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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Túnel do Tempo: Geisel demite general do II Exército



Luís Alberto Alves

Exonerado: No dia 19 de fevereiro de 1976, o comandante do II Exército em São Paulo, general Ednardo A´villa Mello é demitido pelo presidente Geisel, que não gostou da morte sob tortura do metalúrgico Manoel Fiel Filho no DOI/Codi de SP. 

Mandou também prender toda a equipe que participou do homícidio do trabalhador, comandada pelo delegado civil Alderer José e pelo tenente da PM Tomatu Nakao. Manoel Filho fora preso no dia 16 de fevereiro e executado no dia seguinte acusado de pertencer ao Partido Comunista do Brasil.

Radiografia de Sampa: Rua Dr. Cândido Espinheira



Luís Alberto Alves

Sua denominação relembra a memória do Dr. Candido Espinheira, nascido na Bahia, onde se diplomou em Medicina. Logo após a sua formatura, transferiu-se para São Paulo aonde
 exerceu a profissão por vários anos. Foi diretor do antigo Hospital do Isolamento e granjeou renome como higienista. A Rua Dr. Cândido Espinheira (foto) fica em Perdizes, Zona Oeste de SP.

Geral: Esclerose múltipla atinge adultos jovens que são os mais afetados pela doença



Redação

Diagnosticada principalmente a partir dos 20 anos, a doença já atinge cerca de 2,3 milhões de pessoas no mundo, segundo a Federação Internacional de Esclerose Múltipla

A partir dos 20 anos de idade a vida ganha novos desafios e se abre para novas descobertas. Os jovens passam por uma fase de transição, em que entram na faculdade, conquistam seu primeiro emprego e fazem planos para formar uma família. Justamente nessa etapa tão atribulada, esses objetivos correm o risco de serem interrompidos por uma doença que já acomete mais de 2 milhões (Federação Internacional de Esclerose Múltipla) de pessoas no mundo: a esclerose múltipla (EM).

Sem cura e de causa desconhecida, a EM é uma das mais comuns em adultos jovens no mundo. De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, 35 mil brasileiros são afetados pela doença. Apesar dessa incidência, muitos ainda a desconhecem, pois seus primeiros sinais são apresentados de forma muito sutil e transitória, dificultando o diagnóstico precoce. Idade, gênero, histórico familiar e outras doenças autoimunes são fatores que aumentam o risco de desenvolvimento da doença.

Os sintomas mais comuns, que são a perda de equilíbrio e coordenação motora, distúrbios da sensibilidade (formigamento/dormência pelo corpo), perda de força muscular (paralisias) e de visão, visão dupla, fadiga, incontinência ou retenção urinária podem ser as primeiras manifestações da EM e ocorrem de forma isolada ou em conjunto, ou seja, com "múltiplas" manifestações de acometimento do Sistema Nervoso Central.

Cerca de 80% dos pacientes apresentam manifestações agudas ou subagudas e melhoram, ou remitem o quadro neurológico, e essa evolução é denominada "surto-remissão" ou "recorrente-remitente". Quando esse conjunto de sintomas e sinais recorre, é chamado de "surto" ou "recorrência" da doença. Para essa forma da EM os tratamentos atuais estão cada vez mais eficazes, mas a melhor resposta ocorre quanto mais cedo eles se iniciam, o que se conhece como "melhor janela terapêutica", em que o diagnóstico precoce está associado à uma evolução mais favorável.

Para minimizar o impacto da EM o melhor caminho é a informação que leve à detecção precoce, e essa nova geração tem um papel fundamental no processo de disseminação e conscientização, pois a informação é algo que os mais jovens têm acesso diariamente. 

De acordo com a Professora. Soniza Alves-Leon, chefe do Centro de Referência em Esclerose Múltipla do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ e pesquisadora CNPq sobre este tema, "uma geração que vive conectada, precisa saber que a esclerose múltipla vitima pessoas de todas as idades, mas especialmente, os indivíduos entre 20 e 40 anos que estão no auge da vida reprodutiva. Seus sintomas são imprevisíveis e nem sempre são levados a sério, por isso, a importância em atentar para qualquer um desses sinais".

Considerada uma doença crônica autoimune, rara e que costuma ser diagnosticada tardiamente, a EM compromete o sistema nervoso central e prejudica a neurotransmissão, provocando dificuldades motoras e sensitivas que impactam diretamente na qualidade de vida dessas pessoas. "A intensidade e o intervalo entre os surtos variam de acordo com o estágio em que o paciente se encontra, e pode deixar sequelas, dependendo da gravidade. O ideal é sempre buscar um neurologista para que possa avaliar o caso e recomendar o tratamento necessário", completou a Professora Soniza.

