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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Economia: Empregos na indústria recuam 0,7% em julho


  • 18/09/2015 09h56
  • Rio de Janeiro
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
A indústria brasileira perdeu 0,7% de seus postos de trabalho de junho para julho deste ano, segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O total de pessoal ocupado na indústria em julho deste ano é 6,4% inferior ao total de julho de 2014. Essa é a 46ª queda consecutiva neste tipo de comparação e a mais intensa desde julho de 2009, quando atingiu -6,7%. O emprego na indústria tem quedas acumuladas de 5,4% no ano e de 4,9% no período de 12 meses.
A queda de 6,4% na comparação com julho de 2014 pode ser explicada por perdas de postos de trabalho em 17 dos 18 setores pesquisados pelo IBGE, com destaque para meios de transporte (-11,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-15,1%), máquinas e equipamentos (-9,1%), produtos de metal (-10,7%) e alimentos e bebidas (-2,8%).
O IBGE também registrou resultados negativos em todos os tipos de comparação temporal, em outros dois indicadores: o número de horas pagas e a folha de pagamento real. O número de horas pagas caiu 1,2% na comparação com junho deste ano, 7,2% em relação a julho de 2014, 6% no acumulado do ano e 5,5% no acumulado de 12 meses.
Já a folha de pagamento real recuou 1,8% na comparação com junho deste ano, 7% em relação a julho de 2014, 6,3% no acumulado do ano e 5% no acumulado de 12 meses.

Economia: Governo diz não ter plano B para pacote de Ajuste Fiscal


Luís Alberto Alves
Joaquim Levy e Nelson Barbosa se reuniram hoje com integrantes da Comissão de Orçamento para detalhar medidas anunciadas pelo governo na segunda-feira
O governo está aberto para negociar as medidas do pacote de ajuste fiscal anunciadas nesta semana, mas não tem plano B caso elas não sejam aprovadas no Congresso Nacional. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (17) pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, que participaram de uma reunião de trabalho com integrantes daComissão Mista de Orçamento.
Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Nelson Barbosa: “O governo só tem o plano A e estamos empenhados em aprová-lo”
“O governo só tem o plano A e estamos empenhados em aprová-lo”, disse Nelson Barbosa. O encontro, que foi restrito aos parlamentares e durou cerca de cinco horas, serviu para que os ministros detalhassem o pacote anunciado na segunda-feira (14), que prevê corte de R$ 26 bilhões na programação de despesas do próximo ano e aumento de arrecadação, via elevação da carga tributária, de R$ 40,2 bilhões. O objetivo do pacote é garantir o cumprimento da meta de superavit primário de 2016, fixada em R$ 34,4 bilhões para o governo federal no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A maior parte das medidas precisa ser aprovada pelo Congresso para entrar em vigor, como a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Duas das propostas afetam as emendas parlamentares de deputados e senadores ao orçamento: o governo quer usá-las para compensar cortes nas programações das despesas da saúde e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Nelson Barbosa explicou que a reunião foi importante para explicar aos parlamentares cada ponto do pacote, além de receber sugestões. “Críticas e sugestões são processos naturais de aprovação de qualquer medida legislativa. Apresentamos nossos argumentos e vamos defender a sua aprovação”, disse.
Joaquim Levy comentou que não há intenção de alterar agora, antes mesmo da análise no Congresso, as propostas anunciadas. “O que o governo está apresentando é uma combinação de políticas para trazer o Brasil para a retomada do crescimento”, declarou. O ministro defendeu a criação da CPMF por entender que o tributo tem menor impacto no setor produtivo e no processo inflacionário. Ele confirmou que a proposta é para que o imposto vigore por quatro anos.
Diminuir resistência
O líder do governo na Comissão de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), um dos idealizadores da reunião de hoje, explicou que o pacote anunciado na segunda é o norteador do debate, mas nada impede que o Congresso aprove as medidas com alterações. “Não existe nenhuma proposta diferente dessa. Isso não quer dizer que ela não possa ser aprimorada. Esse é o papel do Congresso”, apontou.
Já o relator-geral da proposta orçamentária de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), elogiou a iniciativa dos ministros de vir ao Congresso explicar as medidas. De acordo com ele, a reunião pode contribuir para diminuir as resistências à aprovação das diversas medidas. “O encontro auxilia os parlamentares da base do governo na sua argumentação, porque compreendem melhor o conjunto das medidas”, ressaltou Barros.
Por sua vez, o deputado Jaime Martins (PSD-MG) destacou que a reunião “ajudou a reduzir a tensão” entre o Congresso e o governo e evidenciou as dificuldades que o Executivo terá para aprovar a CPMF. “Não reduziu a resistência ao pacote, ela é forte, continua existindo. Mas pelo menos reduziu a tensão entre as partes. Se restabelece o clima do diálogo”, sustentou Martins, que é 1º vice-presidente da Comissão de Orçamento.
Sem novidades
Deputados e senadores da oposição participaram da reunião, inclusive do PSDB, partido que chegou a solicitar a seus parlamentares, ontem, que não comparecessem ao evento. Mesmo assim, houve críticas ao que foi anunciado pelos ministros. “Não teve nenhuma novidade. Simplesmente o relato daquilo que toda a imprensa já noticiou, sem nenhuma alteração”, afirmou o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO). Ele acrescentou que os ministros não apresentaram nada de concreto e ainda jogaram a responsabilidade do ajuste para o Congresso.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) também não poupou críticas aos ministros. “O ajuste é imprevidente e improvisado. Esse é o resumo da política econômica do governo Dilma”, avaliou.

