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Crônica: De bem-sucedido ao amargo do ostracismo

    Hourpress/Arquivo Morava num apartamento de cobertura na Região dos Jardins, com direito a três vagas na garagem, onde tinha estacionad...

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Túnel do Tempo: PM é alvo do PCC em SP



Luís Alberto Alves

Ataque: Em 4 de novembro de 2003, Polícia Militar é alvo de 10 atentados em São Paulo e 2 policiais morreram. Segundo a polícia os atentados foram cometidos por bandidos da facção criminosa Primeiro Comando da Capital.

Radiografia de Sampa: Avenida Higienópolis



Luís Alberto Alves

Higienópolis, este bairro era conhecido por Campinho e pertenceu ao barão de Ramalho. Foi vendido posteriormente a Marinho Ruchard que o arruou, resultando assim, a atual avenida, bem tradicional naquela região. A Avenida Higienópolis (foto) fica no bairro da Consolação, Centro. 

Geral: Depressão pós-parto atinge quase metade das mulheres no Brasil



Redação

Marcada por intensas mudanças corporais, hormonais e emocionais a depressão pós-parto é mais comum do que, geralmente, se pensa. Considerada normal, em alguns níveis, a tristeza sofrida pela mulher após o período de gestação e parto pode ser agravada e gerar muitas consequências para a mãe e para o bebê. No Brasil, cerca de 40% das mulheres desenvolvem a depressão pós-parto, segundo o Ministério da Saúde e 10% delas sofrem com o nível mais severo.

"É considerado normal para algumas mulheres frente a esse período adaptativo, nos primeiros 10 dias, apresentarem um estado de tristeza no pós-parto, caracterizado por alterações transitórias de humor materno como choro fácil, irritabilidade, flutuações de humor, tristeza, fadiga, dificuldade de concentração, insônia, ansiedade", afirmou a Dra. Adriana Fregonese, psicóloga e professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. "Os estudos mostram que esse quadro é considerado normal, promove o alívio da ansiedade após o nascimento da criança, se apresenta de forma leve e gradualmente se desfaz", explicou.

Embora não haja comprovação científica sobre as causas diretas desse distúrbio, é comum que mulheres com esse diagnóstico apresentem rotinas estressantes, quadros de ansiedade, relacionamento conjugal instável, dificuldades no relacionamento com o pai da criança, ausência de apoio familiar, gestação indesejada, quadros passados de depressão, dificuldades financeiras, entre outros.

"É essencial para a saúde mental e o desenvolvimento da personalidade do bebê a vivência de uma relação inicial calorosa, íntima e contínua com a mãe. A interação é essencial para o recém-nascido, já que a mãe é a intermediadora dele com o mundo. Uma vez privada desse vínculo afetivo e cuidados amorosos, a criança sente e sofre", de acordo com a professora.

A depressão pós-parto também tende a ser mais intensa quando há uma quebra muito grande de expectativa em relação ao bebê e ao estilo de vida que se estabelece com a maternidade. É comum que a mãe desenvolva sentimentos de fracasso na responsabilidade por um bebê e não saiba lidar com oscilação de humor em virtude desse período de adaptação.

"Muitos aspectos relacionados à depressão pós-parto ainda não estão totalmente esclarecidos cientificamente. Novos estudos são necessários para conhecermos a etiologia e as características do mal, bem como suas implicações para o desenvolvimento da criança. Vale destacar que nem todas as situações refletirão em dificuldades severas, o que justifica a ampliação do conhecimento sobre o tema", finalizou a Dra. Adriana.

Para o tratamento, é indicado acompanhamento profissional psiquiátrico e psicológico, com administração de medicamentos quando necessário, e sessões de psicoterapia.

Geral: Eduardo Kobra faz grande mural de Ayrton Senna, em São Paulo


Redação

O muralista e a equipe do Studio Kobra trabalham no local diariamente, das 8h às 19h, para que a obra esteja pronta até o 10 de novembro, dias antes do GP de Fórmula-1 de Interlagos.  O mural “A Lenda do Brasil”, de 41 metros por 17,5 metros, fica na rua da Consolação, 2608 (na esquina com a Avenida Paulista, em frente à Praça José Molina).

        O conhecido muralista brasileiro Eduardo Kobra, prepara na região da Avenida Paulista, em São Paulo, um imenso mural de Ayrton Senna. Acompanhado pela equipe do Studio Kobra, o artista  trabalha diariamente no local, das 8h às 19h, para que a obra esteja pronta até 10 de novembro, dias antes do Grande Prêmio de Fórmula-1 de Interlagos (que acontece dia 15 de novembro). 