                                                                             Tratamento
Apesar de não ter cura, existem tratamentos que minimizam os sintomas da doença. Os Interferons beta foram os primeiros medicamentos a surtirem efeito na EM, como mostraram estudos pivotais em 1993. A revisão de um sub grupo de pacientes incluídos nesses estudos, com doença recém diagnosticada, foi recentemente publicada. Este estudo, BENEFIT, acompanhado ao longo de 11 anos pelos Comitês Americano e Europeu para Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla em Boston, Massachusetts, revelou que o tratamento precoce com betainterferona-1b diminuiu os efeitos das complicações motoras e sensitivas dos portadores em estágio inicial.

O betainterferona-1b faz parte da primeira categoria de opções terapêuticas, os imunomoduladores, que tem por objetivo reduzir a intensidade dos surtos e o intervalo entre eles, agindo sobre os processos imunológicos. Esses dados corroboram a importância do diagnóstico e tratamento precoce para as formas de EM recorrente-remitente.

Entre as opções de tratamento adjuvante, está o Cognifit, uma ferramenta inteligente utilizada para minimizar alguns dos sintomas da esclerose múltipla e que pode ser acessado via computador, tablet ou smartphone. O mecanismo tem como função principal treinar e estimular os aspectos cognitivos, com jogos que permitem avaliar o estágio do comprometimento da doença e suas habilidades cognitivas. O dispositivo, que auxilia no desenvolvimento de atividades cognitivas, funciona como aliado na melhora da qualidade de vida dos pacientes. 

Economia: Saiba como funciona pagamento da PLR


PLR é um dinheiro a mais no bolso do trabalhador

Redação

A PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) é um tema que ainda sofre grande preconceito nas empresas, principalmente pelo fato dos empresários acreditarem que essa participação terá reflexos negativos em seus ganhos finais, o que é um grande erro,  o que observo é que na maioria das vezes os resultados são positivos para todos das empresas.

Isso se deve ao fato que essa forma de ganho resulta em ganhos sensacionais na produtividade e na motivação da empresa, fazendo com que se tornem vantajosos os gastos perante esses pagamentos. Para melhor entender o tema, listei as principais perguntas que sempre recebo sobre o tema:

O que é PLR?
PLR, ou Participação nos Lucros ou Resultados, é um modelo de remuneração que tem como objetivo alinhar as estratégias da organização com os anseios individuais de seus colaboradores. O pagamento se dá com o atingimento de metas pré-estabelecidas, onde o resultado da empresa passa a ser o resultados de todos envolvidos no processo, uma relação ganha ganha.

Este modelo é amparado pela Lei 10.101, onde não há incidências de encargos trabalhistas, o que transforma essa opção atrativa, pois, além de direcionar as equipes ao resultado, seu custo tem menores impactos para empresa.

Quais os impactos que ele proporciona nas empresas?

O principal resultado que propicia é o sentimento de que os colaboradores fazem parte dos resultados da empresa e, consequentemente, poderão ocasionar aumento em seus ganhos. Outros impactos importantes são que a empresa poderá elevar seus resultados e manter seus custos fixos controlados, pois o PLR é pago somente ocorre quando há resultados, isto transmite um espírito de equipe com foco nos resultados, além claro de elevação da qualidade do clima organizacional, pois há valorização do colaborador..

Ainda existe resistência em relação a pequenas e médias empresas?
Sim ainda há certa resistência nas empresas médias e pequenas, onde posso citar dois principais motivos:

• Desconhecimento da lei, metodologias e o quanto este modelo pode alavancar os negócios;
• A sensação de Insegurança e dificuldades nas negociações com os sindicatos, pois o PLR só terá validade com a homologação junto ao órgão.

Em minhas experiências com projetos de implantação de sistemas de PLRposso afirmar que alguns sindicatos tem sido receptivos e participativos nas negociações.


Muitos empresários não gostam da ideia de compartilhar seus lucros, esse pensamento é errado?
Sim, e isso ocorre por uma limitação de visão dos empresários, pois entendem que esta remuneração se tornará uma despesa sem retorno, o que é um equivoco, pois todos os pagamentos são atrelados a metas estabelecidas, que devem ter o foco no retorno econômico da empresa. Outra questão que muitas vezes bloqueiam esta implantação, são as imposições sindicais incompatíveis com a realidade econômica da empresa e seu mercado, embora esta visão tem mudado nos últimos anos por parte das empresas e sindicatos.

