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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Geral: Pesquisa revela que pais deixam filhos de lado e ficam mais tempo na internet

Alguns pais e mães vivem plugados na internet



 


Redação

 Estudo global revela que grande parte das crianças acredita que seus pais passam mais tempo usando dispositivos móveis do que com eles
 Não se trata mais de uma batalha entre irmãos, hoje os maiores responsáveis por "roubar" a atenção dos pais são os dispositivos móveis, como smartphones e tablets. 42% das crianças ouvidas em um recente estudo global realizado pela AVG Technologies, empresa de segurança on-line de 202 milhões de usuários ativos, sentem que seus pais passam mais tempo usando esses aparelhos do que com eles.

 Outra evidência da intrusão digital na vida familiar foi que quase metade das crianças respondeu que seus pais "checam demais o smartphone" (54%). E dentre uma lista de opções de possíveis hábitos ruins, o maior problema levantado pelas crianças em relação a seus pais foi que seus pais se distraem usando o celular enquanto conversam com eles - algo que faz com que um terço dos ouvidos se sinta desprezado (32%).

Quando questionados sobre seu próprio uso de dispositivos móveis, a maioria dos pais concordou que é muito frequente (52%) e muitos se preocupam sobre o reflexo disso nas novas gerações. Quase um terço dos pais pesquisados (28%) sentem que não dão um bom exemplo.
Dados curiosos da pesquisa

• 25% dos pais querem que seus filhos usem menos os dispositivos móveis (se eles pudessem mudar uma coisa em seus comportamentos);
• Quando perguntados sobre qual aparelho gostariam de confiscar de seus pais por um dia, a maioria escolheu o celular das mães (57%).
"Percebemos a importância dos pais prestarem mais atenção no exemplo que estão dando aos seus filhos. Desde cedo é fundamental criar bons hábitos no uso da tecnologia, jamais substituindo o diálogo e as atividades off-line pelas on-line", destaca Tony Anscombe, evangelizador de Tecnologia e executivo da AVG Technologies.

"Estamos vivendo uma nova realidade dentro dos lares e nas famílias em todo o mundo e precisamos prestar atenção a esses novos hábitos para que não comprometam a educação e formação das novas gerações".
A pesquisa destacou sinais de hábitos negativos sendo passados para as crianças, com 57% das crianças também admitindo se distrair com seus celulares quando estão conversando com os pais ou familiares.

Em uma comparação entre os países, os pais brasileiros são os que mais usam dispositivos móveis em excesso, com 87% dois filhos afirmando descontentamento com essa situação. E ainda mais preocupante, 59% dos pais brasileiros admite usar o celular enquanto dirigem. Curiosamente, 56% das crianças afirmaram que confiscariam os dispositivos móveis dos pais se pudessem.

• 58% dos pais brasileiros pesquisados acreditam que seus filhos passam mais tempo no celular do que eles;
o 65% dos filhos concordam;
o 29% dos pais brasileiros pesquisados afirmam não dar um bom exemplo em relação ao uso de dispositivos móveis;
o Entre os piores hábitos no uso de smartphones levantados pela pesquisa no Brasil, se distrair enquanto conversam com os filhos foi apontado por 65%;
? 50% das crianças concordam que seus pais fazem isso, 74% assumiram fazê-lo também;
? Usar o smartphone ou tablet durante o jantar foi apontado por 48% dos pais brasileiros;
? 28% das crianças concordam e 49% também o fazem;
? Outro hábito ruim apontado foi enviar mensagens de texto para pessoas que estão na mesma casa, hábito praticado por 40% dos pais ouvidos;
? 19% das crianças concordam e 47% também o fazem;
? 21% das crianças dizem que os pais passam mais tempo no seu celular do que com eles;
? 56% das crianças dizem que confiscariam os dispositivos móveis dos pais se pudessem (54% disseram "celular da mãe" e 44% "celular do pai").

"A série de pesquisas Digital Diaries da AVG foi criada para entender os hábitos das famílias ao redor do globo quando o assunto é a tecnologia e auxiliá-las a fazer um uso mais seguro, privado e saudável de todos os recursos disponíveis", explica Mariano Sumrell, diretor de Marketing da AVG Brasil. "Mais do que usar ferramentas de proteção e controle, o que os pais precisam é de orientação para que possam também orientar seus filhos para viver em um mundo cada vez mais conectado, onde já não há mais distinção entre on-line e off-line", finalizou.



