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Fonte: Pesquisa de consumidores da TransUnion
Radiografia da Notícia
* Relatório sobre Tendências de Fraude Omnichannel da TransUnion revela que o Brasil tem o sexto maior índice de suspeita de fraude digital
* Geração Z foi a mais afetada
* No entanto, as técnicas de engenharia social não são exclusivas do Brasil
Redação/Hourpress
A nova edição do Relatório Global de Tendências de Fraude Omnichannel da TransUnion revela que 40% dos brasileiros entrevistados afirmaram ter sido alvo de fraudes por e-mail, internet, telefone ou mensagens de texto e 10% do total disseram ter caído nos golpes. Os dados revelam uma perda mediana de R$ 6.311 - valor equivalente a quase quatro salários-mínimos. O estudo é realizado semestralmente pela TransUnion, empresa global de informações e insights que atua como DataTech, e traz análises sobre os principais tipos de fraude e comportamento dos fraudadores em 18 países e regiões onde a TransUnion atua.
Uma das tendências destacadas pelas pessoas entrevistadas é o vishing como o tipo de golpe mais frequentemente relatado. Vishing é um tipo de fraude de engenharia social em que criminosos realizam ligações telefônicas simulando representar empresas legítimas, como operadoras de celular, planos de saúde ou instituições financeiras. O objetivo é induzir a vítima a fornecer dados confidenciais, como senhas bancárias, números de cartão de crédito, CPF, entre outras informações pessoais.
Fraude
"A evolução das fraudes exige que as empresas estejam sempre um passo à frente, inclusive ajudando a conscientizar sobre golpes como o vishing. É importante destacar que, assim como em outros golpes de engenharia social, o objetivo final dos fraudadores é obter informações ou acessos privilegiados para cometer fraudes financeiras", explica Wallace Massola, gerente de Soluções de Prevenção à Fraude da TransUnion Brasil.
No entanto, as técnicas de engenharia social não são exclusivas do Brasil. O mesmo relatório mostra que 53% dos entrevistados globalmente relataram ter sido alvo de esquemas fraudulentos por canais como e-mail, internet, telefone e mensagens de texto entre agosto e dezembro de 2024. Cerca de 47% dos entrevistados disseram não reconhecer que foram alvos desses golpes. Prejuízos financeiros foram relatados por 29% dos entrevistados nos países em que foi declarada a perda de dinheiro em decorrência de golpes no último ano, com uma perda mediana de US$ 1.747 (cerca de R$ 10.683). Entre as diferentes faixas etárias, a Geração Z foi a que mais relatou perdas (38%), enquanto os Baby Boomers foram os que menos relataram (11%).
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