Como criar esse tipo de política? A divisão deve ser igualitária à todos ou proporcional a salários?

Dentro desse tipo de política e forma de remunerar, deve seguir alguns preceitos legais como:
• Ser desenvolvido por meio da participação dos colaboradores através da representação de um comitê;


• Ter metas atingíveis e claras;
• Criar indicadores mensuráveis.


A divisão deverá ser justa, porém refletir de forma clara e consistente os resultados atingidos por meio de indicadores corporativos e departamentais.


Lembrando que deve ser igualitário na metodologia, mas nem sempre no valor a ser pago será o mesmo, pois dentro do sistema de PLR os resultados departamentais e individuais poderão dar uma variação de um colaborador para outro.

Assim é necessária uma metodologia que garanta que todos realmente participem do resultado, seja em equipe ou individual. O PLR poderá ser desenvolvido tendo como base o salário nominal, um budget definido ou valores limites fixados.

Devem existir metas por áreas para conquista do objetivo? E metas individuais?
Sim, é fundamental que tenha metas por área ou departamental e individuais. Podendo ser feita da seguinte forma:

• Por área ou departamento: avalia e remunera pelo resultado do trabalho em equipe, valerá o resultado geral de todos;


• Individual: avalia e remunera pelo seu resultado atingindo, sua participação com qualidade no processo e execução de tarefas.


Também devem existir indicadores corporativos que reflitam no objetivo da alto gestão em relação a todos os resultados, podemos chamar a junção destes modelos dos indicadores como Mistos.


Quais os principais erros cometidos em relação ao tema?
Podemos citar:
• Desenvolver metas que não refletem no resultado final da empresa;
• Criar metas não mensuráveis e inatingíveis;
• Deixar de envolver os colaboradores no desenvolvimento e aprovação do sistema;
• Não realizar projeções de resultados, estipulando valores a serem pagos superiores ao possível de ser cumprido;
• Não homologar no sindicato representativo.

Economia: PROTESTE mostra os direitos se optar por adiar viagem devido ao Zika

Consumidor pode cancelas pacote ou passagem aérea

Redação

Com o aumento de casos suspeitos e confirmados da Zika, a PROTESTE Associação de Consumidores esclarece que a gestante temerosa de risco de contágio do vírus pode cancelar, sem prejuízos, viagens a destinos afetados pela doença.

O avanço da microcefalia ligada ao Zika vírus nas Américas foi considerado uma emergência internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS). E no dia 12, a OMS emitiu informe em que orienta mulheres grávidas a consultar seus médicos e considerar adiar visitas a locais com registros de casos de Zika.

O consumidor pode cancelar o pacote ou passagem aérea sem pagar multa se o destino tiver sido afetado pela doença, pois há motivo de força maior e o direito à saúde e segurança deve ser priorizado. Há o princípio da precaução: na dúvida, o melhor é prevenir. O dinheiro já pago deve ser devolvido, sem ônus ou multa ao consumidor.

Caso a empresa de turismo ou a companhia aérea se recusem a solucionar a questão, o consumidor deve formalizar reclamação em entidade de defesa do consumidor e, no caso de associado, a PROTESTE dará as orientações e pode fazer a intermediação do caso. Também é possível recorrer ao Juizado Especial Cível.

No Brasil, há 3.852 ocorrências em investigação e 462 casos confirmados de recém-nascidos com microcefalia ou outras alterações do sistema nervoso central, em decorrência da contaminação pelo vírus da Zika. Foram confirmados casos de transmissão local do patógeno em 34 países, 27 dos quais na América Latina e Caribe. E em 21 Estados e no Distrito Federal.

A OMS recomenda que os turistas se mantenham informados não só sobre o Zika vírus, mas sobre outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Também afirma que governos devem fazer recomendações sobre saúde pública e viagens com a população local.
Viajar não significa necessariamente que você vai se contaminar pelo vírus. É necessário evitar pânico, pois basta tomar os cuidados para evitar picadas pelo Aedes Aegypti, transmissor do vírus da Zika, da dengue e da chikungunya.

Para quem vai para o Exterior é recomendável fazer um seguro de viagem para qualquer eventualidade médica. Ou avaliar se plano de saúde têm cobertura no Exterior ou outros Estados.