Política: STF veta doação de empresas nas eleições


Luís Alberto Alves
Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
Cunha: “Vai pressionar a decidir; se vai aprovar eu não sei, vai depender da maioria.”
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quinta-feira (17) de declarar inconstitucionais normas que permitem empresas doar para campanhas eleitorais vai acelerar a votação da PEC da Reforma Política (182/07) pelo Senado.
“Vai pressionar a decidir; se vai aprovar eu não sei, vai depender da maioria”, afirmou Cunha. Segundo ele, há chances de o Senado aprovar a PEC e manter o financiamento privado de partidos. Apesar de o Plenário do Senado ter rejeitado o financiamento privado previsto na minirreforma eleitoral (PL 5735/13), Cunha lembrou que o texto foi aprovado por unanimidade na comissão temática semanas antes. “É o humor do dia.”
Eleições municipais
“O grande problema é que as eleições de 2016 vão ficar em uma zona de sombra, em um limbo de dúvida”, afirmou Cunha, sobre a validade ou não da decisão para as eleições municipais. Porém, o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, informou que a decisão valerá já a partir das eleições de 2016 e não invalida eleições passadas.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Política,aprovada pela Câmara em segundo turno em agosto, prevê o financiamento de campanhas com doações de pessoas físicas a candidatos e a partidos e de empresas a partidos. Caso seja aprovada pelo Senado, a PEC tirará a eficácia da decisão do STF, que declarou a inconstitucionalidade, por 8 votos a 3, do financiamento privado.
Veto minirreforma 
A decisão do Supremo poderá ser usada pela presidente Dilma Rousseff para vetar ofinanciamento privado de campanha aprovado pela Câmara na última quarta-feira (9), previsto na chamada minirreforma eleitoral (PL 5735/13). A presidente tem até o fim do mês para decidir pela sanção ou veto, integral ou parcial, do texto.
Democracia independente
O deputado Henrique Fontana (RS),  vice-líder do PT, comemorou pelo Twitter a decisão do STF. Segundo ele, com o fim do financiamento empresarial de eleições “teremos uma democracia mais independente da captura do poder econômico e menos corrupção”.
Fontana elogiou a atuação do Movimento Eleições Limpas, que reuniu centenas de entidades, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para pedir o financiamento público exclusivo. “Agora vamos de forma responsável construir a nova forma de financiar a democracia, com contribuições pequenas dos eleitores e campanhas baratas”, disse Fontana.
Para o líder da Minoria, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), enquanto o Congresso não tratar a matéria em nível constitucional a insegurança do processo eleitoral vai permanecer. “Ou o Congresso assume uma posição definitiva através de emenda à Constituição ou vai valer, em última análise, a decisão da Suprema Corte”, disse. Ele afirmou que o PSDB é favorável ao financiamento de campanhas por empresas.
Jogos de azar
Cunha criticou a proposta do governo de liberar os jogos de azar para aumentar a arrecadação e equilibrar as contas do Executivo.A ideia foi proposta por senadores em reunião com a presidente Dilma Rousseff na última terça (15).
“País que depende de jogo de azar para poder resolver a sua conta é, mais ou menos, como trabalhador que não tem salário e vai ao cassino tentar ganhar o dinheiro para pagar suas despesas. É a mesma coisa, não podemos ir ao cassino para resolver as nossas contas”, afirmou Cunha. O presidente reconheceu, porém, que há boas chances de a liberação de jogos de azar ser aprovada na Câmara.

