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Crônica: A construção de um grande amor

Não sabia como falar de amor com uma mulher Astrogildo Magno Natalino era autodidata. Escolado pela universidade da vida, aos 12 anos de ida...

terça-feira, 17 de junho de 2025

Crônica: A construção de um grande amor

Não sabia como falar de amor com uma mulher

Astrogildo Magno

Natalino era autodidata. Escolado pela universidade da vida, aos 12 anos de idade saiu do então 4º Ano Primário e se aventurou no desgastante mundo da construção civil como servente de pedreiro. Aos 18 anos já conhecia todos os macetes na arte de fazer casas e sem nunca ter estudado engenharia, dominava todos os recursos dessa profissão. Fazia cálculo de evolução de obras sem auxílio de máquina de calcular. Tudo de cabeça.

Não demorou e passou a fazer parte dos quadros de mestre de obras de grandes construtoras. Entrava na sala dos engenheiros e revelava possíveis falhas de projetos que poderiam provocar dor de cabeça no futuro. Todos o respeitavam. Explicava com detalhes qual função de tubulações, rede elétrica e o uso correto de paredes de concretos para acelerar a entrega da obra. Enfim, tinha muito carinho pela profissão. 

Numa de suas obras, conheceu a engenheira Karina, loira, olhos azuis, corpo esbelto e voz macia. Sempre o procurava para tirar dúvidas. Natalino a atendia delicadamente. Explicava os fundamentos que regem a construção civil. Bem-sucedido profissionalmente, mas na área sentimental era fracassado. Não sabia como falar de amor com uma mulher. Em uma tarde, perto do final do expediente, Karina lhe disse que o amava e queria ficar ao seu lado. Foi a obra mais difícil para Natalino, construir do zero um grande relacionamento sentimental.

Astrogildo Magno é cronista

Chumbo quente: Donald Trump + Benjamin Natanyahu = Loucura

 


Radiografia da Notícia

* Também autorizou bombardeios no Sul do Líbano

* É como se o vizinho resolvesse entrar na sua casa com a desculpa de punir o cachorro que late

* Apostam sempre no uso da violência para resolver problema

Luís Alberto Alves/Houpress

Os ataques de Israel contra o Irã, com a desculpa de destruir o programa nuclear daquele país, revela o quanto o mundo sofre quando estadistas malucos assumem o poder. Desde que está à frente do governo de Israel, o premiê Benjamin Netanyahu revela que sofre de algum desequilíbrio mental. Só envolveu a nação israelense em conflitos. Sob suas ordens as Forças Armadas de Israel praticamente dizimou a população palestina na Faixa de Gaza.


Também autorizou bombardeios no Sul do Líbano para combater extremistas do HezBollah,  grupo apoiado pelo Irã. Detalhe: o Líbano é um país e como tal precisa ser respeitado. Porém, na ótica de Netanyahu isto não existe. É como se o vizinho resolvesse entrar na sua casa com a desculpa de punir o cachorro que late forte todos os dias e o incomoda. 


Qualquer regime apoiado por extremistas, seja de direita ou esquerda, terá como bússola a loucura quando vai tomar decisões. Apostam sempre no uso da violência para resolver problemas. Desconhecem a palavra democracia. Vejam o exemplo da Coreia do Norte e Venezuela, onde qualquer tipo de oposição é punida com prisão e até morte. O ódio é combustível dos extremistas. Recusam qualquer tipo de diálogo. 


Mundial


Ao invadir o Irã, um dos maiores produtores de petróleo do mundo e vizinho ao estreito de Ormuz, por onde passam quase 30% desta importante matéria prima que serve de base para se transformar em diversos tipos de combustíveis, Israel arrasta o mundo para o buraco de séria crise econômica. Se o Irã resolver bombardear petroleiros naquela região, a inflação vai subir muito e afetar a vida da maioria da população mundial. Netanyahu ignorou esses riscos e os israelenses estão dormindo e acordando embaixo de chuva de mísseis.


Outro exemplo de estadista com desequilíbrio mental é o presidente norte-americano Donald Trump, que resolveu agir como a polícia do mundo, ao colocar os Estados Unidos como o juiz de todas as nações, impondo aumentos nas cobranças de taxas nos produtos que o seu país comprar no Exterior. Segundo sua ótica de lunático, quem não aceitar a suas regras não realiza negócios com os Estados Unidos. 


