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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Túnel do Tempo: Suzane von Richthofen admite que mandou matar os pais



Luís Alberto Alves

Macabro: Em 9 de novembro de 2002, Suzane von Richthofen admite assassinato dos pais, junto com o namorado e o irmão dele na noite de 31 de outubro.

Radiografia de Sampa: Avenida Pedro Álvares Cabral


Luís Alberto Alves

Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil, nasceu em Belmont em 1467. Incumbido por D. Manuel, Rei de Portugal, de comandar uma expedição à Índia, partiu no dia 09 de março de 1500. Dela faziam parte grandes mestres da Arte da Navegação como Pedro Escobar, João de Sá e outros. 

Devido a um temporal, Cabral afastou-se da costa africana, e após algus dias de viagem deparou, no dia 22 de abril, com um monte que denominou Monte Pascoal, logo após, descobriu a Terra de Vera Cruz, posteriormente chamada de Brasil, em virtude da existência de grande quantidade de árvores cuja madeira era cor de brasa.

 Em seguida, Cabral partiu para Índia, onde enfrentou grandes dificuldades no Cabo da Boa Esperança e mesmo perdendo vários barcos, chegou a Quilon. Dali foi para Calicute e Colim, retornando finalmente, para Portugal. Desembarcou em Lisboa em 1501, recusou-se a participar de uma segunda esquadra para a Índia, pois não concordou em ter como comandante da segunda divisão, Vicente Sodré, pois o rei tinha-lhe dado poderes especiais que o tornavam independente.

 Cabral foi então, substituído por Vasco da Gama. D. Manuel, para recompensar os serviços prestados por Cabral, concedeu-lhe por carta régia de 06 de maio de 1502 a tença de 13$000 e em outra mesma data, deu-lhe mais 30$000. Casou-se com D. Isabel de Castro, filha de D. Fernando de Noranha, tendo os filhos: Fernando Álvares Cabral, Antonio Cabral, D. Constança de Noronha e D. Guiomar de Castro. Faleceu em Santarém em 1520, sendo enterrado na Sacristia do Convento da Graça, em Santarém. A Avenida Pedro Álvares (foto) fica em Moema, Zona Sul de SP.

Geral: Governo do Espírito Santo alerta ribeirinhos de Colatina sobre onda de lama


  • Brasília
Marieta Cazarré - Agência Brasil
Ribeirinhos do município de Colatina (ES) estão sendo notificados sobre os perigos da onda de lama decorrente do rompimento das barragens de rejeitos em Mariana (MG), operadas pela Mineradora Samarco.

O secretário de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano do Espírito Santo, João Coser, chegou hoje (9) ao município para acompanhar as ações da Defesa Civil estadual e municipal em apoio à população ribeirinha do Rio Doce e para traçar estratégias de abastecimento dos moradores, com planejamento de carros-pipa do governo estadual, prefeituras e empresas.

Mariana (MG) - Área afetada pelo rompimento de barragem no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais (Antonio Cruz/Agência Brasil)
A expectativa é que a lama decorrente da barragem de rejeitos da Samarco chegue ao Espírito Santo ainda hoje(9) Antonio Cruz/ Agência Brasil
Segundo a assessoria do secretário, aproximadamente 116 ribeirinhos de Colatina já foram notificados. O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) está de plantão desde sábado (7) no município, a fim de acompanhar os impactos ambientais. De acordo com o último boletim, a expectativa é que a lama chegue ao Estado hoje à noite.

Além disso, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e também o Instituto estão em contato com os órgãos ambientais de Minas Gerais, de modo a trocar experiências e atualizar informações. Conforme o Serviço Geológico do Brasil, a onda está perdendo força, velocidade e volume.
A primeira ação preventiva alertou pescadores e usuários do rio sobre os perigos da enxurrada de lama, que deve ocorrer inicialmente no Município de Baixo Guandu, na região noroeste, para depois atingir as cidades de Colatina e Linhares, com previsão de atingir a foz do rio na próxima semana. Autoridades alertam que o Rio Doce pode subir entre 1,5m e 2m.