Os turistas estão protegidos pelo Código de Defesa do Consumidor cujo artigo 6º, inciso V, determina que é direito básico do consumidor "a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas".

O inciso I do mesmo artigo do código dá ao consumidor o direito à "proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos".

Assim, multas por cancelamento não devem ser cobradas do consumidor. Isso vale para qualquer destino cuja permanência implique risco à saúde por situação não prevista.

Política: Projetos que reduzem preços de artigos escolares são esquecidos no Congresso Nacional

Materiais escolares continuam esquecidos pelo governo federal


Luís Alberto Alves
O Projeto de Lei 6.705/2009, aprovado no Senado em 2009 e a PEC 24/2014, que dispõem sobre o fim dos impostos sobre os materiais escolares continuam esquecidos pelo Governo Federal.

Recentemente, o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) divulgou que esses artigos são taxados em até 47%, como no caso das canetas. Itens como apontador e a borracha escolar têm alíquota de 43%; caderno universitário e lápis, 35%.


Para a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE) a aprovação destes projetos seria uma solução imediata para a redução da absurda carga tributária sobre material escolar existente no País.


“É inaceitável que o PL 6.705, aprovado pelo Senado desde 2009 tramite há seis anos na Câmara Federal sem nenhum desfecho e que a PEC 24 continue esquecida. Em um país onde os governantes cansam de afirmar que educação é prioridade, é uma vergonha convivermos com uma carga tributária superior a 40% que incide sobre canetas, borrachas, lápis, apontadores e outros materiais básicos".


Segundo o presidente da ABFIAE, Rubens Passos ainda nos dias de hoje 25% dos estudantes não completam o ensino básico! Continua-se a construir um Brasil desigual, pois famílias de menor renda têm dificuldades em formar seus filhos. A aprovação destes projetos seria uma forma de demonstrar que nossos parlamentares e governantes realmente levam a sério o tema da educação.

Variedades: Estreia em março "Eu sou Carlos Imperial"



Carlos Imperial lançou vários artistas, entre eles Tim Maia e Roberto Carlos

Redação


Documentário sobre o polêmico Rei da Pilantragem estreia em 17 de março


Carlos Imperial revelou grandes artistas, como Roberto e Erasmo Carlos, Tim Maia e Wilson Simonal. Compôs canções de sucesso, como “A praça”, “Vem quente que eu estou fervendo”, “Mamãe passou açúcar em mim” e “Nem vem que não tem”. Foi apresentador de TV,atuou em cinema e fez sucesso até na política.

Mulherengo ao extremo, malandro e inteligente, Imperial muitas vezes criava factoides para promover seus trabalhos e conquistar espaço na mídia. Empenhou-se em criar uma figura pública de cafajeste. Por muitos anos, ficou conhecido, por exemplo como “homem vaia” nos programas de auditório.

A trajetória do rei da pilantragem, contada no filme "Eu Sou Carlos Imperial" por meio de seu peculiar filtro brincalhão, mulherengo e polêmico, chega aos cinemas em 17 de março. Verdades e mentiras, ficção e realidade, depoimentos documentais e outros encenados ficam embaralhados. No documentário sobre Imperial, assim como em sua vida, a "pilantragem é a apoteose da irresponsabilidade consciente”.

Roberto e Erasmo Carlos, Eduardo Araújo, Paulo Silvino, Tony Tornado e Dudu França são alguns dos artistas que falam sobre o polêmico encrenqueiro no filme. O documentário traz ainda alguns dos maiores sucessos de Imperial, cenas de seus filmes, imagens de seu arquivo pessoal e uma entrevista inédita concedida a Paulo César de Araújo.

Baseado na biografia "Dez, nota dez - Eu Sou Carlos Imperial", de Denilson Monteiro, o filme foi dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, mesma dupla de “Uma Noite em 67” (2010), filme que foi visto por 80 mil pessoas no cinema e se tornou o documentário brasileiro de maior público no ano de seu lançamento. Terra dirigiu também “Fla x Flu - 40 Minutos Antes do Nada” (2013), premiado como melhor documentário do Festival do Rio pelo júri popular.

A produção é da Afinal Filmes. Especializada em pós-produção de documentários, é responsável pelos filmes “As Canções” (2011), de Eduardo Coutinho e “A Música Segundo Tom Jobim” (2011), de Nelson Pereira dos Santos além de outros títulos como “A Floresta Que se Move” (2015), de Vinícius Coimbra e “Frente Fria” (2015), de Neville D`almeida” e as séries de TV “Cilada”, “As Canalhas” e “Conexões Urbanas”, entre outros trabalhos. Em “Eu Sou Carlos Imperial”, a Afinal Filmes estreia na produção para cinema.