Nesta postura histérica resolveu bater de frente com a China, o maior mercado consumidor do mundo e detentor de grande volume de terras raras utilizadas pelo mercado tecnológico e também montadoras de automóveis. Logo veio o troco, quando parte das indústrias norte-americanas  sentiram que sem essa matéria-prima chinesa logo iriam à falência. Trump percebeu que não manda no mundo, como imaginava.


Crise

Outro acesso de loucura foi apostar no grande volume de deportação de imigrantes que se encontram sem documentação. Em poucos meses, os setores da agricultura, restaurantes, hotéis e construção civil começaram a sentir os efeitos dessa política maluca, pois os imigrantes é que são base dessa mão de obra nos Estados Unidos. Trump foi obrigado a mudar de opinião, pois sem esses trabalhadores a crise vai afundar com essa parcela da economia. 


Como ditador de plantão, Trump resolveu passar por cima das decisões judiciais. É como se ordem judicial não tivesse de ser obedecida. Inclusive chegou a ameaçar juízes que batessem de frente com as suas loucuras. Os Estados Unidos, que durante décadas foram considerados como nação que respeita a democracia, atualmente se parece com ditadura, onde quem discorda do governo é perseguido. Infelizmente Trump e Netanyahu são exemplos de estadistas que jamais podem ficar à frente de uma nação. 


Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Hourpress, autor dos livros “O Flagelo do desemprego”, “Porque o meio ambiente é tão importante ao trabalhador” e “Internet: pesadelo de quem entrega mercadoria comprada online”.


Geral: Empresas brasileiras respondem por 7 em cada 10 contratações de profissionais da alta liderança



 Radiografia da Notícia

* Companhias nacionais ampliam participação de 50% para 70% no primeiro quadrimestre, impulsionadas por profissionalização e sucessão familiar

Enquanto as multinacionais adotam uma postura mais cautelosa diante do cenário macroeconômico global

O perfil desse executivo deve ser de alguém que possua olhar estratégico

Redação/Hourpress

As empresas brasileiras estão liderando o recrutamento de profissionais da alta liderança no setor agro. É o que aponta levantamento realizado pela Michael Page, uma das maiores consultorias especializadas em recrutamento de média e alta gerência, parte do PageGroup. De acordo com a consultoria, a participação das companhias nacionais na contratação de líderes no agronegócio saltou de 50% nos quatro primeiros meses de 2024 para 70% no primeiro quadrimestre deste ano.

 

Segundo Stephano Dedini, diretor-executivo da Michael Page, esse avanço reflete o movimento consistente de profissionalização nas empresas brasileiras. “Nos últimos dois anos, observamos uma mudança clara no perfil do contratante. Enquanto as multinacionais adotam uma postura mais cautelosa diante do cenário macroeconômico global, as empresas nacionais estão acelerando sua maturidade organizacional, com foco em governança, planejamento sucessório e preparação para novos ciclos de crescimento”, afirma.

 

O executivo conta que as empresas buscam profissionais que aliem conhecimento técnico e ampla visão de negócios, capazes de conduzirem essas empresas para posições de destaque nos mercados em que atuam. O perfil desse executivo deve ser de alguém que possua olhar estratégico, gerenciamento de equipes e planejamento de negócios. Os salários estão a partir de R$ 30 mil.


Mercado

 

O perfil das empresas que estão recrutando líderes é de médio e grande porte, com faturamento até R$ 1 bilhão. Elas atuam majoritariamente no interior do estado de São Paulo e no Centro-Oeste, em setores como grãos (soja e milho), implementos agrícolas e sistemas de automação do mercado de agricultura de precisão.

 

Ainda segundo o levantamento, as posições de alta liderança no agronegócio responderam por 20% das contratações do segmento no primeiro quadrimestre deste ano.

 

“O agronegócio nacional vive um momento de transição geracional e ampliação da governança. Isso abre espaço para a entrada de executivos preparados para enfrentar desafios complexos e acelerar o crescimento de forma sustentável”, completa Dedini.

 

Confira os cargos mais demandados pelas empresas:

 

Líder de RH

 

O que faz: o líder de RH no setor agropecuário ocupa uma posição estratégica, liderando a gestão de pessoas de forma alinhada aos objetivos do negócio. Esse profissional é responsável por desenvolver e implementar estratégias que consideram as particularidades do setor, como a sazonalidade da produção e as equipes distribuídas em diversas localidades. Além disso, o líder de RH no agro deve ser capaz de gerenciar equipes distribuídas e diversas, promovendo uma cultura de inovação, colaboração e sustentabilidade. Deve incentivar práticas que visem o bem-estar dos colaboradores, ao mesmo tempo em que utiliza dados e métricas de desempenho para aprimorar a gestão de pessoas, baseando suas decisões em informações precisas. Esse foco na transformação digital e na melhoria da gestão de pessoas é essencial para garantir que a empresa se mantenha competitiva e alinhada às exigências do mercado.

