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terça-feira, 17 de junho de 2025

Chumbo quente: Donald Trump + Benjamin Natanyahu = Loucura

 


Radiografia da Notícia

* Também autorizou bombardeios no Sul do Líbano

* É como se o vizinho resolvesse entrar na sua casa com a desculpa de punir o cachorro que late

* Apostam sempre no uso da violência para resolver problema

Luís Alberto Alves/Houpress

Os ataques de Israel contra o Irã, com a desculpa de destruir o programa nuclear daquele país, revela o quanto o mundo sofre quando estadistas malucos assumem o poder. Desde que está à frente do governo de Israel, o premiê Benjamin Netanyahu revela que sofre de algum desequilíbrio mental. Só envolveu a nação israelense em conflitos. Sob suas ordens as Forças Armadas de Israel praticamente dizimou a população palestina na Faixa de Gaza.


Também autorizou bombardeios no Sul do Líbano para combater extremistas do HezBollah,  grupo apoiado pelo Irã. Detalhe: o Líbano é um país e como tal precisa ser respeitado. Porém, na ótica de Netanyahu isto não existe. É como se o vizinho resolvesse entrar na sua casa com a desculpa de punir o cachorro que late forte todos os dias e o incomoda. 


Qualquer regime apoiado por extremistas, seja de direita ou esquerda, terá como bússola a loucura quando vai tomar decisões. Apostam sempre no uso da violência para resolver problemas. Desconhecem a palavra democracia. Vejam o exemplo da Coreia do Norte e Venezuela, onde qualquer tipo de oposição é punida com prisão e até morte. O ódio é combustível dos extremistas. Recusam qualquer tipo de diálogo. 


Mundial


Ao invadir o Irã, um dos maiores produtores de petróleo do mundo e vizinho ao estreito de Ormuz, por onde passam quase 30% desta importante matéria prima que serve de base para se transformar em diversos tipos de combustíveis, Israel arrasta o mundo para o buraco de séria crise econômica. Se o Irã resolver bombardear petroleiros naquela região, a inflação vai subir muito e afetar a vida da maioria da população mundial. Netanyahu ignorou esses riscos e os israelenses estão dormindo e acordando embaixo de chuva de mísseis.


Outro exemplo de estadista com desequilíbrio mental é o presidente norte-americano Donald Trump, que resolveu agir como a polícia do mundo, ao colocar os Estados Unidos como o juiz de todas as nações, impondo aumentos nas cobranças de taxas nos produtos que o seu país comprar no Exterior. Segundo sua ótica de lunático, quem não aceitar a suas regras não realiza negócios com os Estados Unidos. 


Nesta postura histérica resolveu bater de frente com a China, o maior mercado consumidor do mundo e detentor de grande volume de terras raras utilizadas pelo mercado tecnológico e também montadoras de automóveis. Logo veio o troco, quando parte das indústrias norte-americanas  sentiram que sem essa matéria-prima chinesa logo iriam à falência. Trump percebeu que não manda no mundo, como imaginava.


Crise

Outro acesso de loucura foi apostar no grande volume de deportação de imigrantes que se encontram sem documentação. Em poucos meses, os setores da agricultura, restaurantes, hotéis e construção civil começaram a sentir os efeitos dessa política maluca, pois os imigrantes é que são base dessa mão de obra nos Estados Unidos. Trump foi obrigado a mudar de opinião, pois sem esses trabalhadores a crise vai afundar com essa parcela da economia. 


Como ditador de plantão, Trump resolveu passar por cima das decisões judiciais. É como se ordem judicial não tivesse de ser obedecida. Inclusive chegou a ameaçar juízes que batessem de frente com as suas loucuras. Os Estados Unidos, que durante décadas foram considerados como nação que respeita a democracia, atualmente se parece com ditadura, onde quem discorda do governo é perseguido. Infelizmente Trump e Netanyahu são exemplos de estadistas que jamais podem ficar à frente de uma nação. 


Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Hourpress, autor dos livros “O Flagelo do desemprego”, “Porque o meio ambiente é tão importante ao trabalhador” e “Internet: pesadelo de quem entrega mercadoria comprada online”.


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