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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Política: Comissão aprova obrigar SUS a fornecer sangue e remédios a pacientes







Luís Alberto Alves

 A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara aprovou, no último dia 15, o Projeto de Lei 6718/09, do Senado, que garante a todos os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) a disponibilização de sangue, componentes, hemoderivados, medicamentos e demais recursos necessários ao diagnóstico, à prevenção e ao tratamento de suas doenças.

 A proposta altera a Lei 10.205/01, que regulamenta a coleta, o processamento e a distribuição do sangue, seus componentes e derivados. O trecho da lei que recebe nova redação diz que a Política Nacional de Sangue rege-se pelos princípios de universalização do atendimento à população.

 Relator na comissão, o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) defendeu a aprovação do projeto. “Para garantir aos pacientes do SUS o fornecimento de medicamentos hemoderivados ou produzidos por biotecnologia, esperando assegurar a necessária priorização de recursos, para viabilizar o direito dos pacientes à assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica”, afirmou.

 A intenção original do autor, senador Marconi Perillo (PSDB-GO), era assegurar meios para o tratamento dos pacientes portadores de coagulopatias congênitas (hemofilias), mas a proposta foi alterada durante a tramitação no Senado e estendida para todos os pacientes do SUS.
                                                 Tramitação
O projeto, que tramita de forma conclusiva, segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Variedades: Matuto Moderno mostra catira, viola e rock neste sábado em Guarulhos (SP)




Matuto Moderno é a fusão de vários estilos musicais


 Redação

 Com mais de 15 anos de estrada divulgando a cultura musical do Sudeste para o Brasil e para o mundo, o Matuto Moderno mostra uma fusão de catira, pagode e viola, aliada ao Rock e à Música de Raiz, em uma apresentação no sábado, dia 1º, no Teatro Adamastor. O show será às 20h e é gratuito.

 Formada por Ricardo Vignini (viola caipira elétrica), Marcelo Berzotti (baixo e vocal), Douglas Las Casas (bateria), Zé Helder (viola caipira e vocal), Edson Fontes (vocal e catira) e André Rass (percussão) a banda já tem cinco CDs lançados e pisou em alguns dos mais nobres palcos do País, participando de eventos de viola caipira por todo o Brasil.

 Em 2013, o grupo lançou o álbum Matuto Moderno 5, gravado ao vivo em um sítio na cidade mineira de Pedralva, resgatando a maneira como eram gravados os álbuns na década de 1970. O disco é dedicado ao percussionista co-fundador da banda, Mingo Jacob, falecido um mês antes do início das gravações. 

 Por conta de seus 15 anos, comemorados em 2014, o Matuto Moderno excursionou pelo Brasil com apresentações em Brasília e Curitiba, além de fazer show especial no Sesc Pompeia. Em 2015 pretende dar continuidade às apresentações comemorativas e produzir um documentário.

Serviço:
Show Matuto Moderno
Sábado, dia 1º de agosto, 20h
Teatro Adamastor – Avenida Monteiro Lobato, 734, Macedo, Guarulhos (SP), grátis.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Túnel do Tempo: Acidente fatal na Ucrânia





Luís Alberto Alves

Fatalidade: Em 27 de julho de 2002,  um caça-bombardeiro caiu e explodiu durante um espetáculo aéreo na Ucrânia, matando 78 espectadores e 115 feridos. O piloto e co-piloto conseguiram ejetar-se antes que o avião caísse.

Radiografia de Sampa: Rua Girassol







Luís Alberto Alves

 A Rua Girassol (foto), que fica em Vila Madalena, Região de Pinheiros, Zona Oeste, é uma homenagem à planta da família das compostas, que se voltam para o sol quando ele está acima do horizonte.

Geral: Vendas de genéricos atingem quase 12% no Semestre






Luís Alberto Alves

 A indústria farmacêutica também sente os efeitos da crise que tem afetado a economia brasileira ao longo dos seis primeiros meses de 2015. O crescimento de 11,2% nas vendas de medicamentos em unidades foi sustentado pelo mercado de medicamentos genéricos. 

As informações constam no balanço das vendas de medicamentos produzido pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a PróGenéricos, com base nos dados do IMS Health, instituto que audita as vendas do setor no Brasil e no mundo.

 No Brasil, país que ocupa sexta posição no ranking entre os maiores mercados farmacêuticos do mundo, a venda de medicamentos movimentou R$36 bilhões entre janeiro e junho de 2015, o que representa um crescimento de 16,6 % em relação aos R$30,9 bilhões movimentados no ano passado em igual período.

 Já os genéricos apresentaram crescimento superior à média do mercado. As vendas da categoria apresentaram alta de 24,6%. Foram movimentados R$9,1 bilhões no primeiro semestre de 2015, contra R$7,3 bilhões no mesmo período do ano passado.

Em volume, os genéricos bateram a marca de 467,3 milhões de unidades vendidas (caixinhas de medicamentos), apresentando crescimento de 12,3% em relação a 2014, quando foram vendidas 415,9 milhões.

 O crescimento do mercado total, porém, também foi menor que o dos genéricos em volume. Foram comercializadas 1,6 bilhões de unidades de medicamentos contra 1,4 bilhões em igual período do ano passado, crescimento de 11,2%.

                                                             Peso

 Ao excluirmos a categoria de genéricos do resultado da indústria o crescimento das vendas em unidades fica na casa dos 10% “Isso revela que o consumidor está em processo de substituição de produtos de marca pelos genéricos, que custam obrigatoriamente 35% menos que os outros produtos e em alguns casos podem custar até 65% mais barato”, analisa Telma Salles, presidente executiva da PróGenéricos.

 “Os sinais negativos da economia tem freado o consumo das famílias, muitas já afetadas com diminuição na renda. Nesses períodos, historicamente o genérico vem cumprindo seu papel social mais importante que é o de garantir o acesso a medicamentos, item essencial na vida de qualquer pessoa”, afirmou Salles.

 Os genéricos hoje, de acordo com o levantamento, detêm 28,6% de participação de mercado. A PróGenéricos ressalta, porém, que o número pode superar os 35%, tendo em vista que não estão incluídas nesse levantamento as compras públicas e nem os produtos subsidiados pelos governos federal e estaduais.

 “O consumidor que, por conta da crise, passa a comprar o genérico, dificilmente retorna para o produto de marca”, explica a executiva. Ao observarmos o ranking das 10 maiores indústrias farmacêuticas em operação no Brasil, entre elas empresas nacionais e multinacionais, 9 fabricam genéricos, sendo que a categoria chega a responder por mais de 50% do resultado dessas empresas.

 Desde que chegaram ao mercado, em 2011, os genéricos já geraram uma economia direta aos consumidores de R$62 bilhões. Dados do Ministério da Saúde relevam, ainda, que os genéricos respondem por 85% dos medicamentos dispensados pelo Programa Farmácia Popular.