 

O papel do RH no agro vai além da gestão tradicional de pessoas. Ele envolve a adaptação às inovações tecnológicas e a preservação da cultura organizacional, ao mesmo tempo em que oferece suporte durante processos delicados como a sucessão familiar, que é uma tendência crescente no setor. Nesse contexto, o RH atua no planejamento sucessório, preparando sucessores com habilidades de liderança e conhecimento técnico, além de mediar conflitos familiares e garantir uma governança clara e eficiente. A preservação dos valores da empresa, ao mesmo tempo em que se adapta às novas demandas do mercado, é uma tarefa importante para o RH, que deve assegurar a continuidade e o crescimento sustentável da organização.

 

Perfil da vaga: precisa ser um líder estratégico, com forte vivência em gestão de cultura, desenvolvimento de liderança e com a capacidade de se adaptar às mudanças do setor, sempre buscando soluções que favoreçam o crescimento e a competitividade da empresa. Deve estar sempre atualizado com as inovações e tendências do setor, compreendendo as novas tecnologias, práticas sustentáveis e as mudanças nas dinâmicas de trabalho, para implementar soluções de RH que estejam alinhadas com o cenário. A transformação que o setor agropecuário está vivendo, impulsionada pela inovação tecnológica e pelo crescente foco em sustentabilidade, exige que o líder de RH tenha uma postura adaptável e dinâmica, tornando-se um facilitador na integração de novas tecnologias. Isso inclui promover treinamentos contínuos e desenvolver habilidades digitais em toda a força de trabalho, garantindo que os colaboradores estejam preparados para as mudanças.

 

Média salarial: R$ 35 mil a R$ 65 mil

 

Motivo para a alta: a transformação digital, que está remodelando a forma como o agro opera, exige que as empresas do setor invistam em pessoas com habilidades técnicas e comportamentais mais avançadas, adaptadas às novas tecnologias. Nesse cenário, o RH tem um papel fundamental em gerenciar a transição digital, capacitando as equipes e promovendo uma cultura de inovação. Além disso, o agro está cada vez mais preocupado com práticas de sustentabilidade, diversidade e inclusão, o que requer a implementação de políticas e programas dedicados a esses temas. O desafio de atração e retenção de talentos também é um fator crescente, especialmente considerando a escassez de mão de obra qualificada no campo. O RH, então, se torna crucial para garantir que as empresas agropecuárias consigam atrair e manter profissionais altamente capacitados e alinhados aos valores da empresa. Outro motivo para o aumento da demanda por profissionais de RH no agro é o processo de sucessão familiar em muitas empresas do setor. O planejamento sucessório e a implementação de uma governança eficiente são fundamentais para garantir a continuidade e o crescimento do negócio, o que coloca o RH em uma posição estratégica.


 

Diretor agrícola

 

O que faz: profissional responsável por garantir que toda a operação de cultivo, manejo e transporte do campo para a indústria sejam realizados com a máxima eficiência. Responsável por grandes volumes de Capex e Opex para operacionalizar o dia a dia do campo e para investimentos em tecnologias que poderão reduzir gargalos, riscos ou problemas de campo. Tem que ter uma visão holística para trabalhar múltiplas frentes de trabalho e manter a perfeita sincronia das atividades.

 

Perfil da vaga: ter conhecimento do tipo de produção é um fator muito importante, mas hoje em dia os perfis mais desejados nessa posição têm que ter adaptabilidade, liderança, gestão de P&L (Lucros e Perdasd) e alguém que esteja antenado nas tendências e novas tecnologias do setor. Saber arriscar controlando os riscos. Uma habilidade comportamental muito demandada nesse cargo é a tomada de decisão rápida.

 

Média salarial: R$ 40 mil a R$ 60 mil

 

Motivo para a alta: o mercado agro está tendo uma onda muito forte de inovação com diversas startups trazendo novos produtos, insumos e máquinas para ajudar o agricultor a tomar decisão de forma mais rápida e eficiente. Esse perfil de profissional ainda não é comum neste mercado conservador e muitas empresas estão buscando profissionais com essas habilidades para conseguirem entregar maior produtividade e ganho de escala de forma rápida.