Variedades: Estreia no FOX Life, a 2ª temporada de “Empire”!



Redação
Na quarta-feira, dia 23 de setembro, estreia no FOX Life, a 2ª temporada de “Empire”! Com mais excessos, mais brigas, música, luxo e a participação de novas estrelas, dentre elas: Chris Rock, Marisa Tomei, Lenny Kravitz, Adam Rodriguez, Alicia Keys, Kelly Rowland, entre outros.
Vinte e três milhões de pessoas acompanharam nos Estados Unidos a final da 1ª temporada, desta série aclamada pelos críticos e público, com três indicações ao prêmio Emmy, destacando-se como “Melhor atriz”, a protagonista Taraji P. Henson.
Fiel ao seu estilo grandiloquente, a 2ª temporada de “Empire”, contará com dezoito episódios de uma hora cada, que serão exibidos em duas partes: dez episódios neste ano e os oito restantes no próximo ano.
A nova temporada conta com o famoso comediante Chris Rock (“Saturday Night Live”), que se junta a “Empire” para encarnar um homem do passado de Lucious. Além dele, estará no elenco, a atriz e vencedora do Oscar, Marisa Tomei, interpretando Mimi Whiteman, uma investidora bilionária que ama o hip-hop, moda e mulheres bonitas.
A série contará também com a estrela de “Magic Mike XXL”, Adam Rodriguez, que interpretará o Laz Delgado, um carismático promotor de recitais; “Slim Laz sabe claramente o quão especial é Cookie e se certificará de tratá-la desta maneira”, afirma o ator sobre seu personagem. Além disso, a ex “Destinys Child”, Kelly Rowland, também estará no elenco, como a mãe de Lucious Lyon, de quem herdou seu ouvido musical.
Também estarão presentes, Alicia Keys e Lenny Kravitz com suas vozes espetaculares, fazendo com que a série brilhe ainda mais, e para completar o time estrelado, nesta temporada o músico e o compositor Ne-Yo trabalha ao lado de Timbaland na trilha sonora.
“Empire” foi criada pelo diretor indicado ao Oscar Lee Daniels(“O Mordomo da Casa Branca”, “Preciosa“) e o roteirista vencedor do Emmy, Danny Strong (“Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1“) e tem como protagonista Terrence Howard (“Ritmo de um Sonho”) e Taraji P.Henson (“O Curioso Caso de Benjamin Button”).  Além deles, estão no elenco, Bryshere Gray como Hakeem Lyon, Jussie Smollett, (“O Anjo da Guarda”) como Jamal Lyon, (Trai Byers, “Selma”) como Andre Lyon, eGabourey Sidibe (“Preciosa”) como Becky, a assistente de Lucious

Variedades: Projeto Café com Choro em Guarulhos (SP)


Redação
O Projeto Café com Choro vai fazer uma homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, considerado o Rei do Baião, na segunda-feira, 21, às 20h, no Teatro Adamastor. A entrada é franca.
Projeto desenvolvido no Conservatório Municipal desde 2006, oCafé com Choro é coordenado pelos professores João Geraldo (saxofone/clarineta) e Samuel Cardoso (violão). Neste encontro, apresentará um repertório com as primeiras composições de Gonzaga, todas instrumentais. Poderão ser conferidas valsas, choros, polcas e alguns chamegos, interpretadas por violão de sete cordas, acordeão e clarinete de um modo bastante particular.
Criando um ambiente intimista, os músicos Cleber Rodrigues, Jotagê Alves e Zé Barbeiro vão apresentar, de uma forma bastante original, um outro lado de Luiz Gonzaga. Este é um trabalho realizado como contrapartida ao Prêmio Centenário Luiz Gonzaga, da Funarte/Ministério da Cultura.
Além da homenagem, também será executado o repertório tradicional do Café com Choro, com direito a canções de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, Paulinho da Viola.
Serviço:
Café com Choro
Segunda-feira, dia 21, às 20h
Teatro Adamastor – avenida Monteiro Lobato, 734, Macedo, Guarulhos (SP)
Entrada franca. Retirar ingressos meia hora antes do espetáculo