Em nota, o coordenador da Defesa Civil do estado, coronel Fabiano Bonno, afirmou que, "além do trabalho aéreo, equipes em terra, compostas pela Defesa Civil estadual e dos três municípios que serão afetados, abordaram as pessoas identificadas pelo helicóptero. Começamos na foz do Rio Doce e seguimos até Regência, em Linhares, orientando as pessoas ao longo da calha do rio".

Conforme o coordenador, foram montadas duas bases fixas, em Colatina e Baixo Guandu. "Estamos trabalhando com a Defesa Civil dos municípios. Aproveitamos para pedir aos moradores de Baixo Guandu, Colatina e Linhares que economizem a água que puderem nos próximos dias."

De acordo com a assessoria do secretário João Coser, com o apoio de municípios vizinhos e empresas, além de receber água tratada, entidades estão captando água bruta para levar para estações de tratamento de Baixo Guandu e Colatina.

As autoridades envolvidas apelam para as empresas com carros-pipa e que puderem colaborar que entrem em contato com a Defesa Civil pelos telefones 27 99975-2075 (Baixo Guandu) ou 27 99979-6596 (Colatina). Também podem fazer contato direto com o coordenador da Defesa Civil do estado por meio do telefone (27 99904-5736.

Os municípios de Colatina e Baixo Guandu, que captam água para abastecimento do Rio Doce, terão dificuldades no abastecimento. Linhares, que capta  água no Rio Pequeno, não terá esse problema e auxiliará no abastecimento de água para estas cidades.

A Defesa Civil divulgou ainda os contatos para quem quiser doar água mineral. É preciso procurar o quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo, na Rua Tenente Mário Francisco de Brito, 100, Enseada do Suá, Vitória (ao lado da 3ª Ponte). O telefone para contato é 27 3137-4440.

Geral: Favela Paraisópolis está sem apoio da Prefeitura de SP e urbanização


Favela Paraisópolis fica na Zona Sul de SP, ao do bairro Morumbi


Redação 

Moradores da segunda maior favela de São Paulo tentam há mais de um ano discutir com o prefeito Fernando Haddad a retomada do projeto de urbanização da área; Monotrilho e implantação de um hospital de referência para atender aos mais de 100 mil habitantes de Paraisópolis também fazem parte dos sonhos que foram realizados apenas na ficção   

O capítulo final da novela I Love Paraisópolis (TV Globo) promete emocionar o público. O desfecho do folhetim escrito por Alcides Nogueira e Mário Teixeira que foi ao ar na sexta-feira (06/11)  mostrou um desfecho sonhado por todos os moradores da comunidade da zona sul  de São Paulo:  o bem sucedido projeto de urbanização da região.

 Mas se na ficção a transformação de Paraisópolis em bairro - tornando-se referência mundial e arrancando aplausos até na Organização das Nações Unidas (ONU) - parece certa, na vida real os moradores da segunda maior favela de São Paulo continuam enfrentando a falta de apoio da Prefeitura Municipal para conquistar as tão desejadas melhorias da infraestrutura urbana local.

Há mais de um ano as lideranças comunitárias tentam o agendamento de uma reunião com o prefeito Fernando Haddad para debater a interrupção das obras de urbanização. "Mesmo com a novela e toda a exposição positiva que ela trouxe para a comunidade, não houve qualquer avanço no projeto, que incluí, entre outros, moradia popular e saneamento básico. O prefeito deu as costas para Paraisópolis", explicou Gilson Rodrigues, presidente da União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis (UMCP).

Entre os problemas centrais enfrentados diariamente por quem reside e trabalha na região está a falta de canalização do córrego que corta toda a área. Por causa disso, os moradores sofrem com esgoto a céu aberto e constantes enchentes - o que, além de inúmeros danos, faz com que diversas casas e áreas da comunidade sejam inundadas pela água contaminada.

"Infelizmente a Paraisópolis real parece estar ainda muito distante das conquistas da Paraisópolis da novela. Continuamos lutando para que o poder público cumpra sua promessa de implementar ações efetivas no combate à falta de condições básicas de moradia, saúde, transporte e educação que enfrentamos atualmente", disse Rodrigues.