 

 

Diretor industrial

 

O que faz: profissional responsável por garantir que a(s) fábrica(s) esteja operando dentro dos padrões de qualidade, segurança e eficiência. Controla os indicadores operacionais e acompanha o desenvolvimento dos colaboradores. Responsável por padronização das fábricas por meio de benchmarking das áreas. Deve garantir os treinamentos técnicos para a formação da equipe. Responsável por projetos de inovação e automatização da fábrica a fim de buscar maior eficiência.

 

Perfil da vaga: candidatos com habilidades de liderança e influência são muito requisitados nesse cargo, pois precisam atingir os resultados através do time. Além disso, estão sendo demandados perfis atentos a novas tecnologias e que consigam entender como elas ajudam a atingir melhores resultados com tomada de decisão mais precisa e rápida.

 

Média salarial: R$ 40 mil a R$ 60 mil

 

Motivo para a alta: o mercado tem se transformado muito rápido e os principais motivos para as trocas de diretores industriais tem sido a busca por líderes que conseguem desenvolver pessoas e criar planos de sucessão dentro da estrutura e, ao mesmo tempo, ter um olhar para o negócio pensando estrategicamente em oportunidades tanto de redução de custos quanto de aumento de produtividade.

 

 

Diretor financeiro - CFO

 

O que faz: esta é uma posição que normalmente se reporta ao CEO e é responsável pelo planejamento e execução econômica e pelo gerenciamento de informações financeiras. Além de CFO, é comumente chamado de Diretor de Finanças ou VP de Finanças. Reportam para essa posição os Controllers, Gerentes de Tesouraria, Gerentes de Auditoria e Gerentes de Administração. Com uma situação de crédito mais complexa no agro, além do forte movimento de implementação de governanças corporativa nas empresas nacionais, o CFO ganhou papel de protagonismo importante. O olhar de eficiência, controles e processo está sendo cada vez mais forte no setor.

 

Perfil da vaga: no agro, temos a dinâmica diferente entre o Agrícola e o Agroindustrial, que aumenta bastante a complexidade da gestão financeira, principalmente em demonstrações contábeis e análise de custos operacionais. O olhar de custos e previsibilidade, gestão de indicadores financeiros, controle de crédito e caixa são muito sensíveis no setor. Além de supervisionar o controle gerencial, incluindo a definição de procedimentos e o planejamento dos processos orçamentários, buscando a eficiência e a governança do negócio. Para poder elaborar as políticas de desenvolvimento da empresa, um CFO deve ser capaz de gerar e analisar relatórios de investimento e viabilidade do projeto, assim como realizar o planejamento estratégico e apoiar o negócio a atingir suas metas financeiras.

 

Média salarial: R$ 30 mil a R$ 60 mil

 

Motivo para a alta: o agro passa por um momento de profissionalização nas empresas familiares, além de estarmos em um ciclo com foco em eficiência e a diminuição de crédito.

Geral: Milagre

 Radiografia da Notícia

Lembro-me, como se fosse o cheiro da terra molhada depois de uma chuva de Verão


*  Percebam que, nem de longe, eu quero hostilizar a ciência


*  E foi então que o primeiro milagre começou a desabrochar


André Naves 

 

Que a luz do Divino ilumine cada recanto da nossa alma, e que a melodia da Esperança embale as memórias que, como rios caudalosos, moldaram o nosso ser. É com o coração em prece e a alma em festa que me debruço sobre o milagre da recuperação, uma história que é um testemunho vivo da força da fé, do amor que transcende o visível e da mão do Altíssimo que guia os passos da gente.
 

Lembro-me, como se fosse o cheiro da terra molhada depois de uma chuva de Verão, daquele dia em que o mundo pareceu parar. O acidente foi como um raio que dividiu o carvalho mais forte, e as palavras dos senhores da ciência, com toda a sua sabedoria terrena, ecoaram como um trovão: "Não sobreviverá".
 

Percebam que, nem de longe, eu quero hostilizar a ciência. Se, hoje, estou aqui, é por ela: tantos tratamentos, terapias... Mas, às vezes, alguns doutores da ciência esquecem-se que ela só é forjada no calor da humildade... A arrogância gelada é o que não admito! Há muito mais entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia, dizia Shakespeare, na voz de Hamlet.


Folha
 

O coração de um pai se desespera diante de um prognóstico assim, como a roça que seca sob o sol inclemente! A dor, como um espinho, fincou-se na alma, e o mundo parecia perder a cor. Mas, bendita seja a fé que move montanhas! A minha mãe, essa mulher de fibra e de luz, não se dobrou diante da tempestade. Com a certeza de que nenhuma folha cai da árvore sem a vontade do Altíssimo, ela se agarrou à esperança como a videira se enrosca no tronco, buscando a seiva da vida.
 