 O mural “A Lenda do Brasil”, de 41 metros por 17,5 metros, fica na lateral inteira de um prédio na rua da Consolação, 2608 (esquina com a Avenida Paulista, em frente à Praça José Molina), em São Paulo. Mostra, com cores vivas, o piloto de capacete e olhar expressivo. Senna é uma das grandes referências da vida de Eduardo Kobra. “Tenho há muitos anos o sonho de fazer um grande mural sobre esse exemplo de talento, determinação e superação”, afirma Kobra, que já pintou diversos murais sobre o tricampeão mundial de Fórmula 1 (nascido em 21 de março de 1960, em São Paulo, e que faleceu, ao bater violentamente nos muros da curva Tamburello, no GP de São Marino, em Imola, Itália, no dia 1º.  de maio de 1994).

“É certamente a pessoa que mais pintei em minha vida. Foram cerca de dez murais de pequeno e médio porte, além de uma tela. Embora eu não seja muito ligado aos esportes, Senna sempre foi um dos meus grandes ídolos. É para mim uma honra realizar agora um imenso mural em São Paulo sobre esse notável paulistano e brasileiro”, diz Kobra, que acrescenta: “Senna transformou o ato de dirigir carros de corrida em, além de um esporte, uma verdadeira arte, que encantava a todos. Esta minha arte é uma homenagem e também um agradecimento. Representa ainda, nesse momento tão difícil, uma inspiração para o povo brasileiro de que é  sim  possível acreditar que este pode ser um País vencedor”.

Antes de fazer o mural, Kobra procurou pelo Instituto Ayrton Senna, que aprovou e apoiou o projeto. Para a viabilização do mural, Eduardo Kobra conta com o patrocínio da Audi do Brasil, empresa que tem uma ligação histórica com o tricampeão mundial. “Sem esse apoio não seria possível realizar esse sonho”, afirmou.

Geral: Enxaqueca em crianças é associada à falta de atenção


Luís Alberto Alves
A enxaqueca não acomete somente adultos. A doença é comum em crianças e a prevalência na infância varia entre 3,76% e 17,1% no Brasil, podendo ser causa de déficits de atenção e pior desempenho escolar, bem como interferir nas relações familiares e sociais.

Devido a frequente procura de crianças no Setor de Investigação e Tratamento das Cefaleias (SITC), da Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp), Campus São Paulo, pesquisadores do mesmo setor decidiram estudar a atenção visual de crianças recém-diagnosticadas com enxaqueca e crianças em tratamento preventivo da enxaqueca e compara-las a um grupo controle saudável.

A neurologista-chefe do Setor de Cefaleias e autora do estudo, Thais Rodrigues Villa, explica que a queixa de dificuldades escolares é comum em crianças com enxaqueca, e os pais e os professores referem que essas crianças parecem desatentas em casa e na sala de aula.

Desta forma, foram analisadas 82 crianças de 8 a 12 anos de idade divididas em três grupos distintos: 30 crianças com enxaqueca sem tratamento, 22 crianças em tratamento e 30 crianças controle saudável.

Para a análise, as crianças analisadas estavam livres de dor e sintomas de enxaqueca nos três dias que antecederam a avaliação e foram submetidas a avaliações médicas e neuropsicológicas.

Os 30 participantes do grupo sem tratamento haviam sido recém-admitidos no Ambulatório de Cefaleias na Infância do Setor de Investigação e Tratamento das Cefaleias da Unifesp e todos foram diagnosticados com enxaqueca. A média de dias de dor de cabeça por mês foi de 5 dias, sem uso prévio de qualquer tratamento preventivo para enxaqueca.

Já os participantes do grupo que estava realizando tratamento preventivo da enxaqueca eram pacientes regulares do ambulatório, com média de 6 dias de dor de cabeça por mês antes do tratamento, que teve início de 4 a 6 meses antes da avaliação. Esse tratamento era realizado com medicações indicadas para prevenção das crises de enxaqueca, e eram tomadas diariamente. As crianças em tratamento tinham que estar livres de dor e sintomas de enxaqueca nos dois meses anteriores à avaliação.

Já o grupo formado por crianças sem dor de cabeça foram selecionados por meio de questionários preenchido pelos pais em duas escolas públicas de São Paulo.

As crianças com enxaqueca sem tratamento tiveram um desempenho significativamente pior em testes de atenção visual em comparação com o grupo controle e o grupo de crianças submetidas ao tratamento preventivo da enxaqueca. Os participantes que nunca trataram a enxaqueca apresentaram déficits de atenção seletiva e alternada.

Durante os testes de atenção, crianças com enxaqueca apresentaram altos níveis de impulsividade. Já aquelas em tratamento apresentaram níveis inferiores de impulsividade e ansiedade e o desempenho de atenção semelhantes ao grupo controle saudável, destacando o benefício do tratamento eficaz das crianças com enxaqueca.

Em comparação com crianças que não receberam nenhum tratamento, as crianças que receberam melhoraram seu desempenho escolar e receberam menos queixas de pais e professores sobre déficits de atenção.