Geral: Produção de lixo aumentou 29% em mais de 10 anos



O percentual equivale a cinco vezes a taxa de crescimento populacional no período, de 6%


Luís Alberto Alves


 Pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais revelou que a geração de lixo no Brasil aumentou 29% de 2003 a 2014. O percentual equivale a cinco vezes a taxa de crescimento populacional no período, que foi 6%. Porém, no ano passado, menos de 60% do total de lixo produzido foram direcionados a aterros sanitários. Mais de 40% das 78,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos gerados no País em 2014 foram despejados em lixões e aterros, um risco ao meio ambiente e à saúde. Por dia, o brasileiro gera mais de um quilo (1,062 kg) de lixo.

 O estudo é o primeiro a mostrar a situação da gestão dos resíduos após a vigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em 2010. Desde o dia 2 de agosto do ano passado passou a valer a Lei 12305. A medida define as responsabilidades de produção e descarte de rejeitos, entre outras normas. Segundo o artigo 54 da lei, a partir dessa data os resíduos nos municípios teriam que ser descartados de forma adequada a não causar danos ao meio ambiente. Os lixões não poderiam mais receber os rejeitos, que deveriam ser encaminhados a aterros sanitários onde deixariam de contaminar o ar, o solo ou a água, e receber o tratamento adequado.

 “Apesar da lei, pouco se avançou no Brasil em relação ao descarte correto dos resíduos sólidos. Em 2012 os municípios deveriam, segundo o artigo 55 da lei, ter entregado aos estados os planos de gestão integrada dos resíduos sólidos, com o mapeamento dos rejeitos produzidos, os riscos e os destinos dos mesmos. A localidade que não cumprisse a determinação perderia verbas provenientes da União, porém o que se sabe é que nem todos atenderam a essa exigência. A preocupação com o meio ambiente deveria ser mais consciente, partindo de cada cidadão, que tem responsabilidade com o lixo que gera e o que acontece com ele”, afirmou o presidente da Comissão de Gestão Ambiental do Centro Universitário de Brasília - UniCEUB, Carlos Alberto Júnior.

 No Distrito Federal, por exemplo, onde são produzidas cerca de 70 mil toneladas de rejeitos por mês, o lixão da Estrutural é o lugar que recebe todo tipo de resíduo sólido. O depósito a céu aberto é local de emissão de gases tóxicos, e do líquido proveniente do lixo chamado chorume, capaz de contaminar o solo e a água de lenções subterrâneos. Com o fechamento do lixão, rejeitos perigosos para o meio ambiente, os chamados ‘especiais’, como pilhas, lâmpadas fluorescentes, baterias, graxa e óleos, deverão ser encaminhados ao aterro sanitário de Samambaia. Contudo, o novo espaço para o descarte dos resíduos ainda não tem previsão de abertura.

 “Os aterros diferem dos lixões por serem áreas próprias para o descarte dos rejeitos, separados de acordo com os riscos, com o solo impermeabilizado, e espaço para o tratamento do chorume. Porém, somente os aterros sanitários não são suficientes para resolver o problema do lixo. Alternativas como a reciclagem devem ser buscadas para o destino final de certos materiais. Com a desativação do lixão da Estrutural, é necessário que haja um tratamento de descontaminação da área que há anos recebeu resíduos sem controle. Se isso não acontecer um grave desastre ambiental estará na iminência de ocorrer no local do lixão”, alertou o professor do UniCEUB.

Economia: Segmento de suplementos alimentares dribla crise e crescerá 14% em 2015







A projeção é da Abenutri, mas o mercado pode ser mais bem trabalhado

Redação

 O mercado de suplementação alimentar e esportiva crescerá cerca de 14% em 2015. Esta é a projeção da Abenutri – Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais, que afirma que, nos Estados Unidos, o crescimento será de 5% ao ano. Para o presidente da entidade, Marcelo Bella, os números do setor (veja abaixo) mostram que o mercado ainda pode ser bem trabalhado.