E em Jacareí, essa terra abençoada no interior paulista que é o berço de minhas raízes, a notícia correu como água de mina. Católicos, Evangélicos, Espíritas, Judeus... Não importava o credo, a cor ou a condição. A comunidade inteira, como um só corpo, uniu-se em fervorosas orações, tecendo uma rede de luz e amor que me envolvia, ali, em coma, entre o céu e a terra.
 

Meus avós, meus pais, esses "rochedos primordiais" que me sustentam, sempre foram faróis de bondade e atuação na comunidade E foi nesse solo fértil de reconhecimento e afeto que a corrente de orações se fortaleceu.


Chão
 

Um clamor que subia aos céus, pedindo a intercessão Divina! Os dias se arrastavam, lentos como carro de boi em estrada de chão, mas as preces não cessavam.
 

E foi então que o primeiro milagre começou a desabrochar, como a flor mais rara que rompe o asfalto. Os médicos, com seus olhos de espanto, viram o que a ciência não podia explicar: o risco de morte se afastava, a chama da vida ardia novamente! Mas a provação, como o fogo que depura o ouro, ainda não havia terminado. "Perderia os movimentos do pescoço para baixo", disseram, e um novo vale de sombras se abriu.
 

A Fé é como a semente que, mesmo soterrada, encontra a força para brotar. As orações continuaram, mais fortes, mais intensas, como o rio que ganha volume e força para romper as pedras. Cada prece, cada lágrima, cada toque de carinho era um adubo para a sua recuperação.


Coro
 

E a ciência, com toda a sua grandeza, mais uma vez se viu diante do inexplicável. Os movimentos, que pareciam perdidos para sempre, começaram a voltar, um a um, como o orvalho que retorna à folha ao amanhecer. Os tratamentos, sim, continuavam, mas a alma ainda estava em um sono profundo. A desconfiança de que eu "vegetaria" pairava no ar, um fardo pesado para quem ama. Mas a corrente de orações, essa força invisível e poderosa, se fortaleceu ainda mais, como um coro de anjos que entoa a mais bela das canções.


E então, como se um milagre tivesse ocorrido, a Luz intensificou-se, varrendo as sombras e iluminando tudo à minha volta. Eram os primeiros sinais de um novo despertar, um renascimento que desafiava toda a lógica.

Foi Milagre de Cristo? Intercessão do Padre Rodolfo de Komorek? A Força das Orações? A Vontade do Senhor?
 

Eu, que vi a escuridão e escolhi a Luz, acredito em tudo isso e mais um pouco! E é essa Fé que impulsiona, que faz renascer para a vida, mais forte, mais sábio, com a alma transbordando de gratidão.


Rumo
 

Eu tenho um desejo... Quero que minha história se espalhe como a claridade de um farol, um lembrete de que, mesmo quando tudo parece perdido, a Esperança, a Fé e o Amor da comunidade são a argamassa que reconstrói, a Luz que guia e a Força que nos faz caminhar, sempre em frente, rumo ao horizonte da plenitude.
 

Quero que essa chama de milagre e gratidão continue a iluminar nossos caminhos e a inspirar a todos nós a crer no impossível e a valorizar cada elo dessa corrente de Amor que nos Une.

 

* André Naves é Defensor Público Federal formado em Direito pela USP, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social; mestre em Economia Política pela PUC/SP. 

Geral: Vai viajar de avião com o seu pet? Saiba quais são as regras



 Radiografia da Notícia

Quem voa no Brasil está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor e pela legislação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)

A proposta prevê que os pets possam ser levados na cabine junto de seus tutores 

Atualmente as principais companhias aéreas brasileiras permitem a viagem com pets

Redação/Hourpress

O Senado Federal aprovou em abril deste ano o Projeto de Lei 13/2022 com novas regras para o transporte de animais de estimação em voos. A proposta prevê que os pets possam ser levados na cabine junto de seus tutores ou no compartimento de cargas, com monitoramento e condições de acomodação adequadas.
 

Atualmente as principais companhias aéreas brasileiras permitem a viagem com pets, mas cada empresa é responsável pelas suas regras sobre o transporte de animais. Fatores como peso, raça do animal e se a viagem é nacional ou internacional, são determinantes para garantir o embarque e transporte seguro do pet.
 