                                                               Entenda a situação
Em 2010, os moradores de Paraisópolis tinham muitos motivos para ter esperança de melhoria de vida no futuro: o governo federal implantaria um hospital na comunidade, um projeto de urbanização - o maior já visto no País - estava sendo liderado pela Prefeitura, e a construção de uma linha de metrô pelo governo do estado garantiria uma melhora considerável no sistema de transporte público da região do Morumbi (Zona Sul da Capital), onde a favela está localizada. 

Cinco anos passados, o hospital não voltou mais a ser cogitado, os projetos de urbanização estão paralisados e o processo de implementação da linha 17-Ouro do metrô em Paraisópolis parece cada vez mais distante de se tornar realidade diante dos constantes atrasos no cronograma de implantação - o anúncio oficial mais recente dá conta de que  a primeira fase  das obras sofrerá um retardo de mais três anos.

Geral: Papaiz lança cadeado voltado a público fitness


Redação

Para praticar esporte, seja uma corrida no clube ou um futebol com os amigos, a regra básica é levar somente o essencial. Quando a atividade física ocorre dentro da academia, grande parte dos objetos pessoais é deixada no vestiário, trancada dentro do armário. Com o objetivo de facilitar a rotina de quem pratica esportes e precisa carregar a chave do cadeado, e também para quem não quer correr o risco de perder a sua chave, a Papaiz, uma das maiores empresas do segmento de cadeados no país, apresenta ao mercado a linha Active.

Com design inovador, o cadeado Active permite, de forma confortável e conveniente, a portabilidade da chave, resultando num artigo adaptável às diferentes rotinas de uso. O lançamento surgiu de uma parceria entre a Papaiz e a VRD Research, empresa de consultoria que opera na área de design estratégico e inovação.

Sustentado pelo conceito “chave para vestir”, o detalhe inovador neste produto é o formato de pulseira para diminuir o risco de perda da chave, o que caracteriza também a sua versatilidade.Com a pulseira feita de silicone à prova d’água, o produto está disponível nos tamanhos P e G, nas cores verde escuro e amarelo cítrico.

“Atenta às necessidades do mercado, a Papaiz busca desenvolver produtos inovadores que agradem ao consumidor nas mais diversas situações. Identificamos a oportunidade de oferecer aos esportistas um cadeado único e portátil, capaz de facilitar a prática de exercícios e eliminar a preocupação de onde colocar a chave”, disse Sandra Papaiz, diretora da empresa.

Por sua inovação, o Active recebeu importantes premiações: IDEA/Brasil de Destaque Inovação 2012, maior prêmio de design do país, recebendo ouro na categoria Esportes da mesma premiação; IF Design, considerado a maior premiação mundial do setor, na categoria Lazer e Estilo de Vida; e o prêmio Design do Museu da Casa Brasileira com o primeiro lugar na categoria Utensílio, em 2014.  

Economia: Saiba como fazer o cálculo do Décimo Terceiro



Final do ano tem o dinheiro extra do décimo terceiro salário
Luís Alberto Alves

O final do ano costuma ser comemorado pelos trabalhadores brasileiros porque é a época de receber uma renda adicional ao orçamento anual, o tão esperado 13º salário. O pagamento para os empregados registrados em carteira de trabalho é dividido em duas parcelas, sendo que a primeira pode ocorrer entre fevereiro e novembro, e a segunda até o dia 20 de dezembro.

O abono é pago a todo trabalhador regido pela CLT, incluindo temporários e domésticos, desde que ele tenha ao menos 15 dias trabalhados. Os aposentados, pensionistas e segurados do INSS que estejam recebendo auxílio-doença também têm direito ao salário extra, e já tiveram a primeira parcela adiantada em setembro deste ano.

                                                                               Cálculo

De acordo com o advogado Guilherme Granadeiro Guimarães, do Rodrigues Jr. Advogados, o cálculo do 13º salário dos trabalhadores é feito pela divisão por 12 do valor da remuneração mensal do empregado. “O resultado obtido será o equivalente a cada mês de trabalho realizado pelo empregado. Ele passa a ter direito ao pagamento dessa fração do 13º salário se tiver trabalhado, em cada mês, os 15 dias obrigatórios”, orienta.