“É necessário investigar o déficit de atenção em crianças com enxaqueca e procurar ajuda especializada para o tratamento preventivo da dor de cabeça, quando este for indicado. Com um tratamento eficaz, é possível que o equilíbrio cerebral seja restabelecido e observamos melhora dos sintomas da enxaqueca e, consequentemente, dos déficits de atenção associados à doença”, conclui4 Thais.

Economia: Saldo positivo de US$ 1,996 bilhão de outubro foi o melhor para o mês desde 2011


Redação
 A balança comercial brasileira alcançou um superávit de US$ 12,244 bilhões no acumulado entre janeiro e outubro deste ano, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) na tarde desta terça-feira (3). O resultado reflete US$ 160,545 bilhões em exportações e US$ 148,301 bilhões de exportações.

Em igual período do ano passado, a balança comercial registrava déficit de US$ 1,921 bilhão. No acumulado de 12 meses, ou seja, entre novembro de 2014 e outubro deste ano, o saldo positivo alcança US$ 10,115 bilhões.

Se considerados apenas os resultados de outubro de 2015, o saldo da balança foi positivo em US$ 1,996 bilhão. Foi o melhor desempenho para o mês desde 2011, quando o saldo havia sido de US$ 2,362 bilhões. Em outubro do ano passado, por exemplo, o déficit comercial chegou a US$ 1,179 bilhão.

As remessas de produtos industrializados acumulam US$ 81,708 bilhões entre janeiro e outubro, ou seja, 50,9% de todas as receitas de exportação no período. Os produtos básicos responderam por US$ 74,854 bilhões de exportações (46,6% do total). Os destaques no acumulado do ano foram automóveis e motores para veículos (US$ 4,330 bilhões), aviões (US$ 2,894 bilhões) e derivados de alumínio (US$ 2,192 bilhões).

Os produtos básicos foram responsáveis por US$ 74,854 bilhões de exportações entre , como as commodities agrícolas. No caso complexo soja (grão e farelo), as exportações chegaram a US$ 25,150 bilhões no acumulado do ano.

Os dados do Mdic mostram aumento de 53,9% no volume de petróleo exportado (US$ 14,410 bilhões) entre janeiro e outubro. Já a importação do óleo combustível registra queda de 52,3% entre janeiro e outubro (US$ 18,936 bilhões), em relação ao mesmo período de 2014. Com isso, o déficit representado pelo petróleo caiu de US$ 13,768 bilhões, em 2014, para US$ 4,526 bilhões, em 2015.

Os principais destinos das exportações brasileiras neste ano foram a Ásia (US$ 53,762 bilhões), a América Latina (US$32,816 bilhões) e a União Europeia (US$ 28,599 bilhões). Entre os países, a China é o nosso principal comprador (US$ 31,362 bilhões); seguida por Estados Unidos (US$ 20,317 bilhões) e a Argentina (US$ 10,877 bilhões).

Economia: Aluguel mostra tendência de crescimento acima da inflação para o fim de 2015



Redação
O VivaReal, portal de anúncios de imóveis líder no Brasil, apresenta o DMI-VivaReal, com análises referentes a indicadores do setor imobiliário no mês de outubro. Neste período, a amostra contemplou 30 cidades em diferentes regiões do País e considerou mais de 3 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel.

No mês de outubro, o valor médio do m² para aluguel valorizou em 2,1% - acima do IGP-M acumulado do período de 1,89%. Quando analisamos as cidades mais desvalorizadas, Brasília se destacou com queda de 6,0% seguida por Sorocaba (-4,9%), Rio de Janeiro (-3,8%) e Guarulhos (-3,6%).

"A tendência de queda nos valores nominais dos aluguéis começa a ser revertida com uma alta de 2,1% em um único mês, representando uma valorização real do aluguel, consequência do aumento da demanda. A expectativa é que o último trimestre do ano feche em valorização, o que não acontecia desde o terceiro trimestre de 2014”, explica Lucas Vargas, Vice-Presidente Executivo do VivaReal.

Valor do m² para venda cresce abaixo da inflação em outubro
Em outubro o valor médio do m² para venda no Brasil teve crescimento de 0,1% - abaixo do IPCA acumulado para o mês de outubro (0,78%).


Entre os mercados estudados Florianópolis (+2,5%), Joinville (+2,1%), Campinas (+1,8%), Vitória (+1,1%), e Salvador (+0,9%) apresentaram valorização real para venda no período. O índice também teve como destaque a desvalorização do preço em algumas capitais do país. Brasília (-4,8%) e João Pessoa (-1,4%) foram as duas maiores quedas do período. “Mesmo não acompanhando a inflação, o mercado continua a crescer. Analisando individualmente as cidades, podemos detectar a tendência de que a oferta e demanda se equilibrem e que os preços estabilizem no médio prazo”, comentou Vargas.