogado Marcelo Nobre, que representa o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, protocolou nesta segunda-feira (21) a defesa do deputado em relação às acusações de quebra de decoro que estão sendo analisadas pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. O prazo para a apresentação da defesa terminava hoje.
São cinco volumes que incluem anexos e notas taquigráficas e devem ser analisados primeiramente pelo relator do caso, deputado Marcos Rogério (DEM-RO).
O presidente do Conselho, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), estava em trânsito para Brasília e deve decidir em seguida o que será feito. O mais provável é que os documentos sejam distribuídos nesta terça-feira (22) para os deputados e se tornem públicos.
O Conselho de Ética tem reunião marcada para amanhã, às 9h30, no plenário 11.

Variedades: Ivete Sangalo na AmfAR




Redação

No dia 15 de abril, a amfAR, Fundação para a Pesquisa da AIDS (The Foundation for AIDS Research) retorna ao Brasil para sua sexta edição do Inspiration Gala São Paulo, em parceria com a Harry Winston. O evento acontecerá, novamente, na casa de Dinho Diniz, e será apresentado por Dinho e Felipe Diniz, Naomi Campbell e Riccardo Tisci. Entre os homenageados da noite estão Kate Moss, a dupla Dean e Dan Caten (da DSQUARED2) e Carlos Jereissati Filho.

O evento incluirá coquetéis, um jantar de gala, leilão ao vivo, premiações e exclusivas performances de Ivete Sangalo e Ricky Martin, ganhador de diversos Grammys. Estarão presentes na noite de gala o presidente do conselho da amfAR Kenneth Cole, o embaixador da amfAR Milutin Gatsby, Achille Boroli, Fran Cutler, Sergio Degese, Nayla Hayek, Marc Jacobs, Lorenzo Martone, Rita Ora, Vin Roberti e Andressa Salomone.

Variedades: Programação do CineSesc



Redação

Desajustados (DCP, Dir: Dagur Karin, Dinamarca/Islândia, 96 min., livre)
Fúsi (Gunnar Jónsson) um ingênuo gigante de 43 anos, que ainda mora com sua mãe e é virgem, possui apenas um amigo e seu maior passatempo é montar grandes estruturas relembrando batalhas da guerra mundial. Seu dia-a-dia é uma rotina monótona, adora comer cereal, faz amizade e brinca com uma garotinha que é vizinha em seu prédio, além de trabalhar no despacho de malas de um aeroporto e sofrer bullyng por parte dos seus colegas de trabalho em consequência do seu jeito. Com o aparecimento da vibrante Alma (Illmur Kristjánsdóttir), que conhece nas aulas de dança, sua vida toma um novo rumo, o que o fará mudar seus hábitos de solteirão.
De quinta-feira, 24/3 a quarta-feira, 30/3, 15h, 17h, 19h e 21h.

Segundas, terças e quintas - R$ 17 (inteira, Credencial Atividades); R$ 8,50 (Aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa  com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante); R$ 5  - trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes. (Credencial Plena).

Quartas-feiras - R$ 12 (inteira, Credencial Atividades); R$ 6 (Aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa  com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante); R$ 3,50 trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes. (Credencial Plena).

Sexta, Sábados, domingos e feriados - R$ 20 (inteira, Credencial Atividades); R$ 10 (Aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa  com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante); R$6 trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes. (Credencial Plena).

                                                                    CINECLUBINHO
O Pequeno Narigudo (DCP, Dir.: Ilya Maksimov, Rússia, 2003, 85 min., livre)
Uma bruxa malvada procura um menino de coração puro como ingrediente final de seus planos sombrios. Então ela encontra Jacob, o pobre filho do sapateiro da cidade e aprisiona o rapaz em seu castelo.
Domingo, 27/3, 11h. Grátis. Retirada de ingressos com 30 min. de antecedência.

Variedades: Intervalo Cultural recebe banda João Perreka e os Alambiques em Guarulhos (SP)





Redação

Misturando rock, maracatu e uma pitada de “romantismo brega”, a banda João Perreka e os Alambiques sobe ao palco do Teatro Adamastor nesta quinta-feira, dia 24, às 20h, como parte da programação doIntervalo Cultural, projeto desenvolvido pela Secretaria de Cultura. O show é gratuito.

Com abertura do músico Edu Sereno, o show desta quinta vai lançar o primeiro EP (extended play) da banda, intitulado “Vida em Cena”, contendo três músicas e totalmente produzido em Guarulhos.

Formada por João Perreka (vocal); Will Carbônica (guitarra); Glauco Falcão (bateria); Brunão Sinnhofer (baixo) e Dix Tavares (teclado), a banda João Perreka e os Alambiques surgiu em abril de 2015, com apresentações na cena independente da cidade de Guarulhos. Logo depois, o grupo tocou na Capital em projetos culturais e também na cidade de São Caetano.

Serviço:
Intervalo Cultural – João Perreka e Os Alambiques
Quinta-feira, dia 24, às 20h
Teatro Adamastor – avenida Monteiro Lobato, 734, Macedo, Guarulhos (SP)
Grátis