“Para que esse deslocamento seja possível, é essencial que os viajantes estejam atentos as principais regras, como valores, documentação e transporte, a fim de garantir uma viagem segura e tranquila para o animal”, ressaltou Luciano Barreto, diretor-geral da AirHelp.
 

Para ajudar os passageiros, a AirHelp, empresa de tecnologia de viagens que auxilia passageiros em interrupções de voos e que já ajudou 2,7 milhões de passageiros a receberem indenizações em casos de atraso ou cancelamento de voo, explica como levar seu pet em voos nas principais companhias nacionais. E detalha quais são as regras e recomendações mais importantes:
 

1 – Principais regras de transporte
 

Independentemente de onde o seu pet for transportado, ele obrigatoriamente deve estar dentro de uma caixa específica para transporte de animais, as chamadas kennel. E devem permanecer nelas durante toda a viagem.
 

As regras podem variar, mas as companhias aéreas costumam exigir que animais maiores voem no porão, em sua caixa, com medidas que variam de acordo com cada companhia. Para viajar na cabine, junto ao tutor, o peso do pet somado a caixa de transporte não deve ultrapassar 10kg. A caixa deve caber embaixo do assento do passageiro à frente e seguir as dimensões previamente determinadas por cada empresa.
 

Algumas raças específicas de gato e de cachorro não são transportadas pelas empresas no porão da aeronave, como por exemplo cachorros de raças perigosas, braquicefálicas e gatos persas e himalaios. Em caso de dúvida, consulte a companhia aérea responsável pelo voo.
 

Em relação ao valor pago para que seja possível o transporte do animal, a taxa varia de acordo com a companhia aérea. E pode depender de alguns fatores, como tipo de voo (doméstico ou internacional), tipo de transporte (cabine ou porão) e o peso do animal.

 

2- Documentos necessários para viajar com o seu Pet

 

Cada companhia aérea determina quais são os documentos necessários para que possa ser permitido o transporte de animais em viagens aéreas. O que se pede na maioria das agências é a carteira de vacinação (incluindo a antirrábica) e o atestado de saúde animal, assinado por um veterinário, e emitido em até 10 dias antes da viagem.
 

Já em voos internacionais, a documentação pode variar de acordo com as regras sanitárias de cada país de destino. Podendo ser necessário apresentar um Certificado Veterinário Internacional ou um passaporte para trânsito de cães e gatos.
 

É recomendado levar o pet para um check-up antes da viagem, as companhias pedem que os animais estejam saudáveis para viajar e que o container de transporte esteja higienizado e em boas condições.

 

3- Responsabilidade das companhias aéreas
 

As companhias aéreas têm a responsabilidade de garantir que o animal viaje em boas condições e chegue ao destino de forma segura. A resolução n° 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) exige que as empresas informem os usuários sobre os procedimentos da companhia para despachos especiais, o que inclui animais de estimação. Já artigo 14 do Código De Defesa Do Consumidor prevê que as companhias aéreas são fornecedoras de serviço e possuem a obrigação de resultado. Elas podem responder por falhas ocorridas durante o transporte do animal, sob pena de responsabilização por danos morais.
 

Incidentes como morte, ferimento, extravio, recusa de embarque ou condições inadequadas de viagem, podem ser enquadrados como passíveis de indenização por dano moral. Os valores variam conforme a gravidade do caso e o sofrimento causado ao animal e ao tutor, podendo chegar a R$30mil ou mais.

 

4- Como deixar a viagem mais tranquila e segura para o seu pet
 

A principal preocupação ao viajar de avião com animais de estimação deve ser o conforto e bem-estar do animal. Esse tipo de deslocamento pode ser bastante estressante, especialmente se ele precisar ser transportado no porão da aeronave.
 

É importante realizar um processo de adaptação para que o kennel se torne um ambiente acolhedor para o animal. Para isso, é essencial associar a caixa a momentos positivos. Colocar brinquedos e petiscos dentro do espaço contribui para esse objetivo, assim como fazer passeios de carro utilizando o kennel. Essas ações ajudam o pet a se acostumar com o ambiente e tornam a viagem de avião menos estressante.

 

Compensação de passageiro 

 

Para reivindicar uma indenização, os passageiros devem estar cientes de certas condições. A primeira é verificar se o atraso ou cancelamento realmente causou sofrimento, estresse ou lesão ao usuário. Acontecimentos como faltar a uma consulta médica importante, cancelamento de contrato, demissão, afastamento de um acontecimento de grande relevância emocional, são situações que podem dar lugar a um pedido de indenização perante a companhia aérea. Se o passageiro já sofreu os chamados "danos morais" e pode prová-los, os passageiros têm boas chances de obter uma indenização financeira média de R$ 10.000 por pessoa.