A primeira parcela tem como base a última remuneração do empregado. Já a segunda usa como referência o mês de dezembro. “Em caso de salário variável, será considerada a média dos últimos 12 meses. Para aposentados e pensionistas, a base de cálculo será o valor do benefício, com as mesmas regras dos assalariados”, explicou a advogada Juliana Afonso, do Terçariol, Yamazaki, Calazans e Vieira Dias Advogados.

Assim como outras verbas de natureza salarial, o 13º tem incidência do Imposto de Renda, sendo o recolhimento de obrigação do empregador. A Receita Federal esclarece que o valor da última parcela da gratificação será totalmente tributado no momento da sua quitação, com base na tabela progressiva mensal vigente no mês. Importante ressaltar que os trabalhadores e aposentados com doenças graves são isentos do pagamento do IR.

                                                                                  Horas extras e adicionais

Segundo a advogada Karla Guimarães da Rocha Louro, do escritório Baraldi Mélega Advogados, as horas extras, adicional noturno, além dos adicionais de insalubridade e periculosidade, influenciam no momento de calcular o pagamento do 13º salário. “Quando esses valores são pagos ao empregado de forma habitual, passam a integrar a remuneração total do trabalhador”, conta.

As faltas durante o ano também podem interferir no valor do 13º salário. “As ausências legais não influenciarão. Entretanto, aquelas não justificadas diminuem os dias de prestação de serviços do empregado, podendo reduzir também o valor final da gratificação caso ele não tenha comparecido ao trabalho por pelo menos 15 dias em um determinado mês”, esclarece a especialista.

O empregado que estiver de férias no período de pagamento do seu 13º salário poderá pedir a liberação antecipada da primeira parcela, desde que tenha feito tal solicitação por escrito até o dia 31 de janeiro do respectivo ano. “Caso contrário, deverá aguardar o recebimento juntamente com os demais funcionários”, informa a advogada Juliana Afonso.

Os trabalhadores têm direito ao pagamento do 13º salário até mesmo quando ocorre rescisão contratual. Porém, de acordo com os especialistas, o funcionário perde essa garantia caso tenha sido demitido por justa causa.

Economia: Paulistas estão sem grandes operadores de Saúde



Luís Alberto Alves

 Com a quebra da Unimed Paulistana e as saídas da Omint, em definitivo, e da Prevent Sênior, em caráter temporário, do mercado de planos individuais de saúde, o paulistano encontra-se sem opções de empresas que lhe ofereçam atendimento médico em âmbito nacional. “Em São Paulo existem outras empresas que ainda trabalham com planos individuais de saúde, porém são pequenas e com alcance restrito à Capital ou ao Estado”, explicou Rosana Chiavassa, advogada especialista em Direito do Consumidor com foco na Saúde.

De acordo com a advogada, se estas pequenas empresas que atendem o mercado de São Paulo fizessem ao menos reembolsos de consultas, internações ou exames, o cenário não seria tão grave como se apresenta. “Mas elas não oferecem esta alternativa que, bem ou mal, poderia suprir a falta de uma cobertura ampla”, alertou Chiavassa, considerada a principal referência profissional no segmento de saúde. 


“Algo precisa ser feito para estimular o segmento individual de saúde, pois o SUS já apresenta dificuldades para atender à demanda”, revela. Preocupada, ela lembra que, com o agravamento da crise econômica, há uma massa cada vez maior de consumidores desempregados ou em trabalho informal que não consegue ter planos de saúde e nem são elegíveis para aderir a um contrato coletivo. “O SUS vai dar conta de atender a este pessoal?”, perguntou. 

Ao contrário da advogada, a ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar – parece não enxergar a gravidade do cenário. Apesar das evidências, a reguladora não acredita que os planos individuais de saúde estejam em extinção. A ANS recorda, para provar sua tese, que hoje existem 9,8 milhões de beneficiários dos planos individuais no País, o que equivale a 19,5% do total. “A ANS não estimula as operadoras para que abram novos planos individuais”, criticou Chiavassa.

Com a decisão de atender apenas pessoa jurídica e contratos coletivos, as grandes operadoras de saúde “conquistaram”, quase que integralmente, a sua independência da ANS. “O poder absoluto voltou às mãos das operadoras, que podem aumentar e rescindir contratos livremente”, afirmou Chiavassa.