O Canal Brasil foi coprodutor do filme, que recebeu patrocínio da RioFilme. A distribuição é da Bretz Filmes.

Para financiar o lançamento, os diretores e a produtora Afinal Filmes bolaram um crowdfunding no espírito Imperialesco: numa brincadeira com a venda antecipada de ingressos do filme Os Dez Mandamentos, foram criados "Os Dez Mandamentos de Carlos Imperial", todos pecaminosos, entre eles: "Amai as lebres sobre todas as coisas" e "Honrarás o papai-mamãe". A lista completa e o financiamento coletivo podem ser acessados em  https://www.catarse.me/eusoucarlosimperial.

                                                                          Carlos Imperial
Nascido em Cachoeiro do Itapemirim (ES), mas considerado uma das principais encarnações do cafajeste carioca, Carlos Imperial (1935-1992) lançou alguns dos maiores artistas da música brasileira, compôs várias canções de sucesso, foi pioneiro do Rock no País, apresentador de TV, colunista de jornal, ator e diretor de cinema, produtor teatral, dirigente de futebol, vereador e candidato a prefeito no Rio e incentivador do carnaval carioca (celebrizando o bordão “Dez! Nota Dez!” na leitura das notas para as escolas), entre inúmeras atividades. Ficou famoso como grande polemista, um sujeito encrenqueiro, cafajeste e politicamente incorreto, que se orgulhava de ser chamado de “O Gordo”, “o rei da pilantragem”, “homem vaia” e “o grande vilão da TV”. Imperial era também um mentiroso profissional, com um talento especial para inventar histórias que ajudavam a promover seus discos, filmes, peças e outros trabalhos.

Os diretores
                                                                           Renato Terra
Formado em publicidade na PUC-Rio, dirigiu, com Ricardo Calil, o documentário “Uma Noite em 67” (2010). Terra dirigiu também “Fla x Flu - 40 Minutos Antes do Nada” (2013), premiado como melhor documentário no Festival do Rio pelo júri popular. Atualmente, trabalha na revista Piauí, onde é responsável pelo Diário da Dilma e pelo blog the Piauí Herald. É também autor dos livros “Uma Noite em 67” e “Diário da Dilma”.

                                                                            Ricardo Calil
Diretor de “Uma Noite em 67”, ao lado de Renato Terra, é formado em jornalismo pela ECA-USP, em São Paulo, com extensão universitária em cinema na New School for Social Research de Nova York. Trabalhou nas redações dos jornais “Folha de S. Paulo”, “Jornal da Tarde” e “Gazeta Mercantil”, nos portais UOL e iG e no site NoMínimo, e nas revistas “Trip” e “Bravo!”. Atualmente, é crítico de cinema da “Folha de S. Paulo”. É ainda coautor do livro “Uma Noite em 67”, que reúne as entrevistas feitas para o documentário.

                                                                            Sinopse
Figura lendária da cultura brasileira, Carlos Imperial descobriu artistas como Roberto e Erasmo Carlos, Tim Maia, Wilson Simonal e Elis Regina. Compôs clássicos como “A Praça”, “Vem quente que eu estou fervendo”, “Mamãe passou açúcar em mim” e “Nem vem que não tem”. Ainda fez sucesso no teatro, na TV, no cinema e na política. Cafajeste, mentiroso e mulherengo assumido, Imperial criava factoides para promover seus lançamentos e conquistar espaço na mídia. Para ser fiel à pilantragem de seu personagem, "Eu Sou Carlos Imperial" mostra sua trajetória misturando verdades e mentiras, ficção e realidade, depoimentos documentais e outros encenados.

Eu Sou Carlos Imperial (DCP, Brasil, 90 min.)
Direção: Renato Terra e Ricardo Calil
Roteiro: Renato Terra, Ricardo Calil e Denilson Monteiro
Produção: Alexandre Rocha e Marcelo Pedrazzi
Produção Executiva: Carolina Benevides e Julio Carvana
Direção de Arte: Emily Pirmez
Som Direto: Valéria Ferro
Edição De Som e Mixagem: Gabriel Pinheiro
Direção de Fotografia: Jacques Cheuiche
Montagem: Jordana Berg, Edt.
Distribuição: Bretz Filmes