 

O passageiro tem mais chance de obter uma compensação financeira se a companhia aérea for a responsável direta pela interrupção do voo, por problemas técnicos ou falta de tripulação, por exemplo. A reparação deve ser integral, inclusive para compensação de sofrimentos psicológicos. Mesmo quando a interrupção do serviço é devida a condições climáticas extremas ou situações de força maior que estão fora do controle da companhia aérea, os passageiros continuam a ter direito ao serviço e à informação adequada e tempestiva.

 

“O conjunto de direitos dos passageiros aéreos que temos no Brasil é orientado para o cliente e oferece aos passageiros aéreos uma grande consideração, especificando exatamente quais os cuidados que as companhias aéreas devem oferecer e quando em caso de problemas de voo. No entanto, a lei é muito vaga quando se trata de critérios de compensação e pode ser um desafio para um único indivíduo sem conhecimento especializado interpretar a lei corretamente. Entre os principais motivos pelos quais os passageiros brasileiros não reivindicam seus direitos em caso de problemas de voo, podemos encontrar: falta de conhecimento sobre como fazer uma reclamação, mas também falta de consciência dos direitos dos passageiros”, diz Luciano Barreto, diretor-geral da AirHelp no Brasil.

 

Leis que protegem os passageiros no Brasil 

 

Quem voa no Brasil está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor e pela legislação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que são os instrumentos jurídicos mais relevantes para o passageiro. Essas leis definem claramente as responsabilidades das companhias aéreas para com seus passageiros sempre que houver problemas de voo.

 

A legislação brasileira abrange voos domésticos dentro do Brasil, voos internacionais com partida ou chegada em aeroportos brasileiros, bem como voos com conexão em um aeroporto brasileiro.

 

A legislação brasileira protege os passageiros, desde que seus voos atendam aos 4 critérios a seguir:

 

● O voo pousou ou decolou em um aeroporto brasileiro

 

● O voo foi cancelado com aviso tardio, o voo estava com mais de 3 horas de atraso ou estava com overbook

 

● Os passageiros não foram atendidos adequadamente pela companhia aérea

 

● O problema ocorreu nos últimos 5 anos

Geral: Edital vai doar R$ 12 milhões a projetos de saúde no Brasil






 Radiografia da Notícia

Iniciativa vai selecionar organizações da sociedade civil para serem beneficiadas pela nova fase da Coleção Sorria; inscrições vão até 4 de julho

*  A ação marca uma nova etapa da Coleção Sorria

* Agora, a proposta é ampliar ainda mais o impacto com a seleção 

Redação/Hourpress

A MOL Impacto, empresa especializada em serviços e produtos de impacto social, e a RD Saúde, líder no varejo farmacêutico no Brasil e dona das bandeiras Raia e Drogasil, anunciam o lançamento de um edital público que vai selecionar organizações da sociedade civil da área da saúde para receberem cerca de R$ 12 milhões em doações nos próximos três anos. O edital fica aberto entre 13 de junho e 4 de julho, com inscrições gratuitas e totalmente online no link.
 

A ação marca uma nova etapa da Coleção Sorria, uma das maiores iniciativas de engajamento com causa do varejo brasileiro. A parceria entre MOL e RD Saúde já destinou mais de R$ 65 milhões para OSCs por meio da venda de produtos sociais nas farmácias. Agora, a proposta é ampliar ainda mais o impacto com a seleção de 20 organizações que trabalham para viabilizar o acesso à saúde integral e ambiental e fortalecer políticas públicas no País.

 

“Acreditamos na força da construção coletiva para gerar impacto real. Ao abrir um edital, ampliamos a transparência e damos mais voz às organizações que estão na linha de frente dos desafios da saúde pública. Queremos encontrar OSCs que não apenas compartilhem dos nossos valores, mas que estejam prontas para crescer junto e transformar a vida de milhares de brasileiros”, afirmou Roberta Faria, cofundadora e CEO da MOL Impacto.


Modelo

 

As organizações selecionadas serão apoiadas financeiramente e também receberão visibilidade nacional, integrando as campanhas e materiais da Coleção Sorria. A iniciativa ainda prevê mentorias, apoio à governança e estratégias de fortalecimento institucional, reforçando o compromisso da MOL e da RD com um modelo de filantropia estruturada e de longo prazo.