 Apostando neste crescimento, a Dr. Shape é uma franqueadora que soma 45 lojas implantadas ou em fase de implantação. Essa franqueadora desenvolveu três formatos de negócios, disponíveis para todo o Brasil. “De acordo com as características da região em que pretende atuar e a disponibilidade financeira para o investimento, o investidor pode escolher um dos modelos, que são Dr.Shape Express;  Dr.Shape Monster ou Dr. Shape Viva na Medida. Certamente, todas elas têm um excelente retorno de investimento e oferecem ao investidor a capacidade de crescimento”, afirmou Roberto Kalaes, sócio-franqueador.

 A Dr. Shape Express é uma loja compacta, com área de implantação de 50m² a 80m², que oferece as principais marcas de suplementos alimentares nacionais e importadas, vestuário fitness e para treino, artigos ortopédicos, artigos para natação, acessórios e equipamentos funcionais, entre outros produtos. O investimento inicial é de R$ 150 mil a R$ 180 mil, dependendo do tamanho da loja.

 Já o modelo Dr. Shape Monster, cujo investimento inicial é a partir de R$ 200 mil, exige uma área a partir de 150m². “Além dos itens comercializados no Express, oferece um mix maior de produtos, incluindo equipamentos e acessórios para musculaçãoe a maior linha “fight’ do mercado”, completou Kalaes.

 O modelo “Viva na Medida” é um conceito diferenciado e inovador. “Trata-se de uma megastore que mescla o modelo de loja Monster com um espaço para convivência e alimentação saudável no formado de food service. São lojas grandes, que ocupam uma área a partir de 150m² e exigem investimento inicial de R$ 250 mil”, diz Felipe Kalaes, também sócio-franqueador.

 A Dr. Shape trabalha com mais de 60 fornecedores homologados e 7 mil itens. São produtos nacionais e importados que atendem às mais variadas necessidades de pessoas de todas as classes sociais e idades.

 Ela  acompanha o crescimento deste mercado pouco explorado e em franco crescimento, pretende abrir novas lojas em todo o Brasil, em cidades com mais de 80 mil habitantes, especialmente no interior de São Paulo e nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

                                          Números do setor

 Segundo dados da IHRSA Global Report 2014, o Brasil conta com 30 mil academias que têm, em média, 254 clientes por unidade. O faturamento anual chega a US$ 2 milhões e cerca de 4% da população brasileira é adepta a esta prática. Trata-se de um mercado que cresce ano a ano, especialmente em cidades menores e em bairros mais afastados do centro, no caso das capitais.

 Paralelamente, a necessidade de se nutrir corretamente é uma realidade não só para os esportistas e praticantes de atividade física, mas também para quem deseja suplementar a alimentação. Assim, o mercado de nutrição esportiva cresce no Brasil, desde 2010, uma média de 23% ao ano. Segundo Marcelo Bella, da Abenutri, trata-se de um resultado mais significativo do que o dos Estados Unidos, país mais próspero do ramo, que cresce 5% ao ano.

 Ele afirma que o potencial do mercado brasileiro é imenso porque, atualmente, o faturamento da área é de US$ 320 milhões ao ano, com 2,5 milhões de consumidores. São 250 marcas pertencentes a 100 empresas, sendo 60% nacionais e 40% internacionais, que têm seus produtos vendidos em 11 mil pontos de venda, que variam entre lojas especializadas e farmácias.

 Em comparação, os Estados Unidos têm um mercado que fatura US$ 4 bilhões ao ano com mais de 2 mil marcas revendidas em 100 mil pontos de venda. Em termos de consumidores, são 50 milhões de interessados em nutrição esportiva. Quanto aos canais de vendas, o mercado hoje tem cerca de 20% das compras feitas pela internet, 50% nas lojas físicas especializadas e 30% em farmácias.

 Para o mercado de sportsnutrition, os produtos à base de proteína são os campeões de venda, com 65%. Em seguida vêm os aminoácidos e energéticos com 15% cada um; e hipercalóricos com 5%. Em relação ao perfil do consumidor, 80% são jovens entre 15 e 30 anos. São 80% de homens e 20% de mulheres das classes de A a D.