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Túnel do Tempo: Mais de meio milhão com Aids



Luís Alberto Alves

Aids: Em 16 de setembro de 1999, pesquisas concluem que o Brasil tem 536.000 pessoas contaminadas pelo vírus da AIDS.

Radiografia de Sampa: Rua Lopes Chaves





Luís Alberto Alves

Esta rua foi aberta nas últimas décadas do século XIX, já constando do Mapa da Cidade de 1897 com a mesma denominação. Em 1916 foi oficializada com este nome. Lopes Chaves: O dr. Joaquim Lopes Chaves nasceu na cidade de Jacareí (SP) aos 15/01/1833. Era irmão do Barão de Jacareí, Licínio Lopes Chaves, do 2º Barão de Santa Branca, Francisco Lopes Chaves e de d. Marcelina Lopes Chaves, ela casada com o dr. Américo Brasiliense de Almeida e Melo. 

 Feitos seus primeiros estudos em Jacareí, Lopes Chaves matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, onde bacharelou-se no ano de 1856. Residindo em Taubaté, envolveu-se com a política e filiou-se ao Partido Conservador. Eleito vereador em Taubaté, cumpriu diversos mandato, tendo sido ainda Presidente da Câmara e Inspetor da Instrução pública. Eleito Deputado na Assembléia Geral Legislativa, exerceu este mandato de 1872 a 1875. Foi ainda Deputado Provincial, tendo cumprido mandato nas seguintes legislaturas: de 1868 a 18773, 1874-75 (foi o seu Presidente), 1876-77 (seu Presidente na 2ª Sessão) e de 1884 a 1889. 

 Durante todo esse período prestou relevantes serviços à causa pública, colocando-se sempre como um "fiscal dos cofres públicos". Dedicado aos estudos sobre finanças, fez, permanentemente, parte das comissões de fazenda, apresentando vários trabalhos que eram aceitos e adotados pelos seus colegas. Não participou do movimento republicano mas, com o advento do novo regime em 1889, continuou prestando serviços ao Estado como Deputado Federal, entre 1891 e 1893, como Senador Estadual e, finalmente, como Senador Federal.

 Fato relevante na história: Nesta rua residiu, por muitos anos, o escritor Mário de Andrade na casa de nº 546. Nascido em 1893 na Rua Aurora nº 320, e criado no Largo do Paissandu, Mário de Andrade mudou-se para a Rua Lopes Chaves em 1921. Em 1938 muda-se para o Rio de Janeiro e, em 1941, volta para São Paulo e para a Rua Lopes Chaves.

  Em vários de seus escritos, Mário de Andrade cita nominalmente esta rua como em "Poemas da amiga", numa determinada estrofe: "Quando eu morrer quero ficar / Não contem aos meus amigos, / Sepultado em minha cidade, / Saudade --- Meus pés enterrem na rua Aurora, / No Paissandu deixem meu sexo, / Na Lopes Chaves a cabeça / Esqueça (...)" Em outro poema intitulado "Descobrimento", a primeira estrofe diz o seguinte: "Abancado à escrivaninha em São Paulo / Na minha casa da Rua Lopes Chaves / De supetão senti um friúme por dentro. / Fiquei trêmulo, muito comovido / Com o livro palerma olhando pra mim. (...)" Em outro, que diz respeito ao nome desta rua, Mário de Andrade disse: "Nesta rua Lopes Chaves / Envelheço, e envergonhado / Nem sei quem foi Lopes Chaves". A Rua Lopes Chaves (foto) fica no bairro da Barra Funda, Centro de SP.