 

“A Sorria é um símbolo da nossa atuação social e da confiança que nossos clientes depositam na RD Saúde. Essa parceria entre clientes e empresa gera impacto direto em saúde integral nas comunidades mais vulneráveis. Este edital é mais um passo importante para garantir que os recursos arrecadados cheguem a quem mais precisa”, destacou Bruna da Silva Lima, gerente executiva da RD Saúde.
 

O edital completo e os critérios de participação estarão disponíveis no site oficial do edital. O processo seletivo será conduzido em etapas, com análise técnica, documental e avaliação por um comitê independente. O resultado final está previsto para 30 de setembro de 2025.

Geral: Perfumar a casa pode fazer mal?

 Divulgação

Radiografia da Notícia

Aromatizar o ambiente pode ser prazeroso e até terapêutico

 Mas exige consciência e moderação - conforme alerta médica do Hospital Paulista

Evite as velas comuns, que costumam liberar toxinas ao queimar

Redação/Hourpress

Incensos, difusores, aromatizantes de tomada, velas perfumadas... A oferta de produtos que prometem deixar o ambiente mais acolhedor e cheiroso só cresce. Mas, apesar do apelo sensorial, esse hábito pode representar riscos à saúde — especialmente para quem sofre de doenças respiratórias como rinite. A boa notícia: dá para conciliar bem-estar e segurança, desde que se encontre a medida certa.

Segundo a médica otorrinolaringologista Cristiane Passos Dias Levy, especialista em alergias respiratórias, esses produtos podem, sim, desencadear crises em pessoas mais sensíveis. “Eles podem conter fragrâncias sintéticas, compostos voláteis orgânicos (COVs), partículas finas e aditivos químicos que irritam as vias respiratórias. Em indivíduos com predisposição, isso pode levar a inflamações, espirros, coriza, tosse e até dificuldade para respirar”, explicou.

Entre os vilões mais comuns, estão substâncias como formaldeído, benzeno e tolueno — muitas vezes liberadas na queima de incensos e velas convencionais. Também há o risco de inalar partículas ultrafinas, que, além de penetrar fundo nos pulmões, podem agravar quadros de asma e alergias respiratórias.

Existe uma "dose segura"?

Não há uma quantidade padrão de uso que seja considerada completamente segura para todos. A sensibilidade é individual, mas a médica orienta que moderação e ventilação são essenciais. “Evite o uso prolongado, prefira ambientes bem ventilados e use a menor quantidade possível do produto para alcançar o efeito desejado”, orientou a Dra. Cristiane. Usar incensos ou aromatizantes diariamente, em locais fechados, por exemplo, aumenta muito o risco de reações adversas.

O olfato também pode sofrer

Você sente que está ficando “acostumado demais” aos cheiros da casa e já não os percebe como antes? Pode ser um alerta. “A exposição contínua a substâncias irritantes pode levar à perda de sensibilidade olfativa. Além disso, a inflamação constante da mucosa nasal pode resultar em quadros crônicos de rinite”, adverte a médica.

Em alguns casos, a pessoa desenvolve até intolerância a certos odores, que passam a causar dor de cabeça, náusea ou mal-estar, mesmo em concentrações leves.

Há alternativas mais seguras?

Sim! Para quem adora um ambiente cheiroso, mas não quer arriscar a saúde respiratória, a médica indica opções mais naturais e com menor potencial irritante:

Dicas para perfumar a casa com segurança (e moderação):

  1. Prefira óleos essenciais puros
    Use difusores ultrassônicos e opte por óleos como lavanda, limão ou eucalipto. Mas atenção: mesmo os naturais podem causar reações, então faça testes antes.
  2. Velas de cera de soja ou cera de abelha
    Evite as velas comuns, que costumam liberar toxinas ao queimar. Prefira as que são 100% naturais e sem fragrâncias artificiais.
  3. Incensos naturais
    Busque marcas que utilizem ervas, madeiras e resinas sem aditivos químicos. Use por pouco tempo e sempre com janelas abertas.
  4. Sprays caseiros
    Faça sua própria mistura com água, algumas gotas de óleo essencial e um pouco de álcool de cereais. É simples, funcional e menos agressivo.
  5. Plantas e ervas frescas
    Alecrim, hortelã, manjericão e lavanda não só perfumam como ajudam a purificar o ar naturalmente.
  6. Desodorização natural
    Vinagre, bicarbonato de sódio e carvão ativado são ótimos aliados para neutralizar maus odores sem químicos.